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Um carro-forte foi assaltado no estacionamento do Walmart de Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, por volta das 12h desta quinta-feira (9). Os criminosos conseguiram fugir com malotes de dinheiro.

Além do valor em espécie, os assaltantes também levaram coletes e armas dos vigilantes. De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas de Transporte de Valores em Pernambuco (Sindfort-PE), três criminosos participaram do ocorrido. O valor roubado não foi divulgado.

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A abordagem foi feita no momento que os vigilantes voltavam da casa lotérica do Walmart. Marco Aurélio, vice-presidente do Sindfort-PE, disse que um dos ladrões estava armado com fuzil. Quatro vigilantes estavam no local.

Após o crime, os suspeitos fugiram em um Sandero prata. Não há informações de prisões. O LeiaJa.com aguarda posicionamento da Polícia Militar. No vídeo abaixo, é possível observar os vigilantes sendo rendidos e o Sandero indo embora. 

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A Seção Especializada em Dissídios Coletivos (SDC) do Tribunal Superior do Trabalho (TST) rejeitou a pretensão do Sindicato das Empresas de Segurança Privada do Estado de Pernambuco (Sindesp) de demitir vigilantes que participaram de greve em abril de 2016.  O sindicato das empresas considerou a greve abusiva e pretendia demitir as pessoas envolvidas com o ato paredista.

A relatora do processo no TST, ministra Kátia Magalhães Arruda, classificou que não há amparo na lei que determine a dispensa dos empregados que aderiram à greve. A paralisação foi liderada pelo Sindicato dos Trabalhadores Vigilantes Empregados de Empresas de Transporte de Valores e Escolta Armada (Sindforte), que não tem registro sindical. A motivação declarada foi a insatisfação dos trabalhadores com o ajuste coletivo firmado entre o Sindesp e o Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (Sindesv-PE), que representa a categoria.

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O Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, em Pernambuco, extinguiu o dissídio ajuizado pelo Sindesp contra o Sindforte por considerar este último ilegítimo para representar os vigilantes. No recurso ao TST, o sindicato patronal insistiu na declaração de abusividade da greve, alegando a falta de comprovação de regular convocação e deliberação em assembleia para deflagração. Além disso, solicitou ao Poder Judiciário que as empresas pudessem dispensar os empregados que descumpriram decisões judiciais, com imediata contratação de novos trabalhadores.

A SDS julgou a greve abusiva, mas o colegiado não autorizou a demissão em massa. De acordo com a ministra, a lei autoriza apenas a contratação de trabalhadores, substitutos aos grevistas, durante o período de greve. “A ideia é assegurar os serviços cuja paralisação resulte em prejuízo irreparável, pela deterioração irreversível de bens, máquinas e equipamentos, e a manutenção daqueles essenciais à retomada das atividades da empresa quando da cessação do movimento”, assinalou. 

Também foi ressaltado pela ministra que, por se tratar de greve em atividade não essencial, a dispensa de empregados e contratação de novos trabalhadores constitui grave violação da liberdade sindical. A decisão foi unânime. 

Caixas eletrônicos bancários, principalmente os ‘24 horas’, estão com pouco ou nenhum dinheiro no Recife e Região Metropolitana. O motivo é uma paralisação dos carros-fortes das empresas de vigilantes do Estado, organizada neste fim de semana por um grupo conhecido como Sindfort, que, segundo informações de trabalhadores do meio, estaria lutando para aumentar o salário da categoria e melhorar as condições de trabalho. Porém, o Sindicato dos Vigilantes de Pernambuco (Sindesv-PE) informou ao LeiaJá que não possui nenhuma relação com o ato e que não apoia a paralisação.

Representante do Sindesv-PE, Carlos Gomes de Melo disse que o grupo que organiza a paralisação está querendo tumultuar os vigilantes do Estado. Segundo ele, um acordo salarial de 12% já foi fechado junto com as empresas donas dos carros-fortes neste mês de abril, além do acréscimo de R$ 20 no vale alimentação dos trabalhadores. “A população acaba saindo prejudicada. Nós que somos um sindicato legal já conseguimos o reajuste”, completou Melo.

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De acordo com o advogado do sindicato patronal, Emanuel Correia, os trabalhadores estão até indo às empresas para cumprir a carga horária de serviço, mas quando tentam sair nos veículos, são intimidados e acabam voltando. “Alguns carros chegaram até a ser apedrejados. Esse sindicato não cumpre as ordens judiciais. Tem multa diária que já chega a R$ 100 mil, mas o Sindfort continua desrespeitando. É um sindicato novo e que não tem registro”, declarou Correia.

O advogado ainda detalhou que nenhum carro está saindo para fornecer dinheiro para os caixas eletrônicos. Segundo o advogado patronal, existem 165 carros-fortes, oriundos de cinco empresas, bem como mais de 600 vigilantes estão sendo impedidos de trabalhar pelo Sindfort.

LeiaJá tentou, até o fechamento desta matéria, entrar em contato com algum representante do Sindfort. Porém, o contato telefônico disponível não atendeu às nossas ligações.   

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