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Em post nas redes sociais, Ciro Gomes (PDT) se referiu ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) como “traidor da Pátria”. O comentário do político se deu após a divulgação de que apurações feitas pelo inquérito das fake news apontavam um financiamento internacional para a realização de campanhas contra o Supremo Tribunal Federal (STF) e outras instituições brasileiras.

 Na publicação em que fala do presidente, o político sugere participação de generais nos ataques: “Dinheiro sujo estrangeiro na política brasileira! Bolsonaro traidor da Pátria! Quantos generais estão mancomunados com a interferência estrangeira na condução de nossos destinos?”

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 “Este escândalo do bolsonarismo vendido ao dinheiro estrangeiro é muito grave! Toffoli revelou que ataques ao STF e Congresso tiveram financiamento internacional. Não há democracia nem soberania nacional se o dinheiro sujo suborna aqui dentro autoridades do mais alto escalão!”, emendou Ciro em outra publicação no Twitter.

 O inquérito sobre as fake news foi aberto em 2019, por Dias Toffoli, que era na época o presidente do STF. Desde o início, porém, a apuração tem sido contestada por diversos grupos políticos. Em entrevista dada ao Canal livre, na madrugada desse domingo (21), Dias Toffoli, afirmou que os inquéritos que apuram atos antidemocráticos e fake news no país identificaram financiamento internacional a usuários de redes sociais para atacar instituições brasileiras. São alvos da investigação deputados, empresários e blogueiros ligados ao presidente Jair Bolsonaro.

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, afirmou em entrevista ao Canal Livre, na madrugada do último domingo (21), que os inquéritos que apuram atos antidemocráticos e fake news no país identificaram financiamento internacional a usuários de redes sociais para atacar instituições brasileiras. As transações foram percebidas pelo STF, responsável pelas investigações, após quebra de sigilo bancário. 

Sobre o inquérito de combate à fake news e atos antidemocráticos ele disse: “Já foi identificado financiamento estrangeiro internacional a atores que usam as redes sociais para fazer campanhas contra instituições”.

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Segundo ele, a descoberta é “gravíssima” e os dados coletados estão em aprofundamento de investigação pelo ministro Alexandre de Moraes, que é quem conduz os inquéritos.

Dias Toffoli ainda disse que os atores não se tratam de "um grupo de malucos". "Há uma organização por trás disso, que ataca inclusive a imprensa tradicional e séria. Temos que estar atentos e o inquérito está em excelentes mãos”, ressaltou.

O inquérito sobre as fake news foi aberto em 2019, por Dias Toffoli, que era na época o presidente do STF, contra as críticas e ataques sofridos nas redes sociais pelo Supremo. Desde o início, porém, a apuração tem sido contestada por diversos grupos políticos. Mas foi somente em 2020 que o STF decidiu pela legalidade do inquérito.

São alvos da investigação deputados, empresários e blogueiros ligados ao presidente Jair Bolsonaro.

 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), concedeu decisão liminar (provisória) para soltar o ex-presidente da Assembleia Legislativa do Mato Grosso José Riva, conhecido como maior ficha-suja do País, preso nesta quarta-feira com base em decreto prisional da 7ª Vara Criminal de Cuiabá (MT).

Na terça-feira da semana passada, a 2ª Turma do Supremo havia decidido pela soltura do ex-deputado. A decisão se deu por empate na Corte, com dois votos a favor de Riva. Durante o julgamento colegiado, o voto do ministro Gilmar Mendes foi decisivo para a soltura de Riva. Contudo, o ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso foi novamente levado à prisão nesta quarta-feira, o que fez com que a defesa do ex-deputado recorresse ao Supremo contra o novo decreto de prisão.

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No entendimento de Gilmar Mendes, a decisão da justiça local de Cuiabá revela uma "aparente tentativa" de negar cumprimento à decisão do Supremo. "Três dias depois do julgamento colegiado, foi utilizada investigação em andamento, referente a fatos anteriores ao primeiro decreto prisional, para fundar a nova prisão. Por óbvio, a concessão de ordem de habeas corpus não imuniza contra decretos ulteriores de prisão, baseados em outros crimes. Ainda assim, a discordância do magistrado quanto a ordem não autoriza novo decreto, incompatível com os fundamentos da decisão do Tribunal", escreveu o ministro em decisão da noite de hoje.

Para o advogado de Riva, Rodrigo Mudrovitsch, "houve um gritante descumprimento de uma decisão do Supremo Tribunal Federal". Ele argumentou que quando a magistrada decretou a nova prisão, "externou explicitamente que discordava do argumento da soltura da semana passada e usou os mesmos fundamentos para decretar uma nova prisão", disse.

Embora o relator do pedido de habeas corpus seja o ministro Teori Zavascki, o novo pedido de liberdade foi endereçado nominalmente a Gilmar Mendes. De acordo com o advogado de Riva, Rodrigo Mudrovitsch, isso ocorreu porque foi dele o voto que permitiu a soltura do ex-deputado. Mudrovitsch já atuou como advogado de Gilmar Mendes e é professor do Instituto de Direito Público (IDP), em Brasília. Na semana passada, ao serem questionados sobre a relação de advogado e parte entre Mudrovitsch e o magistrado, ambos negaram que haja qualquer conflito de interesses.

O caso

Riva foi preso em fevereiro deste ano, acusado de ter desviado mais de R$ 60 milhões com supostas compras em papelarias na Assembleia. Ele responde a mais de 100 ações na Justiça por corrupção e improbidade.

O esquema teria ocorrido entre 2005 a 2009 e envolvia fornecedores de papel e material de máquinas impressoras. De acordo com investigadores, em apenas um ano empresas de fachada venderam mais de 30 mil toners à Assembleia Legislativa de Mato Grosso que, na época, contava com apenas 150 impressoras. Além do caso, Riva já havia sido preso no ano passado, quando foi deflagrada a Operação Ararath por suposto envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro. Ele passou três dias no Complexo da Papuda, em Brasília, e depois foi solto por decisão do Supremo Tribunal Federal.

Condenado nesta semana por envolvimento com o superfaturamento das obras do túnel Ayrton Senna, o deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) sofreu um novo revés na Justiça. O ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou um pedido da defesa do parlamentar para que fosse suspenso um inquérito que investiga suspeita de caixa dois na campanha de 2010.

Datada de 29 de outubro, mas divulgada nesta semana, a decisão recusou o pedido da defesa de Maluf e determinou que sejam ouvidos os administradores financeiros da campanha do deputado federal. Os advogados do congressista alegavam que a prestação de contas da campanha ainda será julgada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e que, portanto, o inquérito deveria ser suspenso no STF.

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No entanto, o ministro Luiz Fux concluiu que há independência das instâncias eleitoral e penal e, por esse motivo, manteve a tramitação do inquérito. No inquérito, é investigada suspeita de que a empresa Eucatex, de propriedade de parentes de Maluf, teria arcado com despesas da campanha. Mas isso não teria sido declarado na prestação de contas.

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