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A cidade italiana de Rimini celebra nesta segunda-feira o centenário do nascimento de um dos gênios do cinema, Federico Fellini, cujo universo fantástico e surrealista marcou a história da sétima arte.

O diretor, que revolucionou o cinema com seu mundo onírico, sua melancolia e transbordante imaginação, graças a filmes inesquecíveis, como 'A estrada da vida' (1954), 'Noites de Cabíria' (1957), 'A Doce Vida' (1960), falecido em Roma em 1993, completaria 100 anos nesta segunda-feira.

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Um século depois de seu nascimento, sua cidade Rimini, sobre o mar Adriático, no centro da península, onde nasceu 20 de janeiro de 1920, lhe prepara um presente muito especial: um museu completamente dedicado ao mestre, com poesia e tecnologia.

A cidade que certamente inspirou uma de suas obras-primas, Amarcord (1973), um retrato da Itália profunda em pleno fascismo, quer que o museu será "uma praça de sonho", como a chamou o jornal Il Fatto Quotidiano, pela cenografia visionária e as instalações de seus filmes.

"O efeito onírico estará garantido", prometeu o prefeito Andrea Gnassi há um mês ao apresentar o projeto de Museu Internacional Federico Fellini, chamado também de museu sem muros, que será inaugurado em dezembro de 2020.

"Alguns filmes de Fellini, como Amarcord e a Doce Vida, se são vistos com atenção, é como ver um livro de história, se recorre à história da Itália, dos anos 30 até os 80", comentou à AFP Marco Leonetti, responsável pela Cinemateca de Rimini.

A homenagem a Fellini, que durará o ano todo, inclui também a exposição, no castelo medieval, 'Fellini 100. Gênio imortal", que contará com instalações e concertos.

A exposição em Rímini, que durará até março, será itinerante e depois de sua primeira parada em Roma, passará por Los Angeles, Moscou, Berlim, São Paulo, São Petersburgo, Toronto, Buenos Aires e Tirana.

Para a grande festa colectiva dedicada ao vencedor de cinco estatuetas do Oscar, assim como do Leão de Ouro de Veneza e a Palma de Ouro de Cannes, a Itália preparou uma mostra alegre, que inclui imagens de Fellini, filmes, recordações, música, documentos, fantasias, objetos, fotografias, algumas expostas pela primeira vez ao público.

A homenagem ao cineasta inclui também uma série de concertos com a Orquestra Sinfônica, com música de Nino Rota e as trilhas sonoras de seus filmes.

A Netflix tenta conquistar um espaço entre os gigantes do cinema americano, que em breve devem examinar as condições de admissão de filmes no Oscar, depois que o Departamento de Justiça apresentou à plataforma líder do streaming um apoio inesperado.

A poderosa Academia de Artes e Ciências Cinematográficas (AMPAS), que organiza o Oscar, confirmou uma informação revelada pela revista Variety: a instituição recebeu uma carta oficial de advertência sobre uma possível violação do direito à concorrência.

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"Recebemos uma carta do Departamento de Justiça e respondemos de maneira apropriada", afirmou em um comunicado enviado à AFP a Academia de Hollywood, que reúne profissionais da sétima arte.

Qual a razão da ira da justiça americana? As possíveis mudanças de elegibilidade para o Oscar previstas pela Academia para criar obstáculos à Netflix.

O diretor consagrado Steven Spielberg propôs que os filmes produzidos e exibidos pela Netflix não sejam selecionáveis para o Oscar, e sim para o Emmy, a grande premiação da TV americana.

"Se você se compromete com um formato de televisão, isto é um filme para a TV", disse o influente cineasta, que também é um colaborador da Apple TV, a nova plataforma de transmissão de vídeo da gigante da internet.

Mas para a justiça dos Estados Unidos, as declarações podem provocar "preocupações sobre o direito à concorrência".

Em sua carta à Academia, a divisão de concorrência do Departamento de Justiça, se declarou "preocupada" com as possíveis novas restrições, que "poderiam tender a eliminar a concorrência".

"A Diretoria da Academia se encontrará em 23 de abril para a reunião anual sobre as regras da premiação", durante a qual examinará uma possível mudança, indicou a AMPAS.

Procurada pela AFP, a Netflix se negou a fazer comentários.

"Amamos o cinema. Ao lado de outras coisas que também amamos: acessibilidade para as pessoas que não podem pagar um ingresso; a possibilidade de que todos desfrutem de novos lançamentos ao mesmo tempo; e que os diretores tenham mais formas de compartilhar sua arte. Estas coisas não são excludentes", tuitou no mês passado a gigante do streaming.

- A resistência -

A divisão de concorrência do Departamento de Justiça tem como objetivo garantir o cumprimento das normas econômicas liberais: livre comércio e liberdade de escolha para os consumidores.

Assim a divisão manifestou oposição recentemente, em vão, à aquisição do grupo Time Warner pela empresa de telecomunicações AT&T. De acordo com o organismo oficial, o gigante que resultaria desta fusão sufocaria a concorrência e aumentaria os preços para os consumidores.

No caso Netflix, a divisão 'antitrust' teme que as novas restrições violem uma importante lei antimonopólio, a Lei Sherman.

O Departamento de Justiça "prefere não ter que intervir através de processo judicial", afirmou à AFP Kerry Fields, professor especializado em economia empresarial na University of Southern California (USC).

A Academia não informou à AFP sua resposta à justiça, mas de acordo com Kerry Fields a recomendação pode "levá-la a ser um pouco mais cautelosa".

A instituição já tem muito problemas, recorda. "Não tenho certeza se muitos de seus membros desejam participar em uma batalha legal com o Departamento de Justiça", que poderia ser muito cara, acrescenta.

Hollywood sente a ameaça da Netflix, que venceu quatro estatuetas do Oscar na última cerimônia, três delas para o filme "Roma" do mexicano Alfonso Cuarón.

Mas acima de tudo, além das premiações, está a batalha entre o antigo e o novo mundo, a indústria cinematográfica tradicional e os serviços de streaming.

"É uma luta de titãs que opõe os formatos antigos contra os recentes", afirma Fields.

No duelo, as autoridades americanas escolheram seu lado, de maneira um pouco surpreendente.

"Para muitos jovens é a decisão correta, mas muitos pensaram que ficariam do lado da indústria", disse Fields.

Na batalha, a Disney adicionou uma nova marca a seu espectro: a gigante do entretenimento, que inclui Lucasfilm ("Star Wars") e Marvel ("Avengers"), anunciou na semana passada o lançamento de sua plataforma de streaming, o Disney+, em novembro nos Estados Unidos. A assinatura mensal custará menos que a da Netflix.

Sucesso nos palcos de teatro do mundo inteiro, não demorou muito para que o musical "Mamma Mia", baseado nas canções do grupo ABBA, ganhasse sua versão cinematográfica. O longa de 2008 estreou com elenco de peso recheado de nomes como Meryl Streep, Colin Firth e Pierce Brosnan. Apesar do filme original não ter sido unanimidade entre público ou crítica, chega as telonas o segundo capítulo da história que, agora, conta com mais estrelas ainda. O EstreiaJá dessa semana apresenta uma review sobre a sequência e, claro, você descobre se esta conseguiu superar o contrariado filme antecessor.

A edição também destaca o lançamento de "O nome da Morte", filme nacional de ação dirigido por Henrique Goldman, do mediano "Jean Charles". Será que agora ele acertou a mão? Confira no comando de Rodrigo Rigaud, crítico de cinema e apresentador do EstreiaJá. O programa é uma produção do LeiaJá e é publicado todas as quintas. Assista completo dando play no vídeo abaixo. 

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Primeiro EstreiaJá do ano. E o programa já vem com tudo numa semana cheia de lançamentos aguardados como a sequência de "Jumanji" e “The Square", grande vencedor de Cannes em 2017, novo filme de Roman Ostlund,  diretor do ótimo "Força Maior". A edição ainda traz uma vídeo-crítica do longa "120 Batimentos por Minuto", que remonta a ação do grupo "Act Up" na França.

O EstreiaJá é apresentado pelo jornalista Rodrigo Rigaud e é publicado todas as quintas no LeiaJá. Confira o programa na íntegra no vídeo abaixo.

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Indicado a seis Oscar - o filme inspirado em uma história real -, conta a trajetória de um indiano adotado na Austrália tentando reencontrar a família biológica. A produção "Lion — Uma jornada para casa” está em exibição no UCI Kinoplex do Shopping Plaza e no Cinemark do Shopping RioMar Recife.

Um conto de fadas contemporâneo

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O diretor australiano Garth Davis - estreando em longas-metragens - registra a improvável e trágica aventura de um menino de cinco anos das favelas indianas. Após adormecer em um vagão de trem aparentemente fora de uso perto de sua cidade, ele acorda, em um dia ensolarado de 1986, do outro lado da Índia, na caótica Calcutá. Sem comunicação com a família, ele é levado a um orfanato, e mais tarde adotado por um casal de australianos, vividos pelos atores Nicole Kidman e David Wenham.

Com a ajuda da revolução digital, duas décadas depois, o espectador acompanha a busca de Saroo por sua família biológica, que acredita reencontrar após o tempo. Com a passagem de bastão do menino Sunny Pawar, 8 anos, para Dev Patel, 26, a segunda metade da narrativa é mais sentimentalista. A música ocidental unem a história ao drama, e “Lion” disputa seis estatuetas na festa da Academia de Artes de Hollywood, incluindo melhor filme, ator coadjuvante (Patel), atriz coadjuvante (Kidman), roteiro, cinematografia e trilha sonora original.

Vencedora do Oscar de melhor atriz em 2003 por “As horas”, Nicole Kidman, disse em entrevistas as revistas e jornais que espera a divulgação da história de Saroo alcance além das emoções. "Minha irmã, que tem seis filhos, viu comigo e começou a choradeira aos 16 minutos de projeção, e só parou no fim!", disse, com informações do jornal O GLOBO.

O filme trata o árduo processo de adoção internacional, e como esse tema deve ser levado para a discussão. De acordo com o diretor, "a adoção precisa ser cada vez mais acessível em nossa realidade globalizada", disse Garth Davis com informações do jornal. Kidman que interpreta a personagem "Sue" passou seis anos estudando as leis na Índia e na Austrália para viver sua maternidade, um aspecto talvez menos cinematográfico, mas igualmente emocionante em uma história de amor incondicional que ultrapassou todas as barreiras. Inclusive quando Saroo decidiu reencontrar sua mãe biológica. 

Confira o trailer do filme que já está disponível nos cinemas no Recife:

Serviço

UCI Kinoplex 

Shopping Plaza 

Casa Forte Recife

Rua Doutor João Santos Filho, 255

Cinemark 

Shopping RioMar Recife 

Avenida República do Líbano, 251 - Pina

Aportou no Recife, neste sábado (21) e domingo (22), cosplays, gamers, a galáxia e o universo geek. O AnimaRecife está sendo realizado no Centro de Convenções, em Olinda, e aquece os fãs  do mundo paralelo para a tão sonhada chegada do tour Comic Con Nordeste que será realizado em abril. O Anima continua neste domingo (22) e irá definir os ganhadores dos melhores cosplays e grupos de danças dessa temporada.

Animes, stands, batalhas reais, uma vida virtual para os que curtem, fazem e representam os seus super-heróis. Sabe aquele momento de tirar a capa do armário, ou limpar o chapéu de bruxa e colocar sobre a cabeça? Essas feiras oportunizam um mundo de mágica real por alguns dias, em que niguém se passa por estranho. Todos falam o mesmo idioma.

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Super poderes, ação, aventura, medo, são as demais situações que se sentem ao ver pessoas comuns, do cotidiano, encararem características marcantes e se transformarem diante das expressões. 

A tentação das lojas que o AnimaRecife disponibilizou, onde se encontra chaveiros, réplicas, gibs, mangás, personagens, capas, bonecos. De acordo com o último balanço realizado pela Comic Con Experience 2016, o gasto na compra desses produtos pelos adoradores pode movimentar cerca de R$ 20 milhões de reais. Isso por conta dos valores de produtos inéditos que as lojas fornecem aos clientes. 

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O primeiro dia do evento foi marcado por uma série de emoções, como a apresentação pela primeira vez do ator americano que interpreta O eterno Rocky, o Ranger Vermelho em Might Morphin Power Rangers e Ranger Azul em Power Rangers Zeo. O ator deixou uma mensagem para os leitores do LeiaJá, no Facebook, confira. As apresentações dos YouTubers que movimentam os vlogers de games e histórias sobre a própria vida, atrairam os olhares dos fãs. 

Com carisma T3ddy, YouTubers brasileiro, lida com o humor e gameplay que vem ganhando um espaço imenso com a sua irreverência única. Já possui mais de 4 milhões de seguidores no YouTube. Ao ser recebido pelo público, gritos e frases de amor foram ditas. 

MÍTICO JOVEM é um canal bem diferenciado, onde o Thiago sempre está comentando sobre os assuntos do momento com bom humor e irreverência. Conta as suas experiências e histórias de vida de uma maneira muito diferente e engraçada. Alguns quadros do seu canal são: “Pergunte ao transão” onde ele responde perguntas dos seus seguidores, “História de Escola” onde ele conta as desventuras que passou, e vídeos estilo como “TOP 10/5” onde ele aborda algum tópico diferente a cada semana. Os vídeos postados já foram vistos mais de 400 milhões de vezes.

E, as incríveis modelagens. Na delicadeza e na sutileza os grupos criavam os personagens de um conto, ou da sétima arte, em uma representação mais que real. A escolha da textura, o processo de modificação e criação em 3D, surgia o boneco. A escolha da escala de cores frias, ou quentes, a personalidade, a ação, detalhes que descreviam Scarlett Johansson, Jack Sparrow e "montros".

Como parte de uma tradição, o Cine-PE abriu espaço, mais uma vez, para a criançada. Na programação deste ano, o festival reservou dois dias de filmes para a garotada, que, em muitos casos, visita pela primeira vez o cinema.

Nesta quarta-feira (4), alunos de escolas públicas do Recife marcaram presença no cinema São Luiz, no Centro da cidade, onde o festival aporta mais um ano, e conferiram o longa “Corda Bamba, História de uma menina equilibrista”. Nesta quinta-feira (5), o destaque fica por conta do filme “O menino do espelho”, que será exibido a partir das 9h.

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A TV LeiaJá conversou com a criançada sobre a emoção de visitar pela primeira vez um cinema com a importância que tem o São Luiz. Eles estiveram acompanhados de perto pelos professores, que ressaltaram também a importância pedagógica de iniciativas como essa.

Confira os detalhes na reportagem:

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*Com Felipe Mendes

Era um tempo remoto na capital pernambucana, quando a presença de veículos motorizados era escassa e os bondes dominavam. Foi no início do século 20 que o Ciclo do Recife, movimento cinematográfico considerado uma das expressões artísticas mais importantes do Brasil, marcou época no audiovisual brasileiro.

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O Ciclo tomou fôlego e ganhou visibilidade nos cinemas de bairro da cidade do Recife. O grupo era formado por quatro rapazes e uma moça. Na época, a participação dela não era vista com bons olhos pela sociedade conservadora e machista. Conhecida como Almery Steves, a atriz participou de várias películas. Almery assumiu o protagonismo feminino e deixou de ser espectadora para tomar as telonas.

O início da sua carreira foi difícil. A sociedade não via com bons olhos o traballho de uma mulher nos cinemas. Derrubando preconceitos da época, Almery aceitou o convite de Ary Severo (ator) para compor a equipe e, posteriormente, ela se casou com Severo. Principal atriz dos filmes Retribuição, Aitaré da Praia, Destino das Rosas e Dança, Amor e Ventura e se tornou o ícone feminino do Ciclo Pernambucano.

O protagonismo e a força feminina sempre estiveram presentes no cenário cinematográfico do Estado. Com o passar do tempo, as mulheres assumiram outros papéis. Hoje, é possível encontrar pernambucanas que trazem na bagagem o amor pela arte e a luta para fazer cinema. A tecnologia evoluiu, alguns códigos morais mudaram, mas outros aspectos pouco se modificaram.

Outra pioneira a área, Kátia Mesel destaca as dificuldades e relembra como foi sua trajetória. "Não é fácil trabalhar como cinesata. São problemas de produção, circulação e principalmente de incentivo. Isso nos abala, mas não deixamos de fazer cinema, por que está no sangue, nas veias. Se deixarmos de fazer, ficamos em crise de abstinência, precisamos produzir", desabafa a cineasta.  

Falando um pouco sobre a sua atuação como diretora e sobre suas premiações, Mesel demonstra satisfação e amor pelos trabalhos realizados. Mas também aponta insatisfações. "Comecei da década de 1960. Tudo era muito difícil, era tão dispendioso fazer cinema que não se via tanto machismo, ou pelo menos não era levado em consideração diante de tantas outras problemáticas", lembra. Durante esse período, Kátia produziu inúmeros curtas, longas e documentários. Segundo ela, em 2008 ela concluiu 45 curtas, e hoje não consegue atingir a mesma produção devido a falta de incentivo.

Quanto às premiações, Kátia é modesta e relata que o filme mais premiado para ela não é o elogiado pela crítica. "Tenho um amor especial pelos documentários que produzi através do Super 8, que infelizmente estão se perdendo. A crítica destaca o filme Recife de Dentro pra Fora, que traz o poema de João Cabral de Melo Neto, mas possuo uma carinho especial pelas minhas produções no Super", conclui.

Sobre o machismo do ambiente cinematográfico pernambucano, a cineasta aborda o episódio envolvendo Cláudio Assis e Lírio Ferreira na Fundação Joaquim Nabuco - Fundaj, que culminou na proibição da entrada deles e da exibição de seus filmes nos cinemas da fundação. Para ela, o comportamento deles foi lamentável, mas infelizmente é comum ver esse tipo de comportamento.

Outra cineasta do Pernambuco é Luci Ancântara. A diretora, que saiu das artes cênicas para atuar na produção cinematográfica, galgou um caminho longo. Durante anos trabalhou no Rio de Janeiro e em São Paulo e passou um tempo no exterior, possuindo uma vasta experiência no universo audiovisual. "Trabalhei na direção, produção e roteiro de vários filmes, além disso também comecei atuando como assistente de figurino", fala.

A cineasta dirigiu vários documentários, sendo dois longas, três curtas e dois filmes de ficção e participou de diversos festivais, entre eles o XI Festival Internacional de Documentários 2010, realizado em Cuba, concorrendo com o filme Geração 65: aquela coisa toda. Além de três prêmios com o curta-metragem Quarto de Empregada. Em relação as dificuldades, ela elenca, principalmente, a falta de incentivo e critica com ênfase, a dicotomia da capital e pernambucana.

"Faz mais de cinco anos que estou tentando finalizar o documentário O Melhor Documentário do Mundo, que fala sobre a tão conhecida megalomania dos pernambucanos, e é lamentável e frustrante não conseguir incentivo cultural", lamenta. Com esses percalços, ela ainda conta que o pior é alguém perguntar como está a finalização do trabalho. "É como enfiar uma faca no meu peito. Faça tudo, mas não pergunte como está a finalização de filme para um cineasta", fala descontente.  

Em entrevista, Luci externa o descontentamento com o cenário cinematográfico. "Recife é considerado a produção das comadres e compadres. As coisas só funcionam bem se você é amigo de fulano e de cicrano ou entre casais, sinceramente não entendo isso. É uma dicotomia recifense que me irrita", externa. Ainda durante conversa, a cineasta falou sobre o machismo. Confira no vídeo.

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O cinema pernambucano não é feito apenas por homens. Além de Kátia e Luci, outras mulheres também se destacam. A jovem Nara Normande, diretora artística do Animage, festival internacional dedicado à animação, é uma delas. Nara dirigiu, com Tião, o curta-metragem Sem coração, que venceu o prêmio de melhor da Quinzena dos Realizadores do festival de Cannes, em 2014.

Outra cineasta com prestígio em terras pernambucanas é Adelina Pontual. Ela tem uma participação importante na retomada do cinema pernambucano na década de 1990, e foi assistente de direção de O baile perfumado, de Lírio Ferreira, marco nesta retomada. Adelina dirigiu o premiado e elogiado curta Cachaça e exerce várias funções no universo cinematográfico. É roteirista, diretora e também tem uma longa lista de filmes em que fez a continuidade, com destaque para a Ostra e o vento, de Walter Lima.

Em 2014, Adelina Pontual lançou seu primeiro longa-metragem, o documentário Rio Doce/CDU. O filme foi exibido em vários locais ao ar livre e fala de uma linha de ônibus da Região Metropoliatana do Recife que percorre mais de 30 quilômetros em seu percurso.

Apreciadores da sétima arte chegaram cedo ao Teatro Guararapes, no Centro de Convenções, em Olinda. Tudo para conseguirem um bom lugar na abertura da 18ª edição do Cine PE. O evento tem início neste sábado (26). O encerramento será no dia 2 de maio, com quatro mostras de filmes.

A entrada no Teatro Guararapes foi permitida um pouco antes das 19h. O casal Dilma Tenório e Germano Araújo foram os primeiros da fila. Eles chegaram por volta das 18h para apreciar o festival, que este ano traz filmes internacionais. Em conversa com a reportagem do Portal LeiaJá, Germano contou que esta é a primeira vez dele e da esposa no Cine PE. "Nós somos grandes fãs do cinema e costumamos frequentar festivais desse gênero",  salientou Germano.

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O casal destaca, entre os grandes filmes da programação, a inserção de filmes internacionais na competição. Dilma Tenório revelou que a expectativa deles é grande para ver O Grande Hotel Budapeste, de Wes Anderson. A comédia é um dos filmes mais aguardados do Cine PE e promete arrancar boas risadas do público.

É chegado o fim do ano, momento de despedidas e recordações, e no Zonacast, seu podcast preferido sobre cinema e séries de TV, não é diferente. Resolvemos fazer nossa retrospectiva, dividida em dois programas (o segundo vai ao ar no dia 30 de Dezembro), e falar do que aconteceu de melhor e pior na sétima arte em 2013.

De cara, resolvemos soltar o verbo e falar mal daqueles que são os piores filmes do ano, e houve muito debate, discussão e bom humor, só para variar.

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Aperte o play e Feliz Navidad!

Seguem até 10 de julho as inscrições para o Festival MIMO de Cinema 2013. A seleção contempla obras de ficção, animação e documentário que tenham a música como tema, nas categorias de curta, média e longa-metragem. Os filmes são projetados em cinema, telões ao ar livre, pátios de igrejas, mercados e museus, utilizando os cenários naturais das cidades históricas de Paraty, Ouro Preto e Olinda. O Festival não tem caráter competitivo.

MIMO de Cinema faz parte da programação do MIMO, evento de música instrumental gratuito. Na programação, ainda serão apresentados concertos, palestras e workshops, valorizando a música plural e o patrimônio histórico. O festival acontece em Paraty (23 a 25/08), Ouro Preto (29/08 a 01/09) e Olinda (02 a 08/09). As inscrições para a mostra de cinema são através do site do MIMO.

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O guitarrista Alexandre Bicudo se apresenta neste sábado (2) no bar e restaurante Sétima Arte, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O músico apresenta seu segundo show solo, Bicudo In Solo, que conta com músicas autorais e clássicos do rock no repertório. O show acontece em sábados alternados, sempre às 22h.

Bicudo, além de músico, é professor, compositor, produtor, acompanha artistas de renome como 14 Bis, Dudu Falcão, Lula Queiroga, Maestro Spok, Marcinho Eiras, Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt, entre outros. Aos cinco anos de idade, o guitarrista teve seu primeiro contato com instrumentos musicais.

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Hoje ele atua no cenário musical com shows, gravações, workshops, programações sequenciadas, composições e produz trilhas para comerciais, curtas e documentários. Foi destaque do Prata da Casa de 2012, projeto que acontece no Sesc Pompéia (SP) e reúne as 12 melhores atrações do ano.

Confira uma das músicas do repertório da noite.

Serviço

Bicudo In Solo

Sábado (2) | 22h

Sétima Arte (Rua Capitão Lima 195 - Santo Amaro)

R$ 10

(81) 3034 4225

Acontece nesta quinta-feira (10) mais uma edição do projeto Quinta de Janeiro no bar Sétima Arte em Santo Amaro. O projeto apresenta tributos ao Rock N´Roll e ao Blues e hoje (10), às 22h, tem como atração principal Rodrigo Morcego e sua banda - composta pelos músicos Gilson “Biu” Jr no baixo e Jô Pinto na Bateria - no repertório clássicos de BB King a Pink Floyd.


Serviço:

Quinta de Janeiro | 22h
Bar Sétima Arte
Rua Capitão Lima, 195
R$ 5

Pela primeira vez o Recife recebe o projeto Terça do Vinil, comandado pel DJ 440. O happy hour acontece há cinco anos em Olinda e ganha uma edição especial na capital pernambucana nesta terça (6) graças a pedidos do público que já frequentava o agito olindense e sentia-se carente de uma edição no Recife.

A festa acontece no Bar Sétima Arte, na Rua do Lima, trazendo como convidado o jornalista Marcos Toledo. Em Olinda, o projeto acontece do mesmo jeito, no Fábrica Bar, às 20h. O convidado é Murilo França, do projeto Radiola. Tanto o Sétima Arte como o Fábrica oferecem um diversificado cardápio com delícias de boteco e cerveja premium, ótima combinação para apreciar a música de qualidade do DJ 440, que resgata e difunde clássicos de samba, samba-rock, partido alto, chorinho, guitarradas, carimbó,  frevo e forró, tocadas através de vinis.

Serviço

Terça do Vinil - Especial Lá e Lô

Terça-feira (6)

DJ 440 e Marcos Toledo no Recife - Bar Sétima Arte - (Rua do Lima) - 18h às 22h30

DJ Murilo França e 440 em Olinda - Fábrica Bar (Praça do Fortim) 20h às 00h30

Informações: (81) 9751 3503 

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