Tópicos | Sergio Santoian

Na última quinta-feira (31) a noite de encerramento do evento “Encontros da Comunicação: Histórias Necessárias” teve a presença do fotógrafo Sérgio Santoian. Ele exibiu seus trabalhos autorais “As Fotos Que Pinto” e “Feito Tatuagem” e contou o seu processo da carreira para os alunos da Universidade Guarulhos (UNG), ao lado da também fotógrafa Camila Rhodes.

Com o objetivo de mostrar cores em um momento tão preto e branco, o projeto “As Fotos Que Eu Pinto” nasceu no período da pandemia, em setembro de 2021, com criação, pintura e fotografia de Santoian. Com diversos artistas, ele pintou cada personagem para registrar o momento. “Quando estou pintando as pessoas, penso apenas em cores, formas e como esse resultado vai funcionar na luz da minha fotografia”, ressalta Sérgio.

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Já no “Feito Tatuagem”, criado ao lado da artista plástica e maquiadora Louise Hélene, a expressão do artista é em relação aos movimentos que estavam ocorrendo no país e a escrita no corpo simbolizava o que os artistas estavam sendo representados naquele momento. Além de outros atores e atrizes, a apresentadora Fátima Bernardes participou desse projeto ao sair do programa “Encontro com Fátima Bernardes”.

O artista carioca, que também estudou teatro, afirma que começou além de não saber nada de fotografia, ele fazia as fotos dos amigos. Durante o seu processo para aperfeiçoar a obra, em 2010, ele fotografava sol, estátua e outras coisas. Seu primeiro projeto foi relacionado a Shakespeare. E destaca que sua referência na fotografia é o artista Bob Wolfenson.

A mostra "Feito Tatuagem", desenvolvida pelo fotógrafo Sérgio Santoian e pela maquiadora e artista plástica Louise Helène está em cartaz na estaçã Trianon-Masp, da Linha 2-Verde do Metrô de SP. Diversos artistas de diferentes áreas foram selecionados para escolher uma palavra, uma mensagem que veio do coração de cada um, e que foi transcrita nos corpos dos modelos, como uma tatuagem.

As palavras retratadas na série de fotografias propõem a reflexão e o diálogo sobre a depressão e também sobre outras possíveis causas do suicídio, dentro da campanha do Setembro Amarelo.

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O projeto começou a ser idealizado e ganhou forma em 2019, quando Louise e Santoian sentiram a necessidade de expressar suas angustias, perplexidades e perspectivas de vida. "Gostamos de dizer que o projeto é o nosso grito mudo, uma maneira de comunicar sem falar. É por meio da experiência plástica e imagética que convidamos as pessoas a refletirem. Todos esses encontros promovidos através do projeto nos melhoram como seres humanos e como artistas. Acreditamos na sua potência transformadora, que nos mantém abertos para um constante diálogo", comentam.

Além das imagens na estação, que ficam em cartaz até novembro, o público também pode conferir o trabalho no site biblioteca.metrosp.com.br.

 

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