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O contato das mãos com a terra, a atenção e delicadeza ao plantar mudas e o cuidado de passar pelos canteiros da horta se tornaram parte da rotina das manhãs de crianças e adolescentes do Centro de Serviço Educacional do Pará (Cesep) por meio do projeto "Jardim Sensorial", da aluna Gisele Cerejo, que cursa Arquitetura e Urbanismo na Universidade da Amazônia (Unama). A iniciativa busca incentivar a convivência de crianças com a natureza e faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da universitária.

O jardim foi construído durante o mês de julho, e atualmente já se encontra disponível para todos os alunos do colégio Cesep, com o foco em crianças do ensino infantil. “Eu falei com a minha orientadora sobre o projeto, ela me incentivou, abraçou a ideia e a gente decidiu fazer o espaço. O mês de julho foi muito trabalhoso, ela me ajudou muito na execução. O jardim sensorial vem como um aprendizado, um gancho do meio ambiente para as crianças, porque é delas que vai sair a nova linguagem do meio ambiente para o futuro”, revela Gisele Cerejo.

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O jardim sensorial é composto por fontes de água, horta orgânica e arborização onde crianças podem experimentar e aguçar os cinco sentidos do corpo pela natureza. “A gente apresenta o meio ambiente através de uma atividade lúdica, é muito importante porque hoje em dia as crianças não têm mais espaços como antigamente, como quintais e praças para brincar, cultivar a terra e ter a natureza perto de si. O pátio da escola é um lugar para colocar essas crianças em contato com a natureza”, explica Gisele. 

Durante os passeios e visitas ao jardim, os alunos são estimulados através dos cinco sentidos do corpo. As crianças têm a oportunidade de cuidar, plantar e respirar a natureza dentro do jardim. “A intenção é despertar e aguçar os cinco sentidos, a visão através das cores, o tato através do toque e texturas de diversas plantas e terra, o olfato para despertar o cheiro das diferentes plantas e ervas, e a audição através dos sons de repuxos de água e pássaros”, explica a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo e orientadora do projeto, Marcela Marçal. “É importante também porque o jardim tem a função terapêutica e inclusiva. Crianças especiais podem ter acesso facilmente”, completa.

O coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade da Amazônia (Unama) enfatiza a importância de projetos como o jardim sensorial para expandir um dos ramos da profissão, que é o paisagismo. “A gente tem bastantes profissionais no mercado atualmente, então cada vez mais as especialidades ficam mais latentes. O jardim sensorial é um dos ramos da arquitetura que a gente pode trabalhar, até porque a gente tem dentro da nossa matriz curricular o projeto de paisagismo”, enfatiza Fernando.

Por Ariela Motizuki.

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JOÃO PESSOA (PB) - Com passeios, trilhas, palestra e contato direto, os deficientes visuais terão um dia diferente nesta quarta-feira (16). Eles serão recebidos no Parque Zoobotânico Arruda Câmara (Bica), em João Pessoa.

O Instituto dos Cegos da Paraíba levará os usuários para fazer a Trilha Sensorial, que tem objetivo exercitar o físico e mental, na interação do homem com o meio, praticando os cinco sentidos: olfato, paladar, tato, visão e audição. “Para nós, deficientes visuais, é de fundamental importância esse contato, pois temos que sentir o meio ambiente com os outros sentidos. Quando vamos a Bica, abraçamos as arvores, tocamos em tudo, sentimos aquela brisa gostosa, aquele cheiro da floresta e animais, e é maravilhoso poder tocar para conhecer”, declarou a vice-presidente do Instituto, Ana Lúcia Leite.

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Ao fim do dia, será realizada a palestra sobre a importância do papel dos zoológicos na preservação de algumas espécies de animais silvestres e selvagens, ministrada pelo diretor da Bica, Jair Azevedo.

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