Tópicos | Hortas

A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) abriu, nessa segunda (13), inscrições para um curso sobre Hortas em Pequenos Espaços. Dividido em quatro módulos, a oficina online traz as informações básicas que vão auxiliar nas diferentes etapas de plantio, condução e manutenção, com explicações sobre como interagem os diferentes fatores associados à produção de hortaliças, como solo, planta, água e luz adequados.

Tendo em vista as mudanças provocadas pelo isolamento social, que estão a exigir novos olhares em direção ao cotidiano nosso de cada dia, a Embrapa Hortaliças (Brasília-DF) oferece essa alternativa para quem já pensou nessa possibilidade, mas não levou adiante “por falta de tempo”, e também como forma de chamar a atenção para uma atividade que envolve os cuidados com a alimentação e a saúde – física e mental.

##RECOMENDA##

“O curso tem como principal diferencial - com relação a outros cursos com a mesma temática já promovidos pela Unidade - o fato de ser on-line, construído na modalidade EaD (Educação a Distância), viabilizada por meio do computador e dispositivos móveis com acesso à internet. E com a vantagem de deixar as pessoas escolherem o melhor dia e horário para acessar o conteúdo, já que ficará disponível por tempo indeterminado na plataforma”, destaca o chefe-adjunto de Transferência de Tecnologia Henrique Carvalho.

A ideia de disponibilizar o curso sobre Hortas em Pequenos Espaços, segundo ele, considerou o crescente interesse manifestado pelas consultas ao SAC (Serviço de Atendimento ao Cidadão) da Embrapa Hortaliças, nas quais o cultivo de hortaliças em casa está entre os mais demandados, notadamente nesses últimos meses.

“O curso vai oportunizar a essas pessoas que têm solicitado informações sobre essa prática as informações sobre o aproveitamento de espaços vazios de corredores, varandas, sacadas, quintais e até janelas para produzir alimentos saudáveis, livres de agrotóxicos e que também constituem uma ótima ocupação para a mente”.

Os interessados em seguir os passos para ter uma horta no ambiente doméstico devem acessar a plataforma e-Campo (acesse aqui), ferramenta que traz todas as informações sobre os cursos que vêm sendo disponibilizados pela Embrapa.

Dúvidas sobre o curso podem ser enviadas para o e-mail cnph.chtt@embrapa.br

Da assessoria

A equipe de Meio Ambiente da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo realizou uma pesquisa com 1.200 escolas e revelou que mais da metade das instituições utilizam as áreas verdes para fins didáticos. Do total, 62% aproveitam para praticar hábitos saudáveis. 

A pesquisa também mostrou que 31% das escolas utilizam a horta para produção de hortifrutis como itens da alimentação escolar. Já 12% das instituições usam o espaço para o ensino de técnicas agrícolas à comunidade.

##RECOMENDA##

Sete unidades de Andradina participam do projeto “Horta Cidadã”. Desde o início do ano, estudantes dos ensinos fundamental e médio aprendem sobre clima, solo, aquecimento global, destinação de lixo e sustentabilidade. 

Já em Araraquara, na Escola Estadual Narciso da Silva Cesar, a proposta é multidisciplinar. As crianças acompanham todo o processo de cultivo: adubação, plantio e colheita. No fim do processo, as hortaliças vão para os pratos servidos na merenda, no hora do intervalo. 

Na Escola Estadual Alcindo Soares do Nascimento, em Americana, os pais auxiliam os alunos e o grêmio estudantil da instituição. Enquanto os adultos fazem o preparo da terra e manutenção do espaço aos sábados e domingos, os estudantes plantam verduras e legumes ao longo da semana. 

O objetivo do projeto pretende fortalecer o trabalho educacional, estimular o consumo de vegetais, principal aliado na formação de hábitos alimentares saudáveis e criar uma atitude positiva diante da natureza e dos alimentos, além de possibilitar o relacionamento entre diversos conteúdos curriculares.

O contato das mãos com a terra, a atenção e delicadeza ao plantar mudas e o cuidado de passar pelos canteiros da horta se tornaram parte da rotina das manhãs de crianças e adolescentes do Centro de Serviço Educacional do Pará (Cesep) por meio do projeto "Jardim Sensorial", da aluna Gisele Cerejo, que cursa Arquitetura e Urbanismo na Universidade da Amazônia (Unama). A iniciativa busca incentivar a convivência de crianças com a natureza e faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) da universitária.

O jardim foi construído durante o mês de julho, e atualmente já se encontra disponível para todos os alunos do colégio Cesep, com o foco em crianças do ensino infantil. “Eu falei com a minha orientadora sobre o projeto, ela me incentivou, abraçou a ideia e a gente decidiu fazer o espaço. O mês de julho foi muito trabalhoso, ela me ajudou muito na execução. O jardim sensorial vem como um aprendizado, um gancho do meio ambiente para as crianças, porque é delas que vai sair a nova linguagem do meio ambiente para o futuro”, revela Gisele Cerejo.

##RECOMENDA##

O jardim sensorial é composto por fontes de água, horta orgânica e arborização onde crianças podem experimentar e aguçar os cinco sentidos do corpo pela natureza. “A gente apresenta o meio ambiente através de uma atividade lúdica, é muito importante porque hoje em dia as crianças não têm mais espaços como antigamente, como quintais e praças para brincar, cultivar a terra e ter a natureza perto de si. O pátio da escola é um lugar para colocar essas crianças em contato com a natureza”, explica Gisele. 

Durante os passeios e visitas ao jardim, os alunos são estimulados através dos cinco sentidos do corpo. As crianças têm a oportunidade de cuidar, plantar e respirar a natureza dentro do jardim. “A intenção é despertar e aguçar os cinco sentidos, a visão através das cores, o tato através do toque e texturas de diversas plantas e terra, o olfato para despertar o cheiro das diferentes plantas e ervas, e a audição através dos sons de repuxos de água e pássaros”, explica a professora do curso de Arquitetura e Urbanismo e orientadora do projeto, Marcela Marçal. “É importante também porque o jardim tem a função terapêutica e inclusiva. Crianças especiais podem ter acesso facilmente”, completa.

O coordenador do curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade da Amazônia (Unama) enfatiza a importância de projetos como o jardim sensorial para expandir um dos ramos da profissão, que é o paisagismo. “A gente tem bastantes profissionais no mercado atualmente, então cada vez mais as especialidades ficam mais latentes. O jardim sensorial é um dos ramos da arquitetura que a gente pode trabalhar, até porque a gente tem dentro da nossa matriz curricular o projeto de paisagismo”, enfatiza Fernando.

Por Ariela Motizuki.

[@#galeria#@]

A segunda edição do Festival Vegano do Recife será realizado nos dias 10 e 11 de dezembro. O evento irá abordar, além da importância do veganismo, palestras e rodas de diálogos sobre alimentação saudável, sustentabilidade, permacultura, veganismo na infância, transição planetária e saúde. Oficinas de cosméticos naturais, hortas em pequenos espaços e outros temas serão discutidos. A entrada gratuita.

Nas demonstrações culinárias o público irá aprender a preparar os alimentos que serão comercializados na feira tradicional. Mais de 30 produtores locais irão apresentar a comidas naturais até as opções mais convencionais – com e sem aditivo de glúten – tais como a feijoada, moqueca, bobó de grão de bico, vatapá, quiches, coxinhas, petiscos, doces, sorvetes, tortas, pavês, hambúrguer, hot dog, queijos, comida árabe, dentre outros.

##RECOMENDA##

O Festival terá também a venda de roupas, sapatos, cosméticos e produtos artesanais.

Serviço

2° Festival Vegano no Recife

10 e 11 de dezembro | 11h às 19h

 

Faculdade Santa Helena (Avenida Caxangá, 900 - Madalena)

Gratuito

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando