Tópicos | Semp Toshiba

A mais antiga fabricante de televisão do País, responsável pela montagem do primeiro aparelho, em 1951, está prestes a estrear em um novo segmento, o de eletroportáteis. Em agosto, a Semp Toshiba colocará no mercado 50 produtos, todos importados da Ásia, com a marca Semp. São fritadeiras a ar digitais, cafeteiras, liquidificadores, fornos elétricos, ferros de passar sem fio, panelas de arroz, torradeiras e até um aspirador de pó robotizado, que limpa a casa sozinho.

A intenção da companhia, que no final de janeiro encerrou um plano de reestruturação com a mudança da sede da empresa de São Paulo para Cajamar (SP), é não colocar todos os ovos na mesma cesta. "Nossa visão de longo prazo é tirar o peso relativo que a TV tem hoje no faturamento da empresa e, em quatro anos, reduzir essa participação para 50%", afirma o presidente da companhia, Ricardo Freitas. Do faturamento de R$ 1,2 bilhão obtido no ano passado, 80% resultaram da venda de televisores. O restante veio de itens de informática e de aparelhos de som. Dados da Eletros, que reúne fabricantes do setor, mostram que a venda de TVs caiu 40% no 1º trimestre de 2015 ante 2014. Mas nos portáteis a retração foi bem menor.

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O executivo diz que no segmento de portáteis existe uma competição mais saudável, mais opções de fornecedores e possibilidade de ajuste mais rápido em momentos de volatilidade de mercado.

A estratégia da Semp Toshiba de estrear nesse segmento pode ser uma alternativa à forte concorrência das marcas coreanas de TVs. Samsung e LG chegaram de mansinho e hoje dividem a liderança e a vice-liderança do mercado de televisores.

Câmbio

Não está no radar da empresa fabricar portáteis no País. Mesmo assim, a disparada do dólar, que já subiu cerca de 15% neste ano em relação ao real, não é um fator que inviabiliza essa nova área de negócio, segundo Freitas. "É evidente que todo aumento de custos impacta o negócio, mas a tendência é de o mercado se ajustar."

No passado, quando a empresa esteve sob a gestão Afonso Antônio Hennel, neto do fundador e que deixou a companhia em maio de 2013 substituído pelo pai, Affonso Brandão Hennel, o plano era entrar no segmento linha branca (fogão, geladeira e lavadora). "Esse plano foi descartado", diz Freitas. Ele argumenta que a linha branca exige altos investimentos e tem concorrentes de peso.

À frente da operação da companhia desde janeiro do ano passado, quando Brandão Hennel foi para a presidência do conselho de administração e agora está no conselho consultivo, Freitas conta que a empresa concluiu o processo de reestruturação em janeiro. No entanto, continua no vermelho em termos operacionais. No ano passado, faturou R$ 1,2 bilhão e teve prejuízo operacional de R$ 20 milhões. "Mas na última linha do balanço o resultado foi um lucro de R$ 20 milhões, porque tivemos uma receita não recorrente com a negociação do imóvel."

A sede da companhia ocupava um terreno 26 mil m² no entroncamento da Marginal Pinheiros com a ponte João Dias. Para rentabilizar os ativos, fechou negociação com a construtora Helbor, que vai construir torres residenciais e comerciais no local. Com isso, a empresa concentrou a administração e vários departamentos no centro de distribuição em Cajamar e obteve uma receita extra.

Apesar de apostar nos portáteis, a Semp não vai abandonar o seu DNA, que é a TV, e o programa de maior audiência, o futebol. Ela acertou patrocínio por 3 anos da camisa dos árbitros do campeonato brasileiro. O contrato é de R$ 5 milhões.

A Semp Toshiba Informática encerrou as atividades na Bahia na sexta-feira, dia 29. Depois de quase 14 anos, a fábrica de notebooks e desktops, localizada em Águas Claras, região metropolitana de Salvador, foi transferida para a Zona Franca de Manaus (AM), onde a empresa produz aparelhos de áudio e vídeo.

"Estamos buscando maior eficiência operacional. Tínhamos duas unidades fabris de informática (Salvador e Manaus) e agora vamos concentrar as nossas operações em Manaus", afirma o vice-presidente da Semp Toshiba, Ricardo de Santos Freitas. Ele observa que alguns trabalhadores que desempenhavam funções em áreas de chefia em Salvador poderão ser aproveitados em Manaus ou em São Paulo. Mas a maioria dos 200 funcionários será demitida.

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A ida da unidade de informática para a Zona Franca de Manaus é mais um passo na reestruturação do grupo, que foi pioneiro na produção de TVs. As mudanças começaram em maio deste ano, com a volta para o dia a dia da empresa de Affonso Brandão Hennel. Ele deixou sua aposentadoria para tentar recolocar no rumo a companhia fundada por seu pai em 1942, que vinha acumulando anos sucessivos de prejuízos.

A divisão de informática foi um dos fatores que desequilibraram o grupo. Do prejuízo de R$ 109 milhões registrado no ano passado, mais da metade veio da informática (R$ 60 milhões). O segmento também perdeu importância no faturamento global. Contribuiu com R$ 420 milhões ou 28% para a receita de R$ 1,5 bilhão em 2012.

No passado recente, a divisão de informática era tida como a joia da coroa da companhia: chegou a faturar perto de R$ 800 milhões, quando a receita total do grupo passava de R$ 2 bilhões. Nessa época, a fábrica de Salvador empregava 500 trabalhadores e produzia 1 milhão de computadores por ano.

Segundo Freitas, a meta é trazer o segmento de informática para o nível atingido no passado. Isto é, responder por um terço do faturamento. Outro objetivo é ampliar as vendas nesse segmento, que reúne itens que são objeto do desejo dos consumidores, como o tablet.

Economia

A transferência da linha de produção de informática de Salvador para Manaus deve proporcionar uma economia de recursos para a empresa, observa o vice-presidente, sem especificar o tamanho da sinergia. Ele diz que será eliminada duplicidade de funções e reduzidos os custos de transporte das placas usadas na fabricação de computadores. As placas, produzidas em Manaus, eram levadas para Salvador. Agora essa despesa será eliminada.

Atraída pela demanda local, desde abril deste ano, a empresa fabrica na Zona Franca de Manaus tablets e notebooks. Em Salvador, eram produzidos outros modelos de notebooks e desktops. Com saída de Salvador, a Semp Toshiba deixa o mercado de computadores de mesa e concentra a produção em notebooks e tablets. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O mercado de smartphones ganhou mais uma concorrente que traz nos seus aparelhos o sistema operacional Android. A Semp Toshiba apresentou dois aparelhos produzidos pela marca em terras brasileiras. 

Os smartphones da Semp Toshiba trazem processador Qualcomm Snapdragon S1 e trazem como sistema operacional o Android 2.3 – Gingerbread. Os aparelhos funcionarão como qualquer outro dispositivo com o SO Android e poderão baixar aplicativos normalmente através do Google Play. 

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Há duas versões de aparelhos, o STI CS35G é um smartphone mais simples em hardware, tem tela de 3,5 polegadas, câmera de 5 megapixels e entrada para dois chips. Ele deverá custar R$ 699,00. 

O mais requintado é o CS40G, que traz uma tela de 4 polegadas, processador de 1GHz e também traz compatibilidade para dois chips de operadoras. Este deverá sair pelo preço de R$ 989. 

Você já ouviu falar em Ginga? É um Middleware Aberto do Sistema Nipo-Brasileiro de TV Digital (ISDB-TB) e Recomendação ITU-T para serviços IPTV. Mas o que isso significa? Isso quer dizer que ele é uma especificação de software criado especificamente para funcionar em TVs com ou sem acesso a internet, proporcionando recursos de interatividade entre sistema de comunicação e usuário. E o mais interessante: é uma engenhoca feita por brasileiros da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

O nome foi inspirado em uma qualidade nata dos brasileiros que são os nossos movimentos, ao andar, falar, dançar e com base no reconhecimento da cultura do país e na sempre latente luta por igualdade e liberdade do povo brasileiro. Pensando nisso, tornou-se um software livre de inclusão digital e social para TVs, visto que seus criadores veem esse meio de comunicação como um dos veículos presentes quase que na totalidade dos lares brasileiros.

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Observando isso, o Ginga tornou-se obrigatório para todas as TVs que saírem das lojas até 2013 e esse número deve alcançar a sua totalidade em breve. Alguns aparelhos já possuem a capacidade de rodar o Ginga e também existem aqueles que já chegam às lojas com o programa, como é o caso das de marca Sony, alguns modelos da Samsung e Semp Toshiba. E é simples identificar qual TV pode proporcionar essa interatividade, basta que ela possua o selo com a sigla DTVi, isso significa que o aparelho pode receber a transmissão por sinal digital.

As mudanças que o Ginga permite é a vantagem da interatividade em tempo real, deixando tudo ao toque de alguns botões do controle remoto. Através dessa tecnologia, o telespectador poderá, ao assistir programações da emissora, saber sobre a vida dos atores, ler notícias, ver fotos, interagir em enquetes, receber aplicativos e também baixá-los. Além da possibilidade de que qualquer empresa pode desenvolver sua versão do Ginga e embarcar na TV, basta seguir as especificações criadas pelas Universidades desenvolvedoras do software.

Para conseguir tal interatividade, a TV não precisa ter acesso à internet, basta receber o sinal digital. No entanto, o acesso à rede possibilita uma maior gama de funcionalidades. Funções como baixar aplicativos, utilizar o Twitter e interagir com alguns tipos de enquete, só são possíveis através de uma conexão de internet, mas basta ter o sinal digital para navegar na loja Sticker Center e através dela acessar aplicativos de empresas como Extra e Walmart, porém não é possível comprar produtos.

O Ginga já recebeu a adesão de emissoras como o SBT, Record e Globo, onde os telespectadores já podem usufruir dessa nova tecnologia apenas clicando em “ok” no controle remoto ao ver o ícone com a letra “i” no canto superior direito da tela e navegar através das teclas de navegação – setas -  e ver o que tem disponível para ele entrar no universo interativo da televisão.

Para adquirir um aparelho que suporte a tecnologia Ginga, o valor médio do investimento é de cerca de R$ 300 a mais do que um aparelho que não possua sinal digital. No entanto, essa diferença de valores deverá cair à medida que a popularização do serviço seja alcançada.

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