Tópicos | Sem Palavras

Padrinho político da presidente Dilma Rousseff (PT), agora afastada do cargo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pontuou nesta quinta-feira (12) que não tinha palavras para se expressar diante da atual conjuntura nacional. Com um semblante mais contido do que o habitual, Lula acompanhou Dilma nos pronunciamentos

"Não tenho o que dizer neste momento", sentenciou o ex-presidente ao ser questionado pela imprensa. O líder petista se conteve a externar gestos de solidariedade com a presidente que enfrentará, em até 180 dias, um julgamento para definir se ela terá ou não o mandato cassado.

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Em encontros com aliados nessa quarta (11), Lula chegou a afirmar que deixaria Brasília assim que as cerimônias de afastamento fossem concretizadas e estaria “à disposição para ações de resistência do governo e para evitar qualquer retrocesso”. Lula e Dilma devem se reunir nos próximos dias para traçar as estratégias de defesa e as ações que farão para reforçar o apoio da população contra o impeachment.

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O candidato a governador de Pernambuco, Armando Monteiro (PTB), preferiu não comentar os números do levantamento do Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) que apontam uma leve queda nas intenções de voto para ele. Questionado ao chegar no debate que acontece nesta sexta-feira (12), em Caruaru, no Agreste, sobre os percentuais o petebista disse que não falaria. 

"Não comento pesquisa", soltou. Armando que antes apareceia com uma variação entre 37% e 32%, sempre liderando a disputa, desta vez ele foi indicado com o preferido por 31% da população, logo atrás do principal adversário Paulo Câmara que teria 33% das intenções. Anteriormente, Câmara apresentou os percentuais de 13% e 28%. 

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O debate, em Caruaru, iniciou com atraso, sendo o Ze Gomes (PSOL) o primeiro candidato a chegar. Armando foi o ultimo, uma vez que Paulo Camara enviou uma nota para a organização do evento, informando que não comparecerá por ter parado a agenda "por dez dias pela morte de Eduardo Campos". A ausência de Câmara foi duramente criticada durante o primeiro bloco do programa, que está sendo promovido por uma rádio local.

*Com a colaboração da repórter Monicky Mel Araújo, de Caruaru

 

A 11º edição do Festival Recifense de Literatura – A Letra e A Voz começou neste sábado (17), às 10h, no Museu Murillo La Greca, no Bairro Parnamirim, com a exposição Sem Palavras do ilustrador André Neves, além da abertura da 1ª Mostra de Literatura para Infância e Juventude que compõe a programação do festival. Em seguida, Neves participou de uma conversa com o público sobre o processo de criação e produção de desenhos com os ilustradores – que contou com mediação da sua irmã Elma, também ilustradora.

Às 14h, a mediadora Érica Verçosa convidou Elma para um bate-papo sobre seu processo de criação, suas inspirações e técnica. Durante a conversa, ela disse que começou a ilustrar aos 38 anos e que nunca está satisfeita com o que faz. “Se a editora pedir pare refazer o trabalho, eu vou achar ótimo”, ressaltou a artista que, ao longo da conversa, realizou uma ilustração e exibiu alguns livros que marcaram a sua carreira.

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Na sequência, ocorreu o debate O livro de imagem e a imagem do livro para infância com André Neves e o escritor e ilustrador paulista Odilon Moraes com mediação da pernambucana, também ilustradora, Rosinha. Um dos temas abordados durante a conversa foi a execução de trabalhar como escritor e ilustrador ao mesmo tempo. “Confundimos-nos quando atuamos as duas funções”, disse Odilon. Em seguida, André falou que o escritor que ilustra e o ilustrador que escreve acaba sendo outra vertente da literatura. “Os livros que têm sempre algo mais a dizer para os leitores são sempre feitos por pessoas que exercem as duas funções”, explicou Neves. Outros pontos explorados no debate foram o processo de criação, a ida de André para as artes contemporâneas e a saída de Odilon da pintura para a ilustração.

Fechando o primeiro dia, o músico Juliano Holanda realiza show às 20h, apresentando o seu álbum A arte de ser invisível com direito a recital de música e poesia e a presença de vários convidados.

Neste domingo (18), acontecem encontros com os autores Myrna Maracajá (PE) e Tati Móes (PE), além do debate Arte de editar ideias, com a presença de Daniela Padilha (SP), Manoel Constantino (PE) e Rodrigo Neves (PE). A programação do A Letra e A Voz – 11º Festival Recifense de Literatura continua até o dia 1º de setembro. Confira a programação completa do festival aqui no site.

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