Tópicos | Sem fim previsto

Apesar do nome, Resta Um, a 33ª fase da Operação Lava Jato está longe de ser a finalização das investigações dos crimes de corrupção cometidos a partir de contratos da Petrobras. Ao menos é o que indicam os responsáveis pela força-tarefa que guia as apurações do esquema. Em entrevista coletiva, na manhã desta terça-feira (2), para detalhar a nova etapa o procurador da República Carlos Fernando dos Santos Lima afirmou que “pode demorar”, mas todos os envolvidos com as irregularidades vão ser punidos.

“Ainda resta muito a ser feito na operação Lava Jato. Apesar do tempo e das dificuldades, o dia de todos os investigados vai chegar. Por mais que possamos demorar um pouco, todos vão ser devidamente investigados e punidos, caso haja comprovação de crime”, garantiu.

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O batismo da 33ª fase, segundo a delegada da Polícia Federal Renata da Silva Rodrigues, faz referência ao chamado “club vip” das principais empreiteiras envolvidas com o cartel que dividia as obras da Petrobras para superfaturamento e pagamentos de propinas. “As investigações vão seguir. Na verdade a alusão é de que a Queiroz Galvão é uma das maiores empreiteiras do país e a última a ser alvo da Lava Jato. Com as coletas já feitas, agora temos indícios mais consistentes”, observou.

A Queiroz Galvão é suspeita de ter pago R$ 10 milhões ao ex-presidente do PSDB Sérgio Guerra, que morreu em 2014. Além disso, há suspeitas de pagamentos de propinas para o caixa dois da campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, a manutenção de funcionários no exterior para dificultar o trabalho da Justiça e doações de campanhas legais camufladas. 

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