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O mercado imobiliário na cidade de São Paulo fechou o mês de setembro com expansão dos lançamentos e das vendas, de acordo com levantamento do Sindicato da Habitação (Secovi-SP) antecipado para o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado. O cenário indica resiliência apesar do ambiente de juros mais altos e da proximidade com as eleições, o que costuma fazer parte dos consumidores postergarem negócios.

Os lançamentos em setembro subiram 5,9% em relação ao mesmo mês do ano passado, totalizando 8.225 unidades residenciais. Por sua vez, os lançamentos nos últimos 12 meses (outubro de 2021 a setembro 2022) tiveram uma expansão de apenas 1% na comparação com o período anterior (outubro de 2020 a setembro 2021), somando 83.993 unidades.

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O ano foi melhor para o mercado de médio e alto padrão. Aqui, os lançamentos cresceram 12% nos últimos 12 meses, 48.100 unidades. Já no segmento econômico (dentro do Casa Verde e Amarela), houve recuo de 10%, para 35.900 unidades.

Vendas

As vendas em setembro cresceram 22,9% na comparação com o mesmo mês do ano passado, chegando a 6.255 unidades. Por sua vez, as vendas nos últimos 12 meses até setembro acumularam crescimento de 6% na comparação com os 12 meses anteriores, totalizando 69.812 unidades.

Em termos financeiros, as vendas subiram 17,5% no mês, movimentando R$ 2,775 bilhões. Em 12 meses, as vendas cresceram 2%, indo para o patamar de R$ 35,515 bilhões.

O indicador que mede a velocidade das vendas (total de unidades vendidas em relação ao total de lançamentos no período) foi a 8,6% no mês, queda de 0,5 ponto porcentual na comparação anual. Já a velocidade de vendas acumulada em 12 meses baixou para 51,1%, recuo de 6,1 pontos porcentuais.

Estoque

A capital paulista encerrou setembro com estoque de 66.646 unidades disponíveis para venda, considerando imóveis na planta, em obras, e recém-construídos. O montante é 30,5% maior do que um ano antes.

Considerando o ritmo atual de vendas, seriam necessários 9 meses para liquidar todo o estoque de imóveis do segmento econômico e 13 meses para as unidades de médio e alto padrão.

O mercado imobiliário na cidade de São Paulo iniciou o ano com um forte crescimento nas vendas e nas ofertas de novos empreendimentos, de acordo com pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi-SP). As vendas de imóveis residenciais novos atingiram 1.692 unidades, o que representa um aumento de 172% em comparação com o mesmo mês do ano passado, quando as vendas ficaram em 622 unidades.

Já no acumulado dos últimos 12 meses (de fevereiro de 2017 a janeiro de 2018), as vendas totalizaram 24.699 unidades, crescimento de 55,9% em comparação com os 12 meses anteriores (de fevereiro de 2016 a janeiro de 2017).

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Por sua vez, os lançamentos de novos projetos corresponderam a 748 unidades em janeiro, um aumento de 1.338% em relação ao mesmo mês do ano passado, quando foram lançadas apenas 52 unidades. Na análise de 12 meses, os lançamentos totalizaram 29.353 unidades, expansão de 60,7%.

Apesar da base fraca de comparação - um vez que o começo do último ano foi um dos períodos de menor atividade já registrados - a pesquisa indica que há, sim, uma recuperação em andamento.

"Ao olharmos os números acumulados ao longo do ano, é possível constatar esse crescimento. O movimento é ascendente", afirma o presidente do Secovi-SP, Flávio Amary.

Na sua avaliação, o setor tem se beneficiado de um cenário melhor da economia brasileira, com juros e inflação sob controle, interrupção do aumento do desemprego e, principalmente, maior confiança dos consumidores em fechar negócios. "O ponto mais importante, sem dúvidas, é o crescimento da confiança", frisou Amary.

Por outro lado, o presidente da entidade criticou que as taxas de juros do crédito imobiliário estejam demorando a recuar, apesar dos cortes mais profundos na taxa básica da economia (Selic). "O crédito imobiliário ainda é um problema. Ainda não veio a esperada redução do spread bancário", afirmou, referindo-se à diferença entre o custo de captação do dinheiro pelos bancos e o valor cobrado dos empréstimos aos consumidores.

A pesquisa do Secovi-SP mostrou ainda que os imóveis com preços inferiores a R$ 240 mil foram o destaque do mercado, representando 82% dos lançamentos e 57% das vendas em janeiro. A grande maioria desses projetos está enquadrada no programa Minha Casa Minha Vida (MCMV), que concentra a maior demanda do mercado e conta com financiamento a taxas menores.

No fim de janeiro, o estoque de imóveis disponíveis para venda (considerando unidades na planta, em obras e recém-construídas) ficou em 21 mil unidades, redução de 4,7% ante dezembro, quando estava em 23,4 mil unidades.

O mercado imobiliário na cidade de São Paulo teve uma queda em junho, mas acumulou crescimento no primeiro semestre, com recuperação dos lançamentos e das vendas, depois de atingir recorde de baixa em 2016.

As vendas de imóveis residenciais novos atingiram 1.853 unidades em junho, queda de 11,6% em relação ao mesmo mês do ano passado. Já no acumulado do primeiro semestre, a comercialização totalizou 7.888 unidades, representando aumento de 9,6% em relação ao mesmo período de 2016, de acordo com pesquisa do Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

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Os lançamentos de novos projetos imobiliários em junho abrangeram 1.502 unidades, 31% menos na mesma base de comparação. Já no acumulado do primeiro semestre, foram lançadas 6.547 unidades, resultado 10,3% superior. Com isso, o estoque de imóveis à venda, considerando unidades na planta, em construção e recém entregues, chegou a 21.043 unidades em junho, redução de 4,2% em relação a maio e queda de 14,5% comparado a junho do ano passado.

O Secovi-SP projeta que o mercado imobiliário de São Paulo terminará 2017 com um crescimento em torno de 10%. Segundo o presidente do sindicato, Flávio Amary, uma das alavancas das vendas daqui para frente deve ser o barateamento dos empréstimos para a compra de moradias, refletindo o ciclo de cortes da taxa básica de juros (Selic). "O mercado aguarda a redução na taxa do crédito e os ajustes nos critérios de concessão dos financiamentos", afirmou.

Para o sindicato, o resultado do semestre foi positivo, especialmente devido ao fato de que o volume de vendas foi 20% maior do que os lançamentos, levando à redução dos estoques. Isso contribuirá para que empreendedores se animem a lançar novos projetos, movimentando as atividades do setor.

Já o vice-presidente da entidade, Emílio Kallas, ponderou que a cidade precisa realizar ajustes no Plano Diretor, que se tornou restritivo às construções, inibindo novos investimentos. "Os ajustes em alguns parâmetros urbanísticos do Plano Diretor são indispensáveis para sanar dúvidas e motivar os empreendedores", ressaltou.

As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo registraram alta de 28,9% em janeiro, na comparação com o mesmo mês de 2015, para 950 unidades, segundo pesquisa do departamento de economia e estatística do Secovi-SP (Sindicato da Habitação). Em relação a dezembro, no entanto, houve queda, de 66,8%.

Apesar do aumento anual das vendas em termos de unidades, o mercado imobiliário de São Paulo teve contração de 5,4% no que se refere a valores monetários (Valor Global de Venda - VGV). O volume de vendas passou de R$ 411,6 milhões para R$ 389,5 milhões. Vale ressaltar que o montante reportado em dezembro foi de R$ 1,104 bilhão.

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"A queda do VGV está relacionada às dificuldades ocasionadas pela crise político-econômica, que atrapalha o ambiente de negócios e faz com que as empresas, para fazer caixa, ofereçam imóveis com condições mais atrativas e até com desconto no preço", explicou Emilio Kallas, vice-presidente de Incorporação.

Com os dados apurados, o indicador Vendas sobre Oferta (VSO) de janeiro ficou em 3,4%, inferior ao reportado no mês anterior, de 9,6%. Em igual mês do ano anterior, a VSO estava em 2,70%. O VSO de 12 meses ficou em 42,0%. A cidade de São Paulo encerrou o mês de janeiro com uma oferta de 27.014 unidades disponíveis para venda, de acordo com o Secovi-SP.

Lançamentos

De acordo com dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 956 unidades residenciais na cidade de São Paulo no mês de janeiro, volume 67,4% inferior a dezembro e 75,1% superior ao mesmo mês de 2015.

No ano passado, o mercado imobiliário passou por um ajuste previsto pelo Secovi-SP, com redução de 37% dos lançamentos, o que significou 12,5 mil unidades a menos do que em 2014. Esta fase de ajustes poderá prolongar-se, criando incógnitas em relação ao comportamento do mercado em 2016.

"É certo que a recuperação do setor vai depender muito dos rumos do País e da melhoria conjuntural, com aumento da confiança do consumidor e redução do estoque. Caso contrário, o mercado vai continuar a apresentar resultados aquém do esperado", afirmou o presidente do Secovi-SP, Flavio Amary.

Região Metropolitana

Com exceção da capital, as demais cidades da Região Metropolitana registraram a comercialização de 796 unidades em dezembro, alta de 34,5% em relação a igual mês do ano anterior. Em comparação com dezembro, houve baixa de 51,6%. A oferta final na região ficou em 14.241 unidades.

No mês de dezembro, segundo a Embraesp, as demais cidades da região não registraram lançamentos. O indicador VSO desses municípios, considerando as vendas de 12 meses, fechou em 46,8% em janeiro. A VSO mensal estava em 5,3%.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), defendeu nesta sexta-feira, 10, o fim da coligação em eleições proporcionais, que definiu ser quase um consenso entre lideranças partidárias. Kassab, que é presidente licenciado do PSD, participa de uma palestra ao Sindicato da Habitação (Secovi-SP).

"Defendo que se aprove o fim da coligação nas eleições proporcionais. Isso vai permitir que os partidos tenham cara, hoje os partidos não têm cara", disse sobre a pouca clareza de bandeiras ideológicas dos partidos.

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O ministro considerou esse o primeiro ponto a ser alterado, que permitirá abrir o debate para outras mudanças de uma possível reforma.

Minha Casa

 

Kassab reforçou que programas importantes da área, como o Minha Casa, Minha Vida, serão preservados, apesar do ajuste fiscal. Ele, contudo, fez a ressalva de que isso não significa que o orçamento do programa, uma das principais vitrines do governo Dilma, não terá ajustes. "Não significa que terão o mesmo patamar de investimentos, mas a prioridade número um do governo é a habitação social", disse Kassab.

Kassab reafirmou seu apoio aos ajustes propostos pelo governo e falou brevemente da importância que o Congresso aprove as medidas para que o País volte a crescer e a gerar empregos.

O ministro se disse otimista com a perspectiva de o programa Minha Casa, Minha Vida alcançar a meta de ter até 2018 outras 3 milhões de unidades contratadas. Nas duas primeiras fases, o programa já contratou mais de 3,5 milhões de unidades. "Da maneira que as coisas estão caminhando, tenho uma convicção muito grande que atingiremos as metas."

Sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), outra vitrine importante do governo petista, Kassab minimizou a questão de atrasos em obras de infraestrutura pelo País. "Mesmo com a ação vigorosa do governo de fazer os ajustes necessários, não tivemos, ao longo de 2014, nenhum pagamento pendente no âmbito do PAC. Se existem atrasos hoje, são vinculados ao orçamento de 2015 e, mesmo assim, focados em janeiro e fevereiro e que vêm diminuindo gradualmente", argumentou.

Esgoto

O ministro comentou brevemente sobre a situação de saneamento, admitindo que os investimentos foram prejudicados na atual conjuntura econômica. Segundo Kassab, no ritmo atual de investimentos, a universalização do serviço de esgoto só será alcançada "infelizmente" em 50 anos.

Temer na articulação política

Kassab admitiu que há uma crise política no País, mas elogiou a escolha do vice-presidente Michel Temer (PMDB) para conduzir a articulação política. Ele foi apontado para substituir o petista Pepe Vargas nesta semana. "Inquestionavelmente, a crise política hoje é algo que nos últimos dias saiu das páginas dos jornais com a condução de Michel Temer para a articulação política.

"Ninguém questiona hoje que ele é a pessoa mais preparada para assumir a articulação", disse, ao lembrar a experiência do vice-presidente como parlamentar.

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo recuaram 28% em janeiro na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Pesquisa do Mercado Imobiliário, divulgada nesta segunda-feira (16) pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). O mercado imobiliário paulistano começou o ano com a comercialização de 737 unidades, ante 1.030 vendidas no mesmo período de 2014.

Em relação a dezembro do ano passado, quando foram comercializadas 3.252 unidades, o estudo registrou uma queda de 77%. Segundo a entidade, no entanto, o mercado já esperava a queda porque, além do efeito sazonal do início do ano, o último mês de 2014 foi o melhor em termos de comercialização de imóveis, o que elevou muito a base de comparação.

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"A redução das vendas em relação ao mesmo mês de 2014 pode indicar que persiste uma expectativa negativa quanto ao ambiente econômico", apontou o sindicato em nota. O economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci, afirma, por outro lado, que "seria precipitado concluir que as vendas este ano serão menores, tendo em vista que os esforços de marketing das vendedoras começaram em março".

Em valores, as vendas no município totalizaram R$ 385 milhões, 76% menos do que o apresentado em dezembro e 26% abaixo do registrado em janeiro do ano passado. O resultado considera os valores atualizados pelo Índice Nacional do Custo da Construção (INCC).

Lançamentos

Na contramão, o volume de lançamentos de empreendimento residenciais em São Paulo cresceu 32% em janeiro na comparação anual. No mês passado, as incorporadoras paulistanas lançaram 546 unidades residenciais, o que representou, por outro lado, uma queda de 88% em relação a dezembro de 2014. Com os resultados, a cidade finalizou janeiro com um estoque de 27 mil unidades, 1% menor do que o apresentado no mês anterior e 43% maior ante o mesmo período do ano passado.

De acordo com o presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, as empresas devem concentrar suas estratégias de vendas neste ano nos imóveis já lançados, para equilibrar os estoques na cidade. O vice-presidente de Incorporação e Terrenos Urbanos do sindicato, Emílio Kallas, estima uma queda de, pelo menos, 10% no volume de unidades lançadas em 2015.

Região Metropolitana

Nos outros 38 municípios da Região Metropolitana de São Paulo, a pesquisa apontou a venda de 592 unidades em janeiro, o que representou um recuo de 74% em relação a dezembro e de 51% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A velocidade de comercialização dos imóveis em 12 meses, calculado em Vendas sobre Oferta (VSO), continua maior nas cidades do entorno do que na capital, com 54,8% ante 42,2%.

Os estoques da região encerraram janeiro com 14,7 mil unidades em oferta. Na comparação com dezembro, o volume de imóveis estocados recuou 3%.

As vendas de imóveis residenciais novos em abril na cidade de São Paulo somaram 2.147 unidades em abril deste ano, o que representa crescimento de 23,1% em relação a março, quando foram vendidos 1.744 imóveis, segundo a Pesquisa do Mercado Imobiliário, realizada pelo Departamento de Economia e Estatística do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Em valores, a movimentação no quarto mês do ano foi de R$ 1,32 bilhão, aumento de 34,9% em comparação aos R$ 976,5 milhões de março.

Segundo a entidade, foi o segundo mês consecutivo em que a comercialização de imóveis novos na capital paulista melhorou. "Considerando-se que, historicamente, o mercado vende menos no primeiro semestre, as vendas registradas em abril estão dentro da normalidade. Porém, se compararmos os resultados do mês em 2014 com a média dos meses de abril dos últimos cinco anos, 2.601 unidades comercializadas, houve um recuo de 17,4%", diz o Secovi-SP, em nota.

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Também conforme o levantamento, as vendas de abril concentraram-se em imóveis lançados nos últimos meses. Isso significa que aproximadamente 86,4% das unidades comercializadas tinham seis meses de lançamento, ou seja, foram ofertadas a partir de novembro de 2013. Outro destaque é que o segmento de dois dormitórios, com 762 unidades escoadas em abril, representou 35,5% do total vendido no mês. Já as unidades de um dormitório participaram com um terço da comercialização.

Lançamentos

O Secovi-SP divulgou ainda que, de acordo com relatório da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp), foram lançadas 2.358 unidades residenciais na cidade de São Paulo, recuo de 7,7% comparado às 2.555 ofertadas em março. Entretanto, houve avanço de 19,1% em relação à média de 1.980 imóveis lançados somente nos meses de abril dos últimos cinco anos (2009 a 2013). Praticamente metade dos lançamentos foi de apartamentos de dois dormitórios (1.142 unidades, ou 48,4% do total).

A menos de uma semana da convenção que vai decidir o posicionamento do PMDB nas eleições de outubro, o vice-presidente da República e presidente licenciado da legenda, Michel Temer, se mostrou tranquilo quanto às divergências internas que existem no partido. Segundo ele, esse tipo de divergência sempre existiu no partido. "Sempre administrei essas divergências e continuarei administrando. Mesmo em Estados em que é absolutamente impossível uma aliança do PMDB com o PT, os companheiros delegados virão à convenção para votar no meu nome. Eles têm a ideia de uma unidade peemedebista na área nacional", minimizou o vice-presidente da República.

Temer, que pretende ser mais uma vez indicado pelo partido para ser companheiro de chapa de Dilma Rousseff, se mostrou otimista sobre o resultado da convenção que, segundo palavras dele, "é soberana". Caso sua proposta saia vitoriosa, o presidente licenciado do PMDB prometeu compreender os dissidentes e afirmou que o partido sairá fortalecido da convenção. "Compreenderei as eventuais dissidências porque não é dissidência em relação ao PMDB nacional, não é dissidência em relação à minha figura, mas é um confronto local".

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Questionado pelo Broadcast Político, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, se a divisão interna poderia atrapalhar o envolvimento do partido na campanha presidencial, Temer minimizou o problema. "Eu acho que vai (dividido para a eleição), mas vai com uma divisão menor do que aquela que existiu em 2010", afirmou.

Comentando a reclamação de correligionários de que o partido é subrepresentado na aliança, Temer ressaltou a importância dos cargos ocupados e citou as presidências da Câmara e do Senado. Por outro lado, defendeu a participação de seu partido. "O PMDB cobra participar das políticas públicas do País e isso vem sendo feito", disse. "Quanto mais o PMDB participar das políticas públicas, melhor será para o governo e para o País".

Sobre o lançamento nesta quinta-feira, no Rio, do acordo "Aezão", em que peemedebistas apoiarão a candidatura presidencial de Aécio Neves (PSDB), Temer preferiu ressaltar que as principais lideranças do Estado, como Eduardo Paes, Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, estarão com Dilma.

As vendas de moradias cresceram no início do ano, mas os lançamentos de novos projetos recuaram, conforme mostra pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 10, pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo somaram 1.030 unidades em janeiro, alta de 21,5% em comparação com o mesmo mês do ano passado. A comercialização desses imóveis movimentou R$ 484,2 milhões, 10,1% mais que um ano antes, já considerando dados atualizados pelo INCC.

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Já o número de lançamentos totalizou 413 unidades, uma redução de 37,4%, de acordo com dados compilados pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) para o Secovi-SP.

No acumulado de 12 meses (entre fevereiro de 2013 e janeiro de 2014), as vendas atingiram 33.501 unidades, crescimento de 25,3%, enquanto os lançamentos totalizaram 32.951 unidades, alta de 15,6%.

A velocidade das vendas (total de unidades vendidas dentre o total disponível no estoque) em 12 meses foi de 63,0%. Essa velocidade era de 56,1% nos 12 meses encerrados em janeiro de 2013.

Em geral, os números ficaram em linha com o visto ao longo do ano passado, quando o mercado teve resultado satisfatório na avaliação do presidente interino do Secovi-SP, Flávio Prando. "Apesar da percepção generalizada de que a economia nacional está ruim, os fundamentos que estimulam o mercado imobiliário continuam bons e fortes", afirmou, em nota.

O Secovi-SP acredita que o volume de lançamentos e vendas em 2014 fique estável na comparação com 2013.

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo totalizaram 1.689 unidades em julho, queda de 37,9% em relação ao mesmo mês de 2011 e baixa de 8,5% ante junho deste ano, de acordo com dados divulgados na manhã desta sexta-feira pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

No acumulado de janeiro a julho de 2012, as vendas recuaram 5,1% ante igual período do ano passado. Em termos de valor, as vendas somaram R$ 6,9 bilhões nos sete primeiros meses do ano, queda de 8,5%.

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A velocidade das vendas (total de unidades vendidas dentre o total disponível para venda) foi de 61,2% nos últimos 12 meses encerrados em julho.

O Secovi-SP associa o recuo na comercialização de imóveis à desaceleração da economia brasileira, cuja projeção de crescimento foi diminuída para menos de 2% no ano. O sindicato lembra que o governo federal vem procurando estimular a economia, com redução da taxa de juros, e observa que essa medida favorece a compra de imóveis como investimento.

Em nota, o economista-chefe do sindicato, Celso Petrucci, afirmou que o desaquecimento das vendas de 5,1% no ano "é quase imperceptível, o que demonstra que o mercado ainda está aderente aos produtos lançados".

Migração de lançamentos

Os lançamentos de imóveis residenciais na capital paulista atingiu 1.737 unidades em julho, volume 36,4% menor que o registrado no mesmo mês de 2011, de acordo com dados levantados pela Empresa Brasileira de Estudo de Patrimônio (Embraesp) para a pesquisa do Secovi-SP.

No mesmo período, o total de lançamentos na região metropolitana atingiu 2.646 unidades, superando o montante da capital paulista. O movimento foi interpretado por empresários do setor como uma migração de novos empreendimentos para as cidades vizinhas de São Paulo, já que a capital vem mostrando muita demora e burocracia para aprovação dos projetos.

Outro ponto apontado pelo Secovi-SP é a redução dos estoques de outorga onerosa - espécie de cota adquirida pelas construtoras junto à prefeitura para construir acima do limite estabelecido em cada bairro. Segundo o sindicato, muitos distritos já esgotaram os estoques de outorgas e outros estão no limite, o que eleva o custo para aquisição de terrenos e pode motivar o empreendedor imobiliário a migrar para outras cidades.

"Ainda é cedo para se pensar em curvas de tendências. O aspecto importante é o sinal de alerta que se acendeu com os resultados da pesquisa", ponderou Petrucci.

O valor dos contratos de locação de imóveis residenciais na cidade de São Paulo subiu 11,87% nos últimos 12 meses encerrados em julho, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). O resultado acumulado em um ano confirmou a trajetória de desaceleração verificada nos últimos meses e é o menor registrado pela pesquisa desde outubro de 2010, quando atingiu o patamar de 11,77%.

"Apesar da alta acumulada ainda ser superior aos principais índices de inflação, observa-se uma nítida tendência de desaceleração dos preços dos contratos de locação residencial", afirmou em nota Walter Cardoso, vice-presidente de Gestão Patrimonial e Locação do Secovi-SP. Nos últimos 12 meses, a inflação medida pelo IPCA foi de 5,2%.

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Na comparação mensal, o valor dos contratos de aluguel ficou praticamente estável em julho ante junho, com variação de 0,1%. No mês passado, os imóveis que tiveram o maior aumento foram os de dois dormitórios, que apresentaram alta média de 0,3%.

O tipo de garantia mais frequente para locação em julho foi o fiador, responsável por quase metade (47%) dos contratos. O depósito de até três aluguéis também foi utilizado em 32,5%, seguido pelo seguro-fiança, em 20,5%.

O tempo médio para locação de casas e sobrados foi de 11 a 31 dias, enquanto o de apartamentos foi de 18 a 38 dias.

O mercado de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo apresentou elevação das vendas em maio, mantendo a trajetória de crescimento verificada nos últimos meses, de acordo com dados divulgados pelo Sindicato da Habitação (Secovi-SP). Por outro lado, o volume de lançamentos ao longo do ano apresentou um recuo acentuado, levando a entidade a diminuir as projeções para novos projetos em 2012.

Entre janeiro e maio, foram lançadas 7.496 unidades na cidade de São Paulo, um recuo de 31,4% em relação ao total apurado nos cinco primeiros meses de 2011, de acordo com dados levantados pela Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp). Em maio, entretanto, os lançamentos chegaram a 2.239 residências, uma variação positiva de 38% em relação a abril.

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Com a retração no volume de novos projetos nos primeiros meses do ano, o Secovi-SP diminuiu em 17% as projeções de lançamentos para 2012. Antes, eram esperadas 36,2 mil novas unidades. Agora, esse número deve ficar em torno de 30 mil, segundo o presidente da entidade, Cláudio Bernardes. O novo montante também representa uma queda de 20,4% ante o total de 37,7 mil unidades lançadas em 2011. "Consideramos modificar nossa previsão quanto aos lançamentos, que devem totalizar aproximadamente 30 mil unidades este ano", informou Bernardes, em nota.

Segundo ele, a revisão das projeções também se deve à maior demora para aprovação de novos projetos na cidade de São Paulo. Isso vem ocorrendo, na sua avaliação, devido à "maior dificuldade na formação de terrenos aptos à incorporação e por causa dos exagerados prazos nos processos de licenciamento de edificações, que foram significativamente majorados nos últimos tempos".

Segundo dados da Embraesp, o total de unidades aprovadas na capital paulista vem caindo desde setembro no ano passado. Entre aquele mês e abril, o número mensal de aprovações despencou 18,7%.

Vendas

As vendas, por sua vez, mantiveram trajetória de crescimento. Em maio, foram vendidas 2.728 unidades na capital paulista, volume 35,9% acima do total de abril de abril (2.007 unidades) e 14,6% acima do registrado em maio de 2011 (2.380 unidades). Nos primeiros cinco meses de 2012, o número de imóveis vendidos atingiu 10.135 unidades, um crescimento de 13,1% em relação ao comercializado no mesmo período do ano passado.

O valor global das vendas chegou a R$ 1,37 bilhão em maio, alta de 51,9% ante abril e de 3,7% ante o mesmo mês de 2011, considerando valores já atualizados pelo INCC. Entre janeiro e maio, o valor global das vendas atingiu o montante de R$ 5,08 bilhões, equivalente a um aumento de 6% ante o mesmo período de 2011.

As unidades de dois e três dormitórios continuaram liderando as vendas. Em maio, imóveis de dois quartos representaram 59% do total comercializado, com 1.610 unidades, enquanto o segmento de três dormitórios respondeu por 26,6% e 726 unidades vendidas.

A velocidade das vendas (total de unidades vendidas no mês ante o total de unidades disponíveis) foi de 13,7%. Isso significa que 137 imóveis novos foram vendidos a cada 1 mil ofertados no mês. O desempenho foi melhor que o de abril, quando esse patamar ficou em 10,2%, mas está abaixo dos 15,1% verificados em maio de 2011.

Para o presidente do Secovi-SP, o bom desempenho das vendas permite confirmar as estimativas de encerrar 2012 com 31 mil unidades vendidas, um aumento de 10% em relação ao ano passado.

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