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No Brasil, a produção de grãos da safra 2013/2014 irá chegar a 195,46 milhões de toneladas, o que representa um aumento de 3,6 % sobre a safra anterior, de 188,65 milhões de toneladas. Os dados são do 12° levantamento de grãos da safra atual, da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), obtidos a partir de pesquisa feita entre os dias 24 e 30 de agosto de 2014. 

As culturas de trigo, feijão e soja apresentaram destaque, tendo acréscimo de até 38,7% em relação à produção do ano interior. O aumento da produção é associado à ampliação da área de plantio, que passou a ter 6,3% a mais de área disponível para cultivo. Isso representa 56,93 milhões de hectares de área plantada. Apesar dos registros positivos, as safras de milho apresentaram queda de 1,6 milhão de toneladas, o que equivale a 2% a menos em relação às safras anteriores. 

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O fechamento da safra ocorre em dezembro, com produtos como aveia, canola, centeio e cevada, além das safras de feijão e milho do Nordeste. Os dados da pesquisa foram obtidos em parceria com técnicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), agrônomos, secretarias de agricultura, órgãos de assistência técnica e extensão rural e revendedores de insumos. 

Com informações da assessoria

A produção brasileira de grãos da safra 2013/2014 chegará a 195,46 milhões de toneladas, aumento de 6,80 milhões de toneladas ou 3,6% mais que em 2012/13, quando foram produzidas 188,65 milhões de toneladas. Os dados são do 12º e último levantamento de grãos da safra atual, divulgado nesta terça-feira, 09, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Na comparação com o levantamento anterior, o volume cresceu quase 2 milhões de toneladas. No mês passado a previsão era de uma colheita de 193,47 milhões de toneladas.

A colheita de soja cresceu 4,62 milhões de toneladas ou 5,7% e somou 86,12 milhões de toneladas. O volume produzido de trigo deve atingir 7,66 milhões de toneladas, acréscimo de 2,14 milhões de toneladas,ou 38,7%, puxado pela expansão da área do cereal, de 21,4%. A produção de milho total (primeira e segunda safras) teve queda de 1,6 milhão de toneladas, o que equivale a 2%, passando de 81,5 milhões para 79,9 milhões de toneladas. O feijão teve incremento de 637,8 mil toneladas ou o equivalente a 22,7%, totalizando 3,44 milhões de toneladas.

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Área

A área plantada em 2013/14 soma 56,93 milhões de hectares, avanço de 6,3% sobre os 53,6 milhões de hectares cultivados em 2012/2013. A soja teve crescimento de 8,8%, passando de 27,7 milhões para 30,2 milhões de hectares, enquanto o trigo apresentou crescimento de 21,4%, subindo de 2,21 milhões de hectares para 2,68 milhões de hectares. O feijão ocupou área 8,4% maior e atingiu 3,33 milhões de hectares.

Os dados finais da safra 2013/14, considerando as culturas de inverno (aveia, canola, centeio, cevada, trigo e triticale) e as safras de feijão e milho do Nordeste, ainda em processo de colheita, serão divulgados pela Conab em dezembro.

A falta de chuvas espalha prejuízos por todo o interior. O transporte de cargas pela Hidrovia Tietê-Paraná está paralisado em Araçatuba, noroeste paulista. O prejuízo direto chega a R$ 200 milhões. As cargas de grãos e outros insumos estão seguindo para Santos pelas rodovias. De janeiro a junho deste ano, o volume de cargas transportadas pela hidrovia caiu de 2,69 milhões para 2,33 milhões de toneladas. A diferença, de 360 mil toneladas, foi equivalente à carga de 10 mil caminhões.

A falta de água afeta diretamente a economia dos 19 municípios que estão oficialmente em racionamento. Desses, 12 ficam na região de Campinas. Desde abril, pelo menos 3 mil postos de trabalho foram fechados, segundo o diretor de Meio Ambiente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Eduardo San Martin. Ele acredita que as dispensas têm relação com a crise hídrica. A emissão de outorgas para captação de água para uso industrial foi suspensa.

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Prédios e campos

Em Itu, região de Sorocaba, a prefeitura foi obrigada a suspender por 120 dias a autorização de novos empreendimentos imobiliários. A cidade está em racionamento severo desde o início de fevereiro. De acordo com o Sindicato da Construção Civil (Sinduscon) de Sorocaba, se a suspensão persistir, as empresas que estão construindo, e utilizariam a mão de obra em novos empreendimentos, terão de fazer demissões. Já em Sorocaba, o racionamento atinge o distrito industrial e afeta mais de 200 indústrias.

Nas regiões agrícolas há escassez de água até para manter em operação os equipamentos de irrigação. O produtor José Luiz Confortini, de Capela do Alto, teve de adotar o racionamento na lavoura de milho verde. Em vez de irrigar uma vez por dia, normal nesse período seco, ele dividiu a área em talhões e aplica irrigação uma vez a cada três dias em cada área.

No Estado, a estiagem prolongada causou perdas de até 25% na safra de café, de 10% nas plantações de cana e de 10% no trigo, segundo dados parciais da Secretaria de Agricultura.

Em algumas regiões, as perdas foram mais severas. Na de Bragança Paulista, a quebra na safra de milho chegou a 50%. Na região de Itapeva, sudoeste paulista, os produtores de feijão têm dificuldade para manter irrigados 7 mil hectares da cultura. Os gastos com óleo diesel e energia elétrica elevaram os custos da produção.

Produtores de tilápias da região de Avaré tiveram de remover as criações e reduzir o número de viveiros. E plantações de laranja não irrigadas perderam parte da florada, o que já indica quebra de produção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A produção de cana-de-açúcar da safra 2014/2015 deve chegar a 659 milhões de toneladas, o que corresponde ao volume semelhante ao período anterior. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (7), pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). 

Segundo o levantamento, houve elevação da área de corte, que passou de 8,8 para 9,1 milhões de hectares. As condições climáticas desfavoráveis contribuíram de maneira negativa na produtividade dos canaviais, sobretudo da região Centro-Sul.

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A maior parte da produção de cana-de-açúcar deverá ser destinada para a produção de etanol, representando 54,2% da cana equivalente. A produção do etanol hidratado, utilizado nos veículos "flex-fuel", apresenta queda de 6,54% e sai da marca de 16,1 bilhões para 15 bilhões.

Enquanto isso, o anidro, destinado à mistura com a gasolina, será elevado em 6,11%, passando de 11,8 bilhões para 12,5 bilhões de litros. A produção de etanol total deverá passar de 27,9 para 27,6 bilhões de litros. Já a produção de açúcar está estimada em 38,2 milhões de toneladas, com crescimento de 1% em relação aos 37,9 milhões de toneladas produzidas na safra passada. 

Com informações da assessoria 

A safra de trigo deve ser recorde em 2014, com produção de 7,849 milhões de toneladas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se confirmado, o volume será 37,3% maior do que o verificado no ano passado. "Os preços estavam atrativos este ano, então houve aumento na área plantada e na estimativa de rendimento médio. O Paraná se recuperou e voltou a ser o maior produtor em 2014", destacou o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Mauro Andreazzi.

Apesar disso, Andreazzi ressaltou que as plantas ainda estão muito jovens, e nada foi colhido efetivamente até o momento. Houve ainda excesso de chuvas na Região Sul no mês de junho, o que pode influenciar os próximos levantamentos. "Isso atrasou muito o plantio do trigo, não sabemos ainda o que afetou. Então, ainda tem muita coisa para acontecer com o trigo", disse o gerente.

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Em relação ao levantamento de junho, o mês de julho apresentou leve queda, de 0,3%, por causa de uma revisão para baixo na produção do Paraná. Ainda assim, o Estado se recupera fortemente, e a produção deve superar a de 2013 em 112,4%, informou o IBGE.

Os ajustes após os aumentos de preços nos alimentos devido à estiagem e a perspectiva de expansão de oferta de grãos em nível mundial contribuíram para que os alimentos registrassem a sexta deflação seguida no âmbito do Índice de Preços ao Produtor (IPP), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgado nesta quinta-feira (31). Os alimentos recuaram 0,14% e já acumulam queda de 1,68% no ano, no âmbito da indústria.

"O maior impacto vem dos produtos derivados da soja. Nesse período, houve queda no preço do grão, principalmente por causa de maior oferta norte-americana no período", explicou o gerente do IPP, Alexandre Brandão, da Coordenação da Indústria do IBGE.

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Segundo o IBGE, ficaram mais baratos tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, além do próprio óleo de soja refinado. No sentido contrário, biscoitos e bolachas ficaram mais caros diante de uma maior demanda, enquanto o açúcar cristal ficou mais caro apesar da cana-de-açúcar mais barata. "Mas ele já vinha de dois meses de queda. O que algumas empresas disseram foi que houve aumento de demanda interna. Outras responderam que foi aumento de demanda externa. Então, foi uma questão de oportunidade das empresas", ressaltou Brandão.

No caso dos preços de petróleo e álcool, que caíram 0,48%, os destaques foram o álcool hidratado, as naftas, o querosene de aviação e o óleo diesel e outros óleos combustíveis, todos com sinal negativo. De acordo com Brandão, a queda do álcool é reflexo da safra de cana-de-açúcar. No caso da nafta, a maior oferta no mercado internacional explica o recuo de preços.

"Quando a nafta cai, ela acaba repercutindo também no setor químico", adicionou o gerente do IPP. No caso de outros produtos químicos, o recuo de 1,12% (-0,12 ponto porcentual de impacto) foi a quarta queda seguida, acompanhando o que acontece com indústria de modo geral.

O País terá uma safra maior este ano para 17 dos 26 principais produtos pesquisados pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) divulgado nesta terça-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação à safra de 2013, o levantamento de maio espera crescimento na produção de algodão herbáceo em caroço (27,6%), arroz em casca (4,8%), aveia em grão (6,9%), batata-inglesa 1ª safra (7,7%), batata-inglesa 2ª safra (0,9%), batata-inglesa 3ª safra (0,7%), cacau em amêndoa (3,9%), café em grão - canephora/conilon (14,5%), cebola (14,0%), cevada em grão (2,5%), feijão em grão 1ª safra (50,5%), feijão em grão 2ª safra (11,2%), laranja (0,8%), mamona em baga (355,8 %), mandioca (10,1%), soja em grão (5,8%) e trigo em grão (36,5%).

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Os nove produtos que devem ter safra menor são amendoim em casca 1ª safra (-19,3%), amendoim em casca 2ª safra (-13,2%), café em grão - arábica (-12,8%), cana-de-açúcar (-0,1%), feijão em grão 3ª safra (-11,6%), milho em grão 1ª safra (-9,2%), milho em grão 2ª safra (-2,6%), sorgo em grão (-10,6%) e triticale em grão (-3,1%).

Soja

A produção nacional de soja deste ano crescerá, porém, menos do que o estimado, segundo o IBGE. A expectativa é de que a safra alcance 86,5 milhões de toneladas, uma expansão de 5,8% em relação a 2013. No entanto, a previsão é 0,5% menor do que a divulgada em abril.

"As reavaliações para essa queda foram feitas principalmente no Maranhão, Piauí e em Minas Gerais. Caiu um pouco o rendimento nos três Estados, provavelmente estavam esperando rendimento maior", disse Carlos Guedes, técnico da Coordenação de Agropecuária do IBGE.

A queda no rendimento deve ter sido provocada por problemas climáticos, segundo o pesquisador. "Na verdade, nesses Estados, não foi só a soja, outros produtos também variaram (a estimativa foi revista para baixo), como o feijão. Alguns produtos estavam com projeção maior e caíram nesse mês", lembrou Guedes.

Em 2014, Mato Grosso deve responder por 30,5% de toda a produção nacional de soja, seguido por Paraná, com 17,0%, Rio Grande do Sul, com 15,1%, Goiás, com 10,2%, e Mato Grosso do Sul, com 7,3%.

A produção brasileira de grãos na safra 2013/14 deve alcançar 193,57 milhões de toneladas, o que corresponde a um aumento de 2,6% em relação ao período anterior (188,67 milhões de toneladas, ou o equivalente a 4,9 milhões de t a mais. Os dados fazem parte do nono levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta terça-feira, 10.

Com relação à pesquisa do mês passado, houve um crescimento de cerca de 2,3 milhões de toneladas. A alta pode ser atribuída à recuperação das lavouras de milho 1ª e 2ª safras, feijão 3ª safra e trigo, informa a Conab, em comunicado. No caso do trigo, por exemplo, em termos porcentuais, houve um incremento de 33,4% (mais de 1,85 milhão de t), alcançando 7,37 milhões de toneladas. A produção total de feijão (são três safras por ano) deve crescer 32,3% (907,4 mil toneladas), para a 3,71 milhões de toneladas.

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Apesar da recuperação do milho, os dados indicam a safra total (primeira e segunda safras) deve apresentar queda de 4,4% em relação à safra 2012/13, para 77,89 milhões de toneladas. A safra de soja deve crescer 5,6% na mesma base de comparação, para 86,05 milhões de toneladas.

A Conab prevê, ainda, que a safra de algodão em pluma vai crescer 27,6%, para 1,67 milhão de t. Já a safra de arroz deve registrar alta de 3,6%, para 12,25 milhões de toneladas.

O ministro da Agricultura, Neri Geller, participa na manhã desta terça de entrevista coletiva para detalhar os números da pesquisa, com a presença do presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos.

O Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA) de maio projeta uma safra de 192,3 milhões de toneladas em 2014, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 10. A estimativa é 0,7% superior à de abril. Se confirmada, a safra será 2,2% maior do que a do ano passado, quando foi de 188,2 milhões de toneladas.

A safra nacional de grãos em 2014 contará com aumento na produção de 16 dos 26 produtos que integram o Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A soja, apesar da revisão para baixo em março em função dos efeitos da estiagem, ainda é destaque. O volume a ser colhido do grão deve ser 6,2% maior do que em 2013.

Além da soja, terão incrementos na produção neste ano algodão herbáceo em caroço (23,5%), arroz em casca (7,7%), batata-inglesa 1ª safra (7,7%), batata-inglesa 2ª safra (0,5%), batata-inglesa 3ª safra (0,8%), café em grão - robusta (13,0%), cana-de-açúcar (0,01%), cebola (12,9%), feijão em grão 1ª safra (56,6%), feijão em grão 2ª safra (1,8%), laranja (0,2%), mamona em baga (372,3%), mandioca (6,9%), sorgo em grão (2,0%) e trigo em grão (17,3%).

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Os outros dez produtos que são pesquisados pelo IBGE devem ter produção menor do que no ano passado, com destaque para as duas safras de milho. O milho 1ª safra deve ter queda de 7,8%, enquanto o milho de 2ª safra deve ter redução de 9,1% na produção, projeta o instituto.

Também terão produção menor em 2014 amendoim em casca 1ª safra (-17,6%), amendoim em casca 2ª safra (-10,7%), aveia em grão (-1,3%), cacau em amêndoa (-2,1%), café em grão - arábica (-8,1%), cevada em grão (-8,4%), feijão em grão 3ª safra (-2,8%) e triticale em grão (-14,2%).

A estimativa para a safra de soja em 2014 foi revisada para 86,769 milhões de toneladas, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) de março. Divulgado nesta quinta-feira (10). O dado representa queda de 1,9% em relação à projeção divulgada em fevereiro. Ainda assim, a safra de soja será recorde, superando a produção de 2013 em 6,2%.

"Com preços atraentes, a previsão é de aumento na produção nacional. Contudo o clima seco e as altas temperaturas prejudicaram as lavouras na Região Sudeste, no Paraná, no Mato Grosso e em Goiás", afirmou o IBGE, em nota. O rendimento médio também diminuiu 2,9%, passando para 2,897 toneladas por hectare.

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Os agricultores brasileiros devem colher uma área de 55,0 milhões de hectares em 2014, um aumento de 4,2% em relação à área colhida em 2013, quando totalizou 52,8 milhões de hectares, segundo o Levantamento Sistemático da Produção Agrícola divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 11.

O arroz, o milho e a soja representaram 92,5% da estimativa da produção e 85,5% da área a ser colhida. Em relação a 2013, espera-se um aumento de 1,0% na área para o arroz, alta de 6,4% para a soja, mas redução de 1,2% na área a ser colhida com o milho.

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Em relação à produção, a estimativa é de expansão de 6,3% para o arroz e de 11,7% para a soja. Entretanto, houve diminuição de 6,0% na previsão da produção de milho na comparação com 2013.

O IBGE ressalta, porém, que as informações do levantamento foram coletadas até a 2ª quinzena de janeiro, não tendo ainda registrado os efeitos negativos das elevadas temperaturas e da baixa ocorrência de chuvas que prejudica, principalmente as regiões Sul e Sudeste do País.

A safra brasileira de grãos fechou 2013 com produção recorde de 188,2 milhões de toneladas colhidas, 1,4 milhão de toneladas acima da expectativa de novembro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no último Levantamento Sistemático da Produção Agrícola do ano. O resultado foi 16,2% superior ao de 2012. Mas a produção prevista para 2014 é ainda maior, de 189,5 milhões de toneladas, um aumento de 0,7% em relação ao ano passado.

Em 2013, 16 dos 26 principais produtos investigados apresentaram aumento de produção. Soja, milho e arroz responderam por 92,4% de toda a safra. No fim do ano, surpreenderam os crescimentos na lavoura de aveia, trigo, cevada, cana-de-açúcar e café arábica. Já em 2014, a expectativa é de que seis entre os dez produtos de maior importância na safra nacional de verão registrem aumento: algodão herbáceo, arroz, feijão 1ª safra, fumo, mandioca e soja. A soja será a vedete no ano, roubando área plantada do milho e do arroz. O café arábica, entretanto, deve ser o destaque negativo, interrompendo o ciclo anual de alternância de altas e baixas. A redução nos preços do produto está fazendo os produtores diminuírem a área plantada.

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"Os preços não estão muito atrativos. As informações estão indicando uma redução de área para o café arábica. O ano de 2014 seria de safra cheia. Nos anos pares, o café costuma ter safra maior, mas estamos informando uma produção menor por causa dessa redução na área do café arábica", explicou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, que divulgou também o terceiro Prognóstico para a Safra de 2014.

A espécie arábica, que responde por cerca de 75,5% da safra nacional de café, deve ter uma queda de 1,9% na produção desse ano em relação a 2013. A expectativa é de uma colheita de 2,227 milhões de toneladas. Em 2013, que foi ano de baixa na produção, a safra totalizou 2,270 milhões de toneladas. Segundo o IBGE, a alternância de altas e baixas nas safras, chamada de bienalidade do café, foi observada sem interrupções de 1992 até 2013: os anos pares foram de safra cheia, e os ímpares de safra curta. Se a previsão para 2014 for confirmada, a queda na produção será causada por um recuo de 4,4% na área total ocupada com café arábica. Em compensação, a safra do café canephora deve registrar um aumento de 11,6%, totalizando 722,863 mil toneladas. Somando as duas espécies, a safra nacional de café em 2014 será de 2,95 milhões de toneladas, 1,1% maior que a de 2013.

Quanto à soja, os preços favoráveis no mercado internacional estão fazendo os produtores substituírem outras lavouras pelo grão. A estimativa de produção é de 90,261 milhões de toneladas, um aumento de 10,5% em relação a 2013, graças à ampliação da área ocupada pela cultura e ao crescimento do rendimento médio.

"O destaque de 2014 é para a soja, que vem ocupando área de milho e até área de arroz e de pastagens degradadas. Então a soja é a grande vedete, é a cultura que está ampliando a área, que deve ter novo recorde de produção: mais de 90 milhões de toneladas", lembrou Andreazzi. O crescimento exuberante da soja prejudicará o desempenho do milho 1ª safra. O avanço do primeiro deve reduzir em 6,3% a área plantada com o segundo, fazendo a produção do milho 1ª safra diminuir 4,2% em 2014.

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rubens Rodrigues dos Santos, disse, nesta quinta-feira, 9, que a estimativa menor para a safra de café para este ano é uma boa notícia para os produtores.

"Podemos ter em torno de 6 milhões a 7 milhões de sacas a menos que o projetado inicialmente. Isso é uma boa notícia para os produtores, tanto que os preços já começaram a reagir na quarta-feira, 8, com cotações que chegaram próximas a R$ 300 a saca", afirmou.

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Hoje a Conab divulgou a primeira estimativa para a safra de café em 2014, projetada entre 46,53 milhões e 50,15 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado. O resultado pode representar entre 5,4% de redução e 2% de crescimento, se comparado com aos 49,15 milhões de sacas da safra anterior, consideradas as variedades arábica e conilon.

O presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), disse que a expectativa para a próxima divulgação de estimativa sobre a safra 2013/14 da empresa é de que a produção de grãos supere 200 milhões de toneladas. Segundo ele, a confirmação do número depende da análise da produtividade da soja e da caracterização da área plantada de milho.

Santos afirmou que o aumento da produtividade da soja estará evidenciado no próximo levantamento. Essa avaliação decorre do fato de que a colheita de soja em algumas regiões do Mato Grosso já começou. O presidente da Conab disse que, até o momento, a empresa não identificou problemas climáticos que possam prejudicar a produtividade da soja. Santos disse, ainda, que a expectativa da Conab é de que o Brasil passe a exportar milho para a China até o fim deste ano.

A produção nacional de café (arábica e conilon) deve ficar entre 46,53 milhões a 50,15 milhões de sacas de 60 quilos do produto beneficiado. Isso é o que mostra o 1º levantamento da safra 2014, realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 9. O resultado pode representar entre 5,4% de redução até 2% de crescimento, se comparado com os 49,15 milhões da safra anterior, consideradas as variedades arábica e conilon.

Segundo a Conab, a maior redução foi observada no café arábica, que registra queda entre 2% a 8,4%. A diminuição pode ser atribuída a uma menor área plantada, reflexo do preço da cultura para o produtor, além da inversão da bienalidade em algumas regiões, como na Zona da Mata mineira, como também a adversidades climáticas, como a geada que atingiu o Paraná em 2013.

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Já o conilon apresentou aumento entre 5,5% e 16,2% em virtude da recuperação da produtividade, por causa da forte estiagem ocorrida no Espírito Santo na safra anterior.

A produção de café arábica (de 35,08 milhões a 37,53 milhões de sacas) corresponde a 75,1% do volume de café produzido no País. O Estado de Minas Gerais é o maior produtor, com o volume variando entre 25,6 milhões e 27,1 milhões de sacas.

A produção do conilon (entre 11,5 milhões e 12,6 milhões de sacas) representa 24,9% do total nacional. O maior produtor é o Estado do Espírito Santo, com uma produção entre 8,6 milhões e 9,5 milhões de sacas.

No País, o plantio do café deverá ocupar uma área total de 1,96 milhão de hectares, 3% inferior à safra passada, com uma redução de 61,04 mil hectares. Minas Gerais concentra a maior área plantada, com 1,01 milhão de hectares, predominando a espécie arábica, com 98,9% do total estadual, o que representa 54,3% da área cultivada no País. A segunda maior participação é do Espírito Santo, com 448,20 mil hectares, principal produtor de café conilon (área de 285,15 mil hectares).

O Brasil deverá produzir 196,67 milhões de toneladas de grãos na safra 2013/14, já em fase de colheita em algumas áreas do País. O volume representa um aumento de 5,2% em relação à safra passada, que foi de 186,9 milhões de toneladas, informa a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em seu quarto levantamento de safra, divulgado nesta quinta-feira, 9.

O destaque continua sendo a soja, que terá crescimento de 10,8%, o que representa uma produção estimada em 90,3 milhões de toneladas. O arroz acompanha o comportamento de alta com um aumento de 5,1%, alcançando 12,4 milhões de toneladas. O feijão primeira safra também se destaca, com uma elevação de 35,6% na produção, passando de 964,6 mil para 1,3 milhão de toneladas. Essa cultura já está em fase de colheita no Paraná, informam os técnicos da estatal.

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O milho primeira safra, segunda maior cultura produzida no Brasil, apresentou um decréscimo de 5,9%. A queda prevista, segundo a Conab, se deve à redução de plantio do grão em virtude dos preços mais favoráveis para o plantio de soja.

A área total destinada ao plantio da safra 2013/14 deve alcançar 55,39 milhões de hectares, o que corresponde a uma alta de 4% em relação à área de 53,27 milhões de hectares plantada em 2012/13.

A cultura de soja apresentou o maior crescimento em área, com aumento de 6,6%, passando de 27,7 milhões para 29,6 milhões de hectares. Outras culturas também registraram elevação em relação à área, como arroz, feijão e algodão. Por sua vez, o milho primeira safra apresentou decréscimo de área de 4,7%, passando de 6,8 milhões para 6,5 milhões de hectares.

A safra brasileira de grãos deste ano deve ser ainda maior do que a safra recorde registrada em 2013, de acordo com o terceiro prognóstico para a safra de 2014 divulgado nesta quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2014 foi estimada em 189,5 milhões de toneladas, um aumento de 0,7% em relação aos 188,2 milhões de toneladas estimados para 2013 pelo Levantamento Sistemático da Produção Agrícola de dezembro.

Já a safra de 2013 foi 16,2% superior à de 2012, um adicional de 26,3 milhões de toneladas, totalizando 188,2 milhões de toneladas. O resultado ficou ainda 0,7% acima do previsto no levantamento de novembro, com 1,4 milhão de toneladas a mais.

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A produção da primeira safra de milho em 2014 deve ser 7,1% menor do que a de 2013, de acordo com o segundo Prognóstico da Safra de 2014, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta terça-feira, 10. A produção do grão neste ano foi de 34,275 milhões de toneladas, enquanto a de 2014 está prevista para 31,829 milhões de toneladas.

"O milho está caindo agora porque a produção de 2013 foi recorde. O preço caiu, então não está incentivado o plantio de primeira safra. O preço não está compensando os custos de produção, então o produtor está optando por plantar a soja, que está pagando quase quatro vezes mais que o milho", explicou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.

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Andreazzi estima que a saca de 60 quilos do milho esteja em torno de R$ 17,40, enquanto a de soja esteja valendo perto de R$ 65. "E o custo da produção do milho está maior do que o da soja, então o produtor vai plantar mais soja mesmo", lembrou o gerente do IBGE.

Segundo ele, a soja tem enfrentado problemas com uma praga nova, uma lagarta ainda sem controle satisfatório, o que deve aumentar o custo de produção também. No entanto, o plantio do milho já custa mais por ter necessidade de uma adubação de cobertura, com nitrogênio. "A soja, por ser leguminosa, consegue fixar o nitrogênio que está no ar, graças a uma simbiose que ela tem como uma bactéria", contou. "Então o preço do adubo e a operação de adubar o solo já torna o custo do milho maior que o da soja", acrescentou. A soja deve saltar de uma produção de 81,338 milhões de toneladas em 2013 para 88,635 milhões de toneladas em 2014.

O sucesso da safra brasileira de grãos em 2014 vai depender do plantio do milho de segunda safra. Por enquanto, os preços baixos do grão estão desanimando os produtores, que preferem cultivar a soja, de acordo com o prognóstico do IBGE. "O preço do milho está ruim. Se a gente não plantar o milho de segunda safra, dificilmente a gente vai ultrapassar essa safra recorde de 2013", avaliou Mauro Andreazzi, gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE.

A soja rende menos do que o milho em termos de toneladas. Portanto, embora o País tenha aumentado a área plantada com grãos em 2014, a expectativa é de uma safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas igual à de 2013. Para 2014, a produção de grãos deve ficar em 186,867 milhões de toneladas, contra 186,802 milhões em 2013. A área colhida deve passar a 53,978 milhões de hectares no ano que vem, contra 52,690 milhões de hectares neste ano, um crescimento de 2,4%.

"A área plantada é maior que a de 2013. Mas estão plantando mais soja do que milho. Apesar da área maior, a soja devolve menos volume que o milho. Na soja você tira 50 sacas por hectare, enquanto na (produção) do milho você tira 100 sacas", calculou Andreazzi. "Mas a soja vai remunerar mais do que se o produtor tivesse plantado milho", acrescentou.

O segundo prognóstico para a safra de 2014 leva em consideração as informações sobre as culturas já plantadas, que representam cerca de 70% da produção do ano que vem. "Faltam uns 30% da safra, que são da segunda safra e as culturas de inverno. Então o resultado vai depender do milho de segunda safra, do trigo. Isso a gente só vai ver no decorrer do ano. O mais forte desse prognóstico são as culturas de verão, as que já estão no campo", explicou o gerente do IBGE.

Os problemas climáticos no Mato Grosso do Sul, onde houve geada, e no Sergipe, com a seca, prejudicaram a segunda safra do milho e puxaram a projeção de produção agrícola no Brasil para baixo em outubro. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a previsão para milho 2ª safra caiu 0,4% ante o levantamento de setembro, o que significa redução de 189 mil toneladas.

Só Mato Grosso do Sul reduziu a estimativa em 3,6%, o que significa 265,7 mil toneladas a menos. O resultado foi parcialmente compensado por revisões para cima em outros Estados. Apesar disso, o Centro-Oeste deve se firmar, pelo segundo ano consecutivo, como a maior região produtora do País, com participação de 42% no volume de grãos.

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O preço mais elevado da soja ao longo de 2013 deve provocar migração de cultura entre alguns produtores e motivar ampliação da área plantada do grão para a safra de 2014. Segundo o gerente da Coordenação de Agropecuária do IBGE, Mauro Andreazzi, as primeiras projeções apontam que a soja voltará a superar o milho em 2014.

"O ano de 2012 foi de estiagem, o que prejudicou os Estados Unidos, o Brasil e a Argentina. Isso levou a uma redução dos estoques mundiais de soja", disse Andreazzi. "O preço continua alto e incentiva o plantio para 2014", acrescentou.

Segundo ele, o produtor prefere obter em média R$ 3.250,00 por hectare de lucro bruto na soja, ainda que o grão tenha menor produtividade. O lucro bruto médio do milho é de R$ 2.050,00, segundo preços correntes. Em 2014, a produção do milho 1ª safra deve cair 7,1% em comparação a 2013. Enquanto isso, a soja deve registrar expansão de 6,1%.

2014 - Apesar de o Primeiro Prognóstico de Safra de 2014 apontar queda de 1,4% ante a produção neste ano, para 184,2 milhões de toneladas, há chances de esse volume ser revisado para cima nas próximas projeções, disse Andreazzi. Além disso, o faturamento também pode favorecer os produtores. "Se a soja mantiver esse preço, pode ser uma safra recorde em termos de rendimento". avaliou.

De acordo com o Primeiro Prognóstico, a primeira safra de milho deve cair 7,1% em relação a 2013, perdendo espaço principalmente para a soja. A área colhida deve cair 0,6%. Além disso, o preço da saca do milho não é atrativo aos agricultores, segundo Andreazzi. "Grandes estoques e preços mais baixos estão desestimulando o plantio de milho primeira safra", disse.

Ainda não há, contudo, prognóstico para a segunda safra de milho, cujo plantio se concentra nos meses de março e abril. Mas ela deve, novamente, superar a primeira. "A tendência de cair o primeiro, que dá lugar à soja, e aumentar o segundo milho tem sido observada nos últimos anos", afirmou Andreazzi. Por enquanto, são feitas apenas projeções, tendo como base o rendimento médio dos últimos anos.

Alguns Estados do Norte e do Nordeste também não informaram seus prognósticos. Ao todo, 61,1% da projeção do IBGE para a produção no ano que vem é feita com base em observação de campo. Por isso, a conta do volume colhido pode subir nos próximos prognósticos e também em fevereiro, quando será divulgado o primeiro Levantamento Sistemático de Produção Agrícola (LSPA) de 2014. "Janeiro é um mês crítico para quase todas as culturas, pois precisa de boas condições climáticas", disse Andreazzi.

Outras culturas - Entre os prognósticos já informados ao IBGE para a safra de verão de 2014, o feijão 1ª safra deve ter alta de 19,2%, o algodão pode subir 11,7%, e a expectativa é de que a soja cresça 6,1%. Também devem apresentar variações positivas o arroz (4%), a batata-inglesa 1ª safra (0,1%), o fumo (2,2%) e a mandioca (4,6%).

Na contramão, devem registrar queda as produções de amendoim 1ª safra (-8,1%) e cebola (-6,6%), além do milho 1ª safra. As demais culturas ainda não contam com prognóstico individual do IBGE, mas são contabilizadas na projeção geral de safra.

A produção de soja na safra 2013/2014 deve variar de 87,859 milhões a 90,225 milhões de toneladas, representando aumento de 7,8% a 10,7% em relação ao período anterior e um novo recorde na produção nacional. Os dados fazem parte da segunda pesquisa de intenção de plantio da safra 2013/14, divulgada nesta sexta-feira, 08, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Conforme a estatal, "a oleaginosa, nas últimas temporadas, tem sido beneficiada por preços remuneradores no momento da comercialização".

A Conab estima que a área na temporada 2013/14 ficará entre 28,754 milhões e 29,522 milhões de hectares, "consolidando uma tendência de aumento observado em todas as regiões produtoras no País".

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Na Região Centro-Oeste, principal produtora da oleaginosa, as chuvas escassas e mal distribuídas, especialmente nos Estados de Mato Grosso e Goiás, provocaram um certo atraso no plantio, informa a Conab.

Os técnicos alertam que a maior preocupação, no momento em que se inicia o ciclo de produção, "está ligada às ameaças fitossanitárias, que ocorrem em praticamente todas as áreas produtoras e a certeza da intensificação no uso de produtos químicos e da consequente ampliação dos custos de produção". Em Mato Grosso, a escassez e a baixa qualidade das sementes precoces vêm marcando esse início de plantio.

Apesar dos problemas, a Conab ressalta que os atrasos observados no plantio "não trazem nenhuma preocupação, em função dos fortes investimentos realizados nos últimos anos, tanto no que se refere a máquinas, quanto em tecnologias de manejo".

Milho

A competição por área entre soja e milho tem sido desfavorável ao cereal, em virtude, entre outras razões, dos resultados positivos observados na comercialização da oleaginosa. Desse modo, a Conab estima que a área semeada com o milho primeira safra deve cair de 3,0% a 6,5% em relação ao período anterior, para entre 6,38 milhões e 6,61 milhões de hectares.

Na Região Centro-Oeste, onde se observa as maiores reduções nas estimativas de área plantada do milho primeira safra no País, a queda da área varia de 17,2% a 21,7%. "Mato Grosso do Sul e Goiás são os maiores responsáveis por essa redução, com os produtores optando pela soja", informa a Conab.

A produção de milho primeira safra estará projetada no intervalo de 32,301 milhões a 33,659 milhões de toneladas, representando um decréscimo entre 3,4% e 7,3% em relação à safra anterior.

A segunda safra de milho está estimada em 46,180 milhões de t, repetindo o resultado da safra passada, já que a cultura só será semeada no inverno de 2014. Com isso, o País pode colher o total de 78,480 milhões a 79,839 milhões de t do cereal, redução de 3,1% a 1,4% ante 2012/13.

Algodão

O segundo levantamento de intenção de plantio de algodão para a safra 2013/14, da Conab, divulgado hoje, mostra que a área com a cultura pode crescer de 16,5% a 22% em relação à safra anterior, alcançando de 1,040 milhão a 1,090 milhão de hectares.

Segundo a Conab, entre outros fatores, a recuperação dos preços internos ao longo de 2013, favorecida pela oferta mais restrita; o mercado externo favorável; e os atuais níveis das cotações das commodities concorrentes, notadamente milho, justificam o aumento na área plantada com algodão no País.

A produção de algodão em pluma deve ter aumento da ordem de 322,95 mil toneladas, devendo oscilar entre 1,588 milhão e 1,664 milhão de toneladas. Conforme a Conab, na safra atual, ao contrário do que ocorreu na safra passada, "o algodão aparece como melhor alternativa de plantio em relação ao milho safrinha para a Região Centro-Oeste, considerando a perspectiva de melhor retorno financeiro".

A Conab avalia que a pluma a ser colhida no mercado doméstico na safra vindoura deverá ser suficiente para abastecer a demanda interna e suprir parte da demanda internacional. Portanto, "não é previsto incremento na quantidade importada para 2014, mantendo-se, assim, o atual nível de 30 mil toneladas".

A configuração do quadro de suprimento estimado para 2014 é de oferta total do produto (estoque inicial + produção + importação) de 2,043 milhões de t e demanda total (consumo interno + exportação) de 1,460 milhão de t. A previsão de estoque de passagem no encerramento do exercício de 2013 é de 387 mil toneladas de pluma, equivalente a 3,2 meses de consumo.

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