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Comprar produtos perto do prazo de validade é uma das estratégias adotada pelos brasileiros para economizar com a alimentação. Mas será que produtos vencidos trazem prejuízos à saúde? O LeiaJá entrevistou a doutora em Ciências dos Alimentos e professora do Senai Pernambuco, Carla Padilha, que pregou cautela para o consumo de alimentos vencidos. 

No Brasil, as indústrias definem o prazo de validade conforme regras estabelecidas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O prazo garante ao consumidor o tempo seguro para comer determinado produto sem risco de contrair doenças transmitidas por alimento (DTA), que vão de diarreia e ânsia de vômito, podendo atingir quadros infecciosos mais graves. 

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A cientista explicou que a data de consumo é definida através de estudos do tempo de conservação, tipo de alimento, embalagem e outros aspectos. Carla apontou que a validade impressa no rótulo é o prazo de segurança do fabricante, mas o alimento pode ser consumido em curtos períodos após o prazo expirar.

Responsabilidade do consumidor 

"Um período que ela vai botar o prazo de validade e um tempinho a mais. Esse tempinho a gente não tem como saber, depende do produto, da indústria e dos testes que foram feitos. Mas quando o consumidor consume um produto que passou do prazo de validade, a responsabilidade é total do consumidor", afirmou a pesquisadora. 

Ainda assim, Carla alertou para que o tempo definido pela indústria seja respeitado e reforça que o ideal é não arriscar.

"Se você consumir um alimento fora do prazo de validade, certamente você não vai ter nenhum problema, mas não é recomendado porque o fabricante não garante a segurança desse produto. O indicado é respeitar o prazo de validade para evitar qualquer problema de saúde", complementou. 

O Procon-PE abriu uma investigação preliminar e notificou o MSN por entender que o site estava induzindo o leitor a consumir alimentos vencidos, sem indicação de qualquer fonte ou referência com a matéria "20 coisas que podemos comer após o vencimento", que estava na página principal do site de notícias da Microsoft. 

Iogurte, manteiga, pão, chocolate, ketchup e enlatados seriam alguns dos alimentos indicados no texto do MSN. O Procon alerta que a determinação do prazo de validade deve ser realizada para todos os alimentos, com exceção daqueles que estão dispensados de declarar essa informação no rótulo, conforme determinação da Anvisa, e se fundamentam em estudos nacionais e internacionais mantidos ao longo dos anos. 

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De acordo com Danyelle Sena, gerente de fiscalização do Procon-PE, a empresa deve retirar a matéria de exibição ou publicar errata contendo as fontes científicas que atestem as informações prestadas na matéria. O não atendimento da investigada ao teor desta notificação ensejará as devidas penalidades administrativas.

*Com informações da assessoria

Nesta semana foram recolhidos, em supermercados do Recife, cerca de mil panos utilizados para limpeza doméstica. Os produtos da marca Alklin não continham informações sobre a composição e data de validade. 

Os panos eram comercializados nos supermercados Assai, de Camaragibe, e Carrefour, da Imbiribeira. Os estabelecimentos foram, ainda, multados em R$ 100 mil. 

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De acordo com nota do Procon-PE, conforme consta no código do consumidor, a falta das informações sobre as características, como qualidade, quantidades, origem e validade, assim como os riscos para o cliente, torna o produto impróprio para consumo, uma vez que pode se tornar um perigo para a saúde de quem utiliza o item. 

Essa é a quarta apreensão feita em menos de um mês. Segundo informações do Procon-PE, os mesmos produtos foram recolhidos no Extra, da Benfica, e no Hiper Bompreço, de Caçote. A sede do fabricante, localizada em Blumenau, Santa Catarina, deve receber uma notificação pelas infrações cometidas.

Luiz Henrique, de 13 anos, só queria comer um hambúrguer com os colegas na hora do recreio. Mas, para uma criança alérgica a leite, um simples lanche pode acabar em anafilaxia (reação alérgica severa, com estreitamento das vias aéreas): como a chapa da cantina da escola estava cheia de restos de queijo, o menino passou mal e teve que ser hospitalizado para conseguir voltar a respirar direito. Consciente de suas restrições, Luiz Henrique não costuma vacilar. Lê com atenção os rótulos dos alimentos industrializados para detectar possíveis riscos. Com medo de reações, ele volta e meia prefere ficar com fome. Mãe de dois filhos alérgicos, Luiz Henrique e o pequeno Bernardo, de 2 anos, a dona de casa Isabela Ferraro está engajada na campanha Põe no Rótulo, de conscientização quanto à importância da rotulagem clara dos alimentos.

O movimento, que há um mês vem mobilizando as redes sociais, é conduzido por um grupo de mães como Isabela. Representa os anseios de cerca de 600 famílias que se conheceram em grupos de trocas de informação sobre alergia na internet. Como forma de apoair o grupo, personalidades como Zico, o cantor Gusttavo Lima e o músico Tony Belotto já tiraram fotos com o lema. Cerca de 10% da população brasileira tem alergia a algum tipo de alimento, segundo a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai). Estudos da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) mostram que mais de um terço das reações alérgicas estão relacionados a equívocos na leitura dos rótulos de produtos industrializados. Ainda assim, por força de uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a indústria hoje só tem obrigação de anunciar a presença de glúten.

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A menção à presença de leite, ovo, soja, peixe, crustáceos e oleaginosas, entre outros alérgenos, garantiria a segurança dos alérgicos, que correm o risco de morte por anafilaxia em caso de ingestão e ausência de socorro rápido. As mães querem segurança na hora da compra. Mas, mais do que pressionar a Anvisa a definir pela obrigatoriedade da rotulagem completa, o objetivo da campanha é informar a sociedade sobre o assunto, desconhecido da maioria. "A gente não quer que saia uma lei de qualquer jeito. Termos como 'pode conter', 'contém' e 'livre de' têm que ser bem compreendidos", explica a advogada Maria Cecilia Cury. Mãe de uma criança sensível a alguns alimentos, ela defendeu tese de doutorado na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) sobre o tema.

Põe no rótulo.

Porta-voz da campanha, Maria Cecilia lembra que os rótulos precisam explicar, por exemplo, se o produto contém traços, mesmo que mínimos, de determinado alimento. Os traços são resultantes da prática de compartilhamento de maquinário para a produção de diferentes produtos. Parte dos alérgicos apresentam reações a eles; parte, não. Daí a necessidade de informações minuciosas. No Facebook, a campanha está na página www.facebook.com/poenorotulo. Enquanto a norma não vem, as mães mobilizadas pela internet se revezam nos contatos com os fabricantes para se informar da presença de alérgenos. Isabela Ferraro nem sempre confia nas respostas. "Eu ligo para os serviços de atendimento ao consumidor das fábricas, mas as informações nunca são seguras. Sempre desconfio".

A anafilaxia é o tema da Semana Mundial da Alergia, que começa nesta segunda-feira, 7. Segundo a Asbai, a incidência no Brasil varia entre 10 a 20 pessoas para cada 100 mil habitantes. O presidente da associação, Fábio Morato Castro, alergista e professor da USP, acredita que o fato de a campanha ter sido iniciada por mães dos alérgicos, e não pela classe médica, dá mais força à demanda. Ele defende que os rótulos não utilizem termos complicados. "Todo mundo tem que compreender. Alguns rótulos dizem 'contém caseína', que é uma das proteínas do leite, mas nem todo mundo sabe disso".

O brasileiro Fernando Degrossi foi o vencedor de uma campanha da cerveja Heineken para comemorar seus 140 anos de atividades. O rótulo comemorativo da cerveja criado por ele a partir de 250 imagens históricas da empresa ganhou o primeiro lugar, entre dois mil concorrentes.

Fernando Degrossi assina a edição especial da garrafa, que será lançada em 2014. Para chegar ao desenho vencedor, o design utilizou cinco rótulos antigos da marca e misturou com a cor verde e a estrela, tradicionais nas garrafas da bebida. O brasileiro emplacou dois projetos entre as cinco melhores colocadas e, das 30 melhores imagens, quatro eram de Degrossi. Os cinco melhores rótulos estiveram expostos na Semana de Design de Milão.

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O casal de atores Angelina Jolie e Brad Pitt lançará em meados de março sua própria marca de vinho rosé, "Miraval Côtes de Provence", que leva o nome de sua residência de verão no sul da França. Jolie e Pitt unem, assim, seus nomes a uma longa lista de estrelas e celebridades que se converteram em vinicultores, seja por paixão ou por interesse financeiro, entre os quais se destaca o ator Gerard Depardieu, que acaba de adotar a nacionalidade russa para fugir do fisco francês.

Para esta nova aventura, Pitt e Jolie se associaram a uma conhecida família de vinicultores franceses, os Perrin, com quem elaboraram o rótulo "Miraval Côtes de Provence", batizado com o nome da propriedade adquirida pelo casal em 2008 nesta charmosa região da França, pela qual pagaram 40 milhões de Euros. A mansão do século XVII - situada em um vale, perto da cidade de Brignoles, em Provence - está em um terreno de 500 hectares, dos quais 50 ou 60 estão consagrados a vinhedos. O casal se instala ali com seus filhos durante os meses de verão.

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O primeiro vinho que se preparam para lançar no dia 15 de março, um vintage 2012 Pink Rose, levará no rótulo a inscrição "Engarrafado por Jolie-Pitt e Perrin". O vinicultor Marc Perrin, que foi apresentado ao casal de atores por um amigo, é conhecido por produzir vinhos de grande qualidade, como o Chateau de Beaucastel.

O especialista destacou o ecossistema do vale, que confere aos vinhos um estilo único em termos de elegância. Brad e Angelina também irão produzir um vinho branco, que será comercializado a partir do verão (boreal) de 2013, adiantou.

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