A pastora e deputada Flordelis realizou um ensaio romântico com o marido, o pastor Anderson do Carmo, três dias antes do crime. A parlamentar é acusada de ser a mandante do assassinato do marido.
Em entrevista para o jornal Extra, o produtor e editor de moda Marco Antônio Ferraz, que é amigo dela, contou alguns detalhes de sua convivência com o casal. Marco encontrou Flordelis e Anderson para produzir as imagens, realizadas em frente à Alerj, no centro do Rio de Janeiro, e o ensaio seria compartilhado nas redes sociais. Segundo a publicação, testemunhas que presenciaram o casal, relataram que eles estavam felizes e que não havia clima de desavenças.
##RECOMENDA##“Nunca vi nada que me provasse que eles não se amavam. Convivi com a família. Sei o nome de cada um dos 55 filhos. Tudo isso é muito chocante. Mas acredito nas investigações”, disse o produtor ao jornal.
Na entrevista, Marco ainda contou que havia se afastado de Flordelis porque precisou fazer um tratamento de saúde e depois iniciou um projeto no teatro, mas que também houve um desentendimento com a pastora e ele decidiu se afastar.
Sobre o pastor Anderson, o produtor detalhou o seu comportamento. “Me lembro que o pastor Anderson era louco por ela. Nunca o vi olhando para o lado ou ouvi qualquer fofoca sobre amante, nada disso. Ele era um homem assustadoramente inteligente e dava o mundo para a Flor se ela quisesse”, comentou Marco.
“Se a Flor quisesse um avião, o pastor Anderson iria dar um jeito de dar o melhor que existisse para ela. Tudo que Flor precisava, ele buscava o melhor, não media esforços ou dinheiro. É difícil entender o que aconteceu”, complementou.
Já sobre o comportamento de Flordelis, Marco define como “fria e racional”. O produtor frequentava a casa da pastora e revelou que ela nunca tocou no assunto sobre a morte do marido, apenas em uma ocasião chegou a fazer um comentário sobre o assunto com ele. “Apenas uma vez, na casa dela, para um outro trabalho, a Flor me viu parado na porta e disse: ‘ele morreu bem aí onde você está’. E foi muito fria. Não estranhei. Era difícil saber o que ela sentia ou pensava. Era assim também nas ações para salvar gente das mãos de bandidos. Sempre muito racional”, disse o produtor.