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Ricardo Nunes, fundador e ex-principal acionista da rede varejista Ricardo Eletro, foi preso na manhã desta quarta-feira (8), em São Paulo, em uma operação de combate à sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, em Minas Gerais. A investigação é resultado de uma parceria entre o Ministério Público de Minas Gerais, a Receita Estadual e a Polícia Civil.

Na operação, também foram presos a filha de Ricardo, Laura Nunes, e o irmão dele, Rodrigo Nunes, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ainda há um mandado de prisão para o superintendente da rede varejista, Daniel Magalhães, em Santo André, São Paulo.

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De acordo com as investigações, cerca de R$ 400 milhões em impostos foram sonegados, durante mais de cinco anos. A operação foi denominada de “Direto com o dono”, e cumpre ainda nesta manhã mais 14 mandados de busca e apreensão.

Segundo informações do MPMG, a Ricardo Eletro embutia nos produtos o preço correspondente aos impostos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), mas não repassava os valores.

A investigação ganhou força no ano passado, após a aprovação do Superior Tribunal Federal (STF) definir como crime a apropriação do ICMS. Segundo o MPMG, o crescimento de patrimônio do empresário justamente no período de sonegação, ao qual é referida a investigação, se configura também como lavagem de dinheiro.

Em determinação da Justiça, os bens e imóveis de Ricardo Nunes, avaliados em R$ 60 milhões, foram sequestrados, a fim de ressarcir o Estado pelo dano causado durante os últimos cinco anos. O patrimônio registrado em nome da mãe, das filhas e do irmão do empresário também tiveram crescimento acelerado no mesmo período.

A Ricardo Eletro soma uma dívida de cerca de R$ 3 milhões e está em recuperação judicial. A rede já fechou várias unidades em todo o país.

O minicurso “Política, poética e processo no cinema brasileiro dos anos 1960 e 1970” está com inscrições abertas na Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), em João Pessoa. As aulas serão ministradas pelo professor Rodrigo Nunes (PUC-RS), no Espaço Cine Digital, no período de 7 a 9 de dezembro, das 16h30 às 19h. 

Será abordada a maneira como a ideia do fazer e da arte revolucionária foi desenvolvida no cinema brasileiro dos anos 60 e 70 – período que abrange desde as esperanças reformadoras do governo João Goulart ao golpe militar, o AI5 e a consolidação do projeto de modernização conservadora do regime civil-militar. 

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É nesse contexto que se desenvolve o projeto modernista de convergência das vanguardas artística e política. “Sem forma revolucionária não há arte revolucionária”, reza a fórmula do futurista russo Vladimir Maiakovski, adicionada em 1961, como pós-escrito ao “Plano-Piloto para a Poesia Concreta” (1958) dos irmãos Campos e Décio Pignatari. Serão exibidos trechos de filmes de Nelson Pereira dos Santos, Leon Hirszman, Glauber Rocha, Ruy Guerra, Paulo Cezar Saraceni, Gustavo Dahl e Rogério Sganzerla, entre outros.  

As inscrições  podem ser feitas na  coordenação do Curso de Ciências Sociais e Unidade de Cinema e Vídeo da Funesc ou pelos e-mails ccs@cchla.ufpb.br e cine.funesc@gmail.com. Mais informações: (83) 3216-7092/ 3211-6281.

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