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Mesmo com os esforços do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, e do relator da matéria, o senador Roberto Rocha (PSDB-MA), a reforma tributária não foi aprovada pelos senadores no primeiro semestre de 2022. Com a corrida eleitoral do segundo semestre, a reformulação do sistema tributário nacional pode acabar ficando para 2023. 

O ano de 2022 começou otimista, com o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), senador Davi Alcolumbre (União-AP), prometendo que a reforma tributária teria prioridade na comissão. Foi Davi quem apresentou a PEC da Reforma Tributária no Senado (PEC 110/2019). 

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Na abertura dos trabalhos legislativos, Pacheco também elencou a reforma como uma das prioridades de 2022. "Temos o compromisso de avançar nas propostas que já estão em discussão, como é o caso especial da PEC 110. Esse pleito é do setor produtivo, dos contribuintes, dos entes subnacionais. Sabemos da complexidade do tema, mas entendemos que o crescimento de nosso país depende disso, sendo uma prioridade do Congresso Nacional para 2022", disse Pacheco. 

Pouco depois, a Comissão Senado do Futuro (CSF) ouviu especialista que defenderam a adoção imediata da cobrança eletrônica de impostos, prevista na PEC 110.  No final de fevereiro, Roberto Rocha apresentou nova versão de seu relatório. Ele já havia apresentado dois em 2019 e outro em 2021. Em meados de março, a CCJ tentou votar a PEC, mas houve adiamento por falta de acordo. O relator apresentou complementações a seu relatório após novos debates e negociações. Enquanto isso, Pacheco mantinha seus esforços em busca de consenso para a votação da proposta. Em abril, houve outro adiamento de votação na CCJ. 

No final de maio, mais uma tentativa frustrada, sem consenso e sem quórum, a votação da reforma tributária foi mais uma vez adiada. No mesmo dia, Pacheco reconheceu que as negociações sobre a reforma estavam difíceis. Desapontado, Roberto Rocha chegou a cogitar deixar a relatoria da PEC da Reforma Tributária. Ele acatou 70 das 250 emendas apresentadas por senadores à proposta. 

"Ao longo desses últimos três anos conseguimos construir o texto que mais avançou até hoje no que diz respeito à reforma tributária. Estamos tratando de uma reforma na base consumo, não estamos tratando da base renda, nem patrimônio. Ou seja, é a base onde está a maioria da população brasileira, sobretudo a mais pobre. Temos a questão da Zona Franca de Manaus, a questão do IPI, do ICMS. É muito difícil chegar a um consenso, chegar a um acordo e a falta de quórum da CCJ é uma prova disso. Vejo com muita dificuldade, este ano, aprovar a reforma tributária", afirmou Roberto Rocha na ocasião.

  A proposta A reforma da legislação tributária vem sendo debatida no Brasil há pelo menos duas décadas. Além da PEC 110, está em debate no Parlamento a PEC 45/2019, da Câmara. A principal convergência entre as duas propostas é a extinção de diversos tributos que incidem sobre bens e serviços. Eles seriam substituídos por um só imposto sobre valor agregado (IVA). A unificação de impostos tem algumas vantagens: simplicidade na cobrança; diminuição da incidência sobre o consumo; e uniformidade em todo o país. 

A PEC 110 tem como diretriz principal a instituição de um modelo dual do Imposto de Valor Agregado (IVA). O IVA Subnacional será composto pelo Imposto de Bens e Serviços (IBS) — resultado da fusão do ICMS (imposto estadual) e do ISS (imposto municipal) — para estados e municípios. 

 Na outra frente, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) unifica tributos federais (Cofins e Cofins-Importação, PIS e Cide-Combustíveis) arrecadados pela União e formará o IVA Federal. O IBS terá uma legislação única para todo o país, exceto a alíquota, que será fixada por cada ente federativo. 

A transição do IBS se dará em duas etapas: a primeira, referente aos 20 anos iniciais, terá parcela da receita do IBS distribuída de forma que os entes federativos mantenham a atual receita, com correção pela inflação. Nas décadas seguintes, a parcela da receita do IBS que repõe a receita real de cada ente será reduzida progressivamente.

  Já a CBS incidirá sobre todas as operações com bens e de prestação de serviços, inclusive as importações. A aplicação da CBS será a mesma dos impostos que substitui: na seguridade social e em programas constitucionais (seguro-desemprego, abono salarial, repasses para o BNDES). 

Entre os pontos que mais apresentam divergência está a preocupação de parte dos senadores com relação à compensação para seus estados e regiões e com o Fundo de Desenvolvimento Regional (FDR). 

Esse fundo será custeado exclusivamente com um percentual das receitas do IBS, que deve variar em função do aumento real da arrecadação, não podendo exceder 5%. Temporariamente, caso o crescimento real da receita do IBS seja muito baixo, o FDR poderá receber 5,8% do imposto. 

Outra questão bastante debatida é a solicitação para tratamento tributário ajustado às particularidades das operações feitas pelas cooperativas. 

 Desde a elaboração, a PEC tem entre seus princípios não elevar a carga tributária, promover melhor partilha de recursos entre os entes da Federação, preservar incentivos a micros e pequenas empresas (Simples) e aliviar o peso dos tributos para famílias mais pobres. 

Além disso, o relatório de Roberto Rocha propõe a substituição do IPI pelo Imposto Seletivo (IS), que incidiria apenas sobre determinados produtos, como cigarros. As alterações buscam ainda ampliar o rol de bens e serviços com regime especial de tributação, vincular a concessão de crédito tributário ao efetivo pagamento do tributo, definir regras para a administração tributária por estados e municípios, estabelecer isenções para o IPVA e criar nova base de cálculo para o IPTU. 

*Da Agência Senado

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), designou o senador Roberto Rocha (PSDB-MA) para relatar a medida provisória do Auxílio Brasil. Rocha é próximo ao Palácio do Planalto.

Em coletiva de imprensa no Senado, Pacheco afirmou que haverá urgência para votação dessa medida, que acaba com o programa Bolsa Família e cria o Auxílio Brasil, o novo programa social do governo Bolsonaro.

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Enquanto isso, o Senado discute a PEC dos Precatórios, pautada no plenário, abrindo espaço fiscal para o programa social e outras despesas. O parecer garante que o programa permanente seja implantado sem uma fonte de financiamento, driblando a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

A dispensa da fonte de compensação foi proposta por uma emenda do líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM). "O relator buscou então construir uma solução para isso, aceitou essa previsão e agora cabe à política essa definição da fonte de custeio", disse Pacheco, defendendo uma redação de gastos em criação ou aumento de imposto.

A Comissão Mista da Reforma Tributária vai começar seus trabalhos na próxima quarta-feira (4). A reunião de instalação está marcada para as 14h30, no Senado Federal.

Criada no dia 19, a comissão será composta por 25 senadores e 25 deputados. Para elaborar sua proposta de reforma tributária, os parlamentares terão como base as propostas de emenda à Constituição sobre o tema que tramitam na Câmara (PEC 45/2019) e no Senado (PEC 110/2019). Além disso, o governo também deve enviar uma proposta para o Congresso.

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O senador Roberto Rocha (PSDB-MA) é o presidente da comissão, que tem o deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) como relator. Roberto Rocha disse trabalhar com um prazo de 45 dias para a apresentação de uma proposta. A ideia dos parlamentares é apresentar um sistema tributário mais racional e menos burocrático. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse esperar que a comissão trabalhe em um texto consensual.

"Tenho certeza de que esses 50 membros vão fazer uma redação que concilie o Brasil e fortaleça o empreendedorismo, gerando empregos e riqueza. É uma reforma aguardada há décadas pelos brasileiros, com desburocratização, com simplificação. É a possibilidade, de fato, de dar segurança jurídica e tranquilidade aos empreendedores", destacou Davi.

*Da Agência Senado

O relator da reforma tributária no Senado, Roberto Rocha (PSDB-MA), afirmou que a proposta deve ser votada em 45 dias na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e ser concluída no plenário da Casa ainda neste ano. Além disso, ele rejeitou incluir no texto a criação de um novo imposto sobre movimentações financeiras que remonte à CPMF, mas defendeu cobrar tributos de vendas eletrônicas.

"O próprio presidente já falou que não é a favor da criação do novo imposto", disse o relator, sobre a CPMF, após audiência pública na comissão. Mesmo defendendo que a proposta não traga esse tributo, o senador afirmou que não poderia descartar totalmente a CPMF porque, como relator, terá de ouvir todas as sugestões feitas no Senado.

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Defendendo que não haja CPMF, Roberto Rocha defendeu cobrar impostos de transações feitas em sites eletrônicos, inclusive de portais que fazem intermediação de mercadorias.

"Cobrar através de movimentação financeira é muito cumulativo, esse é o problema. Acontece que temos hoje mecanismos, a internet, a tecnologias e as plataformas digitais nos permitem fazer com que a gente cobre de todo mundo e aí vai pagar menos e arrecadar mais."

Roberto Rocha afirmou que, na medida possível, quer absorver as teses do governo - que ainda não enviou um texto de reforma tributária ao Congresso - na proposta do Senado.

Ele destacou que, na proposta, os benefícios tributários da Zona Franca de Manaus serão mantidos.

Conteúdo

A proposta do Senado recupera o conteúdo do relatório do ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) formulado na Câmara. A reforma prevê a extinção de nove tributos: IPI, IOF, PIS/Pasep, Cofins, Salário-Educação, Cide-Combustíveis (todos federais), ICMS (estadual) e o ISS (municipal).

No lugar desses, seria criado um tributo sobre o valor agregado de competência estadual, o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS) e um sobre bens e serviços específicos (Seletivo), de competência federal. O IBS não tributaria medicamentos e alimentos. O Imposto Seletivo, por sua vez, incidiria sobre produtos específicos, como petróleo e derivados; combustíveis e lubrificantes; cigarros; energia elétrica, e serviços de telecomunicações.

Já a Câmara discute atualmente uma reforma diferente, elaborada pelo economista Bernard Appy. Na proposta da comissão especial da Câmara, o IBS substitui cinco impostos: três federais (IPI, PIS e Cofins), o ICMS, que é estadual, e o ISS, municipal.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do BNDES no Senado deve votar, na terça-feira (20), o relatório final apresentado pelo senador Roberto Rocha (PSDB-MA). No texto, ele sugere um projeto de lei que impõe limites aos bancos de desenvolvimento para aquisição de ativos no exterior. 

De acordo com o projeto contido no relatório, lido na comissão no último dia 13, os bancos de desenvolvimento criados ou mantidos pela União terão limites para aquisição de ativos no exterior ou participação em empresa estrangeira. As instituições passarão também a contar com um novo mecanismo de crédito e serão obrigadas a seguir regras de transparência em suas operações.

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A CPI do BNDES foi instalada em agosto de 2017 para investigar irregularidades nos empréstimos concedidos pelo banco no âmbito do programa de globalização das companhias nacionais (em especial a linha de financiamento específica à internacionalização de empresas, a partir do ano de 1997), bem como para apurar eventuais irregularidades nas operações voltadas ao apoio à administração pública, em especial a linha denominada BNDES Finem - Desenvolvimento integrado dos Estados.

A comissão ouviu representantes do BNDES, do Tribunal de Contas da União (TCU), do Banco Central e da Comissão de Valores Imobiliários (CVM), além do empresário Eike Batista, do grupo EBX, e os empresários Wesley e Joesley Batista, do grupo J&F Investimentos. O artigo 58 da Constituição determina que as conclusões da CPI sejam encaminhadas ao Ministério Público.

O senador Roberto Rocha (PSB-MA) acertou nesta quarta-feira, 13, sua migração para o PSDB. Em reunião com o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), presidente em exercício do partido, Rocha formalizou que vai se filiar ao partido tucano e deixar o PSB.

Roberto Rocha já havia anunciado sua pré-candidatura ao governo do Maranhão contra o governador Flávio Dino (PCdoB). Mas a migração para o PSDB significa, na prática, a implosão da aliança entre os tucanos e os comunistas no Estado. Isso porque, atualmente, o vice-governador do Maranhão é Carlos Brandão, tucano que tem sido o principal responsável pela manutenção da aliança entre os dois partidos. Além de Rocha, outra que pretende disputar o governo maranhense é a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB).

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Na véspera da defesa da presidente afastada Dilma Rousseff no plenário do Senado, o presidente em exercício Michel Temer recebeu no domingo, 28, no Palácio do Jaburu, pelo menos um senador que não quer declarar o seu voto nesta fase do processo: Roberto Rocha (PSB-MA). Embora na abertura do processo tenha se posicionado a favor do impeachment de Dilma, Rocha disse ao jornal O Estado de S. Paulo que ainda não decidiu qual será sua posição agora, explicando que ela será tomada em bloco pelos três senadores do Maranhão, que assistirão juntos à apresentação de Dilma no Senado e, depois, decidirão, em conjunto, que posição irão adotar.

"Eu e ele (Temer) nos conhecemos há longos anos, fomos colegas na Câmara em vários mandatos e ele me convidou para passar lá (no Jaburu) para tomar um café", contou o senador, que afirmou que o presidente em exercício não pediu que ele votasse a favor do impeachment de Dilma. Segundo informações obtidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, Rocha pleiteia uma diretoria no Banco do Nordeste.

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Dúvida

O senador Wellington Fagundes (PR-MT) ainda é dúvida na votação final do processo de impeachment na terça-feira. O senador foi diagnosticado com uma diverticulite e está hospitalizado em Brasília. Em comunicado oficial, a assessoria informa que a previsão é de que ele permaneça internado, com alimentação controlada, repouso e observação. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os banhistas que passam pela orla de Jaboatão de Guararapes, situada na Região Metropolitana do Recife, podem perceber que a prefeitura está realizando um projeto pioneiro do Estado de Pernambuco, a maior obra de engorda de praias em extensão do Brasil. O Investimento de cerca de R$ 41 milhões, vai aumentar em 40 a faixa litorânea em metros de largura em 5,3 quilômetros que correspondem às praias de Barra de Jangada, Candeias e Piedade.   

O trabalho vem sendo realizado desde o início do mês de abril e tem previsão de término para agosto deste ano. De acordo com o gerente de obras do município e engenheiro responsável pelo monitoramento da obra, Roberto Rocha, será movimentado um milhão de metros cúbicos de areia o que equivale a 50 mil caminhões do tipo caçamba. “A draga, que tem capacidade para 6 mil metros cúbicos de areia, vai trabalhar 24 horas por dia, e deve fazer de 3 a 4 viagens, movimentando algo em torno de 20 mil metros cúbicos por dia”, explicou. 

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A expectativa é de que em no máximo 70 dias toda a areia já tenha sido dragada da jazida, situada na a 14 quilômetros de Jaboatão, em alto mar, a 2 quilômetros da praia de Pedra do Xaréu, no Cabo de Santo Agostinho. “Para garantir a durabilidade da obra, foi feito um estudo e escolhida uma areia com uma gramatura em que só será necessária manutenção cinco anos após o termino da obra e com uma movimentação de terra muito menor do que a que está sendo feita nessa primeira”, informou o vice-prefeito do município, Heraldo Selva.

Com informações de assessoria

O município de Jaboatão dos Guararapes está realizando a obra de engorda das praias. Um milhão de metros cúbicos de areia será movimentado para que a orla ganhe cerca de 40 metros de faixa, no trecho que vai de Barra de Jangada até Piedade. O trabalho é pioneiro no Estado de Pernambuco e tem o término previsto até setembro. 

A areia utilizada será retirada de uma jazida, a 14 km do município, em mar aberto, nas proximidades da praia de Pedra do Xaréu, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife. Para transportar a carga, um navio fará quatro viagens por dia, duas durante o dia e duas a noite. 

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Para também ajudar o transporte da areia, está sendo confeccionado um tubo de 1,5 quilômetros. Os serviços de soldagem do equipamento estão endo realizados no canteiro instalado nas imediações da Igrejinha, em Piedade. “Esse é um processo padrão tendo em vista que o navio que traz a draga é de outro país. Ele deve durar 15 dias. Assim que for liberada, a draga iniciará os serviços”, explicou o engenheiro responsável pelo acompanhamento da obra, Roberto Rocha. 

Segundo ele, a expectativa é que a draga, aparelhamento responsável para transportar a areia, chegue ainda esta semana ao Porto de Suape, onde passará pelos processos de inspeção da Agência de Meio Ambiente do Estado, CPRH, Capitania dos Portos, Receita Federal e Polícia Federal. 

Com informações de assessoria



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