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O senador Flávio Bolsonaro (Patriota-RJ) chamou de "piada de muito mau gosto" as acusações da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e imitou a risada do pai para mostrar como ele reage aos crimes a ele imputados pelo relatório da Comissão. A crítica, que não é novidade por parte do parlamentar, foi feita durante entrevista à imprensa nas dependências do Congresso nesta quarta-feira (20). 

Questionado por jornalistas sobre como o presidente vai receber o conteúdo do relatório final, Flávio respondeu: “ele receberia da seguinte forma. Conhece aquela gargalhada dele? Ha ha ha. Não tem o que fazer de diferente disso. É uma piada de muito mau gosto”. 

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Após mais de seis meses de atividade e com mais de 500 requerimentos, a CPI da Pandemia apresentou as conclusões do trabalho por meio do relatório final, que foi lido pelo relator Renan Calheiros (MDB-AL). No documento, que possui mais de mil páginas, o ato mais grave associado à gestão de Bolsonaro foi a demora na compra de vacinas e as constantes infrações sanitárias, que foram planejadas e custeadas com dinheiro público, como no caso das motociatas. 

O crime de homicídio qualificado foi retirado do parecer final da CPI. A acusação surgiu a partir de evidências sobre aglomerações, medicamentos de tratamento precoce ineficazes e motociatas promovidas pelo mandatário. Já o crime de genocídio contra indígenas também passou por uma “permuta” e se tornou mais uma acusação de crime contra a humanidade no relatório. No total, são três acusações por crimes contra a humanidade: no caso da Prevent Senior, no atentado contra as vidas indígenas e sobre as questões da pandemia no estado de Manaus. 

Desta forma, Bolsonaro deve responder por cerca de nove crimes, de acordo com o parecer da CPI. São eles: infração de medida sanitária preventiva, charlatanismo, incitação ao crime, falsificação de documento particular, emprego irregular de verbas públicas, prevaricação, crime contra a humanidade, violação de direito social e incompatibilidade com dignidade, honra e decoro do cargo. 

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Faleceu nessa quarta-feira (28) Juan Joya Borja, 65 anos, comediante que ficou famoso no mundo todo ao virar meme por conta de sua risada em 2007, quando gargalhou em entrevista dele com Jesus Quintero, ficando conhecido como “El Risitas”.

De acordo com o jornal ABCdesevilla, Juan teve complicações após de recente amputação na perna. O comediante também era ator e participou do filme “Torrente 3: El protector”, além de participações em programas de televisão.

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Em 2007, no programa “Ratones Coloraos”, aconteceu a gargalhada que virou meme. Na ocasião, Juan Borja contava que, quando morava na rua, perdeu 19 panelas após deixar na praia para que as ondas as lavassem.

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O presidente Jair Bolsonaro soltou uma gargalhada ao ouvir de um apoiador, nessa segunda-feira (12), que o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi sorteado relator do pedido de impeachment contra o também ministro da Corte Alexandre de Moraes.

"Caiu para o Kassio Nunes?", respondeu Bolsonaro, antes de rir alto e reclamar de outra decisão do STF. "Eu não interfiro em lugar nenhum. Foi clara a decisão de um ministro do STF para abrir impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro, e não contra quem possivelmente desviou recurso", disse ele, numa referência ao ministro Luís Roberto Barroso, que deu ordem ao Senado para abrir a CPI da Covid. Bolsonaro quer incluir prefeitos e governadores na investigação.

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Nunes Marques foi o primeiro magistrado indicado pelo presidente para ocupar uma cadeira no STF. Nos primeiros seis meses no cargo, o ministro tomou decisões que agradaram a bolsonaristas e provocaram mal-estar entre outros integrantes do Tribunal.

Ao conversar com apoiadores na entrada do Palácio da Alvorada nesta segunda, Bolsonaro também negou ter feito jogo de cena ao falar com o senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) pelo telefone, na noite de sábado. O diálogo foi gravado e divulgado pelo senador no dia seguinte. O presidente se mostrou surpreso e incomodado com a publicação do diálogo.

"Com que interesse eu ia aceitar uma gravação de um cara desses?", perguntou Bolsonaro, que não usava máscara de proteção. "Foi ele que ligou para mim. Em nenhum momento ele falou 'tô gravando aqui'. Fiquei surpreendido. Acho que no dia seguinte ele ligou de novo para mim. Disse que estava fazendo uns cortes. Eu fiquei na minha."

Bolsonaro indicou que quer ver Kajuru processado pelo Conselho de Ética do Senado. Filho do presidente, o senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) moveu uma representação contra o parlamentar. "Tem um Conselho de Ética para ele no Senado", disse Bolsonaro, desta vez com semblante fechado. O eleitor afirmou, então, que está sendo construída "uma narrativa" segundo a qual o presidente sabia do áudio e autorizou sua publicação.

A polêmica levou o Cidadania, partido de Kajuru, a pedir a desfiliação do senador. Do contrário, Kajuru enfrentará processo de expulsão da legenda. O senador disse que pretende se filiar ao Podemos.

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