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A imaginação infantil é repleta de criatividade, porém, incentivar a leitura nem sempre é uma tarefa fácil. Na sala de aula, principal local de aprendizado dos pequenos, também não fácil, em alguns momentos, praticar o gosto de ler. E para incentivar a iniciação da leitura, algumas escolas do Recife apostam em projetos educativos através de histórias em quadrinhos, os famosos gibis.

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A partir da linguagem utilizada pelas historinhas, além da leitura há vários aspectos cognitivos que são trabalhados em salas de aula. “Os educadores abordam a identificação das características dos personagens e a partir daí elas são contextualizadas para o dia a dia das crianças”, ressalta a coordenadora e pedagoga, Patrícia Brito. Além disso, a educadora também exemplifica como são realizadas as dinâmicas com os gibis.

“Jogos da memória são utilizados para a matemática, os fantoches e os ‘dedoches’ - pequenos bonecos que se acoplam nos dedos - se transformam em personagem para ilustrar as histórias criadas pelos próprios alunos. Através desse trabalho, os estudantes são estimulados de diversas formas”, explica Patrícia.

Com uma biblioteca de aproximadamente mil exemplares, formada por livros e gibis, o ambiente é um dos cenários para o imaginário infantil. Em entrevista ao Portal LeiaJá, as professoras da turma do infantil II da Escola Encontro, Micheline Ferreira e Josiane Lima, falam sobre o projeto com os gibis e como acontece o desenvolvimento cognitivo das crianças. Assista a entrevista em vídeo:

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 O projeto, que foi idealizado há oito anos pela escola, tem duração de dois meses e é realizado nas turmas do infantil II e do terceiro ano. Segundo a educadora Josiane Lima, no final do ano letivo é possível observar a evolução dos aspectos cognitivos trabalhados. “Eles obtêm o conhecimento da importância da higiene, através do Cascão, por exemplo, a diferenciação e conhecimento das frutas e principalmente a identificação dos seus nomes com os dos personagens”, esclarece a professora. “A partir daí eles desenvolvem o interesse pela leitura”, conclui

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