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Neste sábado (26), lideranças políticas de 11 partidos se reuniram contra o voto impresso, que vem sendo defendido pelo presidente Jair Bolsonaro para as próximas eleições, em 2022. Participaram da videochamada até aliados do governo federal, como o presidente do PP, o senador piauiense Ciro Nogueira e o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-DF).

Outros nomes que participaram do encontro foram os presidentes do PSL, Luciano Bivar, do DEM, ACM Neto; do MDB, Baleia Rossi, do PSD, Gilberto Kassab, do Solidariedade, Paulinho da Força, do PSDB, Bruno Araújo, do Avante, Luís Tibé e do Cidadania, Roberto Freire.

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Presidentes dos partidos realizaram videochamada. (Reprodução)

“O principal objetivo é mandar um recado claro de que esses partidos são contra mudanças no sistema eleitoral. Vamos trabalhar junto ao Congresso para que não haja alteração. Uma mudança pode colocar em xeque todo o sistema eleitoral brasileiro e também nossa democracia. Imagina a instabilidade que o Brasil pode viver com vários pedidos recontagem. Nosso sistema eleitoral é um mais confiáveis do mundo, não tem por que mexer”, declarou o presidente do DEM, ACM Neto, ao jornal O Globo.

Uma comissão especial criada da Câmara dos Deputados analisa a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que torna obrigatório o voto impresso. Na próxima segunda (28), os parlamentares se reúnem para apresentação do parecer do relator, o deputado federal Filipe Barros (PSL-PR).

O Papa Francisco recebeu nesta sexta-feira, no Vaticano, o presidente da Colômbia, Juan Manuel Santos, e seu antecessor Álvaro Uribe, em lados opostos quanto ao recente acordo de paz com a guerrilha das Farc para colocar fim a 50 anos de conflito.

Coincidindo com a visita prevista de Santos à Santa Sé, centro de sua viagem pela Europa, o sumo pontífice convocou inesperadamente Uribe para uma reunião conjunta, em uma aparente tentativa de aproximar suas posições.

Nada transcendeu por ora dessa reunião, mas antes dela, o Papa recebeu os dois convidados separadamente.

"Precisamos de sua ajuda", disse Santos a Francisco durante os 20 minutos em que permaneceram reunidos.

O novo Prêmio Nobel da Paz presenteou o Papa com a caneta - feita com uma bala - que em 24 de novembro serviu para assinar com o líder das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), Rodrigo Londoño (Timochenko), o renegociado acordo de paz, depois que uma primeira versão foi rejeitada em referendo popular.

Não foram divulgados detalhes da reunião com Uribe, que chegou nesta sexta a Roma procedente de Bogotá.

O ex-presidente continua se opondo ao acordo referendado há duas semanas pelo Congresso colombiano, apesar de o acordo ter sido renegociado para incluir propostas da oposição.

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