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A agência estatal turca Anadolu informou que todos os soldados envolvidos na tentativa de golpe contra o governo turco e que estavam na sede militar da capital do país foram detidos por forças de apoio ao presidente Recep Tayyip Erdogan. Segundo representante da presidência, este era o último local ainda sob controle de militares apoiadores do golpe. Durante a madrugada, mais de 1.500 soldados pró-golpe foram presos.

O general turco Umit Dundar, que assumiu o comando das forças armadas do país após o início da tentativa de golpe, afirmou que todos os envolvidos na iniciativa não sairão impunes. Dundar declarou ainda que as forças armadas turcas estão determinadas a expurgar os membros do movimento Fethullah Gulen, clérigo muçulmano que vive nos Estados Unidos. O governo turco atribui o golpe a grupo do exército leal a Gulen. Dundar informou ainda que oficiais da força área do país, da polícia militar e de outras unidades armadas estavam envolvidos na tentativa de golpe.

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O líder turco no Chipre, país insular ao sul da Turquia, disse que comandantes das tropas turcas na região separatista no norte da ilha permanecem leias ao governo turco e que a tentativa de golpe militar não teve impacto no país.

A agência estatal turca também informou que o mais alto conselho de juízes e promotores do país havia decidido, em reunião de emergência convocada logo após o início da tentativa de golpe, demitir 2.745 juízes em todo o país. De acordo com o documento, o encontro foi organizado para discutir medidas disciplinares contra membros do judiciário turco suspeitos de ligação com o movimento liderado por Fethullah Gulen.

Líderes de grupos religiosos da Turquia divulgaram um comunicado conjunto condenando a tentativa de golpe. No documento, representantes das comunidades judaica, cristã e muçulmana declararam sua "grande tristeza pelos ataques terroristas que perturbaram a paz de nossa grande nação e do mundo". Fonte: Associated Press.

Um atropelamento deixou seis feridos e um morto no quilômetro 91 da BR-101, em Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife (RMR), por volta das 20h do domingo (6). Segundo informações, as vítimas estavam voltando de um evento religioso no momento do acidente.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal (PRF), apenas uma pessoa, identificada como MJVS, de 42 anos, morreu na hora. O veículo responsável pelo atropelamento não foi encontrado no local. Conforme informações, ainda não confirmadas, um adolescente estaria conduzindo o carro em alta velocidade.

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Após pressão das frentes parlamentares evangélica e católica, o Ministério da Educação (MEC) substituiu um comitê criado no dia 9 para propor políticas voltadas à igualdade de gênero na educação por um de teor mais genérico. Ato publicado na terça-feira, 22, no Diário Oficial da União, pelo ministro Renato Janine Ribeiro, remove todas as menções à palavra "gênero" e troca o nome do grupo de "Comitê de Gênero" para "Comitê de Combate à Discriminação". O grupo tinha por base notas técnicas de órgãos do próprio MEC.

Deputados das frentes religiosas teriam procurado o líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), para tentar a revogação do texto original. Em nota publicada pelas frentes, o grupo diz que a portaria havia sido publicada "na surdina" e "tinha por objetivo implementar a ideologia de gênero nas escolas". Disse ainda que o texto "incentiva a prática gay e resulta na sexualização precoce das crianças e adolescentes". Procurada à noite, a assessoria do MEC não foi encontrada.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) quer a cassação dos diplomas do deputado federal reeleito Francisco Floriano (PR) e do recém-eleito deputado estadual Milton Rangel (PSD). Para isso, propôs três ações que atingem também três religiosos das igrejas Mundial do Poder de Deus e Universal do Reino de Deus. Todos vão responder por abuso de poder econômico em virtude de terem usado templos em atividades da campanha eleitoral, o que não é permitido pela legislação. Segundo a PRE/RJ, os réus serão julgados por buscarem votos em celebrações religiosas, e ficam sujeitos à declaração de inelegibilidade por oito anos.

Um dos religiosos é Leonardo Carlos Machado, o pastor Léo, da Igreja Mundial do Poder de Deus, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Fiscais da Justiça Eleitoral apreenderam panfletos, cartões e adesivos que divulgavam as candidaturas de Floriano e Rangel.

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Os bispos Daniel Santos e Junior Reis, da Igreja Universal, também são réus. A acusação contra eles é de uso dos templos de Del Castilho, na zona norte, e de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para promoção dos candidatos a governador Marcelo Crivella (PRB), a deputados federais Roberto Sales e Rosângela Gomes (PRB) e a deputados estaduais Tia Ju (PRB) e Benedito Alves (PMDB). De acordo com a PRE/RJ, uma gravação feita por equipe de reportagem do jornal O Globo foi incluída nos autos do processo como prova do ato abusivo.

As ações movidas pelo procurador regional eleitoral, Paulo Roberto Bérenger, foram protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ). Para ele, os templos não podem ser transformados em comitês eleitorais. “Em uma democracia, a liberdade religiosa é plena, o que é inadmissível é a transformação de templos religiosos em comitês eleitorais”, analisou.

No período eleitoral foram ajuizadas cerca de 580 ações por propaganda irregular e 20 ações de investigação judicial eleitoral contra candidatos, que podem, conforme o órgão, levar à inelegibilidade e até mesmo à cassação do diploma. O trabalho para coibir abusos e irregularidades nas campanhas terminou nas ações, que se basearam em denúncias recebidas pela PRE/RJ e no material apreendido pela fiscalização do TRE/RJ. O procurador informou que mesmo passado o prazo de ajuizamento de representações, a Procuradoria continua recebendo os relatórios.

“As irregularidades cometidas foram muitas, tanto que mesmo após o término do prazo para ajuizamento de representações por propaganda irregular, que é o dia da eleição, a PRE/RJ continua recebendo os relatórios”, disse ele.

Uma exposição de bonecos que mostra Ken como Jesus crucificado e a Barbie vestida como a Virgem de Guadalupe, que seria inaugurada no sábado em Buenos Aires, foi suspensa por ameaças de grupos radicais católicos. "Os artistas foram intimidados por grupos católicos que ameaçaram vir no sábado. Tudo está suspenso até que possamos realizar a exposição com total segurança", disse à AFP Marcelo Boco, diretor da galeria P.O.P.A.

Bosco afirmou que os organizadores não queriam "correr o risco de exibir a obra, que significa um ano de trabalho para os artistas". A mostra "Barbie: ThePlasticReligion" foi realizada por Pool Paolini e Marianella Perelli, dois artistas argentinos que revolucionaram as redes sociais ao transformar bonecos em figuras religiosas.

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"Tomamos esta medida porque acreditamos que o sentido da obra foi mal interpretado e, sobretudo, distorcido. Nunca quisemos ofender as pessoas de fé, independentemente da religião que professam", disseram os artistas em um comunicado. Os jovens criadores explicaram que elegeram a Barbie por representar o padrão de beleza atual e por ter sido tomada como modelo estético por adolescentes e mulheres latino-americanas.

"É triste e frustrante para nós, que sentimos a expressão artística como definição de vida, ter que reprimir aquilo que nos motiva. Esta não é a primeira vez que isto acontece", disseram Paolini e Perelli, que se definem como católicos.

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A participação dos evangélicos nos pleitos eleitorais tem crescido nos últimos anos. Em comparação a 2010, por exemplo, as candidaturas de pessoas que integram o segmento religioso cresceram 40%, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Só de pastores o órgão registrou 270 registros, em 2010 foram 193. 

Representando quase 42,3 milhões de brasileiros, de acordo com dados do IBGE 2010, o voto evangélico é cortejado tanto por candidatos do segmento quanto por outros. Este aspecto dificulta ainda mais a unidade do eleitorado religioso, já que ao contrário do dízimo (valor pago mensalmente nas igrejas) eles não são obrigados a votar em um único candidato. 

PT e PSB já admitiram que vão atuar visando o setor, para garantir a parcela de religiosos que votarão neles. O PSDB, abrangendo todos os segmentos religiosos, chegou a afirmar que não nutre preconceitos e vai investir maciçamente para atrair o público evangélico. 

Vistos como polêmicos por serem contra temas como a legalização do aborto, a união homoafetiva e a eutanásia, os candidatos evangélicos apresentam como principal bandeira a defesa da família, seguindo, de acordo com eles, os prefeitos de bíblia sagrada. 

Representatividade no Congresso Nacional

Os religiosos que compõem as bancadas do Senado e da Câmara Federal criaram a Frente Parlamentar Evangélica no Congresso Nacional. Atualmente eles configuram 73 parlamentares, sendo 70 deputados e três senadores. Entre eles estão os deputados Pastor Marcos Feliciano (PSC-SP), João Campos (PSDB-GO) e o pernambucano Anderson Ferreira (PR), além do senador Magno Malta (PR-ES). 

Em 2010 a bancada evangélica voltou a ganhar força no Congresso, em 2006 eles representavam apenas dos 36 deputados.

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A semana é de comemoração no Nepal. Os devotos do hinduísmo lotam as ruas do distrito Katmandu durante esta semana para comemor o Festival do Macchendana, conhecido como o 'Deus da Chuva'.

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São milhares de religiosos comemorando nas ruas venerando a imagem do deus levada em uma carruagem. Os festejos também contam com apresentações percussivas.

Vinte e dois agentes pastorais, a maioria padres e voluntários laicos católicos, foram mortos em 2013 no mundo, número quase duas vezes maior do que em 2012, informou nesta sexta-feira (3) a agência missionária Fides.

O continente americano lidera o ranking das violências. Com sede no Vaticano, a agência divulga anualmente este balanço. Segundo ela, 19 padres, uma religiosa e dois laicos foram assassinados no ano passado. No ano anterior, 2012, a Fides registrou 13 mortes; 26 em 2011 e 25 em 2010.

Em seu relatório, a agência mostra que a América é o continente com maior número de mortes: 15 ao todo, especialmente na Colômbia e no México. Há casos também no Brasil, na Venezuela, no Panamá e no Haiti. Na África, três pessoas foram mortas: um padre na Tanzânia, uma religiosa em Madagascar e um laico na Nigéria.

A Ásia também contabilizou três mortes: um padre na Índia, outro na Síria e um laico nas Filipinas. Na Europa, um padre foi assassinado na Itália. Na maior parte dos casos as pessoas foram mortas em tentativas de assaltos à mão armada ou de roubo, seguidas ou não de agressão "brutal e feroz" - informa a Fides, que vê um "sinal de delinquência moral e de pobreza econômica e cultural".

A agência menciona também os casos de padres, religiosos ou laicos que foram sequestrados ou estão desaparecidos. O relatório alerta para a situação na Síria, assolada por uma guerra civil, onde alguns prelados ou religiosos não deram mais sinal de vida. É o caso do padre italiano Paolo Dall’Oglio, desaparecido desde o último mês de julho no norte da Síria.

O papa Francisco deixou na manhã deste sábado a residência do Sumaré, no Rio de Janeiro, para rezar uma missa para religiosos na Catedral Metropolitana, prevista para começar às 9 horas. Francisco já esteve na catedral esta semana, quando conversou com 5 mil peregrinos argentinos.

Por volta das 7 horas, os peregrinos começaram o dia com uma peregrinação de 9,5 quilômetros pelas ruas do rio. A concentração começou na Estação Central do Brasil, em frente ao Campo de Santana, e vai passar pelas avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, pelo Aterro do Flamengo, Enseada de Botafogo, rua Lauro Sodré, Túnel Novo e termine na Avenida Princesa Isabel. (AE)

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A pedido do papa Francisco, fiéis católicos de todo o mundo se reúnem, neste domingo (2), para a adoração ao Santíssimo Sacramento. O ato religioso teve início às 12h no Brasil, e às 17h na Itália, onde o Pontífice reza na Basílica de São Pedro.

Em Pernambuco, o arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, mandou uma carta aos padres recomendando que o momento de oração seja feito também nas paróquias. Saburido conduz a adoração na Capela Nossa Senhora da Conceição, localizada no bairro de Santa Tereza, em Olinda.

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Na Paróquia Nossa Senhora das Graças, localizada no bairro das Graças, no Recife, centenas de católicos, postados de joelhos ao chão, silenciosamente fazem suas orações. Durante uma hora eles ficarão em contato com Jesus Cristo, ação feita em paralelo com outras igrejas espalhadas pelo mundo.

“É um momento de muita alegria. Igrejas do mundo inteiro estão reunidas diante do Senhor. Hoje é uma data importante, porque o domingo é o dia do Senhor”, disse a advogada Luciana Tavares. Ela acompanha a celebração na Paróquia Nossa Senhora das Graças.

O papa argentino Francisco reconheceu a crise de identidade que afeta os padres em todo o mundo e os pediu para evitar a tristeza e a servir com paixão "aos pobres" e "aos oprimidos", na primeira cerimônia da jornada desta Quinta-feira Santa que será concluída com uma visita a uma prisão para menores de Roma.

Diante de 1.600 religiosos, entre eles vários cardeais e bispos, reunidos na Basílica de São Pedro, o novo Papa deu sua visão da Igreja e exortou o clero a "sair de si mesmo", um princípio que repetiu em várias ocasiões desde que foi eleito pontífice no dia 13 de março.

Francisco criticou na homilia da missa crismal os sacerdotes "tristes", que acabam se tornando "intermediários" ou "gestores" e que não atuam com o coração. "Todos nós conhecemos a diferença: o intermediário e o gestor 'já têm seu pagamento', e já que não colocam em jogo a própria pele nem o coração, também não recebem um agradecimento afetuoso que nasce no coração", advertiu.

"Daí surge exatamente a insatisfação de alguns, que acabam ficando tristes e se tornam uma espécie de colecionadores de antiguidades ou até de novidades, em vez de serem pastores com 'cheiro de ovelha', pastores em meio ao seu rebanho, e pescadores de homens", explicou Francisco, com um estilo direto e claro.

Em sua homilia, o Papa latino-americano pediu aos sacerdotes que cheguem às "periferias, onde o povo fiel está mais exposto à invasão daqueles que querem saquear sua fé", afirmou.

As palavras e os gestos simbólicos do primeiro Papa latino-americano e jesuíta da história parecem ter mudado o Vaticano em quinze dias. Ele pediu que os prelados romanos se vistam "com a humilde casula". "Pode nos fazer bem sentir sobre os ombros e no coração o peso e a face de nosso povo fiel, de nossos santos e de nossos mártires", disse.

Pronunciadas da Basílica de São Pedro, suas palavras estremecem a hierarquia da Igreja e preocupam aqueles que temem as reformas. "É um Papa incômodo. Por enquanto, no Vaticano ele é visto com apreço, mas se continuar se comportando como um 'bispo pobre', vai começar a irritar os prelados mais conservadores", ressalta o vaticanista Marco Politi.

O desejo de transparência faz parte de um novo estilo, distante do comportamento tradicional dos papas, também manifestado por sua decisão de não morar "no momento" no luxuoso apartamento dos Papas dentro do palácio apostólico do Vaticano. "É sóbrio e não é exibido", afirma Politi.

Em sua homilia aos prelados o Papa jesuíta reiterou os princípios ilustrados por ele mesmo, quando era o simples cardeal argentino Jorge Bergoglio. "Quando a Igreja não sai de si mesma para evangelizar se torna autorreferencial e, então, fica doente" , advertiu o novo chefe da Igreja Católica.

Depois da homilia, o Papa abençoou os Santos Óleos usados para os sacramentos, como os batismos e para os enfermos. Durante a tarde o Papa celebrará uma missa na prisão para menores romana de Casal del Marmo, durante a qual lavará os pés de alguns jovens detentos, seguindo uma tradição se quando era arcebispo de Buenos Aires.

Segundo a "expressa vontade" de Francisco, a cerimônia será simples e a missa não será transmitida ao vivo pela televisão, respeitando seu estilo sóbrio.

O juiz da 1ª Vara da Infância e da Juventude de Arapiraca (AL), João Luiz de Azevedo Lessa, condenou hoje, por crime de pedofilia, três religiosos da Igreja Católica: o monsenhor Luiz Marques Barbosa, de 83 anos, a 21 anos de prisão; e o monsenhor Raimundo Gomes, 53, e o padre Edílson Duarte, 45 anos, a 16 anos e quatro meses de prisão. Apesar da condenação, eles não foram presos.

De acordo com o juiz, os religiosos são réus primários e cumpriram as determinações solicitadas pela Justiça. Após o recesso do judiciário, os advogados dos religiosos serão notificados da decisão e terão cinco dias para recorrer da sentença. A sentença só foi proferida depois de quase quatro meses do final do julgamento, que foi adiado várias vezes devido a pedidos de diligência e ausência de testemunhas.

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Os padres foram investigados a partir de denúncias de ex-coroinhas que relataram casos de abuso sexual dos religiosos contra crianças e adolescentes, em março do ano passado. Um ex-coroinha, que afirma ter sido vítima do monsenhor Luiz Marques Barbosa, filmou às escondidas o sacerdote na cama com um outro coroinha, colega seu. As denúncias e o vídeo chocaram a cidade, a segunda maior de Alagoas, com população de 209 mil habitantes.

O bispo da diocese regional de Penedo, que engloba Arapiraca, Dom Valério Breda, que, segundo as vítimas, tinha ciência de tudo o que se passava, afastou os religiosos dois dias depois da eclosão do escândalo. Ele prometeu para amanhã a divulgação de uma nota oficial da diocese sobre a condenação judicial.

De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual à Justiça, figuram como vítimas de abuso dos religiosos Fabiano Silva Ferreira, 21 anos, Cícero Flávio Vieira Barbosa, 20 anos, e Anderson Farias Silva, 21 anos. Eles foram os primeiros a serem ouvidos pelo juiz - que estava acompanhado do promotor do MPE, Alberto Tenório - durante o julgamento. Eles reafirmaram as denúncias de abuso quando eram menores de idade.

De acordo com os autos do processo, as investigações apontaram que os padres prometiam vantagens econômicas aos coroinhas para ganhar a confiança deles e depois tirar proveito das vítimas. Em um dos depoimentos da acusação, o caminhoneiro João Ferreira, que trabalhava como motorista do monsenhor Barbosa, disse que o religioso era carinhoso com os coroinhas, mas só se deu conta de que abusava dos garotos depois de ver o vídeo. Os padres mantiveram a declaração de inocência.

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