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A anulação das sessões ocorridas na Câmara dos Deputados entre os dias 15 e 17 de abril, quando aprovou-se a admissão do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), foi considerada “legitima” por aliados do governo. A decisão foi tomada pelo presidente interino da Casa Waldir Maranhão (PP-MA) e causou um novo embate entre opositores e aliados da presidente. 

Líder do governo no Senado, Humberto Costa (PT) pontuou que a decisão de Maranhão “é um primeiro passo para quem saber anular” o processo de impedimento da petista. “Vamos analisar o que diz o regimento da Câmara. Nosso entendimento é que tudo deveria começar do zero. Não sei se seria esse o entendimento da Mesa Diretora, mas vamos trabalhar para que seja”, afirmou. 

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Vice-líder do governo na Câmara, Sílvio Costa (PTdoB) afirmou que a decisão faz com que a Câmara dos Deputados retorne à sua normalidade legislativa e disse esperar uma decisão imediata do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre o processo que está naquela Casa.

Sílvio Costa considerou que a decisão de Waldir Maranhão é legítima como presidente da Câmara e que ela se baseou em vários equívocos cometidos durante o processo de votação do impeachment, como o encaminhamento dos partidos; e o fato da defesa não ter sido ouvida por último depois da leitura do parecer no Plenário.

Ao saber de anulação, Dilma pediu cautela da população e dos aliados. “Soube agora, da mesma forma que vocês souberam que um recurso foi aceito e que, portanto, o processo está suspenso. Eu não tenho essa informação oficial, não sei das consequências”, cravou. “Não tenho esta informação oficial, não podia, de maneira alguma fingir que não estava sabendo do mesmo que vocês. Mas, por favor, tenham cautela, nós vivemos uma conjuntura de manhas e artimanhas”, acrescentou. 

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