O Brasil já é visto com respeito no cenário internacional. É o que acredita o recém-eleito diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), embaixador Roberto Azevêdo.
Durante uma visita à Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (22), Azevêdo foi recebido nas comissões de Relações Exteriores e de Defesa Nacional. Para ele, ter sido eleito demonstra a confiança e o prestígio que o país tem mundialmente. “Quando emergentes mostram liderança e capacidade de participar de decisões com isenção, outros países passam a valorizá-lo por essas competências”, explicou.
##RECOMENDA##Ele salientou, inclusive, que atuará de forma imparcial, sem poder se concentrar nas questões relacionadas a determinados países, nem mesmo o Brasil. "Minha atuação será isenta e envolve, por exemplo, sugestões ligadas a temas, nunca a países específicos".
No entanto, ele considera que a eleição da OMC pode colaborar com os esforços para a reformulação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, assunto bastante ressaltado por Dilma Rousseff em eventos de relevância internacional. A proposta defendida pelo governo é a ampliação do Conselho, com o aumento de cinco para dez membros permanentes e de dez para 15 membros rotativos.
O brasileiro assumirá o comando da OMC em setembro e permanecerá no cargo por quatro anos.