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Uma nova função do Apple Maps permitirá que os usuários informem ao serviço de GPS os locais com radares de velocidades e acidentes. O recurso está disponível para a versão de testes do iOS 14.5.

Semelhante ao que já ocorre nos aplicativos Google Maps e Waze, o Apple Maps terá um botão que apresentará as opções de acidentes, perigos (irregularidades na pista), ou radares (dispositivos de controle de velocidade). Ao serem relatados e aprovados pelo sistema, esses avisos ficarão visíveis para outros condutores.

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O motorista também poderá acionar o recurso por meio da voz, com o auxílio da assistente virtua Siri. Segundo o site MacRumors, há possibilidade da nova função chegar também ao dispositivo CarPlay.

A novidade ainda não foi disponibilizada para todos os usuários, e aqueles que já utilizaram a versão de testes do iOS 14.5 relataram no Reddit que ainda não conseguiram acessar a atualização do GPS. A Apple ainda não divulgou quando o recurso ficará disponível para todos os dispositivos, mas estima que isso ocorra junto ao lançamento da versão final do sistema operacional.

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) proibiu os radares ocultos no Brasil. Com a Resolução 798, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira, 9, todas as vias monitoradas deverão ter placas indicando a velocidade máxima permitida, com medidores sempre visíveis. Os trechos monitorados e a localização dos radares também deverão ser divulgados na internet. A regra entra em vigor a partir do dia 1º de novembro deste ano.

As mudanças feitas pelo Contran atendem a um pedido do presidente Jair Bolsonaro. No ano passado, ele solicitou as novas regras ao Ministério da Infraestrutura e defendeu que radares em estradas fossem apenas "educativos", e não punitivos. Ele também já havia determinado a suspensão de radares móveis em rodovias federais, mas a Justiça suspendeu de determinação.

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Agora, pelas novas regras, também fica proibido o uso de equipamentos sem registrador de imagem. E haverá restrições à instalação de radares do tipo fixo redutor, conhecido popularmente como "lombada eletrônica". Esses equipamentos deverão ser utilizados apenas em locais considerados críticos - inclui trechos de maior vulnerabilidade para os usuários da via, como pedestres, ciclistas e veículos não motorizados.

Outra determinação diz respeito aos locais onde houver redução gradual de velocidade. Nesses pontos, será obrigatório haver sinalização. A medida visa eliminar radares instalados em locais onde haja oscilação do limite de velocidade.

Os radares móveis e portáteis voltaram a ser usados na fiscalização do trânsito na segunda-feira, 23, em rodovias federais. A fiscalização, que estava suspensa desde 15 de agosto por ordem do presidente da República, Jair Bolsonaro, foi retomada por determinação da Justiça.

Dados da Polícia Rodoviária Federal mostram que as mortes nas estradas aumentaram após a retirada dos radares. Com o retorno da operação, motoristas flagrados em excesso de velocidade estão sendo multados, segundo a PRF.

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O jornal O Estado de S. Paulo apurou que a volta dos radares móveis às rodovias federais não ocorreu de forma automática.

No Paraná, a fiscalização recomeçou na sexta-feira.

No Rio Grande do Sul, os radares voltaram com mais tecnologia.

A PRF testa 11 equipamentos com alcance de mais de mil metros com imagens em alta definição.

Segundo a corporação, o objetivo é flagrar motoristas que abusam da velocidade e pisam no freio quando se aproximam do radar. Os equipamentos estão em uso nas BR-210, BR-285 e BR-116.

A retirada dos radares móveis havia deixado 16 Estados, que não têm radares fixos, sem fiscalização do excesso de velocidade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro anunciou, em sua conta no Twitter, que determinou à Advocacia Geral da União (AGU) que recorra da decisão da Justiça Federal do DF que suspendeu uma portaria do governo sobre o uso de radares móveis nas rodovias federais. A portaria havia proibido o uso desses radares.

A decisão da Justiça, porém, determinou que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) volte a usar os equipamentos em até 72 horas.

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"Você é a favor da volta dos radares móveis nas rodovias federais? Determinei à AGU recorrer da decisão judicial de 1ª instância", escreveu Bolsonaro, que também compartilhou vídeo com comentários contra a suspensão da portaria.

A 1ª Vara da Seção Judiciária do Distrito Federal concedeu parcialmente nesta quarta, 11, tutela provisória para barrar decisão administrativa que havia suspendido a fiscalização de velocidade nas rodovias federais por meio de radares móveis. A suspensão foi determinada pelo presidente Jair Bolsonaro, em agosto, no mesmo dia em que determinou que o Ministério da Justiça e Segurança Pública faça a revisão de atos normativos internos que dispõem sobre a atividade de fiscalização eletrônica de velocidade em rodovias e estradas federais pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Assim, determinou à PRF que adote, no prazo de 72 horas, todas as providências para restabelecer integralmente a fiscalização eletrônica por meio dos radares estáticos, móveis e portáteis nas rodovias federais.

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O juiz federal substituto Marcelo Gentil Monteiro suspendeu os efeitos da decisão e determinou à União que se abstenha de praticar atos "tendentes a suspender, parcial ou integralmente, o uso de radares estáticos, móveis e portáteis".

Gentil sustentou que a medida presidencial não respeitou as normas do Sistema Nacional de Trânsito. "A não utilização dos equipamentos, a cada dia, é capaz de acarretar o aumento do número de acidentes e de mortes, conforme já mencionado linhas acima, tendo em vista o caráter técnico que precedeu a normatização, pelo Conselho Nacional de Trânsito, do uso de tais equipamentos nas atividades de fiscalização e segurança viárias."

O magistrado estabeleceu multa diária de R$ 50 mil em caso de descumprimento.

Para Gentil, o presidente não pode emitir decreto para suprimir competência de órgão colegiado, como o Conselho Nacional de Trânsito, prevista em lei. "Não se tem dúvida de que os direitos à segurança, incolumidade física e vida são fundamentais e que, conforme já registrado, a política de segurança viária e sua efetiva fiscalização são constitucionalmente previstas."

O magistrado afirma que houve omissão estatal ao retirar os radares. "Com efeito, o objetivo de "evitar o desvirtuamento do caráter pedagógico e a utilização meramente arrecadatória dos instrumentos e equipamentos medidores de velocidade" pode ser alcançado pela efetiva fiscalização da forma de uso dos equipamentos pelos agentes estatais, impondo-se, inclusive, responsabilização dos responsáveis pelo desvirtuamento noticiado."

Segue. "A abstenção estatal ordenada pelos atos questionados, assim, caracteriza proteção deficiente dos direitos à vida, saúde e segurança no trânsito, indicando a necessidade de seu controle pelo Judiciário."

COM A PALAVRA, A AGU

A reportagem aguarda o posicionamento da Advocacia-Geral da União. O espaço está aberto para manifestação.

COM A PALAVRA, A PRF

A reportagem busca contato com a Polícia Rodoviária Federal. O espaço está aberto para manifestação.

Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) avaliou a medida adotada pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) de mandar suspender o uso de radares nas rodovias federais do país. Na ótica do petista, a postura reforça que o governo de Bolsonaro tem “caso de amor com a morte”. 

“Digo e repito: o governo de Jair Bolsonaro tem um caso de amor com a morte. É arma, é agrotóxico, é cigarro, é a necropolítica. Já vivemos uma guerra civil nas rodovias. E mais esse ato insano do presidente que vai ser pago com a vida dos brasileiros”, escreveu Humberto no Twitter, nesta quinta-feira (15). 

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A determinação de desligar os radares móveis e estáticos das rodovias federais foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) de hoje. A determinação de Bolsonaro exige que a suspensão aconteça até que o Ministério da Infraestrutura “conclua a reavaliação da regulamentação dos procedimentos de fiscalização eletrônica de velocidade em vias públicas”.

De acordo com o despacho do presidente, a medida tem por objetivo “evitar o desvirtuamento do caráter pedagógico e a utilização meramente arrecadatória dos instrumentos e equipamentos medidores de velocidade”.

A juíza Diana Wanderley da Silva, da 5ª Vara Federal de Brasília, homologou nesta segunda-feira (29) um acordo para a instalação de 1.140 radares em rodovias federais. Os aparelhos serão instalados pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para cobertura de 2.278 faixas que são consideradas de criticidade média, alta e muita alta de todo o País.

Entre as partes estão o Ministério Público Federal (MPF), a União, o DNIT e o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Em sua decisão, a magistrada indica que trata-se do maior acordo judicial da história do DNIT.

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A instalação dos dispositivos faz parte da fase inicial do acordo e será realizada em até 60 dias a partir da homologação da sentença. Segundo a juíza, parte dos aparelhos será instalada nas áreas urbanas do País, em faixas de criticidades muito altas, altas e médias, uma vez que trafegam mais pessoas. Já nas áreas rurais, serão instalados radares em faixas com criticidades muito altas e altas.

A segunda etapa do acordo prevê a realização de um novo estudo, realizado por técnicos em engenharia do DNIT, pela Polícia Rodoviária Federal e por assistente técnico a ser indicado pela Procuradoria, indicou a juíza. O trabalho deverá ser concluído em até 120 dias e indicará a necessidade dos radares nas faixas remanescentes, de criticidade baixa e muito baixa. As informações serão posteriormente analisadas pelo juízo.

O acordo foi homologado no âmbito de duas ações ajuizadas contra o DNIT e a União que defendiam a permanência dos radares nas Rodovias Federais. Ações foram interpostas senador Fabiano Contarato (Rede/ES) e pelo Ministério Público Federal para que toda a malha rodoviária federal fosse coberta pelo monitoramento eletrônico.

No texto, a juíza destaca o que técnicos em engenharia de trânsito e a maioria da sociedade reconhecem a importância dos radares "como um dos principais instrumentos de controle de velocidade a salvar vidas, diante da grande imprudência de muitos motoristas no Brasil, e da falta de respeito às velocidades impostas".

Crítico ferrenho do trabalho desenvolvido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu utilizar seu perfil pessoal no Facebook para medir o apoio da população a uma ação governamental a ser implementada.

Nessa quinta-feira (6), o líder brasileiro perguntou a população dos seus seguidores sobre o fim de radares nas estradas federais do Brasil. Mais de 20 milhões de usuários seguem a página do presidente no Facebook.

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"Se você gosta de pagar multa, né, ainda mais nesse padrão escondido, bota lá que é a favor do radar móvel. Se tu é contrário, vota o contrário. Vai servir inclusive, né, pra decidir se teremos ou não radares móveis no Brasil. No meu voto, eu vou votar para acabar com o radar móvel", disse o presidente em uma transmissão na rede social.

A amostra dos seguidores do presidente, do ponto de vista estatístico, não é representativa de todo o país. Ela exclui, por exemplo, 35% da população brasileira que não tem acesso à internet, além daqueles que nem seguem a página de Bolsonaro.

Ainda assim, Bolsonaro, em Buenos Aires, afirmou que vai promover em sua página na rede uma enquete para os radares móveis.

Ao menos 18 mil quilômetros de rodovias federais, um quarto da malha administrada pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), chegam à Semana Santa sem a cobertura de radares. O Dnit confirmou que 7 dos 24 lotes em que foram divididos os contratos relativos ao Programa Nacional de Controle Eletrônico de Velocidade (PNCV) não foram renovados. Os outros 17, que também venceram em 14 de janeiro, receberam ordens de serviço com prazo de seis meses para reativação.

Nesta terça-feira, 16, o Dnit informou que, além da modernização e substituição dos equipamentos, serão reavaliados todos os pontos de instalação de radares, o que pode atrasar ainda mais a reativação. O órgão administra 65,3 mil quilômtros de rodovias federais pavimentadas, operando 2.260 radares fixos e 1.130 lombadas eletrônicas. O Dnit não informou em que rodovias os radares ainda não voltaram a operar. A estimativa é de que pelo menos 1,3 mil radares e lombadas estejam fora de operação.

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A falta dessa fiscalização foi confirmada por usuários em rodovias dos Estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e Paraíba. Em Santa Catarina, dos 500 equipamentos desligados, pouco mais de 100 já foram reativados. No Rio Grande do Sul, alguns lotes de radares não operam desde outubro e as rodovias de acesso ao litoral são as mais afetadas. Em São Paulo, há radares apagados na Rodovia Transbrasiliana (BR-153), por exemplo.

Para o coordenador da SOS Estradas, Rodolfo Rizzoto, onde existe menos fiscalização há mais mortes e feridos. "O trânsito produz 700 vítimas por dia, entre mortes e invalidez permanente, no Brasil. Na realidade, temos uma indústria da morte e não de multas. O fato é que radares salvam vidas", disse. Segundo ele, a PRF aplica, por dia de fiscalização, uma média de 9 multas por excesso de velocidade para cada 100 quilômetros de rodovias federais. "Sabemos que o número de infrações é muito maior."

Conforme o Dnit, o Ministério da Infraestrutura determinou uma análise rigorosa no plano de radares instalados nas rodovias, a pedido do presidente da República, Jair Bolsonaro. A instalação de novos sensores foi suspensa até que essa revisão seja concluída.

As licitações suspensas previam a instalação de equipamentos para monitorar 8.015 faixas de rodovias - um radar com duas câmeras fica encarregado de monitorar duas faixas. No dia 10, uma juíza federal de Brasília determinou que a União renove os contratos para a instalação dos radares, sob pena de multa diária de R$ 50 mil, em caso de descumprimento. A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com recurso.

Rodovias concedidas

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que administra 9.697 km de rodovias concedidas à iniciativa privada, informou que os 633 radares fixos, distribuídos pelas 20 concessões, estão operando normalmente. A agência informou que, neste momento, não será enviado ao Departamento de Polícia Rodoviária Federal, órgão responsável por autorizar a instalação de radares, nenhum pedido de novos controladores de velocidade.

A PRF informou que atua na fiscalização de velocidade em rodovias federais com o uso de radares portáteis e estáticos (móveis). Os radares fixos e lombadas eletrônicas são de responsabilidade do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e, no caso das rodovias concedidas, da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A juíza da 5ª Vara Federal Civel de Brasília, Diana Wanderlei, determinou que o governo federal se abstenha de retirar radares das rodovias e impôs a renovação, em caráter de emergência, de contratos com concessionárias que fornecem os medidores de velocidade. A magistrada atende a ação popular movida contra a União após declarações do presidente Jair Bolsonaro em seu Twitter. Determinou ainda a multa R$ 50 mil por unidade retirada.

"Advirto à parte ré da necessidade da conclusão de estudos técnicos realizados, a demonstração de planejamento de efetiva implementação de políticas públicas que sejam melhores do que as até então vigentes, quanto à utilização dos medidores de velocidade, em especial, em vista à diminuição da mortalidade causada por acidentes nas rodovias federais do Brasil", escreveu.

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O presidente da República disse no domingo, 31, pelas redes sociais que barrou a instalação de 8 mil radares nas rodovias federais. Segundo ele, esse número considera os pedidos prontos que foram levantados pelo Ministério da Infraestrutura. "Determinei de imediato o cancelamento de suas instalações. Sabemos que a grande maioria destes tem o único intuito de retomo financeiro ao Estado", afirmou no Twitter.

Ele ainda destacou que o processo de fiscalização deve passar por mudanças. "Ao renovar as concessões de trechos rodoviários, revisaremos todos os contratos de radares verificando a real necessidade de sua existência para que não sobrem dúvidas do enriquecimento de poucos em detrimento da paz do motorista", postou.

Segundo a magistrada, a ‘situação fática está causando insegurança à população, anunciou-se o fim de um plano técnico já em efetividade, sem a sua pronta substituição por outro’. "Algo pró-futuro e que ainda irá ser concluído em estudos, não se pode inverter fases e nem suprimir prestação de produto público, antes que outra prontamente seja efetivada, e que atenda aos objetivos almejados: diminuição da mortalidade e de acidentes nas rodovias públicas causados por excesso de velocidade".

"Deve-se, pois, primeiramente, realizar os estudos técnicos de forma isenta, fazer ponderações técnicas; para, só assim, traçar o planejamento, e ir, se for o caso, gradualmente substituindo a política anterior quando estiver efetivamente definida a nova política e em pleno exercício", escreve.

A juíza diz que rupturas ’em tema sensível, a envolver o bem jurídico vida de inúmeras pessoas, mesmo que as sanções arrecadatórias possam ser tidas excessivas em alguns casos, mas estando em xeque a integridade física e risco de morte de parcela significativas de transeuntes, motoristas e passageiros, tudo sob mero fundamento subjetivo, com estudo técnico a ser realizado, não atende ao princípio da razoabilidade, ao da prudência e ao da continuidade na prestação do serviço público’.

"O princípio da prevenção também se faz adequado imperar, pois garante a vedação ao retrocesso, diante de um contexto fático já demonstrado de melhorias nas rodovias federais diante da existência dos medidores de velocidade, diminuindo acidentes e mortes, não só no Brasil, mas em outros países onde também são utilizados", anotou.

"No mais, a conclusão de estudo técnico é de fundamental importância para as próprias rés definirem as suas políticas públicas para o setor, de forma profissional e impessoal, sendo deferido também à sociedade sindicar os motivos ensejadores dos atos administrativos", escreveu.

Amaldiçoados por milhares de motoristas, os quase mil radares de velocidade de São Paulo estão prestes terem uma função que, possivelmente, agradará mais os cidadãos. A polícia pediu ajuda da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) para usar os equipamentos para achar carros roubados.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública, administrada pela gestão Geraldo Alckmin (PSDB) e a CET, comandada pelo governo Fernando Haddad (PT) estão negociando uma integração das câmeras dos radares aos sistemas da Polícia Militar e da Polícia Civil. As tratativas estão "avançadas", segundo o governo estadual.

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Pouca gente sabe, mas os radares não captam só a placa do carro que excede os limites de velocidade nas vias. Ele capta todas as placas, e pode armazenar o registro de todos os veículos que cruzam suas lentes.

A ideia do governo é ter acesso, instantaneamente, a esse bando de dados dinâmico. Assim, quando alguém ligar para o 190 para se queixar do roubo ou furto de um automóvel, a placa do carro levado pelos bandidos será lançada nesse sistema. Se o carro passar por qualquer radar da cidade, poderá ser localizado.

O governo do Estado espera, com a medida, ressuscitar o programa Detecta - uma promessa de campanha do governador Alckmin que vendeu a ideia de um monitoramento eletrônico da cidade, em que atitudes suspeitas flagradas por câmeras de segurança seriam detectadas por um programa de computador.

Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) informou que "o sistema Detecta conta com 278 câmeras na área urbana da Capital". Parte dos equipamentos faz parte de um programa piloto desenvolvido na região do Morumbi, zona oeste.

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) anunciou que 43 vias de São Paulo terão radares para fiscalização de invasão de veículos em ciclovias e ciclofaixas. Neste domingo, 14, um carro desgovernado invadiu a faixa segregada da Avenida Brás Leme, em Santana, na zona norte da capital, por volta das 9h30, e atropelou um ciclista que passava pelo local.

De acordo com informações da Polícia Militar, a vítima foi socorrida ao Hospital Santa Helena consciente. O atropelamento ocorreu na altura do número 2.040 da via. Pelo estado do carro, o ciclista parece ter sido jogado contra o vidro frontal do veículo, que ficou estacionado na via exclusiva para bicicletas. A PM não forneceu dados do motorista nem da identidade da vítima. O caso será investigado pelo 13.º DP (Casa Verde).

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A fim de evitar acidentes semelhantes, radares fiscalizarão a invasão de veículos em ciclovias e ciclofaixas. Trafegar em ciclovias é infração gravíssima e resulta em sete pontos na carteira de motorista e multa de R$ 574,62. De acordo com a CET, além de fiscalizar a invasão de ciclovias, os radares também serão usados para controlar a velocidade máxima permitida nos eixos onde existem espaços segregados para ciclistas. A fiscalização eletrônica será feita inicialmente nas 43 vias mapeadas, mas o número de radares "aumentará paulatinamente mediante estudos".

Em algumas vias que fazem parte do mapeamento inicial, a ciclovia está no canteiro central - o que torna rara a invasão por veículos. Mas, segundo a CET, nesses locais a fiscalização eletrônica servirá para controlar a velocidade máxima permitida, garantindo a segurança.

Campanha

A adoção de radares faz parte da Campanha Bicicleta Segura - Programa de Mobilidade por Bicicleta, da Secretaria Municipal de Transportes (SMT). O objetivo da campanha, segundo a CET, é "integrar a sociedade no conceito de mobilidade urbana sustentável proposto pela Prefeitura". A campanha terá foco no respeito às áreas destinadas aos ciclistas. Para isso, além de fiscalização eletrônica, as ações educativas dos orientadores de travessia serão intensificadas. Eles ficarão posicionados em cruzamentos do centro e distribuirão material educativo.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A rodovia Régis Bittencourt, que liga São Paulo a Curitiba, e a Fernão Dias, que liga a capital paulista a Belo Horizonte, vão ganhar reforços na fiscalização da velocidade. A Arteris, concessionária das duas rodovias, colocou em operação na última sexta-feira (28) 37 radares fixos ao longo das duas estradas.

Os equipamentos estão em fase de testes e podem começar a registrar o excesso de velocidade a qualquer momento. São 18 radares na Régis, sendo 14 no trecho paulista, e 19 na Fernão Dias - seis no Estado de São Paulo. Obedecendo a norma do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), a Polícia Rodoviária Federal vai divulgar a data de início da fiscalização. De acordo com a concessionária, as rodovias já são fiscalizadas com o uso de radares móveis e câmeras de monitoramento.

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Até o fim do ano, a cidade de São Paulo ganhará 200 novos radares de trânsito, todos voltados para a fiscalização da invasão das faixas exclusivas de ônibus. Com os novos equipamentos e o aumento das faixas de ônibus, a arrecadação da Prefeitura de São Paulo com as infrações deverá subir 22% no ano que vem, na comparação com o previsto para 2013. É o que prevê a proposta de orçamento encaminhada para a Câmara Municipal. Pela primeira vez, a arrecadação com as multas deverá passar de R$ 1 bilhão.

Atualmente, os aparelhos de fiscalização estão localizados principalmente nas áreas centrais. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), agora a ideia é ampliar o monitoramento para todas as regiões da cidade, até as faixas mais "distantes do centro", onde há "altos índices de infrações".

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Todos os novos radares passarão a funcionar sob a vigência do contrato que já vigora para a fiscalização do trânsito. Outra licitação lançada neste ano pela gestão Fernando Haddad (PT) previa a troca de 436 radares fixos por modelos mais modernos, capazes de ler as placas dos automóveis e autuar os infratores. Além disso, seriam instalados mais 85 radares pela capital. Esse processo, no entanto, foi suspenso em julho pela Secretaria Municipal dos Transportes, após questionamentos do Tribunal de Contas do Município (TCM) a respeito da modalidade escolhida para a contratação do serviço. Ainda não há prazo para relançamento.

Com o rápido aumento do número de faixas à direita exclusivas para os ônibus - a principal aposta do primeiro ano do governo Haddad no setor de transportes -, torna-se naturalmente maior o risco de motoristas de carros, motos e caminhões serem multados por invasão.

A própria CET admite que esse fato contribuirá para o aumento da arrecadação com multas. Para o próximo ano, conforme a proposta orçamentária apresentada pela Prefeitura nesta semana, o Executivo municipal espera arrecadar R$ 1,190 bilhão com infrações de trânsito. A peça encaminhada pelo ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) no ano passado estimava R$ 925 milhões com multas de trânsito. Reajustada segundo a inflação do último ano (até agosto), chegaria a R$ 976 milhões.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Alvo de polêmicas e chamado até de caça-níqueis em campanhas eleitorais, as lombadas eletrônicas, radares e os populares "pardais" são importantes ferramentas para disciplinar o trânsito. No Recife, há alguns anos, vários equipamentos foram instalados com o objetivo de reduzir a velocidade dos veículos nas vias, mas o dinheiro vai para melhorias na sinalização? vai para ações educativas de trânsito? Questionada pelo LeiaJá desde a última quinta-feira (8) a PCR não responde, mas a código brasileiro é bem claro.

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O Artigo 320 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) diz que "a receita arrecadada com a cobrança de multas de trânsito será aplicada exclusivamente, em sinalização, educação de trânsito, policiamento e engenharia de tráfego, de campo e fiscalização", mas não define de que forma o poder público deve prestar contas de onde foi aplicado o dinheiro. No Recife, apenas em 2013, foram aplicadas mais de 65 mil multas por excesso de velocidade, nas três variações da infração - média, grave e gravíssima. Os condutores que cometeram a irregularidade pagaram aos cofres públicos cerca de R$ 6,3 milhões de reais.

Especialista em engenharia de tráfego, o professor aposentado César Cavalcanti defende a existência das lombadas. "Não há como dizem uma indústria de multas, mas uma indústria de infrações. É eficiente o metódo de educação. O adulto não pode ser educado como uma criança, mas o sentido é o mesmo. Ele tem sentir o local do corpo onde mais incomoda: o bolso", afirma ele, que atualmente ocupa o posto de coordenador regional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP).

A gestão atual da Prefeitura do Recife já instalou novos equipamentos de fiscalização nas avenidas Sul, Engenheiro Antônio de Góes, Cais José Estelita e Rui Barbosa, justamente as que recebem a ciclofaixa móvel aos domingos. Nestas vias, a tolerãncia de velocidade passa de 60km/h para 40km/h nos dias em que o projeto de lazer está funcionando.

A mudança de limites de velocidade confunde os motoristas, segundo Cavalcanti. "É preciso uma padronização. O sujeito passa por uma lombada que exige que ele transite em 60km/h e depois pega uma outra na rodovia que exige 50km/h. Isso cria uma dificuldade das pessoas saberem a que velocidade podem dirigir", diz.

Ao contrário do que muitos pensam, não existe uma tolerância para o infrator que transite acima da velocidade permitida, mas uma margem de erro do equipamento, conforme regulamentação do INMETRO. Esta margem, segundo a COmpanhia de Engenharia de Tráfego de São Paulo (CET-SP) é de 7km/h para velocidades até 100km/h e de 7% da velocidade medida para as acima dos 100km/h. "Eu acho é um roubo e não acho que reduza os acidentes. Moro na BR (rodovia) e toda hora vejo acidentes", afirma Fábio Melo, 39 anos, supervisor de TI.

Já o taxista Evandro Vicente da Silva, 44, considera válida a existência da fiscalização eletrônica. "É positivo para alertar os motoristas por causa da imprudência. Ajuda a conscientizar", diz ele.

 

No Recife, há diversos tipos de fiscalização eletrônica. Lombadas, "bandeiras" (como a instalada na ponte Agamenon Magalhães, no Pina), os "pardais" e ainda um carro de fiscalização, implementado em 2012. Segundo a PCR, este carro circula todos os dias pelas ruas do Recife, inclusive nos fins de semana. Ele é equipado com um laser, que mede e registra a velocidade dos veículos que passam por ele, além de verificar se o veículo tem alguma irregularidade.

Talvez pela maior quantidade de equipamentos, o número de multas venha crescendo na capital pernambucana. Até agosto deste ano, o número de multas aplicadas por este motivo já ultrapassou o total do ano passado (59.491), que já havia sido maior do que em 2011 (52.289). Só em Igarassu, provavelmente devido ás rodovias que cortam o município, tem mais multas por excesso de velocidade do que o Recife. Foram mais de 70 mil só neste ano.

Na próxima segunda-feira (19), os "pardais" instalados pela gestão atual da PCR começam a multar, o que deve elevar o número de infrações registradas e também o valor arrecadado. "Não sei para onde vai esse dinheiro. O do IPVA não vai para onde deveria ir", diz Fábio Melo. Neste ponto, o taxista Evandro Vicente concorda. "Vai para o governo, para as ruas e estradas, mas pelo jeito nunca chega", critica.

 

Tire algumas dúvidas

A máquina pode multar meu carro se outro passar do lado em alta velocidade?

Isto é impossível de ocorrer, uma vez que os radares fotográficos estão posicionados para controlar os veículos de cada uma das faixas de rolamento. Cada registro é analisado individualmente para aproveitamento ou não da imagem. Havendo dúvida sobre qual veículo acionou os sensores, mesmo que tal possibilidade seja remota, a imagem é descartada.

 

Qual a velocidade máxima permitida nas vias urbanas?

80km/h - Vias de trânsito rápido - Caracterizada por acessos especiais com trânsito livre, sem cruzamentos, sem acessibilidade direta às outras direções e sem travessia de pedestres

60km/h - Vias arteriais - Caracterizada por cruzamentos, geralmente controlada por semáforo

40km/h - Vias coletoras - Destinada a coletar e distribuir o trânsito que tenha necessidade de entrar ou sair das vias de trânsito rápido ou arteriais, possibilitando o trânsito dentro das regiões da cidade

30km/h - Vias Locais - Caracterizada por ter muitos cruzamentos não semaforizados. Destinada apenas ao acesso local ou a áreas restritas

Valor das multas 

Art 7455-0 - Transitar em Velocidade Superior à Máxima Permitida em até 20% - Infração Média - R$ 83,13

Art 7463-0 - Transitar em Velocidade Superior à Máxima Permitida de 20% a 50% - Infração Grave - R$ 127,69

Art 7455-0 - Transitar em Velocidade Superior à Máxima Permitida em mais de 50% - Infração Gravíssima - R$ 574,63*

*A infração pode ser aumentada de 2 a 5 vezes, dependendo da velocidade resgistrada

 

Com colaboração de Débora Mírian

Dados: Detran-PE e CET-SP 

Fotos: Pedro Oliveira/LeiaJáImagens

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Foram encontrados dois caças Mig-21 escondidos em um navio norte-coreano apreendido pelas autoridades do Panamá. O cargueiro proveniente de Cuba trazia a bordo também outro tipo de armamento não-declarado, como baterias anti-aéreas, e radares de controle anti-míssil.

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Estava previsto para começar a funcionar a partir da manhã desta segunda-feira (12) os dois radares instalados próximo ao viaduto da Pan Nordestina, no Complexo de Salgadinho, em Olinda. Contudo o equipamento está desligado. Os pardais estão localizados no sentido de Paulista e também no sentido do Recife. O limite de velocidade é de 50 km/h.

A equipe de reportagem do LeiaJá passou pelo local esta manhã e identificou que os radares não estão funcionando, apesar das informações repassada por representantes da Secretaria de Transporte do Estado de Pernambuco (Setra) darem conta de que os equipamentos estão funcionando e multando.

O Departamento de Estradas e Rodagem (DER) sinalizou a modificação com pintura na pista e placas. A infração é considerada grave, a multa é de R$ 127,69, além de cinco pontos na carteira de habilitação.

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