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Uma mulher, de 49 anos, foi presa em flagrante no ponto de vacinação contra a Covid-19 do Shopping Recife, na Zona Sul da capital, no último domingo (26). Ela foi encaminhada a Delegacia de Boa Viagem após proferir ofensas raciais contra um enfermeiro e desacatar um policial. 

Em nota, a administração do shopping informou que acionou os órgãos competentes assim que tomou ciência da confusão no posto de imunização da Prefeitura do Recife.

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"O centro de compras esclarece ainda que não compactua com nenhuma atitude desse tipo e que toda a sua equipe passa por treinamentos constantes para proporcionar o bem-estar e a segurança de todos os seus clientes", frisou.

A prefeitura do Recife, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), explicou que as ofensas ocorreram após a quarta dose ser negada a uma adolescente que acompanhava a agressora. A pasta lembra que o reforço só está liberado para pessoas a partir de 40 anos, imunossuprimidas, trabalhadores da saúde e aquelas com IMC maior ou igual a 40.

"A Sesau esclarece que repudia todo e qualquer ato de discriminação e que prestou toda assistência ao enfermeiro agredido verbalmente por uma usuária", ressaltou. O caso foi registrado pela Polícia Civil como injúria qualificada racial.

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O deputado federal Jean Wyllys (Psol) declarou, nesta quinta-feira (16), que ficou muito feliz ao saber que o Programa de Pós-Graduação em Educação da Faced – da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS, que irá abrir inscrições para cursos de mestrado e doutorado, reservará 35% das vagas para candidatos negros, 25% para indígenas, 10% para quilombolas, 20% para pessoas com deficiência e 10% para pessoas trans.

Jean relatou que, na escola, foi alvo de preconceito. “Se eu fosse levar em conta a violência que eu sofria na escola por ser um menino que não gostava das coisas que a sociedade diz que são de menino, eu teria abandonado as salas de aula como muitos fazem. Sem educação formal, as crianças, futuramente, não têm como se colocar no mercado de trabalho e reproduzem o ciclo de pobreza em que estão inseridas”, declarou. 

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O psolista também ressaltou que “falsas certezas” só são desconstruídas com conhecimento. “Sem romperem esse ciclo de pobreza, acabam trabalhando em subempregos sem a chance de desconstruir em si os preconceitos. Só a garantia do acesso à educação de qualidade pode nos salvar dos destinos imperfeitos”.

No Facebook, ele falou sobre o seu partido. “Eu quero (e acho que vocês também) um PSOL que continue defendendo estado laico e os direitos das mulheres, dos negros e negras, dos LGBTs, das prostitutas, dos adeptos das religiões de matriz africana, dos povos indígenas e de outras minorias e grupos oprimidos e difamados. Eu quero um PSOL que continue lutando pelos direitos humanos e pela igualdade. Que continue defendendo a ética na política, a radicalização da democracia, a participação cidadã e a luta por uma sociedade mais justa”.

 

 

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