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Renata Vasconcellos voltou ao Jornal Nacional na noite da última terça-feira (18), após ficar afastada devido à Covid-19. Quebrando todos os protocolos, William Bonner começou o jornal saudando a colega de bancada.

"A Renata Vasconcellos já ficou toda sem graça aqui. Estou quebrando um hábito, a gente nunca fala da gente mesmo. Mas hoje é o dia que ela está voltando depois de se ausentar por que teve Covid e eu tenho algumas perguntas para fazer para ela e que pode interessar a você também", disse.

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Renata então agradeceu o carinho que recebeu no período em que esteve afastada e, logo em seguida, falou sobre os primeiros sintomas e a decisão de realizar o teste: "Primeiramente, eu quero agradecer a todos pela oportunidade de estar de volta à sua casa. É um prazer estar de volta. Comecei a ter um pouco de dor de garganta à noite, me senti congestionada e resolvi fazer um teste rápido. Deu negativo! No dia seguinte os sintomas persistiram, fiz outro teste e deu positivo".

Com as duas doses da vacina, Renata contou que não sentiu cansaço e teve apenas um quadro leve da doença.

"Não senti cansaço, tosse, pouco espirrei. Mas pelo quinto dia, fiquei prostrada, mas logo melhorou. Segui todas as ordens médicas e fiquei quietinha. Bebi muita água e estou aqui. Tomei as duas doses. Estou esperando a minha dose de reforço e como contraí a doença, preciso de um mês para tomar. É bom dividir isso com vocês, pois outras pessoas podem ter as mesmas dúvidas", afirmou.

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O anúncio da volta

Em suas redes sociais, a jornalista anunciou que estaria de volta ao Jornal Nacional e, através dos comentários, recebeu inúmeras mensagens de carinho dos internautas.

"Eba", comemorou Maju Coutinho. "Oba! Que maravilha! Viva a saúde, vivaaaa a vacina!", escreveu Camila Bomfim.

"Bem-vinda de volta para minha telinha, estava com saudade", comentou uma internauta. "Bom retorno, que ótima notícia", celebrou um outro.

Faustão surpreendeu os telespectadores, na noite do último domingo (7), ao quebrar o protocolo no Domingão do Faustão. O apresentador, de 70 anos de idade, usou o espaço de seu programa para falar sobre sua mãe, Dona Cordélia, que completou 95 anos de idade.

Discreto em relação a vida pessoal, Faustão reconheceu que pouco fala sobre a família, no entanto, não poderia deixar de mencionar a data especial, já que Cordélia recentemente venceu o coronavírus e se recuperou da doença.

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"Eu raramente falo da minha vida pessoal neste programa, eu não comemoro aniversário. É um jeito meu, mas hoje eu peço licença para as minhas colegas, para os meus amigos e para a galera toda, vou explicar. Imagina uma menina nascida em uma família abastada, nos anos 20 e 30, e que repente aos 12 anos de idade, com o pai engenheiro e fazendeiro em ótima situação econômica, ele morre aos 40 anos", começou.

E continuou: "Essa menina, com mais três irmãs, fica órfã de pai. Ainda assim, ela, a mãe e as três irmãs foram à luta com todas as dificuldades. (...) Conseguiu ao longo da vida falar cinco idiomas e levou a questão da educação, de ser professora, como uma missão de vida. Mais do que isso, casou com um economista, teve 6 filhos e durante a vida, mostrou o que é ser mãe em todos os sentidos".

Por fim, Faustão encheu a mãe de elogios: "Hoje essa mulher está completando 95 anos de idade. Estou falando da minha mãe, a professora Cordélia Moraes Corrêa Silva, que voltou a pintar há oito anos e mostrou que a vida é isso. Você toma as rasteiras, as cacetadas e encara os altos e abaixos sempre com muita fé, com serenidade, lucidez. Essa mulher, aos 95 anos, ainda foi testada positivo para o coronavírus e superou a Covid-19. Veja se não é poderosa e abençoada a dona Cordélia, aqui a homenagem que deveria ser feita".

William Bonner e Renata Vasconcellos surpreenderam os telespectadores do Jornal Nacional da última segunda-feira (23). O âncora do telejornal da TV Globo quebrou o protocolo e decidiu mandar um recado especial para a população brasileira, que enfrenta a pandemia do novo coronavírus.

Bonner pediu calma à população, afirmando que serão momentos difíceis que todos viverão daqui em diante, mas que com calma tudo e todos vão conseguir superar a crise de saúde pública e econômica. O jornalista ainda disse que todos precisam respirar e tender que a crise terá altos e baixos, exigindo sacrifícios de todos.

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Ele também reafirmou o compromisso com a profissão, não só dele, mas de todos os envolvidos no jornalismo da emissora. Mas não sem admitir que todos também estão com receio de contrair o vírus Covid-19.

Renata Vasconcellos ainda lembrou as orientações da OMS, a Organização Mundial de Saúde, pedindo para que as pessoas fiquem em casa e tenham cuidados com a higiene. Ela, no entanto, lembrou que há profissões extremamente necessárias que devem seguir trabalhando para que o país continue funcionando e para que a pandemia passe a ser controlada.

Veja, abaixo, a declaração dos âncoras do telejornal na íntegra:

A gente vai fazer essa pausa, primeiro, para dizer simplesmente o que a gente fica repetindo um para o outro: calma. Não dá para começar o JN desta segunda sem pedir calma.Assim como não dá para deixar de repetir que o mundo e o Brasil vivem, sim, uma crise que é grave, é muito grave. E para atravessar essa crise, as autoridades de saúde recomendam alguns cuidados especiais e a gente precisa prestar atenção a todos esses cuidados. O porquê desta pausa no JN: a gente também precisa respirar.

A gente precisa entender que essa crise vai ter altos e baixos, vai exigir sacrifícios, mas, no fim, o Brasil e o mundo vão superar. Apesar da aflição, apesar da dor que muitas famílias estão enfrentando e outras ainda vão enfrentar, a gente vai superar esse momento junto e vai ser mais fácil quanto mais a gente mantiver a calma.

Além dos cuidados com a higiene, o principal pedido nesta segunda para quem pode é: ficar em casa até que venha a orientação para sair.Mas, claro que alguns profissionais não podem cumprir essa ordem porque fazem um trabalho essencial, não podem parar.Isso vale para quem é profissional da saúde. Esses são sempre os heróis. Mas é verdade também para quem recolhe o lixo nas ruas, para os policiais, para quem faz a manutenção da rede elétrica, da telefonia. Para muitos e muitos outros.

E também para os jornalistas e para os profissionais que ajudam os jornalistas a levar a notícia até você. Na Globo, são profissionais de muitas áreas. Sem eles, não teria Jornal Nacional nem programa nenhum do jornalismo da Globo.O jornalista é só uma categoria profissional entre muitas que não podem deixar de trabalhar e o trabalho do jornalista é reunir informações para ajudar, para deixar você atento, informado. Informação, num momento desses, é fundamental. É como lavar as mãos. Tem que lavar e a gente tem que se informar.

Mas reparem uma coisa, quando a Globo aumentou o tempo diário dedicado ao jornalismo foi exatamente para poder levar a informação necessária sem correria. Para você ver e ouvir o que está acontecendo e saber como deve agir para se proteger.E, claro, que a gente também tem medo de adoecer. Não tem super-herói aqui, nem entre os jornalistas nem entre os colegas de outras categorias que trabalham com a gente. Não tem.E você talvez até já tenha se perguntado: mas se é para se proteger, como é que tem tanta gente trabalhando no jornalismo da Globo? Mas a gente, aqui, também procura se proteger da melhor forma possível para honrar o compromisso profissional de informar, de esclarecer.Por exemplo: aqui na Globo, os profissionais da redação com 60 anos ou mais estão trabalhando de casa. Qualquer colega que tenha sintoma de gripe ou de resfriado vai para casa também, isso desde o dia 12 de março.E a gente tem cumprido uma série de regras, de protocolos, para se proteger. A limpeza dos microfones, a distância dos entrevistados para protegê-los e a nós também, a limpeza dos nossos equipamentos, uma porção de regras que nem é o caso de detalhar aqui.

Então, dito isso, com toda a serenidade, a gente quer agradecer muito o carinho de quem tem manifestado preocupação com os jornalistas neste momento. Obrigado.E, com a mesma serenidade, o Jornal Nacional começa agora a apresentar as principais notícias desta segunda-feira. É informação para todo mundo poder se proteger. Mantendo a calma, a gente vai superar essa crise, exatamente como as capas de todos os jornais estamparam nesta segunda: Juntos vamos derrotar esse vírus.

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