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O plano para infraestrutura de um novo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), se eleito, vai "evidentemente" se espelhar no que foi feito à época do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), marca das gestões petistas, disse a ex-ministra do Planejamento Miriam Belchior, escalada por Lula para trabalhar nas propostas de campanha para o setor de infraestrutura. O PAC irrigou o segmento com centenas de bilhões de reais do Orçamento, mas também sofreu críticas por falhas de governança.

"O nosso plano de investimentos vai evidentemente se espelhar no que fizemos no PAC, no Minha Casa Minha Vida. Nós já fizemos, sabemos quais são as dificuldades, aprendemos em muitas coisas e vamos além do que fizemos", disse a engenheira ao ser perguntada se Lula implementaria um novo PAC caso se consagre no pleito de outubro.

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Belchior foi uma das coordenadoras do programa. Chefiou no governo Dilma, entre 2011 e 2015, a extinta pasta do Planejamento, Orçamento e Gestão - ministério que pode ser retomado com Lula -, seguindo posteriormente para a presidência da Caixa. Considerado um dos pilares para a retomada econômica no programa do ex-presidente, o plano de investimento em infraestrutura do PT é dividido em "dois tempos": um emergencial, focado no primeiro ano de governo, e outro estratégico, que se debruçaria sobre empreendimentos que se conectem com obras estruturantes e promovam desenvolvimento regional.

FIOL. Uma das obras que o PT planeja acelerar é a do segundo trecho da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), em construção na Bahia. Nesse planejamento de urgência, a equipe de Lula fala ainda em dar continuidade a projetos de leilão em fase avançada e analisar a repactuação ou relicitação de contratos com investimentos parados.

A equipe de Lula tem "enorme preocupação" com o modelo de privatização do Porto de Santos, sinalizando que irá paralisar os planos de leilão caso Lula seja eleito e o certame fique para o próximo ano. Belchior afirmou que o time do petista avalia outras formas de aprimorar a gestão dos portos públicos que não seja pelo modelo criado pelo governo Bolsonaro. Uma das ideias é fazer a concessão de serviços específicos das companhias docas, como o de dragagem, por exemplo.

Se eleito, Lula quer reativar, com inovações, o modelo do extinto Minha Casa Minha Vida, programa das gestões petistas substituído pelo Casa Verde e Amarela no governo Bolsonaro em 2020. Aumento de subsídio, aluguel social e uso de infraestrutura em áreas urbanas estão entre os planos do PT para retomar o foco do programa habitacional nas famílias de baixa renda, disse Belchior.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com a disputa eleitoral acirrada, a candidata à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), vai focar nos Programas federais para conquistar votos dos moradores de pequenos municípios brasileiros. A estratégia será atingir a massa, ressaltando que grandes Programas que têm contribuído para a realização de sonhos, como o habitacional minha casa minha vida, foram realizações do Partido dos Trabalhadores. 

Ciente do sucesso e abrangência do programa habitacional, do Mais Médico e a doação de máquinas às prefeituras, o partido ainda está estudando a melhor forma de chegar a esse eleitorado. Ainda não se sabe se essa mobilização será comandada pelos comitês estaduais ou pelo QG da campanha, em Brasília. 

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Desde a sua criação, o minha casa minha vida contratou 720 mil unidades com menos de 50 mil habitantes. As localidades mais vulneráveis receberam 14 mil profissionais para o atendimento básico na saúde. Através do PAC2, a União entregou 18.071 máquinas para todos os municípios com menos de 50 mil habitantes do País.

De acordo com a última pesquisa divulgada pelo Datafolha, no início de julho, Dilma conquista 47% das intenções de votos nos municípios com menos de 50 mil habitantes.Mas essa realidade não se mantém nas cidades com até 200 mil habitantes, pois caí para 39% o número de pessoas que pretendem manter a presidente no poder. Nas localidades que somam 500 mil moradores a queda é mais brusca, o PT conquista 27% das intenções de votos. Há uma leve recuperação nas localidades acima de 500 mil habitantes, que soma 32% do eleitorado.

Durante anúncio de investimento de R$ 20 milhões para implantação e recuperação das calçadas da capital pernambucana, nesta segunda-feira (1º), o prefeito Geraldo Julio (PSB) falou sobre os primeiros seis meses de gestão à frente da Prefeitura do Recife. Na avaliação do socialista, todo o seu programa de governo está em dia e, inclusive, antecipado.

“A gente chega aos seis meses com um balanço do governo 100% em dia. Todos os programas do governo estão em dia, aliás, algumas estão antecipadas, como o início das obras do Hospital da Mulher e do primeiro Compaz (Centro Comunitário da Paz)”, exemplificou.

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O prefeito do Recife descreveu algumas ações já feitas e assegurou estar realizando o que foi prometido. “A gente está cumprindo o programa de governo. A gente está cuidando da cidade, com ações como a limpeza dos canais que foi feita, as 40 ruas pavimentadas e outras 2.400 que passaram por tapa buracos. E coisas novas estão aparecendo, como as ciclofaixas de turismo e lazer e o Recife Antigo de Coração, que está recebendo pessoas de todos os bairros da cidade”, citou.

Geraldo Julio ratificou o compromisso da gestão e a detalhou. “São três frentes: cumprir o programa de governo à risca, continuar cuidando das pessoas e da cidade o tempo inteiro e conseguir trazer coisas novas para o Recife também”, prometeu.

Celpe – Questionado sobre as mortes de algumas pessoas em virtude de descargas elétricas e fio soltos na cidade, o prefeito jogou a culpa para a Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). “Esse é um outro assunto. A responsabilidade pelos postes e pelos fios da cidade é da Celpe. A Celpe é que precisa cuidar da situação que se encontra os postes e os fios da cidade do Recife”, afirmou.

 

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