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No guia eleitoral desta terça-feira (9), os candidatos da coligação Unidos pelo Brasil à Presidência da República, Marina Silva e Beto Albuquerque (ambos do PSB), afastaram os boatos de que sejam contra a exploração do petróleo na camada de pré-sal. Os presidenciáveis afirmaram que defendem é a melhor utilização dos recursos que serão gerados nos próximos anos.

Candidato a vice-presidente, Albuquerque criticou a gestão do governo de Dilma Rousseff. “’Quem está colocando o pré-sal em perigo é o governo atual, que está desvalorizando a Petrobras, transformando a empresa num caso de polícia e de corrupção”, disse em referência às inúmeras denúncias contra a estatal, inclusive a mais recente que revelou que existe um esquema de desvio de dinheiros das grandes obras da Petrobras.

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“No governo de Marina, os funcionários de carreira serão valorizados, a Petrobras vai renascer e vai explorar o pré-sal em favor de todo o Brasil”, frisou Beto. “No meu governo, os recursos do pré-sal serão usados para a saúde e educação. Não para a corrupção”, salientou Marina Silva.

A socialista disse que a ideia é unir os recursos existentes com aqueles que virão com a exploração do petróleo do pré-sal para ampliar os investimentos em educação integral em todo o Brasil. “Foi divulgado o índice que mede o desempenho da educação no Brasil. Dos 27 estados brasileiros, o ensino piorou em 16. Dos que mais melhoraram, quatro são governados pelo PSB”, destacou. “Mas o estado com maior salto de qualidade é Pernambuco, que cresceu doze posições no ranking nacional. Isso é resultado de um investimento sério na educação de tempo integral. É isso que vamos fazer em todos os estados do Brasil. Investir os recursos disponíveis agora e acrescentar os que virão do pré-sal”, prometeu.

O lançamento do programa de governo do candidato a governador pela Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), que estava previsto para esta sexta-feira (5) foi adiado. A equipe de do socialista resolveu postergar a divulgação do texto para ter tempo de organizar "um grande evento", o que não teriam tempo hábil, caso fosse nesta sexta. Ainda não foi divulgada uma nova data.

No último domingo (31), Câmara afirmou que o documento já estava "praticamente finalizado" e passaria por alguns ajustes durante esta semana para ser lançado. “O nosso programa de governo está praticamente finalizado. Nós vamos fazer uma revisão na próxima semana e, provavelmente, até sexta-feira a gente apresenta ”, informou após cumprir um evento de campanha.

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O programa está baseado em quatro eixos principais: desenvolvimento sustentável, qualidade de vida, políticas sociais e gestão. A expectativa é que demore pouco mais de 15 dias para ser divulgado.

 

Em nota, o partido socialista brasileiro (PSB) saiu em defesa da candidata à presidência, Marina Silva, sobre as acusações de plágio do programa de governo apresentado por Fernando Henrique Cardoso, em 2002.  O informativo pontua como maliciosa as acusações tucanas e ressalta que a proposta do partido para os direitos humanos estão em consonância com as reivindicações do Movimento Nacional de Direitos Humanos.  

Outro ponto defendido pelo PSB é que as conquistas e bandeiras que condizem com os anseios do povo brasileiro, independente de autoria, deve ter continuidade nos governos sucessores. “Essas conquistas e bandeiras não são de partidos ou personalidades. Pertencem ao povo brasileiro e vão ter continuidade no futuro governo da Coligação Unidos pelo Brasil. Por isso, nosso programa de governo expressa o compromisso com  o grande acúmulo de reflexões dos movimentos sociais que representam a fonte de tantos avanços para a afirmação da plena da cidadania do povo brasileiro”, informou o último ponto da nota de esclarecimento.

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A presidente e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) disse nesta terça-feira, 02, ter ficado "muito preocupada" com as propostas econômicas de sua adversária, Marina Silva (PSB). "Fiquei muito preocupada com o programa da candidata Marina, porque ela reduz a pó a política industrial", disse a presidente antes de participar de uma caminhada em São Bernardo do Campo, ao lado do ex-presidente Luiz Inácio lula da Silva.

Segundo Dilma, o programa de Marina "tira o poder dos bancos públicos de participar do financiamento da indústria e da agricultura". A presidente falou ainda que seu governo tem "todo empenho" com a indústria. "Financiamos com juros menores o programa de sustentação do investimento, que é fundamentalmente um programa de compra de bens de capital", afirmou.

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Dilma disse também que Marina é contra a política de conteúdo local "tanto para a indústria automobilística como para a indústria do petróleo". "No caso da indústria automobilística, o que (Marina) se propõe é o fim do Inovar Auto (o Programa de Incentivo à Renovação Tecnológica que visa ampliar a competitividade da indústria automotiva nacional com a atração de investimentos) , que trouxe para o Brasil 12 grandes empresas", falou. A presidente afirmou que também se preocupa com as propostas de acabar com o papel de financiamento do BNDES.

"Fico preocupada quando querem acabar com o papel do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Sabe por que indústria e agricultura procuram o BNDES? Porque o BNDES oferece prazo mais longo e juros mais baixos e uma política industrial específica de apoio para aqueles setores que são importantes para a economia brasileira porque geram emprego", disse.

Dilma fez questão de reforçar que a condução de sua política econômica, que tem sido atacada por adversários, é reflexo de menos dias úteis, a seca e ainda a crise internacional. "Tenho certeza de que o segundo semestre será melhor", disse. A presidente também fez questão de provocar o governo de São Paulo, comandado pelo tucano Geraldo Alckmin. Ela lembrou a recente inauguração do monotrilho e disse que a obra não seria possível sem aportes federais. Segundo Dilma, graças a condições como as do BNDES "é que é feita a viabilidade do monotrilho e Rodoanel. "

O candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), apresentará na próxima semana seu programa de governo, aprofundando as diretrizes encaminhadas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A data e o local do evento ainda não foram definidos pelo postulante. No entanto ele garantiu que "será de improviso", numa ironia à adversária do PSB, Marina Silva, que mudou trechos de seu programa menos de 24 horas depois da divulgação.

De acordo com o partido, o programa "terá a marca da coerência e da consistência das propostas defendidas pela candidatura", incluindo setores como o crescimento econômico e o desenvolvimento social. Além desses, o documento também tratará da Segurança Pública com medidas "para corrigir a omissão do atual governo".

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O programa também vai apoiar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que abre a possibilidade de a Justiça aplicar o Código Penal a crimes cometidos por menores entre 16 e 18 anos. A PEC foi apresentada pelo senador Aloysio Nunes, vice na chapa de Aécio.

A presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, concedeu uma rápida entrevista à imprensa neste domingo (31), no Palácio da Alvorada, em Brasília. Dilma afirmou que leu durante o fim de semana o programa de campanha de sua concorrente do PSB, Marina Silva, e se disse "muito preocupada" em relação à criação de empregos, sobretudo no ramo naval e no automobilístico. A presidente e candidata não respondeu perguntas dos jornalistas e disse que estava com pouco tempo porque queria ficar com o neto Gabriel, que estava na residência oficial. A presidente ainda afirmou que não foi eleita para desempregar ou reduzir a importância da indústria.

Segundo Dilma, a indústria naval, que foi a segunda maior do mundo nos anos 1980, se "transformou em pó" nos anos 1990 e só depois começou a se recuperar. Ela afirmou que no começo dos anos 2000 o segmento saiu de 2,5 mil empregos para um estoque de 80 mil em julho. "No ano que vem serão 100 mil empregos", disse.

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Sobre a indústria automobilística, afirmou que não quer que o Brasil apenas monte carros, mas que desenvolva tecnologia. Disse que nos últimos anos o governo conseguiu atrair 12 novas companhias internacionais para o Brasil, o que, na visão dela, gerou empregos qualificados e com bons salários. "Tanto em um caso como no outro (indústria naval e automobilística) vimos a possibilidade de, ao invés de criar emprego lá fora, criar aqui, isso porque se importava de forma excessiva ou não se traziam as condições de inovação para o Brasil", disse.

No fim da fala, Dilma disse que está preocupada. "Eu fico muito preocupada, eu não fui eleita para desempregar ou reduzir importância da indústria, principalmente aquela que traz inovação. Minha proposta sempre vai ser criar empregos e assegurar que esses empregos sejam cada vez mais qualificados, tanto na indústria naval quanto na automotiva", defendeu.

Antes de sair os jornalistas tentaram fazer perguntas à presidente sobre outros pontos do programa de governo da concorrente Marina Silva, principalmente sobre o trecho que fala sobre política LGBT, mas a presidente disse apenas que estava sem tempo porque o neto Gabriel estava no Palácio e estava de partida.

A ansiedade pelo lançamento do programa de governo do candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), está perto de acabar. O socialista deve apresentar seus projetos para Pernambuco na próxima sexta-fera (5). “O nosso programa de governo está praticamente finalizado. Nós vamos fazer uma revisão na próxima semana e, provavelmente, até sexta-feira a gente apresenta ”, informou o socialista.

O candidato vem apresentando um crescimento nas pesquisas eleitorais. Na última divulgada pelo IPMN (30.08), o socialista conseguiu saltar de 10% para 28% das intenções de votos. De acordo com o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes, isso não é uma surpresa, apenas reflexo do trabalho da Frente Popular. “Já esperávamos que quando as pessoas conhecessem Paulo Câmara iriam entender que ele é um candidato que tem condições de tocar os projetos que Eduardo iniciou aqui em Pernambuco. Com o início do guia eleitoral e o nosso trabalho, as pessoas foram percebendo que Paulo é a pessoa que se apresenta com as melhores propostas e o mais preparado para governar Pernambuco. Então está dentro do que a gente esperava”, afirmou.

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Apesar de confiante, o candidato pretende intensificar ainda mais os trabalhos, mesclando as ações no interior e Região Metropolitana do Recife.  Ele está ciente de que ainda há um relevante índice de desconhecimento por parte da população e pretende eliminá-lo nesses 34 dias que ainda restam até o dia das eleições. Segundo Paulo Câmara, o trabalho irá resultar na vitória da Frente Popular.  “A estratégia continuará a mesma. Nós percorremos quase todos os municípios de Pernambuco e não vamos parar. Estamos crescendo em todas as regiões e vamos continuar crescendo. Até o dia 5 a campanha vai caminhar para uma bela vitória em todas as regiões”, ressaltou o candidato.

Comparação

A campanha de Paulo Câmara segue a mesma linha do trabalho realizado pelos socialistas em 2012, quando elegeu Geraldo Julio, prefeito do Recife. “É a mesma estratégia utilizada na campanha de Geraldo Julio, para prefeito do Recife. Geraldo, quando candidato, tinha uma trajetória muito parecida com a minha. Ele era um candidato que nunca tinha disputado uma eleição e que também teve oportunidade de se apresentar em 2012. E o resultado foi a vitória”, declarou Câmara. 

A disputa presidencial também foi lembrada pelo candidato. Ele informou que pretende levar o nome de Marina Silva para todas as partes do Estado.  “A gente precisa atuar integrado, atuando na RMR e interior. Vamos fazer todas as regiões do estado para divulgar tanto nosso nome quanto o de Marina, pois ela faz parte da nossa estratégia de campanha. Queremos dar a ela uma bonita vitória em Pernambuco”, concluiu o socialista. 

 

A coordenação da campanha da candidata do PSB à presidência da República Marina Silva informou que há dois erros no programa de governo divulgado nesta sexta-feira (31). Uma modificação substancial foi feita no capítulo "LGBT" e a nova versão é mais genérica do que a original. Outro objeto de mudança foi uma referência ao desenvolvimento da energia nuclear.

Na página 216 do capítulo LGBT do programa de governo divulgado na sexta consta que a candidata propõe "apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário", uma referência à "aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil." A correção da coordenação da campanha é mais genérica: "Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo."

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Na página 215 do programa anunciado por Marina em São Paulo há uma linguagem mais incisiva do que nova versão. "Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade sexista, heteronormativa e excludente em relação às diferenças." O texto destaca em seguida que "os direitos humanos e a dignidade das pessoas são constantemente violados e guiados, sobretudo, pela cultura hegemônica de grupos majoritários (brancos, heterossexuais, homens, etc.)

E ainda ressalta que "uma sociedade em que somente a maioria - seus valores, tabus e interesses - é atendida pelo poder político, enquanto minorias sociais e sexuais silenciam, não pode ser considerada democrática."

A nova redação do tema ficou assim: "Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida. Essa dificuldade chega a assumir formas agressivas e sem amparo em qualquer princípio que remeta a relações pacíficas, democráticas e fraternas entre as pessoas."

Além disso, o texto que deve prevalecer ressalta que "nossa cultura tem traços que refletem interesses de grupos que acumularam poder enquanto os que são considerados minoria não encontram espaços de expressão de seus interesses." A nova versão aponta ainda que, "a democracia só avança se superar a forma tradicional de supremacia da maioria sobre a minoria e passar a buscar que todos tenham formas dignas de se expressar e ter atendidos seus interesses. Os grupos LGBT estão entre essas minorias que têm direitos civis que precisam ser respeitados, defendidos e reconhecidos, pois a Constituição Federal diz que todos são iguais perante a lei.

A segunda correção foi a exclusão da energia nuclear como fonte importante de geração de energia para o País. Na página 144, o programa de energia nuclear foi apontado como um dos que merecem atenção para aperfeiçoamento e aumento de sua participação na matriz energética do País.

Contudo, foi informado que sobre o tema o que deve ser seguido está na página 65, no item 3: "Realinhamento da política energética para focar nas fontes renováveis e sustentáveis, tanto no setor elétrico como na política de combustíveis, com especial ênfase nas fontes renováveis modernas (solar, eólica, de biomassa, geotermal, das marés, dos biocombustíveis de segunda geração."

O programa de governo de Marina Silva divulgado nesta sexta-feira (29) diz que é preciso um novo modelo de concepção do Estado, que contemple "uma gestão participativa, competente e uma governabilidade pautada pela transparência". O programa avalia que os impasses atuais da sociedade não serão superados sem uma "ampla participação" e faz uma crítica ao governo Dilma Rousseff - nesse quesito e ao longo de todo o texto. "Na direção oposta, o atual governo trabalha para substituir o cidadão, com seu consentimento a cada quatro anos, na tomada de decisões e na gestão das políticas públicas", afirma. Diz ainda que o modelo de democracia está em "evidente crise" e que atualmente se pratica o "loteamento do Estado em troca do apoio parlamentar e do tempo de televisão".

De concreto, o texto defende a deflagração de uma reforma política, com a sugestão de seis mudanças: 1) a unificação dos calendários das eleições gerais, com o fim da reeleição e a adoção do mandato de cinco anos; 2) novos critérios para eleição de cargos proporcionais, como o de deputados federais e estaduais, sem precisar quais; 3) permissão de candidaturas avulsas aos cargos proporcionais, com o cumprimento de determinados requisitos; 4) redefinição da propaganda eleitoral gratuita para melhorar a representatividade da sociedade brasileira; 5) permissão da convocação de plebiscitos e referendos pelo povo e facilitar a iniciativa de apresentação de leis de iniciativa popular; 6) e fortalecimento dos mecanismos de transparência nas doações de campanhas eleitorais.

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Serviços

O programa também defende a elevação da qualidade dos serviços públicos. Diz que, se isso for obtido, haverá um aumento de arrecadação em patamares abaixo do crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) per capita, o que, consequentemente, poderá levar à redução da carga tributária e à melhoria dos serviços prestados à população. O texto também prega o estabelecimento de metas de bonificação para o serviço público e uma reforma da administração pública, com a adoção, por exemplo, da cultura da prestação de contas e a priorização de servidores de carreira em detrimento dos cargos de livre provimento.

O programa diz que será implementado, por decreto, o programa A3P - Agenda Ambiental da Administração Pública, em todo o funcionalismo federal - hoje tal adoção é optativa e, segundo o texto, está enfraquecida. Cursos de educação ambiental de gestores públicos e compras de produtos ambientalmente corretos também estão previstos.

Repasses

Há ainda a defesa da construção de um "novo federalismo". Entre outras iniciativas, o texto prevê o aumento nos repasses da União para Estados e municípios a partir de transferências fundo a fundo (sem precisar quanto e como) e o aumento imediato do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), propondo que essa elevação esteja condicionada a investimentos em transporte coletivo e custeio do passe livre - uma das principais bandeiras do ex-candidato Eduardo Campos. Também sem detalhar, o texto propõe um "novo modelo profissional" de repartição de receitas tributárias a fim de dar maior autonomia aos entes federados.

O programa de governo do PSB também se posiciona claramente sobre temas recorrentes nos debates eleitorais como união gay e a participação de movimentos populares. No capítulo 6 - Cidadania e Identidades, o programa diz apoiar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, "com vistas à aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil."

O texto fez amplo preâmbulo a respeito da causa, afirmando que vivemos em uma sociedade sexista, heteronormativa e excludente em relação às diferenças, em que os direitos humanos e a dignidade das pessoas são constantemente violados e guiados. E diz que é preciso olhar com respeito as demandas de grupos minoritários e de grupos discriminados. "A população LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais) encontra-se no rol dos que carecem de políticas públicas específicas", diz o documento.

O programa estabelece metas, como articular no Legislativo a votação do PLC 122/06, que equipara a discriminação baseada na orientação sexual e na identidade de gênero àquelas já previstas em lei para quem discrimina em razão de cor, etnia, nacionalidade e religião. Compromete-se ainda com a aprovação do Projeto de Lei da Identidade de Gênero Brasileira - conhecida como Lei João W. Nery -, que regulamenta o direito ao reconhecimento da identidade de gênero das "pessoas trans". Outra promessa é eliminar obstáculos à adoção de crianças por casais homoafetivos.

Cotas

O texto também prevê a manutenção dos programas de cotas para negros, mas com a ressalva de ser uma medida temporária, emergencial e reparatória da dívida histórica, com data prevista para terminar. Com relação ao aborto, a única menção é a proposta de "consolidar no Sistema Único de Saúde (SUS) os serviços de interrupção da gravidez conforme a legislação em vigor".

O documento dedica grande espaço à defesa da participação de movimentos sociais e contra a criminalização dos mesmos. Segundo o texto, a ideia é possibilitar que movimentos populares ocupem espaços políticos, com definição de prazos para responder às reivindicações e problemas.

Um dos pontos prevê a implantação de forma efetiva a Política Nacional de Participação Social, pelo aumento da participação da sociedade civil nos conselhos e instâncias de controle social do Estado. Prevê ainda combater a repressão e a criminalização de movimentos sociais e populares, pela implantação de uma Política Pública Participativa de Inteligência Cidadã, Segurança Popular e Defesa Social e estabelecer políticas de proteção aos direitos de manifestações pacíficas dos movimentos populares para evitar repressão e criminalização pelos órgãos do Estado, entre outros pontos.

Os coordenadores de programa de governo da candidata à Presidência Marina Silva (PSB), Neca Setúbal e Maurício Rands, afirmaram nesta sexta-feira que o programa que está sendo apresentado é apenas um começo das ideias que um eventual governo de Marina colocará em prática. "Temos consciência de que terminamos uma primeira fase desse programa. Agora nossa fase será focada em ampliar ainda mais o diálogo, através da internet", afirmou Neca, destacando que o programa apresentado hoje já "é fruto de um trabalho de muita participação" da sociedade.

Rands destacou que o programa ainda não está numa "estação de chegada definitiva". "E sim apenas em uma estação de uma caminhada de ouvir o Brasil", afirmou. Antes dos discursos de Neca e Rands foi apresentado um vídeo que lembrou a aliança entre Marina e Eduardo Campos em 5 de outubro do ano passado. Neca, que representa a Rede Sustentabilidade na coordenação do programa, destacou que desde então foi firmado um compromisso em torno de uma aliança programática com "três princípios básicos".

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Segundo ela, um deles era manter a conquista da sociedade em relação à estabilidade econômica e inclusão social. "Os outros princípios foram a democratização da democracia e trabalhar na direção da desenvolvimento sustentável", acrescentou. Rands destacou que essa aliança programática está "ouvindo o Brasil" guiada por valores "que permeiam e configuram um projeto de País com o qual todos nós sonhamos: desenvolvido, com justiça social e sustentabilidade ambiental", disse.

O coordenador destacou alguns pontos do programa em sua apresentação como políticas de descentralização de recursos com a União, dando mais força aos municípios. Ele citou ainda propostas de universalização do saneamento, de ampliação de programas de moradia e responsabilização maior da União com a área da segurança pública.

O programa de governo da coligação liderada pelo PSB de Marina Silva defende uma "intervenção urbana", visando melhorar a qualidade de vida nas cidades. O texto critica as últimas gestões por terem adotado políticas urbanas excludentes e cita especificamente o Ministério das Cidades, criado em 2003, mas que, segundo a campanha, tem sido "pontual e desarticulado" nos temas básicos da habitação, do saneamento e da mobilidade. Para a educação, o texto mantém diversos programas do governo atual, como o Pronatec e Ciência sem Fronteiras, porém com aperfeiçoamento, além de defender fortemente o investimento na educação integral.

Avaliando que as grandes cidades entraram em colapso em termos de mobilidade, o programa fala em priorizar os veículos não motorizados e o transporte público, melhorando sua qualidade e mudando hábitos. O texto destaca também a poluição gerada pelo transporte individual. Uma das principais propostas da coligação é apoiar Estados e municípios para a construção, em quatro anos, de mil quilômetros de vias para veículos leves sobre trilhos (VLTs) e de corredores de ônibus integrados (BRT) em todas as cidades com mais de 200 mil habitantes. O texto também defende a expansão das malhas metroviária e ferroviária e a criação de um programa para financiar os custos de deslocamento dos estudantes brasileiros.

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Sobre segurança pública, o programa alia a questão à desigualdade social e propõe o Plano Nacional de Redução de Homicídios, com definição de metas para prevenção de homicídios e aumento da capacidade de investigação, mas sem especificar essas metas. "Garantir a segurança a todos é um dos mais complexos desafios nesse campo, porque passa necessariamente pelo debate sobre as causas da violência, entre elas, a desigualdade", afirma o texto.

O programa define como objetivos o combate "ativo" ao tráfico de armas e de drogas, buscando modelos em ações bem-sucedidas. O combate aos crimes financeiros também ganhou espaço, mas também sem um plano de metas mais específico. A ideia é realizar "pesquisa apurada dos casos de lavagem de dinheiro no Brasil e no exterior e encontrar uma solução adequada para nossas especificidades". Em termos de habitação, o programa propõe manter, ampliar a aprimorar o programa Minha Casa, Minha Vida, com a construção de 4 milhões de moradias até 2018. "Para isso, reforçaremos as condições de financiamento às famílias e abriremos um processo de diálogo que avalie a possibilidade de incluir outras instituições financeiras, além das já participantes, no programa", diz o texto.

Saneamento

Em relação ao saneamento, a coligação fala em implementar uma política de universalização dos serviços e ampliar os investimentos no setor. Outras propostas envolvem incentivar o tratamento de esgoto, implementar a coleta seletiva em 100% dos municípios brasileiros e aliar esforços privados e públicos para efetuar melhorias mais rapidamente. "A participação do setor privado para alcançar metas do governo federal nas áreas de saneamento, abastecimento de água e destinação de resíduos sólidos precisa ser enfrentada com urgência", diz o programa.

Educação

No capítulo do plano de governo apresentado hoje pelo PSB para a área de Educação, Cultura e Ciência, Tecnologia e Inovação, foram reiteradas propostas já apresentadas pelo então candidato Eduardo Campos e mantidas agora por Marina Silva, como a educação em tempo integral, com adaptação das unidades escolares para garantir espaço à introdução das novas atividades, a valorização e qualificação do professor, o combate ao analfabetismo e o atendimento às crianças de 0 a 3 anos.

Nenhuma das principais medidas adotadas pelo governo do PT deve ser descontinuada, mas podem haver reformulações. O programa do PSB propõe, por exemplo, "avaliar e incrementar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), promovendo cursos profissionalizantes adequados ao desenvolvimento do País e às suas diferentes realidades".

Sobre o Ciência sem Fronteiras, citado recorrentemente pela presidente Dilma Rousseff, o texto fala em aperfeiçoá-lo "de modo que se aproveitem os jovens que voltam do exterior e também se promova substancial aumento da cooperação. Sobre outra questão polêmica, a de cotas para ingresso no ensino superior, a proposta é fortalecer estas políticas, assim como o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) e o Programa Universidade para Todos (Prouni).

Avaliação

Já o Enem, sistema de avaliação da qualidade de ensino e para ingresso em universidades, que registrou problemas nos últimos anos, seja por vazamento de provas ou por falhas na correção das redações, foi citado superficialmente no programa, que propôs apenas "aprimorar a prova para atender às renovações curriculares propostas para o Ensino Médio".

Outras propostas do programa nestas áreas são: aumentar o orçamento direto do Ministério da Cultura a partir do primeiro ano do governo; assegurar a total liberdade de expressão e criação artística, sem censura ou critérios de valor; reestruturar a Ancine, garantindo transparência nos processos internos; preparar o país para as Olimpíadas criando programas para apoiar municípios na disseminação das modalidades de esportes e as habilidades e valores que criam em diferentes espaços públicos (praças, parques e clubes); renovar e desburocratizar a Lei de Incentivo ao Esporte.

O deputado federal Júlio Delgado (PSB) afirmou nesta sexta-feira que o programa de governo da candidata à Presidência Marina Silva terá uma linha econômica que vai "confortar e tranquilizar o mercado". "O programa da Marina tem a responsabilidade das pessoas que estavam acompanhando o Eduardo (Campos), que era o (Eduardo) Gianetti e o André Lara (Resende). Se ela vai ter uma linha mais liberal, o que eu posso dizer que é uma linha que conforta e tranquiliza o mercado", afirmou, ao chegar para o evento de lançamento do programa do PSB, em São Paulo.

De acordo com Delgado, a ideia de que possa haver desconfiança sobre a condução da economia caso Marina seja eleita está sendo desfeita. "A performance dela no debate e as falas que ela tem tido em relação a isso estão tirando uma eventual desconfiança que poderia haver", afirmou. "Há uma tranquilidade, o mercado tem recebido positivamente o crescimento da Marina", completou.

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O deputado destacou a reação da bolsa de valores e a queda do dólar como sinais de aceitação aos novos patamares de intenção de votos de Marina. Segundo Delgado, há a percepção de que o programa de Marina pode "retomar crescimento e conter meta inflacionária de uma forma diferenciada". Para Delgado, é preciso continuar passando a mensagem de que o mercado pode ficar tranquilo. "O que eles não querem é a manutenção do que está", avaliou. "Ela (Marina) tranquiliza o PSB, o mercado e estamos muito otimistas", finalizou.

Após sofrer algumas alterações, o programa de governo da candidata da coligação Unidos pelo Brasil à presidência, Marina Silva (PSB), será lançado nesta sexta-feira (29). O evento será às 14h, em São Paulo, com transmissão online. O documento foi elaborado pelo ex-deputado federal Maurício Rands (PSB) e pela herdeira do Banco Itaú, Maria Alice Setúbal.

De acordo com Rands, o programa tem 240 páginas, seis eixos temáticos e um resumo (sumário) com 24 páginas. O documento destaca a necessidade de um desenvolvimento“socialmente justo, ambientalmente sustentável e com qualidade de vida para a população”. Dos socialistas pernambucanos participam do evento, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), e o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes.

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A construção de governo da coligação iniciou em outubro de 2013 e colheu sugestões da população através de uma plataforma na internet e de seminários programáticos que aconteceram em todas as regiões do Brasil. "Traduz as principais preocupações da população brasileira, oferecendo soluções para os problemas do Brasil com a perspectiva de abrir um novo ciclo de desenvolvimento econômico, com a manutenção e o aprofundamento das conquistas sociais e políticas dos brasileiros", diz o PSB.

Com um programa de governo que defende a anulação de todas as privatizações, o candidato do PSTU à Presidência da República, Zé Maria, quer a reestatização da Vale do Rio Doce e uma Petrobras 100% estatal. Para ele, apenas dessa forma, essas empresas poderão beneficiar unicamente a população.

"As autoridades enchem a boca pra falar que somos a sexta economia do mundo. Mas como um país tão rico como o Brasil, o povo é obrigado a viver de forma tão precária como nós vivemos? É que quem controla a riqueza do nosso país são as grandes empresas e os bancos. É preciso inverter esta lógica. A riqueza que produzimos tem que estar a serviço dos interesses dos trabalhadores", frisou.

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Na semana passada, o candidato esteve em Marabá (PA), onde está instalada a Vale do Rio Doce. "Um estado imensamente rico em recursos naturais, como ferro e níquel, mas que impõe à pobreza para grande parte da população. O que é feito com toda a riqueza do estado? Tudo é explorado por multinacionais, a exemplo da Vale que foi privatizada. É preciso reestatizar a Vale do Rio Doce e colocá-la sobre o controle dos trabalhadores para que sua produção seja investida em saúde, educação, moradia, aposentadoria, transporte e reforma agrária", salientou, na ocasião.

A Vale é considerada a terceira maior mineradora do mundo e destaca-se na produção de minério de ferro e níquel. A empresa foi privatizada em 1997.

Zé Maria já havia defendido uma Petrobras 100% estatal. "Não podemos deixar que a maior empresa do nosso país esteja a serviço dos lucros dos acionistas. Defendemos a volta do monopólio estatal do petróleo como forma de fortalecer a Petrobras", explicou.

A candidata Marina Silva (PSB) confirmou na tarde desta sexta-feira, 22, que o lançamento do programa de governo de sua campanha ocorrerá no próximo dia 29. De acordo com ela, a base do documento é aquela elaborada junto com o ex-governador Eduardo Campos, líder da chapa até o acidente aéreo do dia 13 de agosto que o matou junto com seis pessoas de sua equipe.

A candidata disse que mais de seis mil pessoas participaram das discussões pela internet e por meio dos seminários regionais que resultaram no programa de governo da coligação Unidos pelo Brasil. "O lançamento será feito em cima dos eixos temáticos já estabelecidos", afirmou a ex-ministra.

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O programa de governo da coligação Unidos Pelo Brasil, liderada pelo PSB, será apresentado até o fim deste mês. De acordo com o coordenador Maurício Rands (PSB) o documento passará agora por mudanças pontuais antes de ser lançado. As propostas estavam sendo geridas pessoalmente pelo até então candidato à presidência da República pela chapa, Eduardo Campos (PSB), falecido na última quarta-feira (13), após um acidente aéreo. 

“O programa de governo está pronto. Agora é consolidar a chapa majoritária com a escolha de Marina e um vice pela direção executiva. E a partir daí vamos marcar a data de divulgação do programa que é uma nova etapa e será logo em seguida”, garantiu Rands. A cúpula do PSB vai definir a nova configuração da Unidos Pelo Brasil, nesta quarta (20), em Brasília. Além dos socialistas o PPS, PPL e o PHS compõem a coligação. No encontro eles devem bater o martelo quanto à indicação de Marina Silva (PSB), para encabeçar a disputa, e escolherem um novo candidato para vice. 

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Questionado se as mudanças que vão acontecer no documento serão resultados da entrega do bastão a Marina, Rands pontuou que todas as diretrizes foram discutidas tanto por Eduardo quanto pela ambientalista, que estava como vice. “Todos os pontos que nós levávamos para a discussão entre os candidatos foram discutidos com diálogo. Tanto Eduardo quanto Marina leram, releram e discutiram em detalhes as propostas que vão enfrentar os problemas nacionais”, ressaltou. Como exemplo do compromisso, Rands assegurou que Marina Silva irá divulgar no primeiro mês de gestão, caso seja eleita, a Reforma Tributária, assim como prometido por Campos. 

“A continuidade do projeto de Eduardo pelas mãos de Marina será garantido. A aliança feita por Eduardo foi feita em torno de programa. Às vezes ficávamos até às 2h da madrugada”, frisou Maurício Rands. O coordenador do programa de governo adiantou ainda que o documento terá 240 páginas, seis eixos temáticos, um resumo (sumário) com 24 páginas, além de documentos pontuais sobre os principais assuntos. 

Candidato da Frente Popular ao governo de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), recebeu, nesta terça-feira (12), sugestões de grupos ligados à defesa da pessoa idosa. Durante o encontro, o socialista recebeu um documento com proposições para ampliar as políticas públicas voltadas para este segmento da população, que representa 10% dos pernambucanos. 

Entre os itens do texto entregue ao postulante estão à ampliação do programa Pernambuco Conduz, a melhoria do transporte público, a introdução do tema envelhecimento no currículo da rede estadual de ensino e otimização do serviço de segurança destinado à boa idade.

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“As políticas públicas têm que estar preparadas para esse futuro que vai acontecer logo, com cada vez mais pessoas idosas entre nós. A experiência das pessoas idosas é fundamental para essa nova geração, para esse futuro que a gente quer construir, de um Estado cada vez mais forte. E todas as propostas aqui apresentadas podem e serão assumidas pela nossa gestão”, se comprometeu o candidato. 

O socialista aproveitou o encontro para reforçar a experiência que tem na administração pública e pontuar que manterá o olhar voltado aos que mais precisam. “Tenho mais de 22 anos de experiência no setor público. Essa experiência é que eu quero levar ao Governo de Pernambuco. Porque eu entendo muito claramente que ser governador nada mais é do que fazer o que sempre fiz em minha vida: servir ao público”, frisou Paulo Câmara. “Vou ser governador de Pernambuco para servir, para dar atenção às pessoas, para cuidar das pessoas. Para fazer com que as políticas públicas saiam do papel e cheguem efetivamente na ponta, que aconteçam”, acrescentou pontuando.

A divulgação do programa de governo do presidenciável Eduardo Campos (PSB) e da vice na chapa Marina Silva foi novamente adiada. Segundo integrantes da coordenação de campanha, o evento de divulgação está previsto agora para o dia 18 de agosto. Inicialmente anunciada para julho, depois para o início de agosto e depois para o dia 13, a divulgação foi agora adiada por questões de agenda - Campos participará de um evento no dia 13 - e também para que se façam ajustes finais no texto, admitiu a equipe.

O programa de governo de Campos e Marina, elaborado a várias mãos e supervisionado por coordenadores do PSB e da Rede Sustentabilidade, terá seis eixos. Segundo pessoas próximas à coordenação de campanha, será um livro denso, com mais de 200 páginas. Os eixos serão os mesmos das diretrizes de governo, entregues junto ao registro da candidatura, mais um sexto eixo sobre minorias. São eles: "Estado e a democracia de alta intensidade", que trata da reforma política e novo pacto federativo; "Economia para o desenvolvimento sustentável", que trata das propostas para economia e considerações ambientais; "Educação, cultura e inovação", com propostas para educação, treinamento profissional e cultura; "Políticas sociais e qualidade de vida", sobre programas sociais e propostas para a saúde pública; "Novo urbanismo e o pacto pela vida", que trata de mobilidade, saneamento, segurança pública; e "Identidade e Cidadania Plena", que trata do direitos de grupos sociais e minorias.

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Nesta sexta-feira (1º), o Portal LeiaJá publica o quinto perfil de candidato à Presidência da República. Desta vez, o eleitor poderá conhecer as propostas de José Maria Eymael (PSDC), que disputa o cargo pela quarta vez.

Nascido em Porto Alegre, Eymael tem 74 anos e é advogado. A vida política começou no Rio Grande do Sul, na Juventude Operária Católica e, em seguida, na juventude do Partido Democrata Cristão (PDC). Eleito para dois mandatos na Câmara Federal, Eymael participou da elaboração da atual Constituição do Brasil. Ele também integrou o grupo que fundou o Partido Social Democrata Cristão (PSDC), em março de 1995, legenda a qual ele preside atualmente.

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Para o pleito de outubro, Eymael tem a companhia do presidente da legenda em Roraima, Roberto Lopes, na chapa como candidato a vice-presidente. O limite de gastos para campanha declarado pelo partido ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi de R$ 25 milhões. Com pouco tempo para o guia eleitoral no rádio e televisão, a estratégia do partido é utilizar o site da campanha para divulgar as propostas do candidato.

Inclusive, o programa de governo tem 27 diretrizes, em referência ao número da legenda. Uma delas é a aplicação de uma política econômica orientada para o desenvolvimento e geração de empregos. O candidato também propõe uma reforma do sistema tributário nacional, com o objetivo de simplificar e reduzir os tributos.

Na área de saúde pública, a ideia é implantar um "sistema inteligente que foque as ações na prevenção de doenças". Para a educação, o programa prevê a expansão do número de escolas de ensino integral e a oferta de cursos técnicos e profissionalizantes. Para a gestão das políticas públicas, o democrata cristão defende a criação dos ministérios da Família e da Segurança Pública.

O candidato ao governo de Pernambuco pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, Armando Monteiro (PTB), recebeu dos comerciantes de Palmares uma série de reivindicações para soerguer e dinamizar a economia do município. As sugestões pretendem gerar uma nova alternativa econômica, para que os moradores da cidade não dependam apenas da cultura canavieira. 

Dentre as propostas estão a criação de um polo industrial, a implantação de um centro de distribuição de alimentos e a inclusão do distrito de Serro Azul no roteiro de turismo rural. Até o final de agosto as lideranças comerciais se comprometeram a entregar ao petebista um estudo que apontará as novas opções e vocações para os municípios da Mata Sul. 

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Na ocasião, Armando Monteiro prometeu avaliar as sugestões e incluí-las no seu programa de governo que está sendo finalizado. "Precisamos encontrar alternativas econômicas para Palmares e para a Mata Sul. E a sociedade deve contribuir com o Estado. Para tanto, deveremos incorporar algumas dessas demandas apresentadas ao nosso programa de governo, para que possamos adotar medidas que tornem a economia da região mais dinâmica", concluiu o candidato.

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