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Tudo ou pelo menos quase tudo termina mesmo nas mãos da justiça neste país, de um furto de uma lata de sardinha até estes mais controversos casos da política. A presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Cármen Lúcia, declarou que o tribunal vai se "apequenar" se aproveitar a condenação do ex-presidente Lula para rediscutir a possibilidade de prisão de condenados em segunda instância. A presidente usou as palavras e falou o seguinte "Não creio que um caso específico geraria uma pauta diferente. Isso seria realmente apequenar o Supremo", disse na noite desta segunda-feira (29), ao ser questionada sobre o caso do petista. Carmén indicou que ela não tomará a iniciativa de pautar ações que tratam do tema, mesmo que não tenham relação direta com o caso de Lula. "Não tem previsão de pauta para isso. Não há pauta definida para um caso específico que geraria uma situação", afirmou. A presidente do STF disse, no entanto, que um ministro pode provocar a discussão sobre o tema ao levá-lo à Presidência. "Se acontecer de alguém levar em mesa, é outra coisa, não é pauta do presidente", afirmou.

Dinheiro para obras de revitalização do Cine Olinda

O projeto de requalificação do Cine Olinda, no bairro do Carmo, começa a ganhar corpo. O edital para contratação da empresa que terá a missão de executar os serviços de revitalização do espaço foi publicado na última sexta-feira (26.01) pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe). A estimativa é de que R$ 1,6 milhão seja investido na obra. O próximo passo será o processo licitatório.  O cine não exibe filmes há 40 anos.

Programação

A programação prevê a realização de várias intervenções. O conjunto de ações inclui pintura, instalação de balcões, aplicação de bancadas, sala de projeção, sanitários. Estão na lista do projeto também operações no piso, teto, renovação das partes elétricas e hidráulica, entre outras ações.

Secretário de Patrimônio feliz

“Essa etapa de requalificação é muita esperada pela classe artística de Olinda. Aguardamos com muita ansiedade a execução dos serviços por parte do Governo do Estado. Após essa fase de intervenção na estrutura física, a prefeitura se encarregará de instalar os equipamentos para que o prédio seja devolvido ao público”, comentou o secretário de Patrimônio e Cultura da cidade, Gilberto Sobral.

Marco histórico

Ainda com o nome de Cine Theatro de Variedades, a casa começou a funcionar no ano de 1911. Na década de 1920, ganhou o nome de Cine Olinda. Já nos anos 1970 o local deixou de funcionar e foi desapropriado pela administração municipal em 1979. Na década de 1980 o local funcionou como Cine Bajado. Mas faz 40 anos que não ocorre exibição de filmes. 

Enfrentamento à violência contra a mulher é tema de ação no Park São Gonçalo

Os casos de violência contra a mulher têm chamado atenção e ganhado reforço com ações de enfrentamento, em Petrolina.  Para tentar reduzir os números, a prefeitura realizou, nesta segunda-feira (29), mais uma ação que envolveu panfletagem e abordagens porta a porta no residencial Park São Gonçalo, na zona oeste da cidade.

Ações

Durante a ação, as equipes da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos distribuíram material informativo para chamar atenção sobre a importância de prevenir e denunciar a violência contra as mulheres. De acordo com a secretária executiva da Mulher e Acessibilidade, Talita Andrade, a iniciativa faz parte de uma série de ações que estão sendo promovidas nos residenciais de Petrolina para tentar reduzir os casos de violência contra a mulher.

Ouvidoria 

A Prefeitura do Recife comemorou três anos de atividades da Ouvidoria Geral. A atividade contou com a presença do vice-prefeito do município, Luciano Siqueira, representando o prefeito Geraldo Julio. Criada por meio do Decreto 28.555 de 28 de Janeiro de 2015, a Ouvidoria tem atingido um índice de resolução de 76,65% das de mandas apresentadas.

Referência

A Ouvidoria do Recife é referência para os setores públicos e privado. Esse projeto serve de modelo para as futuras equipes, repassando orientações técnicas sobre a implantação do sistema, procedimentos formais e atendimento ao cidadão.  O vice-prefeito destacou a importância do trabalho meticuloso e apurado realizado diariamente pela Ouvidoria. "Aqui, nesses computadores, vocês têm um registro real e atualizado das condições do município. Esse material tem um grande potencial para servir de base para os futuros projetos da Prefeitura", destacou.

Quem pode pode

Brasília se prepara para voltar ao ritmo de sempre. A expectativa para essa semana é o fim do recesso do Congresso e Judiciário. Verdade, mais ou menos. De trabalho mesmo, só o STF, que julgará na sexta-feira (2) o recurso do governo pela posse da deputada Cristiane Brasil no Ministério do Trabalho.

E os deputados?

 

Estes nossos  nobres parlamentares federais  cansados de tantas férias, decidiram enforcar o último dia da semana e voltar ao batente apenas na segunda-feira (5).É mole ou quer molho?  Isso é Brasil.

Entre as alfinetadas expostas pela vereadora do Recife, Marília Arraes (PSB), na manhã desta sexta-feira (6), em coletiva de imprensa no Recife, a parlamentar alegou não concordar com o processo de formação da chapa majoritária realizada pelo PSB em Pernambuco. A socialista também revelou que não sabe ainda se participará do processo eleitoral no Estado, retirou sua pré-candidatura à deputada federal e ainda criticou a aliança com o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB).

De acordo com Arraes, a postura que ela terá daqui por diante ainda será analisada e só depois de alguns dias é que deverá se posicionar sobre seu comportamento em relação à chapa majoritária no Estado. “A gente nem sabe se vai ter participação no processo político desse ano, até porque, eu nem fui orientada pelo meu próprio partido neste sentido. Então, nós vamos passar por um período de reflexão, não sou eu, mas todas as pessoas que estão com a gente”, ressaltou.

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Mesmo com a decisão neutra até então, a socialista garantiu não haver possibilidade de apoiar a chapa encabeçada pelo senador Armando Monteiro (PTB). “Não existe (possibilidades). Isso jamais passou pela nossa cabeça, nós vamos refletir como participaremos do processo eleitoral neste ano”, ratificou.  

Questionada se a escolha do nome do pré-candidato ao Governo do Estado, Paulo Câmara (PSB) era bom para Pernambuco, à vereadora não respondeu de forma direta, mas frisou claramente não ser a favor. “Se é bom ou não para Pernambuco quem decide é o povo, mas eu expressei aqui no meu texto que não é bom para o partido e para a democracia que as coisas sejam escolhidas desta maneira”, destacou, referindo-se ao texto lido para imprensa onde expressou sua decisão de desistência de candidatura e fez críticas a falta de processos democráticos dentro da legenda. 

A vereadora contou não ter sido orientada para nada dentro da legenda, nem mesmo pelo líder do PSB. “Eu nunca recebi nenhum tipo de orientação direta de Eduardo Campos, nem de imposição, mas eu me refiro à cúpula do partido, porque muitas vezes a gente sabe que a maioria das decisões não são tomadas por uma pessoa só”, ressaltou tentando dividir a culpa de Campos. 

Confirmando a existência de imposição dentro do PSB, a parlamentar preferiu não citar nomes, mas confirmou haver comandos fortes direcionando as decisões. “A atmosfera que a gente sente é de que existe sim um comando. A gente não sabe exatamente de onde vem, de quem ele é, mas sempre tem algum ruído, alguma coisa que a gente escuta e diz que fulano tem que fazer isso, cicrano tem que fazer aquilo”, revelou. 

Marília Arraes também não temeu em dizer publicamente que a chapa composta por Câmara, o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB) e o deputado federal, Raul Henry (PMDB), não lhe representa. “Acho que temos que lembrar que ainda existe ideologia, que o partido existe com essa finalidade de juntar pessoas e essa chapa que está formada na majoritária não me representa ideologicamente. Então, como é que eu posso dá suporte a essa chapa? Ao contrário do que dizem, e que está sendo visto como natural, que é tratar votos como fatia de pizzas é: não tem mais votos para Marília porque já foi distribuído, isso não existe. Isso é um dos maiores absurdos e pior ainda, é ser tratado naturalmente por companheiro de partido como pela própria imprensa, como se isso fosse normal”, disparou.

Motivos de desistência- Ao ser indagada se a desistência da vaga na Câmara dos Deputados tinha haver com cooptação de nomes e escolhas, ela garantiu existir uma orientação que vem de cima, mas disse que os motivos foram outros. “Eu não desisti por causa disso, essa forma de fazer política não é eficaz porque 100% das pessoas que estavam comigo e que foram contactadas para votar em outra pessoa disseram que iam votar, mas com certeza ia ter furo naquela base e iam votar em mim porque estavam comigo”, desabafou. 

Desfiliação – Depois de todas as revelações da parlamentar, ele confirmou permanecer no partido. Para ela, a alerta exposta em coletiva nesta sexta tem o intuito de que o partido melhore. “Não (sair do PSB). Como eu falei aqui no texto, eu estou tentando fazer críticas para que haja um reconhecimento e uma melhora e foi o que aconteceu segunda-feira (2) e terminou se tomando a atitude mais coerente (desistência de João Campos ao comando da JSB)”, alegou. 

Pretextos anteriores – Como fez questão de revelar que o processo para a escolha do novo presidente da Juventude Socialista Brasileira (JSB) foi a “gota d’água” para anunciar sua postura hoje, a vereadora foi questionada sobre os primeiros aborrecimentos até então. “A gente faz as análises do dia a dia. Não foram essas questões isoladas, é a forma de operar, e pior ainda, é a forma com que companheiros com cargos ou não, acham natural que isso aconteça e isso para mim é um grande prejuízo para todos nós”, destacou pontuando posteriormente a falta de diálogo com o presidente estadual do PSB, Sileno Guedes. “Conversei com Sileno pela última vez no beija mão der Geraldo (no último dia 17 de março)”, relembrou. 

Aliança com Jarbas – As parcerias com o PMDB do senador Jarbas Vasconcelos e o DEM do deputado federal Mendonça Filho também não foram bem aceitas pela socialista, principalmente porque o peemedebista disputará a vaga pleiteada por ela. “O senador Jarbas Vasconcelos é candidato, e como é que eu vou ser candidata com uma pessoa que eu combati a vida inteira? E vai estar lá, e todos os votos são proporcionais, vocês sabem disso. Eu ganhando ou não, meus votos vão contribuir para a eleição de todos”, protestou Arraes. 

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