A vereadora do Recife Isabella de Roldão (PDT) afirmou, nesta quarta-feira (10), que se o presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), Paulo Rubem (PDT), não estiver disposto a pleitear o comando da Prefeitura durante as eleições de 2016, ela se colocará à disposição do partido para a disputa. Segundo Roldão, o PDT tem propostas concretas para comandar o Recife e não deve abrir mão mais uma vez do pleito.
“Para 2016 a nossa prioridade é Paulo Rubem, ele era pré-candidato em 2012 e retirou a candidatura para apoiarmos o atual prefeito. Agora, se ele não quiser entrar na disputa, meu nome está e sempre esteve pronto para entrar no processo de discussão”, cravou a parlamentar. “O partido tem propostas concretas para Recife. Se me perguntarem se sou candidata hoje, digo que não. Sou vereadora e candidata à reeleição”, acrescentou.
##RECOMENDA##Com a afirmação do desejo de disputa, o PDT se separa ainda mais da possibilidade de reaproximação com o PSB local. A vereadora, no entanto, afirmou que a reaproximação pregada pelo partido com os socialistas é a nível nacional. “A reaproximação tratada por Carlos Lupi foi a nível federal. O que ele discutiu com o governador (Paulo Câmara) foi que com o fim do processo de fusão do PSB com o PPS essa questão federal poderia ser retomada, até porque a questão local é nossa. Ele não vem de Brasília para discutir Recife e dizer que devemos nos aliar ao PSB”, argumentou. “Aqui não fomos nós que rumamos para o outro lado, foi o PSB que se perdeu neste caminho”, disparou.
O nome de Paulo Rubem como pré-candidato ao Executivo municipal foi divulgado na última segunda-feira (8) pelo presidente nacional da legenda, Carlos Lupi. Questionada se já conversou com Paulo Rubem sobre o assunto, Isabella de Roldão afirmou que ainda não teve oportunidade e está aguardando que Rubem convoque a reunião da Executiva Municipal do PDT para tratar sobre o assunto. O Portal LeiaJá entrou em contato com o pedetista nesta quarta-feira, mas até o fechamento da matéria ele estava participando de uma reunião na Fundaj e não pôde conversar com a nossa reportagem.