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De acordo com a média móvel de óbitos, as mortes por resultado do coronavírus (Covid-19) tiveram uma queda de 18,7% nas últimas três semanas na cidade de São Paulo. Sendo um número baseado nos últimos sete dias, este levantamento é o mais confiável entre os especialistas. Em 23 de junho, data de maior valor, a média móvel foi de 109,1 mortes. Na última quinta-feira (16), foi de 88,7.

O coordenador do Centro de Contingência, Paulo Menezes, destacou em entrevista ao UOL que houve uma diminuição no número de mortes, mesmo com o retorno das atividades. Menezes afirmou que a manutenção da queda é resultado do cumprimento dos protocolos sanitários, da colaboração da população e principalmente do uso de máscaras. Por esses motivos, ele espera que a tendência na queda de mortes por coronavírus seja mantida.

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O infectologista Gerson Salvador pontuou que a taxa de 85 mortes por dia mostra que a doença não está controlada, enquanto o também infectologista Leonardo Weissmann, declarou que ainda é tempo de cuidado e não de comemoração.  

Em números absolutos, houve uma redução de óbitos na cidade de São Paulo. Foram 179 vítimas em 23 de junho diante de 134, da última quinta-feira. O platô - fase de envergamento da curva, que acontece quando 70% da população teve contato com o vírus - que o estado de São Paulo enfrenta agora é algo que a capital vivia no mês de junho.

 

O candidato a vice-prefeito na chapa do petista Fernando Haddad, Gabriel Chalita (PDT), afirmou, há pouco, que é uma "irresponsabilidade" o empresário João Doria, candidato pelo PSDB neste pleito na Capital, afirmar que visitou mais vezes a periferia da cidade que o atual prefeito.

"Quando começar o horário eleitoral não dá para mentir, o Doria dizer que já foi mais na periferia que o Haddad, isso é uma irresponsabilidade", comentou Chalita após discurso de campanha na quadra da escola de samba Rosas de Ouro, na zona Oeste.

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Chalita disse ainda que "aqueles que estão acostumados com a mentira vão ter que tomar cuidado". O candidato a vice na chapa encabeçada pelo PT reforçou que as obras de Haddad, como a abertura de creches e a prioridade ao transporte coletivo beneficiam principalmente a periferia da Capital.

Comentando o slogan do prefeito na campanha, que diz que o petista é "diferente", Chalita disse que o termo se refere ao modo de governar, sem responder se é ou não uma tentativa de se diferenciar do PT. "A tentativa é mostrar que é realmente diferente. Ele é de fato um político diferente na forma de administrar" afirmou Chalita.

O vereador e candidato a vice-prefeito na chapa da peemedebista Marta Suplicy, Andrea Matarazzo (PSD) criticou neste domingo o empresário João Doria, candidato a prefeito pelo seu ex-partido, o PSDB, em razão da assessoria do tucano ter solicitado a jornalistas para não fotografar o candidato enquanto ele come em lugares públicos durante a campanha.

De acordo com informações da coluna Painel, da Folha de S.Paulo em mensagem a jornalistas neste sábado, 20, um dos auxiliares do candidato do PSDB à Prefeitura da Capital solicitou que não sejam tiradas fotos ou feitas filmagens "quando ele estiver se alimentando". A razão teria sido as fotos do empresário, tiradas enquanto ele fazia caretas ao comer um pastel de rua e beber um cafezinho nas suas andanças de campanha, que viraram piadas na Web.

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"Então a gente tem que dizer como cada um tem que ser fotografado, é isso? Ou seja, a campanha perde a sua originalidade de rua", afirmou Matarazzo, durante caminhada na Rua dos Pinheiros, onde ocorre uma festividade pelo aniversário do bairro.

O candidato a vice na chapa encabeçada pelo PMDB reforçou as críticas falando que a população percebe quem realmente tem experiência política. "Quem não conhece campanha, não conhece a política e não conhece a cidade, o importante é estar na frente do teleprompter sempre", disse.

Ao comentar o debate de amanhã, na TV Bandeirantes, Matarazzo voltou a reforçar a experiência de Marta como ponto forte e não deixou de criticar o prefeito e candidato à reeleição, Fernando Haddad (PT). "A sociedade vê quem conhece a cidade, quem tem experiência na cidade e que faz um programa de governo sem precisar recuar. Para a cidade, depois dessa devastação pela qual tem passado, é importante (o debate)."

A ausência de Luiza Erundina (PSOL) não irá beneficiar nem prejudicar Marta Suplicy, destacou ele. "Não interferiria nem para mais nem para menos. Existe a regra, se tem que mudar tem que ser combinado com todo mundo."

O PSC decidiu nesta segunda-feira (31) lançar a candidatura do deputado federal, pastor Marco Feliciano (PSC-SP), à Prefeitura de São Paulo para as eleições do ano que vem. Feliciano é integrante da bancada evangélica da Câmara e é conhecido pelas posições radicais, principalmente contra os gays.

O anúncio da intenção do partido disputar a eleição municipal de 2016 em voo solo foi feito nessa segunda pelo presidente nacional da legenda, o pastor Everaldo, que foi candidato do PSC à Presidência no ano passado.

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Ao jornal O Estado de S.Paulo, Feliciano confirmou a intenção de pleitear a Prefeitura em 2016 e fez críticas ao prefeito Fernando Haddad (PT), que tentará a reeleição. O parlamentar afirmou que "Haddad não tem carinho com a gestão do dinheiro" e disse que o prefeito "toma decisões de gabinete".

"Não faço aqui um juízo de valor, mas a decisão que reduziu a velocidade na cidade não levou em conta o pensamento do paulistano. Foi uma decisão de gabinete, e conosco isso não irá acontecer", disse Feliciano, ao atacar a medida tomada pela Prefeitura de reduzir o limite da velocidade nas marginais Tietê e Pinheiros, em São Paulo.

Segundo Feliciano, as conversas no partido sobre o pleito teve decisão colegiada. "Já estávamos discutindo o assunto há algum tempo. E hoje, com a presença do presidente nacional do PSC, Pastor Everaldo, do deputado Federal, Gilberto Nascimento, presidente estadual do PSC, e outros companheiros, decidimos comunicar publicamente a nossa pré-candidatura".

Ainda de acordo com Feliciano, "a nossa candidatura é pra valer e pra ganhar. O PSC tem hoje uma visão programática muito importante para o Brasil e São Paulo, como a maior metrópole da América Latina, não pode ficar fora desse debate".

Sobre acreditar se teria chance de ser eleito, Feliciano declarou que "claramente São Paulo tem vivido um desencanto com a política. Representamos uma nova mensagem para o paulistano, que passa pela eficiência da máquina administrativa e pela mudança de paradigma do papel do Estado. Isso que nos move e nos fará competitivo até o final".

Feliciano disse ainda que "a principal base de apoio é o paulistano que sonha com mudanças. Nós representamos um novo pensamento para o Brasil e isso foi expressado na campanha do Pastor Everaldo à Presidência da República. Qualquer apoio que receberemos terá que se basear em nosso programa".

Sobre o que acha dos outros candidatos, diz que "neste momento não olho para os meus adversários. Tenho por todos eles o mais profundo respeito. Cada um a seu modo, busca pensar a cidade e seus dilemas. Com exceção, é claro, do atual prefeito, que não tem demonstrado carinho na gestão do dinheiro público".

Feliciano conta que "a principal bandeira é aproximar a administração municipal da realidade do paulistano. É entender que as políticas públicas precisam de amplo espaço para debate e convencimento. Não faço aqui um juízo de valor, mas a decisão que reduziu a velocidade na cidade não levou em conta o pensamento do paulistano. Foi uma decisão de gabinete, e conosco isso não irá acontecer. Além disso, vamos repensar São Paulo integrando os diversos atores que a nossa cidade tem. Vamos trabalhar com um profundo respeito à diversidade. Vamos pensar a cidade nas suas infinitas possibilidades e sermos criativos nas soluções. Nos próximos dias estarei reunindo um grupo técnico para levantar as demandas e apresentar caminhos para superá-las".

Após sete anos de Lei Cidade Limpa, São Paulo terá novamente anúncios externos de publicidade. A instalação de faixas e painéis iluminados foi liberada pela Prefeitura a pedido da Liga das Escolas de Samba. A entidade poderá vender por 27 dias espaços comerciais em 20% da área externa do Sambódromo do Anhembi, localizado em Santana, ao lado da Marginal do Tietê, zona norte.

A autorização, que vai do dia 10 de fevereiro a 8 de março, é destinada a patrocinadores do carnaval e pode abrir precedente em ano de Copa do Mundo. Diversos outros setores, como o ramo hoteleiro e imobiliário, também pleiteiam direito a exceções. O benefício concedido às escolas de samba é o maior desde que o então prefeito Gilberto Kassab (PSD) baniu os outdoors da cidade, em janeiro de 2007.

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De acordo com o aval dado pela Comissão de Proteção à Paisagem Urbana (CPPU), os anúncios serão afixados nas portas de entrada do Anhembi e no alto das arquibancadas, com visualização pela Marginal e pela Avenida Olavo Fontoura. Os tamanhos são variados: começam com 1 metro quadrado e chegam a 32,8 m².

Oficializada no dia 15 deste mês, a autorização é a primeira obtida pela Liga desde que a lei entrou em vigor. A entidade "brigava" pelo direito de vender propaganda com o argumento de que a verba cedida pela Prefeitura não cobre os custos do carnaval. No ano passado, cada uma das 14 escolas do Grupo Especial recebeu R$ 800 mil para ajuda de custo. Verba que é complementada com a venda de fantasias e ingressos para ensaios, que, nas vésperas dos desfiles, chegam a custar R$ 30.

"A publicidade pode ajudar muito as escolas de samba, que enfrentam dificuldades financeiras, e não vai prejudicar a Lei Cidade Limpa. Mas acho que só 20% do espaço é pouco, apesar de importante", diz o vereador Antonio Goulart (PSD), que ajudou a intermediar as negociações com a Prefeitura. Em São Paulo, a força política das escolas é disputada entre os partidos e vira moeda de troca em ano eleitoral.

Exagero

Para a urbanista Regina Monteiro, mentora da Lei Cidade Limpa e presidente da CPPU entre 2007 e 2012, a liberação no Anhembi é um erro. "É a maior de todas as exceções já abertas na lei. Não tem sentido fazer isso. O carnaval de São Paulo foi um sucesso nos últimos anos sem a necessidade dessa verba. As escolas de samba já recebem uma boa verba da Prefeitura e ainda têm outros meios para captar recursos", afirma.

O temor, segundo Regina, diz respeito à reação das empresas que ficarão de fora do benefício. Há marcas de bebida, por exemplo, que patrocinam o carnaval, outras que patrocinam a Copa do Mundo. A Prefeitura agora terá de saber conciliar as demandas. "A lei é um patrimônio da cidade, não pode ser alterada assim, de forma tão brusca", diz Regina. "Os paulistanos não querem mais propaganda agressiva nas ruas. Essas marcas que anunciarem no Anhembi podem até ganhar a antipatia da população."

A pressão por alterações que flexibilizem a Cidade Limpa também acontece na Câmara Municipal. Atualmente, os vereadores analisam nove projetos que alteram a legislação, entre propostas que liberam anúncios nos táxis, ônibus e templos religiosos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Promotoria de Defesa do Patrimônio Público e Social, braço do Ministério Público Estadual (MPE) que investiga improbidade, vai abrir um inquérito civil para apurar as acusações feitas por uma testemunha protegida que afirma ter ouvido do auditor fiscal Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado como chefe da máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS) em São Paulo, que o ex-prefeito paulistano Gilberto Kassab (PSD) recebeu "uma verdadeira fortuna" da Controlar, empresa contratada na gestão dele para fazer a inspeção veicular na capital. O caso foi revelado ontem pelo estadão.com.br. Ambos negam a afirmação.

Além de Kassab e da Controlar, o inquérito vai investigar também o empresário Marco Aurélio Garcia, irmão do secretário de Desenvolvimento Ecônomico do governo Geraldo Alckmin (PSDB), Rodrigo Garcia. Segundo a testemunha, Ronilson disse que Marco Aurélio ajudou o ex-prefeito a transportar o dinheiro que estaria guardado em seu apartamento em um avião para o Mato Grosso. Todos afirmam que as acusações são "fantasiosas".

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Em um segundo inquérito, o MPE vai investigar as acusações feitas contra o ex-secretário municipal de Finanças Mauro Ricardo. A testemunha relatou em depoimento no dia 19 de dezembro que Ricardo pediu a Ronilson que fosse feita uma redução de alíquota de ISS para a Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa) em troca de favores. O ex-secretário e a BM&FBovespa negam as acusações.

A Justiça absolveu o ex-prefeito de São Paulo Gilberto Kassab e o empresário Ivan Pio de Azevedo em ação penal sobre supostas irregularidades no caso Controlar - concessão para inspeção veicular na maior cidade do País. A sentença, datada desta quinta feira, 16, é do juiz Luiz Raphael Nardy Lencioni Valdez, da 7.ª Vara Criminal da Capital. No mesmo dia, o Estado revelou que uma testemunha protegida da investigação da Máfia do ISS na capital paulista afirmou em depoimento ao MP que Kassab teria recebido uma "fortuna" da Controlar, que teria ficado em seu apartamento até o início das investigações.

O Ministério Público havia proposto a ação contra Kassab por suposta violação ao artigo 92 da Lei de Licitações, atribuindo ao ex-prefeito "concessão de vantagem indevida" à Controlar. O contrato de concessão foi assinado em 1997, mas sucessivamente suspenso por decisões judiciais (liminares em ações civis públicas e ações populares), políticas (revisões e auditorias promovidas pelos sucessivos governos) e técnicas (questionamentos oriundos dos órgãos da Prefeitura, ligados à Secretaria do Verde e Meio Ambiente).

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O juiz destacou que em 2005, quando da posse de Jose Serra (PSDB), "determinou-se que todos os secretários revisassem os contratos vigentes em busca de eventuais irregularidades, prática corriqueira no Brasil, por motivos de várias ordens que não vem ao caso aqui analisar".

"Na época, a Secretaria do Verde, de forma contrária ao entendimento das gestões anteriores, verificou duas supostas falhas na capacitação técnica e financeira da Controlar, concessionária do serviço até então ainda não executado: a) ausência de técnico especializado nos quadros da empresa; e b) ausência de capital social de no mínimo de R$ 30 milhões", observa o juiz Valdez.

Diz a sentença: "O Ministério Público afirma que o réu Kassab conferiu à empresa vantagem indevida ao decidir manter o contrato, mesmo sabedor de que a Controlar não preenchia três requisitos para habilitação na licitação. Contudo, dos três problemas apontados pela acusação, dois deles não foram levados oficialmente ao conhecimento do prefeito e não são tratados no despacho tido como ilegal (disponibilidade dos terrenos e capital social). Ou seja, a acusação presume, sem elemento de prova que o autorize, que o réu Gilberto Kassab era conhecedor de todos os detalhes da concessão cuja licitação datava de 1996 e que há dez anos vinha suspensa por motivos variados. Tal presunção é inadmissível em sede criminal. Mais uma vez, não se está aqui no campo da improbidade administrativa ou da responsabilização política, mas na seara processual penal, onde ninguém pode ser responsabilizado por fato que foge ao seu conhecimento."

"Em suma, após detalhada instrução e análise detida de toda a documentação juntada pelas partes, é certo que a decisão do ex-prefeito, o réu Gilberto Kassab, contestada pelo Ministério Público, não violou o disposto no artigo 92 da Lei de Licitações", assinala o juiz. "Como consequência lógica, não há que se falar em concorrência dolosa do réu Ivan Pio de Azevedo."

Defesa - O criminalista Pierpaolo Bottini, que defende Kassab no caso Controlar, disse que "a decisão foi correta e desfaz um mito que foi construído e repetido de que havia qualquer irregularidade nesse contrato, enfim, foi feita Justiça".

Os advogados José Luís Oliveira Lima e Jaqueline Furrier, que defendem Pio Azevedo, consideram que o empresário "foi vítima de uma acusação manifestamente infundada". "A absolvição do dr. Ivan Pio restabelece a Justiça. Felizmente, o Judiciário corrigiu o erro", disse Oliveira Lima.

O advogado Igor Tamasauskas, também defensor de Kassab, avalia que "o juiz (Valdez) reconheceu a inexistência de ilícitos que foram apontados pelo Ministério Público na ação penal". Para Tamasauskas, "essa negativa de existência de crime traz efeitos em outra área, a da improbidade, porque são os mesmos fatos". "O juiz reconheceu que não houve qualquer lesão à lei e ao erário da Prefeitura de São Paulo", disse.

O Ministério Público Estadual (MPE) de São Paulo encontrou um novo pacote de dinheiro no material apreendido em 30 de outubro, quando a operação que desmantelou a máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS) na Prefeitura da capital paulista foi deflagrada. A descoberta ocorreu na manhã desta quinta-feira, 12.

As notas estavam num cofre apreendido num apartamento em Santos, no litoral do Estado, de propriedade do auditor Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado como chefe da quadrilha. A grande quantidade de documentos e pastas colhidas naquele dia, em endereços da capital paulista, litoral, Rio e Minas Gerais, ainda é aberta e analisada pelos promotores do caso.

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Ao todo, de acordo com o MPE, foram descobertos R$ 72,7 mil em cédulas. O cofre foi aberto na presença do advogado de Rodrigues. É a segunda vez que os investigadores do caso encontram dinheiro no material apreendido dele. Há duas semanas, outros R$ 88 mil foram achados num cofre confiscado do chamado "ninho da corrupção" - uma sala comercial no Largo da Misericórdia usada por Rodrigues. O dinheiro será doado a instituições de caridade.

Uma testemunha protegida ouvida pelo Ministério Público afirmou nesta quarta-feira, 11, que o auditor participava de outros esquemas ilegais além da máfia do ISS e que ele movimentava, ao todo, cerca de R$ 6 milhões por semana em operações clandestinas. O MPE formalizou nesta quinta-feira uma parceria com a Polícia Civil para ter ajuda nas investigações, dada a quantidade de empresas e funcionários públicos relacionados ao esquema. É preciso destrinchar 410 obras civis suspeitas de terem sido beneficiadas pelo esquema, num número ainda não determinado de incorporadoras envolvidas.

A construtora Tecnisa informou que se apresentou na quarta-feira, 27, para colaborar com as investigações do Ministério Público Estadual (MPE) sobre a quadrilha que fraudou até R$ 500 milhões em tributos municipais. A empresa está entre as citadas pelo delator do esquema, o auditor fiscal Luis Alexandre Cardoso de Magalhães, por supostamente pagar propina para a aprovação de obras.

A nota da empresa, no entanto, não dá detalhes sobre o que está sendo feito para ajudar no caso. O comunicado limita-se a afirmar que a Tecnisa "empreenderá todos os esforços" para colaborar com a Justiça, apesar de não ter sido notificada oficialmente.

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A BKO, também citada no depoimento de Magalhães, afirma que representantes vão comparecer ao MPE no dia 9 de dezembro. A construtora afirma estar "sempre disposta a colaborar com as investigações do Ministério Público Estadual e em nenhum momento se recusou a prestar esclarecimentos".

O promotor Roberto Bodini, que investiga o caso, criticou as empresas citadas, afirmando que elas não se portam como vítimas. Ele afirma ter chamado a Tecnisa, a Tarjab, a BKO e a Trisul para prestar informações e que as empresas não estão dispostas a colaborar.

A Trisul afirma que "observa as melhores práticas de governança corporativa" e que "continua à disposição das autoridades para colaborar no esclarecimento dos fatos". A Tarjab também afirmou que está à disposição do MPE para ajudar. Até o momento, apenas a Brookfield admitiu ter pago R$ 4,1 milhões em propina. Uma testemunha protegida afirmou que a Alimonti foi extorquida em R$ 460 mil.

O promotor afirma que se as empresas não derem detalhes sobre o esquema, pedirá a quebra de sigilo fiscal e que a Receita Federal fiscalize as contas delas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O promotor de Justiça Roberto Bodini, que lidera as investigações sobre a quadrilha do Imposto Sobre Serviços (ISS) em São Paulo, disse nesta segunda-feira, 25, que deve pedir a quebra de sigilo fiscal das incorporadoras BKO, Trisul, Tecnisa e Tarjabe e auxílio da Receita Federal para investigá-las. Essas empresas foram apontadas como beneficiárias do esquema de pagamento de propina para obtenção de desconto no ISS na capital paulista, que causou um prejuízo estimado em R$ 500 milhões nos cofres municipais.

As quebras serão pedidas caso as incorporadoras não cooperem com as investigações sobre a quadrilha. A Brookfield, que já foi ouvida, confirmou o pagamento de R$ 4,1 milhões entre 2008 e 2012. Uma testemunha protegida afirmou que a Alimonti pagou R$ 460 mil para liberação de três obras na capital. No depoimento, a testemunha disse que a Alimonti foi extorquida pelos fiscais. Já o fiscal Luís Alexandre Cardoso Magalhães, integrante da quadrilha que assinou o acordo de delegação premiada, disse em depoimento que as empresas pagavam porque queriam. Bodini deve ouvir as empresas a partir desta quinta-feira, 28.

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Depoimentos

Tanto Magalhães quanto o auditor Eduardo Horle Barcellos, que também assinou a deleção premiada, estiveram no Ministério Publico (MP) nesta segunda-feira, 25. Até as 14 horas, eles depunham em inquéritos civis paralelos à investigação de Bodini, que apuram a improbidade administrativa praticada pelos fiscais na Secretaria Municipal de Finanças.

O promotor Roberto Bodini disse, nesta quarta-feira (13), que pretende convidar tanto o ex-secretário de Governo da Prefeitura de São Paulo Antônio Donato, que deixou nesta terça-feira (12), o cargo, quanto o ex-secretário de Finanças na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab Mauro Ricardo Machado Costa, que ocupou a função no período em que a chamada "máfia do Imposto Sobre Serviços (ISS)" atuou.

Donato é suspeito de receber pagamentos mensais de R$ 20 mil feitos pelo auditor fiscal Eduardo Horle Barcellos entre dezembro de 2011 e setembro de 2012. Já Costa terá de explicar como foi possível que os funcionários de confiança movimentassem o envelope de dinheiro dentro da Prefeitura durante anos sem que ele soubesse. "Ou ele tinha ciência dos fatos, ou não tinha ciência. Se não tinha, houve pelo menos uma omissão", disse Bodini. Ele afirmou ainda que, a princípio, no caso de Donato, ele será ouvido na condição de testemunha.

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Bodini prometeu avançar agora na investigação sobre as empresas que irrigavam o esquema. No depoimento dado nesta terça-feira por Barcellos, o promotor foi informado de que nem ele próprio, nem Donato, sabiam quais empresas efetuavam o pagamento de propina para a liberação das obras."Uma informação que o Barcellos trouxe foi de que não havia demora para a liberação do habite-se", disse Bodini. Assim, de acordo com o promotor, as construtoras não seriam forçadas participar do esquema. Apenas aquelas que queriam a vantagem de obter descontos nos impostos, como o ISS, é que pagavam a propina, segundo Bodini.

A ministra da Cultura, Marta Suplicy, se recusou a responder perguntas relacionadas às investigações da Controladoria Geral de São Paulo sobre o esquema de fraude no recolhimento do Imposto sobre Serviço (ISS). "Não vou falar sobre isso", disse nesta terça-feira, 05, ao chegar à cerimônia de entrega das medalhas da Ordem do Mérito Cultural a artistas como Erasmo Carlos, Antônio Fagundes e Laerte, entre outros.

Na segunda-feira, 04, ao ser questionado sobre o recente escândalo de desvio de dinheiro público envolvendo servidores na sua gestão, o ex-prefeito Gilberto Kassab citou a ministra ao dizer que, se ele errou na escolha dos servidores, outros prefeitos também erraram, "como Marta Suplicy e Fernando Haddad".

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Marta contou que o Auditório Ibirapuera, onde acontece a cerimônia, passará a se chamar Auditório Ibirapuera Oscar Niemeyer. "É uma coisa que sempre tínhamos pensado, é um momento muito bonito para fazer esta homenagem", afirmou, em referência ao Dia Nacional da Cultura. "Eu conversei com o prefeito Fernando Haddad e ele concordou."

Além de reconhecer 37 personalidades da cultura nacional, o evento homenageia o arquiteto Oscar Niemeyer, falecido em 2012 aos 104 anos, e a artista Tomie Ohtake, que completa 100 no próximo dia 21. O Auditório Ibirapuera foi criado por Niemeyer e tem esculturas assinadas por Tomie.

Liberado da prisão nesta segunda-feira, 4, após aceitar a entrada no programa de delação premiada, o servidor público municipal Luís Alexandre Cardoso de Magalhães foi suspenso nesta terça-feira, 5, dos quadros da Prefeitura de São Paulo por 120 dias. A decisão de afastar um dos suspeitos de integrar a quadrilha que desviava recursos do Imposto Sobre Serviços (ISS) foi publicada nesta terça-feira pela Controladoria-Geral do Município (CGM) no Diário Oficial da Cidade.

De acordo com o Ministério Público (MP), Magalhães aceitou falar sobre o esquema de corrupção e foi o único dos acusados que não teve a prisão prorrogada na sexta-feira, 1. Os auditores fiscais Eduardo Horle Barcellos, Ronilson Bezerra Rodrigues e Carlos Di Lallo Leite do Amaral permanecem detidos.

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A ex-mulher de Magalhães Vanessa Caroline Alcântara afirmou ao MP detalhes do esquema de corrupção. Caroline admitiu que sabia que o dinheiro do servidor público municipal vinha de recursos desviados dos cofres públicos. "Quem não gosta de jantar num restaurante caro e bom? Eu gosto. Fui apaixonada pelo Luís, mas nunca me envolvi nessa coisa de propina", afirma. Vanessa diz ainda que Magalhães tentou usá-la como laranja no esquema. As investigações apontam que os quatro auditores fiscais da Prefeitura montaram um esquema de corrupção envolvendo o ISS cobrado de empreendedores imobiliários.

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou nesta segunda-feira (4), que a Prefeitura chamará as primeiras 15 construtoras suspeitas de envolvimento no esquema que deu prejuízo de cerca de R$ 500 milhões aos cofres municipais. Haddad também defendeu o secretário municipal de Governo, Antônio Donato, citado em escutas telefônicas da investigação. Mais cedo, o prefeito de São Paulo já tinha falado sobre o assunto à Rádio Estadão.

"Pretendemos recuperar a memória de cálculo nos últimos cinco anos porque o recolhimento desses tributos não prescreveu", disse, na sede da administração municipal. Haddad afirmou que, mesmo que as empresas tenham sido chantageadas, isso não tira a responsabilidade do pagamento do Imposto Sobre Serviços (ISS).

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O prefeito disse que será criado um grupo de trabalho para apurar o que as empresas deveriam ter pago. Só a Incorporadora Brookfield admitiu ter pago propina aos fiscais até agora. A companhia afirmou ter pago R$ 4,1 milhões. Haddad prefeito também desqualificou as denúncias feitas pela ex-companheira do auditor Luís Alexandre Cardoso de Magalhães, um dos presos sob suspeita de fazer parte do esquema.

De acordo com o prefeito, a mulher afirma ter conhecido Magalhães em 2011 e fez denúncias a respeito de 2008. Nas ligações, ela afirma que o auditor doou R$ 200 mil à campanha de Donato. Haddad afirmou que o secretário municipal de Governo de São Paulo não será afastado do cargo. "Ele concorreu para que as prisões (dos quatro fiscais) acontecessem", disse. O prefeito também afirmou que outros 16 funcionários públicos municipais respondem a processos na Controladoria-Geral do Município (CGM) por incompatibilidade entre a renda e o patrimônio. Somente em 2013, a CGM já registrou 200 casos de incompatibilidade.

A Prefeitura de São Paulo exonerou, neste sábado, 2, o assessor técnico da pasta de Relações Governamentais, Fabio Camargo Remesso, um dos envolvidos na investigação sobre o esquema de pagamento de propina na gestão Gilberto Kassab. A decisão foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da cidade. Filiado ao PMDB, o ex-chefe de gabinete da Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social (SMADS) foi indicado como operador de um esquema paralelo de desvio de Imposto sobre Serviços (ISS).

Na época em que atuava na Secretaria Municipal de Finanças, durante a gestão Kassab, segundo a investigação, Remesso integrou um esquema paralelo chefiado por Ronilson Bezerra Rodrigues, apontado também como o chefe da quadrilha que atuava desde 2007 na Prefeitura. Conhecido como Fabinho, ele é citado como operador de um esquema que ajudava a Construtora Alimonti a burlar o pagamento de ISS devido. Ele teria passado a atuar, conforme a apuração, com a empresa por ter mais "flexibilidade" em relação aos valores da propina.

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Funcionário de carreira da administração municipal, Remesso assumiu, no início no ano, a chefia de gabinete da SMADS, cuja titular é Luciana Temer (PMDB), filha do vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB). Em 26 de junho, foi exonerado a pedido. Com indicação do vereador Nelo Rodolfo (PMDB), ele assumiu o cargo de assessor técnico da Coordenaria de Articulação Política e Social, cujo titular é o petista João Antonio. Seu salário na pasta de Relações Governamentais era de R$ 19,9 mil. Ele era pré-candidato a deputado estadual, com base eleitoral na zona norte de São Paulo.

A Prefeitura de Paulo planeja conceder um subsídio de R$ 20 mil por unidade para os empreendimentos do programa Minha Casa Minha Vida na capital paulista. O objetivo é viabilizar o desenvolvimento de projetos na cidade, que são limitados pelos altos custos de construção e dos terrenos. "Esperamos alavancar muito o programa habitacional da cidade", disse José Floriano de Azevedo, secretário municipal de Habitação.

O programa Minha Casa Minha Vida já conta com subsídio adicional de R$ 20 mil aportados pelo governo estadual, conforme acordo feito em 2012 com o governo federal. Segundo Azevedo, a prefeitura tem a disposição de completar o subsídio, em até R$ 20 mil extras para viabilizar as construções. "Estamos estudando como fazer esse aporte e planejamos começar no ano que vem", disse, lembrando que a prefeitura tem a meta de viabilizar a construção de 55 mil unidades até 2016.

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Azevedo disse também que, até outubro, o orçamento da prefeitura destinará R$ 300 milhões para desapropriações de terrenos destinados à construção de moradias, o que resultara em 28 mil unidades residenciais, estimou.

Depois de uma forte tempestade alagar 77 pontos da cidade anteontem e voltar a causar problemas ontem, a Prefeitura prometeu amenizar os transtornos das enchentes enterrando a fiação de semáforos - para evitar as frequentes panes - e construindo quatro piscinões, nas bacias dos Rios Aricanduva e Pinheiros, nas zonas leste e sul.

Segundo o secretário municipal de Transportes, Jilmar Tatto, o enterramento da fiação deverá começar já no segundo semestre deste ano - estimada em R$ 50 milhões, a licitação deve começar no mês que vem. "Os semáforos caem por causa de queda de energia, por chuva ou por raios. Vamos fazer a licitação para amenizar esse problema."

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Ontem, 178 faróis continuavam apagados ou em amarelo piscante na cidade às 20 horas.

Já o secretário de Coordenação das Subprefeituras, Chico Macena, disse que as primeiras vias a terem o enterramento serão as de corredores de ônibus - licitação em andamento já previa tornar subterrânea a fiação aérea, não apenas de semáforos.

A Prefeitura não deu prazo para a construção dos piscinões nas zonas sul e leste e informou que desistiu de fazer o piscinão da Pompeia, na zona oeste. Segundo a Prefeitura, o metro quadrado na região é muito caro para que haja desapropriação e o processo é demorado. Por isso, o foco agora será a ampliação de galerias já existentes - uma do Córrego Sumaré, de 3,7 mil metros, e a outra do córrego Água Preta, de 3,3 mil metros.

Atualmente, o governo do Estado tem dois piscinões em fase de construção na capital. Um deles é o Olaria, no Campo Limpo, e outro é o Guamiranga, perto do Rio Tamanduateí, na zona leste. Há um terceiro piscinão, cuja obra ainda não começou, na problemática confluência do Córrego Jaboticabal e dos Ribeirões dos Meninos e dos Couros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Os investimentos da Prefeitura de São Paulo em 2012 não chegaram à metade do volume de recursos previstos para novas obras na cidade até o dia 31 de dezembro. Dos R$ 6 bilhões demarcados no orçamento para projetos inéditos, no máximo R$ 3 bilhões serão gastos pelo governo municipal até o fim do ano, conforme admitiu ontem o secretário municipal de Planejamento, Rubens Chammas.

Até ontem, as verbas empenhadas em investimentos somavam R$ 2,7 bilhões. Do total de R$ 38,7 bilhões de receitas estimadas para serem movimentadas pelo governo ao longo do ano, no máximo R$ 36,5 bilhões serão executadas. O secretário citou o atraso de programas e projetos prometidos pelo prefeito Gilberto Kassab (PSD) na sua campanha à reeleição em 2008 para justificar a aplicação de só metade do que havia sido estimado em setembro de 2011.

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"Alguns projetos não andaram no ritmo que a gente esperava, como a reurbanização da região da Água Espraiada e a construção do túnel (até a Rodovia dos Imigrantes) e dos três hospitais. Também muitos recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para projetos prontos, ainda não foram repassados (para o governo municipal)", argumentou o secretário.

Chammas participou ontem na Câmara Municipal da primeira audiência para discutir com a população o orçamento de 2013, projetado em R$ 42,1 bilhões. Mesmo com a previsão de fechar o ano em no máximo R$ 36,5 bilhões, ele defendeu a previsão atual para o orçamento de 2013, com previsão de crescimento de R$ 5,6 bilhões.

"A estimativa é uma estimativa. Essa é a lógica da proposta orçamentária", declarou o secretário. Chammas também foi duramente criticado por líderes de movimentos ligados à Cultura - o orçamento da área foi reduzido em 7% para o próximo ano. "Tem de se olhar o orçamento como um todo, e não só o da Secretaria de Cultura. Temos verbas do Fundurb (Fundo de Desenvolvimento Urbano) para projetos importantes como a construção da Praça das Artes."

Revisão. Para o governo de transição do PT, a atual gestão inflou em pelo menos R$ 3 bilhões a projeção de receitas para 2013, estimada em R$ 42,1 bilhões. "É uma expectativa de crescimento que não se justifica para 2012. E eles (gestão atual) estão errando a conta todos os anos. Nós não podemos fazer uma projeção errada no primeiro ano de governo, para não criar com isso uma falsa expectativa na população", afirmou Francisco Chagas (PT), que integra a Comissão de Finanças e Orçamento do Legislativo.

Com receitas próprias, a equipe do prefeito eleito Fernando Haddad (PT) estima um orçamento de cerca de R$ 39,1 bilhões, acrescido de mais R$ 1 bilhão de recursos extras que devem chegar via governo federal. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A campanha de pré-candidatura do ministro da Educação, Fernando Haddad, à prefeitura de São Paulo deve priorizar a formação de alianças com outros partidos, de acordo com o deputado estadual, Edinho Silva, presidente estadual do PT. "Isso tem de ser prioridade neste momento", reforçou.

De acordo com Silva, durante a segunda reunião do Conselho Político do PT, realizada nesta manhã, foi discutida a necessidade de procurar os partidos da base aliada do governo Dilma Rousseff. "A capital de São Paulo é a eleição mais importante do Brasil. Ela muda não só a correlação de forças do Estado, mas também do próprio País. É uma eleição fundamental para darmos continuidade ao nosso projeto nacional", analisou.

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Este deve ser um dos apelos usados pelo PT para atrair mais aliados à pré-candidatura de Haddad. O deputado reafirmou o discurso de outros representantes do partido de que há conversas com todos os partidos. "Temos dialogado com o PMDB, respeitando muito a pré-candidatura do Chalita", destacou. Se não for possível poder contar com o apoio do PMDB a Haddad e, segundo Silva, tudo indica que não será, o PT quer manter um diálogo de olho no segundo turno. "O PMDB é parceiro fundamental", resumiu.

É intenção do PT manter um ambiente de "cordialidade" e diálogo con o PSB, que é um "aliado" em diversas cidades de São Paulo, segundo Silva. "Não precisa ser hostil e agressivo para apresentar alternativas à cidade de São Paulo", afirmou.

O deputado disse que também está no radar do PT diálogo com o PC do B, respeitando o candidato Netinho de Paula, já que o partido é considerado um "aliado histórico".

Sobre o apoio da presidente Dilma Rousseff e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente do Diretório Estadual do PT lembrou que um governo é continuidade do outro. "Feliz a candidatura que tem esse problema. Lula e Dilma vão participar da pré-candidatura de Haddad de acordo com as suas agendas. Os dois vão aparecer com a mesma intensidade dentro da estratégia da campanha", afirmou. (Aline Bronzati)

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