Tópicos | Pré-Olímpico de Basquete

Nesta segunda-feira (27), a Seleção Brasileira masculina de basquete ficou sabendo qual vai ser seu caminho no Pré-Olímpico, após a definição da sua chave na competição. O Brasil vai viajar até Riga, na Letônia, para disputar uma vaga nas Olimpíadas nos dias 2 e 7 de julho de 2024.

No sorteio, a Seleção Brasileira ficou na chave sediada na Letônia que ficará separada em dois grupos que se cruzam nas semifinais. No Grupo A, estão Geórgia, Filipinas e Letônia. No Grupo B, estão Brasil, Camarões e Montenegro. Apenas o campeão de cada sede avança para as Olimpíadas. 

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O técnico do Brasil, Gustavo de Conti, falou um pouco sobre o desafio que a seleção terá pela frente. “Torneio muito equilibrado, com Seleções importantes, compostas por grandes jogadores. Pelo que fizeram na Copa do Mundo e por ser sede, a Letônia entra com favoritismo, mas tenho certeza que podemos ser muito competitivos. O primeiro pensamento é fazer uma boa preparação e passar pelo grupo, para assim ter a possibilidade de jogar pela vaga na fase decisiva”, disse.

Itália, Croácia, Sérvia e Porto Rico estão a apenas uma vitória de conseguirem classificação para os Jogos Olímpicos do Rio no basquete masculino. As quatro equipes estão nas finais dos respectivos Pré-Olímpicos, que estão sendo disputados simultaneamente em três sedes diferentes.

Na Itália, a equipe da casa não teve dificuldades para vencer o México por 79 a 54, nesta sexta-feira, e avançar à final. Vai jogar contra a Croácia, que sofreu diante da Grécia, vencendo por 66 a 61. Prata no Mundial de 2006, a seleção grega está, assim, eliminada.

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Em Belgrado, na Sérvia, a equipe da casa também está na final. Nesta sexta, fez 96 a 72 para eliminar a República Checa, enquanto Porto Rico, seu rival na decisão, ganhou da Letônia por 77 a 70. Na fase de grupos, Sérvia e Porto Rico já se enfrentaram, com vitória dos anfitriões.

Por fim, nas Filipinas, o torneio ainda está na semifinal. De um lado da chave, o Canadá pega a Nova Zelândia. Do outro, a França pega a Turquia. Os franceses são favoritos a ficar com a vaga olímpica, que só será decidida no domingo.

O governo mexicano confirmou, nesta quinta-feira, que a capital Cidade do México vai substituir Monterrey como sede do Pré-Olímpico das Américas de basquete masculino, entre os dias 25 de agosto e 6 de setembro. O torneio, que também conta como Copa América, vai classificar os dois primeiros colocados para a Olimpíada do Rio, em 2106.

A competição estava programada para acontecer em Monterrey, cidade mexicana que ganhou a disputa com Caracas (Venezuela). Mas a Fiba Américas, braço regional de Federação Internacional de Basquete (Fiba) não chegou a um acordo com os proprietários da Arena Monterrey, onde deveriam ocorrer os jogos.

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De acordo com Alfredo Castillo, diretor da comissão nacional de cultura física e esporte (o equivalente ao ministério do Esporte do México), uma reunião com a prefeitura da Cidade do México vai oficializar o acerto para que os jogos sejam realizados no Palácio dos Esportes. O ginásio foi a sede do basquete nos Jogos Olímpicos de 1968 e já recebeu 18 partidas da NBA.

A mudança de local deve obrigar a organização a alterar o calendário da Copa América, adiantando ou postergando toda a programação em três ou quatro dias. Isso porque o ginásio é também usado para diversos tipos de eventos e já estava alugado em algumas das datas necessárias.

A Fiba ainda não confirmou se vai dar ao Brasil um convite para os Jogos do Rio como país sede. A entidade pretende tomar essa decisão apenas em junho, enquanto aguarda da Confederação Brasileira de Basquete (CBB) pagar a "doação" prometida em troca do convite para o Mundial do ano passado.

Numa partida de baixo nível técnico, a seleção brasileira feminina de basquete conquistou neste domingo (25) uma importante vitória rumo à Olimpíada de Londres, no ano que vem. Em Neiva, na Colômbia, pela segunda rodada do Pré-Olímpico das Américas, as comandadas do técnico Ênio Vecchi bateram o Canadá por 56 a 39.

A vitória foi fundamental porque deixa o Brasil muito perto de fechar a primeira fase na liderança do Grupo B do Pré-Olímpico. O Canadá era o único adversário que poderia impor alguma dificuldade. Nas duas próximas rodadas, segunda e terça, contra Jamaica e México, as vitórias tendem a vir com facilidade, assim como foi no sábado, frente ao Paraguai.

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"A confiança vai aumentando, mas não pode deixar cair. Não tem adversário bobo e todo mundo quer a mesma coisa que a gente", lembrou Damiris, falando ao Sportv.

Pelo regulamento da competição, avançam às semifinais as duas primeiras equipes de cada grupo. Na outra chave, Argentina e Cuba devem avançar. Apenas o campeão do Pré-Olímpico tem vaga garantida em Londres. Os demais semifinalistas se classificam para jogar o Pré-Olímpico Mundial, no ano que vem.

Sem a machucada Clarissa, o Brasil viu a substituta dela, a jovem Damiris, ser a melhor da partida, com duplo duplo de 13 pontos e 11 rebotes. "Estou impressionada, não esperava. Mas eu treinei para isso e a equipe está ajudando bastante por eu ser a mais nova", disse a pivô, melhor jogadora do último Campeonato Mundial Sub-19 e grande esperança do basquete brasileiro.

Também estiveram bem Palmira e Chuca, que fizeram 10 pontos cada. Estrela da equipe, a pivô Érika não foi bem. Acertou apenas dois dos nove arremessos de quadra que tentou e terminou o jogo com cinco pontos.

Os seguidos erros das duas equipes fizeram que o primeiro quarto de jogo tivesse apenas 16 pontos, oito para cada lado. No quarto seguinte, o Brasil finalmente conseguiu abrir vantagem no placar, mas permitiu que o Canadá encostasse e fosse para o intervalo com apenas três pontos a menos: 23 a 20 para as brasileiras.

O terceiro quarto do Canadá foi tão fraco quanto os dois primeiros, mas o Brasil melhorou. Conseguiu a vitória por 23 a 9 neste quarto e abriu boa vantagem. No último quarto, porém, tudo voltou ao "normal". Nos cinco primeiros minutos, só o Canadá conseguiu pontuar, e apenas duas vezes. No fim, a equipe brasileira só administrou a vantagem construída, fazendo e levando 10 pontos.

O dia 10 de setembro de 2011 entrará para a história como o dia que o basquete masculino brasileiro renasceu. Nesta noite, em Mar del Plata, nem a péssima partida de Tiago Splitter e Guilherme Giovannoni e a ótima atuação dos pivôs adversários impediram que o Brasil vencesse a República Dominicana por 83 a 76, nas semifinais do Pré-Olímpico das Américas, e se classificasse para disputar uma Olimpíada pela primeira vez após 16 anos. Desde a geração de Oscar isso não acontecia.

O grande nome da classificação brasileira foi o ala Marcelinho Machado. Se seus arremessos precipitados muitas vezes prejudicaram o Brasil, desta vez a mão calibrada do flamenguista foi decisiva. Foram 20 pontos do cestinha da partida, que acertou cinco dos suas oito tentativas da linha dos três pontos. Este foi a quinta vez que Machado tentou levar o Brasil a uma Olimpíada. Finalmente conseguiu, e como herói. Assim como ele, praticamente todos os brasileiros desabaram no choro ao final do jogo.

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Único jogador da NBA a defender o Brasil no Pré-Olímpico, Splitter ficou apenas onze minutos em quadra. Fez três pontos e levou três tocos. Giovannoni, responsável pela marcação de Al Horford, mais uma vez decepcionou, repetindo o seu desempenho na derrota para os dominicanos na primeira fase. Também só fez três pontos. Herói da vitória sobre a argentina e novo xodó do basquete brasileiro, Rafael Hettsheimer teve 14 pontos e oito rebotes em 21 minutos de quadra.

Marcelinho Huertas, principal jogador do basquete brasileiro, também esteve bem. Teve quatro erros, mas fez 19 pontos e deu sete assistências. Os dois pivôs da República Dominicana, Al Horford e Jack Martinez, foram responsáveis por 18 pontos cada um. Este último pegou 15 rebotes.

No domingo, o Brasil volta à quadra para a final do Pré-Olímpico. Logo mais, jogam Argentina e República Dominicana para decidir o último finalista e o segundo classificado a Londres.

O JOGO - Principal nome da vitória sobre Porto Rico, Tiago Splitter começou o jogo muito nervoso. Em pouco mais de três minutos, levou dois tocos que o desestabilizaram. Tanto que logo foi substituído por Rafael Hettsheimer. Depois de abrir cinco pontos (9 a 5), o time brasileiro permitiu a virada, recuperou a liderança do placar, mas não conseguiu mais conseguir folga, terminando o primeiro quarto empatado em 17 a 17.

O Brasil tinha muitos problemas embaixo do garrafão, dominado por Al Horford e Martinez. Quando Splitter voltou à quadra no lugar do apagado Guilherme Giovannoni, não precisou de mais de um minuto para fazer duas faltas, chegar a três pessoais, e ter que ser novamente substituído.

Mal o Brasil abria dois pontos de vantagem, a República Dominicana logo respondia. A maior folga em todo o segundo quarto foi exatamente nos últimos segundos, quando Marcelinho Machado, com a mão calibrada, acertou arremesso de três e deixou a seleção com 39 a 36 na saída para o intervalo.

No terceiro quarto, o Brasil ampliou sua vantagem, mas também foi carregando seus pivôs com muitas faltas sobre Martinez e Al Horford. Splitter mais uma vez mal entrou em quadra e logo teve que ser substituído - deu tempo só de fazer três pontos e tomar seu terceiro toco. A maior vantagem no placar mais uma vez veio no estouro do cronômetro, em 62 a 55.

Com menos de um minuto de jogo no último quarto, o Brasil já tinha seus quatro melhor jogadores altos pendurados com quatro faltas: Giovannoni, Splitter, Marquinhos e Hettsheimer. Isso obrigou Magnano a optar por uma formação mais leve, com Machado, Huertas, Alex e Marquinhos em quadra. Caio passou a ser o único pivô do time. Com esta formação, o time brasileiro ampliou para dez pontos a vantagem, em 72 a 62.

Mesmo perdendo Giovannoni e Hettsheimer com cinco faltas, o Brasil conseguiu manter a vantagem, principalmente graças ao ótimo último quarto de Huertas.

Um adversário fortíssimo, toda a torcida contra, uma arbitragem caseira. Nada atrapalhou uma vitória histórica do Brasil sobre a Argentina, por 73 x 71, nesta quarta-feira (7), em Mar del Plata, no Pré-Olímpico Masculino de Basquete. Se vencer Porto Rico na quinta-feira, o time brasileiro avança às semifinais com a melhor campanha, para pegar, no sábado, um adversário teoricamente mais fraco em busca da vaga olímpica que não vem desde 1996.

Exatamente um ano atrás, o Brasil havia perdido para a Argentina nas oitavas de final do Mundial da Turquia, em Istambul, resultado que eliminou o time brasileiro da briga pelo título. Na ocasião, o grande nome do jogo foi o argentino Luis Scola, que fez 37 pontos. Nesta noite, ele até foi o cestinha da partida, com 24 pontos, mas não conseguiu ser decisivo. Muito melhor jogou o Rafael Hettsheimer, dono de 19 pontos, sempre em momentos decisivos. Além disso, a defesa brasileira mostrou amadurecimento, marcou muito bem as principais jogadas argentinas e foi soberana na maior parte da partida.

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Logo no primeiro toque na bola, Andres Nocioni, um dos grandes nomes da Argentina, tropeçou em Tiago Splitter ao pisar no chão após a bola ao alto, torceu o tornozelo e deixou a quadra para não mais voltar. Com facilidade no garrafão, tudo que o Brasil arriscava caí. Tanto que o time brasileiro abriu 14 a 8. Quando começou a errar demais, passou cinco minutos sem pontuar, levou o empate, mas conseguiu fechar o primeiro quarto com vantagem de 19 a 17.

No segundo quarto, tudo deu errado - para os dois times. O Brasil tentou nove arremessos de três e errou todos. Splitter deixou a quadra com cinco arremessos de quadra, todos errados. Mas Luis Scola também não conseguia jogar bem, errando quase tudo que tentava. Mesmo assim, a Argentina fechou o primeiro tempo com vantagem de 28 x 27.

Na volta do intervalo, o Brasil voltou mais consciente. Parou de arriscar demais da linha dos três e passou a tentar mais à média distância. Voltou à frente do placar e não deixou mais a Argentina encostar. Se Scola melhorou seu aproveitamento, Rafael Hettsheimer respondia à altura, com aproveitamento de nove acertos em onze tentativas de quadra. Foi ele também que carregou Scola de faltas, o que eliminou o argentino dos minutos finais.

Nos últimos segundos, a Argentina começou a acertar tudo que tentava, tirou a diferença, mas o Brasil soube bater bola, ser eficiente no ataque e vencer por dois pontos de diferença.

Agora Brasil e Argentina têm uma derrota cada um na competição. Mesmo desempenho de Porto Rico, que joga logo mais contra a República Dominicana, time que já perdeu duas vezes. Na última rodada, jogam Brasil x Porto Rico, Argentina x República Dominicana.

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