Tópicos | Pra Verdade Estremecer

Durante o mês de maio, a banda de reggae N’Zambi viaja pelo país com a turnê Pra Verdade Estremecer, que leva o nome do último álbum do grupo, lançado em 2014. Na próxima quarta-feira (13), a banda desembarca no Rio de Janeiro, onde fará shows na Lapa, Barra da Tijuca e Vargem Grande.

Algumas apresentações na cidade carioca contarão com participação de artistas convidados, como Ras Bernado, ex-vocalista da banda Cidade Negra. Ele sobe ao palco da N’Zambi no dia 29 de maio, durante o show de Vargem Grande.  Em São Paulo, estão previstas duas apresentações. Uma delas é um show livre, que acontece no dia 21 de maio. 

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No repertório, a N’Zambi  apresenta as canções Tempo Pra Cerva, Dale Lôko, Salamaleiko, Pelos Ancestrais, dentre outros.

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A banda de reggae N’Zambi lançou neste sábado (23) seu novo videoclipe inspirado na música Pra Verdade Estremecer, faixa do disco homônimo lançado no começo de 2014. A apresentação foi realizada no palco do Som na Rural que fez parte do V Festival de Inverno da Várzea, na Praça Pinto Damásio (mais conhecida como Praça da Várzea), seguida de um pocket show da banda. A direção do clipe, já publicado no Youtube da N’Zambi, é de Gabriel Muniz.

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O trabalho audiovisual é fruto de uma troca de serviços entre a banda de reggae e o Cineclube Bamako, que há dois anos realizou um evento no Museu da Abolição, bairro da Madalena. Como pagamento para o cachê da N’Zambi, o cineclube propôs produzir um clipe para  banda. “Foi ótimo porque o clipe veio certinho com o lançamento do disco Pra Verdade Estremecer!, que saiu este ano”, comenta George Souza, vocalista da N’Zambi. 

N'Zambi: 10 anos de dedicação ao reggae

A produção do videoclipe teve início em março deste ano e todas as cenas foram captadas em diversas áreas do bairro da Várzea. O roteiro retrata a banda e o protagonista Antônio "Rasta" em cenas em pleno Rio Capibaribe, na Praça Pinto Damásio e na Av. Caxangá. Há também trechos captados diante dos graffitis nascidos no último Recifusion realizado na Várzea.

Formação da N’Zambi 

N’zambi significa Deus em kimbundu, dialeto dos povos Bantus de Congo-Angola. A banda, que surgiu em 2003 no bairro da Várzea, é formada por Diego Ilarráz (baixo e voz), George Souza (vocal e guitarra), Gustavo Souto Maior/Seu Bola (guitarra, teclados), Mauro Delê (percussão e voz), Paulo Ricardo/Baba (bateria e voz), e com um trio de metais composto por Deco do Trombone, Marcinho Racional (Trompete), e Marquinhos Ralph (Sax).

A banda pernambucana de reggae N'Zambi lançará neste sábada (23) seu novo clipe, Pra Verdade Estremecer, durante um encontro cultural na Praça da Várzea, às 19h. O vídeo, produzido em parceria com o Cineclube Bamako e dirigido por Gabriel Munix, será exibido para o grande público na praça. Após a exibição, a banda fará um pocket show.

Pra Verdade Estremecer, homônimo ao disco lançado pela N'Zambi no começo de 2014, teve todas as cenas filmadas no bairro da Várzea e mostra a viabilidade do desolocamento fluvial, em contraste com o trânsito nas ruas da cidade.

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A banda de reggae N’Zambi lançou recentemente, na íntegra, o novo disco intitulado Pra Verdade Estremecer no Youtube, gravado no Fábrica Estúdios e masterizado e mixado no Stúdio Mundo Novo. O álbum, que é o segundo da carreira do grupo recifense, conta com a produção de Buguinha Dub e participações especiais de Isaar, Samuel Negão e Clarinha Ferreira.

A capa do CD foi feita com ilustrações de Saulo Guerra, e Direção de Arte de Marcelo Mutreta. De acordo com a N’Zambi, o novo trabalho "propõe o estremecimento das verdades absolutas e é um convite para celebrar a vida respeitando as diferenças". A banda também se prepara para lançar o videoclipe da primeira música de trabalho da banda, que leva o mesmo nome do disco.

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N'Zambi: 10 anos de dedicação ao reggae

A banda é formada por George de Souza (voz e guitarra), Baba (bateria e voz), Diego Ilarrás (baixo e voz), Seu Bola (guitarra e teclados), Mauro Delê (percussão e voz), Deco (Trombone e voz), Marcinho Racional (Trompete) e Marquinhos Ralph (Sax e voz). 

A N’zambi se prepara para lançar o clipe da música Pra Verdade Estremecer, faixa que leva o mesmo nome do segundo disco da banda de reggae, lançado no começo deste ano. Com direção de Gabriel Muniz, as imagens foram gravadas em diversas áreas do bairro da Várzea, Zona Oeste do Recife. 

O videoclipe retrata a banda e o protagonista Antônio ‘Rasta’ em vários momentos, seja em pleno Rio Capibaribe ou contrastando com o meio urbano e o trânsito da cidade. O trabalho encontra-se em fase de finalização. 

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N'Zambi: 10 anos de dedicação ao reggae

A N'zambi é formada por George de Souza (voz e guitarra), Baba (bateria e voz), Diego Ilarrás (baixo e voz), Seu Bola (guitarra e teclados), Mauro Delê (percussão e voz), Deco (Trombone e voz), Marcinho Racional (Trompete) e Marquinhos Ralph (Sax e voz).  O novo cd, intitulado Pra Verdade Estremecer disponível para download, foi gravado no Fábrica Estúdios e masterizado e mixado no Stúdio Mundo Novo, com produção de Buguinha Dub.

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A banda N’Zambi comemora neste mês de novembro uma década de história dedicada ao reggae pernambucano. O grupo se prepara para lançar o segundo disco de carreira, intitulado Pra Verdade Estremecer. Algumas músicas inéditas que compõem este trabalho estarão no repertório do show que a banda realiza na próxima quinta-feira (28), às 21h, na Concha Acústica da Universidade Federal de Pernambuco, na Cidade Universitária. A entrada é gratuita.

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Nascida em 2003, no bairro da Várzea, a N’Zambi surgiu durante um período o qual o reggae pernambucano começou a ganhar força. E teve sucesso ao incrementar na sua música gêneros de matriz africana, com referências ao ska, ragga, dub, rap, blues e jazz. “Quando começamos a tocar nos palcos do Recife, a gente só apresentava nossas músicas autorais. Pra surpresa de todo mundo, fomos super bem recebidos pelo público e tivemos também a alegria de lançar um CD e ganhar o prêmio de Melhor CD de Reggae 2010, pela Associação de Compositores e Intérpretes de Pernambuco (ACINPE)", conta George Souza, vocalista e guitarrista da banda, referindo-se ao Kaya, Mas Se Oriente!, primeiro disco da banda. 

A formação da N’Zambi também passou por alterações ao longo destes 10 anos, algo visto pelos integrantes como um processo natural e construtivo para o trabalho da banda. “No começo a formação era eu, Ricardo ‘Baba’, Diego Ilarrás, Gustavo ‘Bola’ e Mauro Delê. De repente na estrada a gente acabou se cruzando com Deco Trombone, Marcinho Racional e Marquinhos Ralph, e hoje a gente não consegue enxergar a banda se não for nessa composição”, revelou George, com a aprovação do restante do grupo.

Sobre o novo disco, o Pra Verdade Estremecer, o baterista Baba revela como foi o processo de composição do CD, feito completamente de forma independente. “A gente está na tentativa de lançá-lo tirando do próprio bolso. É algo que caminha devagar porque você tem que sentir o termômetro da questão musical, aprovando certas coisas ou não e vendo o que está legal pra soltar pro público”. O álbum conta com 13 músicas, entre elas 12 inéditas, e uma regravação sob a voz da cantora pernambucana Isaar França, entre outras participações especiais. 

Para George, o que contribuiu pra que o novo disco saísse como eles queriam foi o fato da N’Zambi ter começado a trabalhar nele há muito tempo. “Já faz quase dois anos que a gente investe nele. Então está se criando uma expectativa no Pra Verdade Estremecer porque ele teve muito tempo de duração, mas isso é um elemento bom porque está sendo na ordem natural das coisas, e se Deus quiser a gente vai tocar pra frente esse trabalho agora no começo de 2014”. A previsão é que o disco seja lançado ainda em janeiro do próximo ano.

Ricardo ‘Baba’ avisa que, enquanto, o site da N’Zambi não fica pronto, os fãs podem conferir o trabalho da banda, inclusive as músicas inéditas, na página deles no Palco Mp3. “Lá os interessados podem achar fotos, vídeos e músicas nossas. A gente está também com a ideia de disponibilizar o novo disco pra download ainda no próximo mês de dezembro”, comentou.

Serviço

Show de 10 anos da N’Zambi

Quinta (28) | 21h

Concha Acústica da UFPE (Cidade Universitária)

Gratuito

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Já são 10 anos dedicados ao reggae feito em Pernambuco com bastante identidade ao misturar gêneros musicais de matriz africana, com referências ao Ska, Ragga, Dub, Rap, Blues e Jazz. A N’Zambi, nascida no bairro da Várzea, em 2003, se prepara para lançar o seu segundo disco de carreira, intitulado Pra Verdade Estremecer, com produção de Buguinha Dub. O primeiro álbum - Kaya, Mas Se Oriente! - foi o responsável por popularizar o trabalho da banda, que mais tarde viria a ser uma das mais conhecidas do cenário reggae pernambucano. Este álbum, que contou com a produção de Ras André (guitarrista da Ponto de Equilíbrio), foi considerado o melhor CD de Reggae de 2010, segundo a Associação de Compositores e Intérpretes de Pernambuco (ACINPE).

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O grupo é formado por Diego Ilarrás (baixo e voz), George Souza (voz e guitarra), Gustavo Souto Maior 'Bola' (guitarra e teclados), Mauro Delê (percussão e voz), Paulo Ricardo 'Baba' (bateria e voz), além de um trio de metais composto por Deco Trombone, Marcinho Racional (Trompete), e Marquinhos Ralph (Sax). Os integrantes da banda conversaram com o LeiaJá durante um ensaio, enquanto se preparavam para uma apresentação gratuita que vai acontecer na próxima quinta-feira (28), na Concha Acústica da UFPE, às 21h. Na conversa eles contaram um pouco da história da banda e quais são os próximos passos do grupo daqui pra frente.

Como surgiu a banda?

George: A N’Zambi surgiu em 2003, na Várzea, e no início a formação era eu, Baba, Diego, Bola e Mauro. De repente na estrada a gente acabou se cruzando com Deco, Marcinho e Marquinhos e hoje a gente não consegue enxergar a N’Zambi se não for nessa composição. Acho que dá pra dizer que é a mesma desde o início porque mesmo quando a gente ainda não tava com os três últimos na banda, já tinha parcerias e o pessoal sempre participava dos nossos shows. E a N’Zambi surge numa época em que o reggae começa a ter uma identidade própria aqui em Pernambuco. Quando a gente começou a tocar nos palcos do Recife apresentamos músicas autorais e, pra nossa surpresa, fomos super bem recebidos pelo público. Tivemos também a alegria de lançar um CD e ganhar o prêmio de Melhor CD de Reggae 2010, pela ACINPE. Estamos nessa batalha de seguir como banda independente há 10 anos e como conseqüência vemos um amadurecimento na música da N’Zambi e na forma que lidamos com ela.

Qual a relação da banda com o bairro da Várzea, no Recife?

George: A gente costuma dizer que a N’Zambi nasceu no bairro da Várzea porque a banda surge dessa história de se fazer um grupo de reggae com pessoas que se reuniam naquela região. Pessoas que não só moravam, mas que também conviviam no bairro. Outra curiosidade é que os primeiros shows da gente foram na Várzea e os primeiros ensaios também. 

Baba: Além disso, eu, George, Diego e Bola temos uma relação com a Escola de Música João Pernambuco, que fica neste mesmo bairro. Ninguém chegou a se formar (risos), mas boa parte da banda passou por lá. Outra influência da região no nosso trabalho são os brincantes da cultura popular que existem por lá.

Bola: Tem também o Tchida, de Cabo Verde, que é uma figura importante na nossa formação. No começo ele acompanhava a gente pra caramba e trouxe pra Várzea toda a bagagem de reggae que ele já tinha. 

George: Um detalhe interessante é que durante o Carnaval promovido pela Prefeitura do Recife eu acho que o Polo da Várzea foi o primeiro polo descentralizado que deu certo. Logo quando criaram essa história de descentralizado a turma ficava com medo de briga e violência. Mas na Várzea isso nunca teve, sempre foi um lugar tranqüilo. E todo ano o polo ia aumentando e até os próprios moradores começaram a deixar de ir pro Recife Antigo pra ficar na Várzea. A primeira vez que a gente tocou no Carnaval do Recife, em 2004, foi lá nesse polo. Nesse dia a gente ia ser uma das primeiras bandas e quando a gente ia começar a tocar Lia de Itamaracá chegou. A produção disse que a gente ia ter que sair do palco. Tocamos ainda uma música e saímos chateados por causa disso, mas acabamos tocando no final, depois da Mundo Livre S/A, com a Praça da Várzea lotada, entupida de gente (risos). E até hoje o público da Várzea é o maior da gente.

Vocês estão prestes a lançar o segundo disco da banda, intitulado Pra Verdade Estremecer. Como foi o processo de composição desse CD?

Baba: A gente está há quase dois anos na tentativa de lançá-lo, tudo com custo independente. Isso quer dizer que a gente tem tirado do próprio bolso tentando fazer a história acontecer. É um processo que caminha devagar porque você tem que sentir o termômetro da questão musical, aprovando certas coisas ou não e vendo o que está ‘massa’ pra soltar pra galera. E foi nessa positividade que surgiu a figura do Buguinha, por indicação de George. Pelo menos toda a parte da masterização e gravação de estúdio foi finalizada. A gente está aguardando agora o design gráfico do CD pra mandar prensar. A previsão é que em janeiro a gente faça esse lançamento.

George: Esse novo disco vai ter ilustração do Saulo Guerra e direção de Arte de Marcelo Mutreta, que é um amigo nosso e criou a marca da banda.

O Kaya Mas Se Oriente!, primeiro disco da N’Zambi, teve um repercussão bastante positiva. Qual a expectativa para o lançamento deste novo disco?

Bola: Eu acho que a essência desse segundo CD, na hora da captação, absorveu todo o processo de pegar a ‘vibe’ e o sentimento do momento. No primeiro CD a gente não teve essa abertura, foi outro processo. Estamos acreditando muito nessa questão da energia do momento, sem pressa, e a experiência também tem trazido mais tranqüilidade. O metal nesse segundo CD veio bem trabalho, e o arranjo foi feito pelo nosso colega Deco, dando a identidade da N’Zambi.

George: Outra coisa que contribuiu muito foi a gente ter começado esse CD há muito tempo. Já faz quase dois anos que a gente está trabalhando nele e passamos alguns meses ensaiando e nos preparando para as gravações. Quando fechamos as músicas pra fazer o CD, decidimos fazer antes uma pré-gravação, mas não curtimos muito o resultado final. Pensamos então em convidar alguém pra produzir o disco e coincidiu com o interesse de Buguinha voltar para Pernambuco, porque ele estava morando em São Paulo, e foi legal porque isso tudo aconteceu bem naturalmente. Então está se criando uma expectativa no Pra Verdade Estremecer porque ele teve muito tempo de duração, mas isso é um elemento bom porque está sendo na ordem natural das coisas.

Vocês já estão há 10 anos na estrada de forma independente. Quais são as estratégias que vocês utilizam para se manter firme neste mercado?

George: Uma coisa que a gente tem apostado muito é o lance de circulação do disco. Em caso de show aberto ao público, a gente tem uma barraquinha com nossos discos promocionais, camisas e outros produtos comercializados pela banda. E em caso de show pago, a entrada pode ser o próprio CD. O Pra Verdade Estremecer vai ter duas versões, uma que a gente chama ‘versão de luxo’ e outra que é o disco econômico, que usamos pra fazer essa troca do cara comprar o CD e ganhar a entrada. 

Onde o público pode encontrar o trabalho de vocês na internet?

Enquanto o nosso site não fica pronto, a gente tem usado uma página na internet no Palco Mp3. Lá os interessados podem achar fotos, vídeos e músicas nossas. A gente está também com a ideia de disponibilizar o novo disco pra download, com previsão de lançamento ainda no próximo mês de dezembro.

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