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Retornando ao posto de Rainha de Bateria por um dia, a convite da atual realeza da Portela, Bianca Monteiro, Adriane Galisteu surpreendeu o público com um figurino minúsculo. No entanto, a apresentadora acabou acumulando alguns comentários negativos por exibir os pelos dourados nas pernas durante o desfile. Fato que ela fez questão de deixar claro: não se importou.

Adriane já havia desfilado à frente da bateria da Imperatriz durante três anos, entre 2000 e 2003, e voltou neste ano a convite de Bianca para homenagear o centenário da escola ao lado de outras ex-rainhas: Luiza Brunet, Sheron Menezzes e Edcleia das Neves. O figurino da apresentadora contava com um biquíni extremamente cavado e plumas e penachos nos tons azuis e dourados.

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Porém, apesar da excelente forma e abundante alegria que demonstrou na avenida, Galisteu acabou recebendo várias críticas por conta dos pelos dourados de suas pernas. Porém, os comentários negativos não abalaram a apresentadora e ela fez questão de deixar isso bem claro em suas redes sociais. Confira. 

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O velório do presidente de honra da escola de samba da Portela, Hildemar Diniz, o Monarco, começou no fim da manhã neste domingo (12), na quadra da agremiação, no bairro de Oswaldo Cruz, zona norte da cidade. O enterro está previsto para as 17h, no Cemitério de Inhaúma. Monarco morreu ontem (11), aos 88 anos.

“Luto no mundo do samba! Portela lamenta a morte de seu Presidente de Honra, Mestre Monarco”, expôs a agremiação, em seu Twitter. Monarco estava internado desde novembro passado no Hospital Federal Cardoso Fontes, em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro, para fazer uma cirurgia no intestino. Entretanto, ele não resistiu a complicações do procedimento. O compositor deixa esposa, filho, netos e uma legião de fãs e admiradores.

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Segundo informou a direção da Portela, os versos cantados por Dona Ivone Lara na despedida de Silas de Oliveira na canção "Adeus de um poeta" exprimem a dor deste momento: "bem cabem ao sentimento que o mundo do samba sente agora. Por nós tu não terias ido agora/ É doloroso/ Todo o samba chora (...)/ É triste mas foi mais um bamba/ Que o mundo do samba Perdeu!".

Homenagem

Na sexta-feira (10), Monarco foi homenageado durante a inauguração da Sala de Troféus da Portela, que leva seu nome. Sua última apresentação em público foi na quadra da escola, onde participou da edição de outubro da Feijoada da Família Portelense.

O presidente da Portela, Luis Carlos Magalhães, bem como o vice-presidente, Fábio Pavão, a Velha Guarda Show da Portela, a Galeria da Velha Guarda e toda a diretoria da escola lamentaram o falecimento, além do governador fluminense, Claudio Castro, e do prefeito Eduardo Paes.

“O samba perde uma de suas maiores expressões. Lamento profundamente o falecimento de Mestre Monarco e expresso meus mais profundos sentimentos à família portelense e ao mundo do samba, ao qual ele dedicou seus 88 anos de vida”, expôs o governador. O prefeito carioca, Eduardo Paes, se pronunciou no Instagram: "Meu querido amigo e padrinho se foi. Quanta tristeza. Obrigado por ter me proporcionado tantos momentos especiais. Vamos para sempre honrar sua poesia e amor pelo samba e pela Portela. Você vai fazer muita falta”.

O sambista Monarco, presidente de honra da Portela, morreu neste sábado (11) aos 88 anos de idade. O baluarte da escola de samba não resistiu a um procedimento cirúrgico no estômago.

Desde novembro, ele estava internado no Hospital Federal Cardoso Fontes, na Zona Oeste do Rio de Janeiro. Monarco deixa filhos e netos e o samba de luto. A Portela lamentou nas redes sociais a partida do símbolo da escola, de presença marcante na Marquês de Sapucaí.

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“O presidente Luis Carlos Magalhães, o vice-presidente Fábio Pavão, a Velha Guarda Show da Portela, a Galeria da Velha Guarda e toda a diretoria da Majestade do Samba lamentam o falecimento e se solidarizam com os familiares, amigos e fãs”.

O vereador do Recife Ivan Moraes (PSOL) chegou a ser cotado para concorrer ao cargo de governador de Pernambuco na eleição deste ano, mas não passou de especulação após a legenda decidir apoiar no estado a candidatura da advogada Dani Portela. A psolista teve um bom desempenho se levado em consideração ser a primeira disputa majoritária que enfrentou: ficou em terceiro lugar no pleito obtendo 4,97% dos votos, na frente de outros nomes conhecidos como da política pernambucana como Julio Lossio, ex-prefeito de Petrolina e do ex-deputado federal Maurício Rands.

Em entrevista concedida ao LeiaJá sobre a conjuntura política no estado, Ivan afirmou. “O PSOL tinha o melhor projeto para Pernambuco, que foi representado por Dani Portela”, disse com convicção. O psolista disse acreditar que o governador Paulo Câmara (PSB) teve vários componentes a seu favor que facilitaram a sua reeleição como o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT). No entanto, ele não tira o mérito do pleito: “É uma vitoria eleitoral para um partido que está no poder há bastante tempo”. 

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Ivan contou que o próximo ano continuará sendo de oposição e fiscalização. “A gente espera que a conjuntura nacional ajude esse governo a reconhecer que precisa começar a ouvir mais e estar mais próximo da sociedade, mas a nossa relação com o PSB e com o Governo do Estado continua sendo uma relação de oposição”, avisou. 

Ele ainda contou que, recentemente, prestou contas de mais um ano de mandato. “Divulgamos o que foi feito nos últimos dois anos e apontamos os compromissos para os próximos dois anos de modo a contribuir para a resistência democrática e junto com a sociedade civil e outros campos democráticos começar a pensar um modelo de cidade que a gente quer preparando o por vir tanto no nosso país quanto na nossa cidade”. 

candidata a governadora de Pernambuco pelo Psol, Dani Portela, também participou de um debate sobre a “criminalização” dos movimentos durante agenda com o pré-candidato a presidente do Brasil Guilherme Boulos (PSOL). Durante discussão que ocorreu, na noite dessa quarta-feira (16), dentro da “Ocupação Marielle Franco”, Portela defendeu um tema polêmico: a ocupação que o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) realizou no prédio localizado na Praça da Independência, bem como outros. 

A pré-candidata contou detalhes da madrugada em que o prédio foi ocupado. “Sou professora e advogada e fui chamada para auxiliar no jurídico, caso fosse necessário, como eu já fiz como advogada popular em várias outras ocupações. Eu passei a madrugada aqui e, na madrugada, a gente ficava de fora caso acontecesse alguma coisa”, disse. 

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“Mas quando o pessoal começou a entrar nesse prédio, alguns vidros quebrados, tinham muitas crianças, inclusive, um bebê de dois meses. “Eu não consegui ficar fora só no papel de advogada. Peguei as crianças no colo e entrei porque a gente precisa compreender que o sonho de cada um aqui ele tem que ser representado e que a luta de vocês também é a nossa luta. Então, se a gente não tem a capacidade de se colocar no lugar do outro, no lugar onde morar é privilégio, ocupar sempre vai ser um direito”, complementou. 

Durante o evento, a psolista também falou que o movimento do PSOL, com outros apoiadores, está crescendo. “Chegou o nosso momento de participação, de dar voz a quem foi silenciado ao longo da história. O nosso momento chegou e é agora”.

Dani Portela ainda lembrou que a chapa majoritária do PSOL é composto por mulheres e que isso tem ocasionado reações diversas. “Você começa a sentir na pele o que esse senso comum traz para a questão de ocupar a política, de ter mais mulheres participando”, pontuou reforçando a importância de uma construção heterogênea, plural, participativa e, acima de tudo, horizontal. 

A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) decidiu na noite desta quarta-feira (5) dividir o título do carnaval de 2017 entre a Portela, declarada campeã ao final da apuração ocorrida em 1º de março, e a Mocidade Independente de Padre Miguel. A escola da zona oeste do Rio havia perdido o título por 0,1 ponto, mas recorreu alegando que um erro burocrático da Liesa levou um jurado a se basear em um documento inválido para tirar 0,1 ponto da agremiação.

Representantes de 13 escolas participaram de reunião na noite desta quarta: sete foram favoráveis à Mocidade, cinco se abstiveram e apenas um, representando a Portela, foi contra o recurso da Mocidade.

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A votação garante o sexto título da Mocidade na elite do carnaval - a escola vivia um jejum de 21 anos. Os outros títulos foram em 1979, 1985, 1990, 1991 e 1996. A Mocidade já anunciou uma grande festa para celebrar a conquista.

A Portela, que não era campeã há 33 anos, mantém o jejum de títulos individuais. A última vez em que conquistou um título sem dividir com outra escola foi em 1970. Em 1984, a escola de Madureira dividiu o título com a Mangueira.

A Mocidade, que apresentou o enredo "As mil e uma noites de uma 'Mocidade' pra lá de Marrakesh", liderava a apuração até o final do penúltimo quesito, Mestre-Sala e Porta-Bandeira. Embora com a mesma pontuação da Portela (239,9 pontos), a escola de Padre Miguel vencia no critério de desempate.

Mas no último quesito, Enredo, a escola recebeu dois 10 e duas notas 9,9. A menor das quatro notas é descartada - então, se a escola tivesse recebido apenas um 9,9, essa nota seria descartada e a Mocidade seria campeã. Como foram duas notas 9,9, a Mocidade perdeu 0,1 ponto, enquanto a Portela recebeu só notas dez e terminou a apuração com 269,9 pontos, contra 269,8 da concorrente.

Autor de uma das notas 9,9, o jurado Valmir Aleixo escreveu sobre a Mocidade, no caderno de justificativas: "Enredo fantástico de grande densidade cultural, sustentado pela circularidade narrativa dos Halakis. Porém, não apresentou o destaque de chão O Esplendor dos Sete Mares, que executa função narrativa dentro do enredo, comprometendo assim sua leitura".

Esse destaque constava da primeira versão do roteiro que explica o desfile e é produzido pela escola para ser distribuído aos jurados, mas foi retirado da versão final desse documento, que é o que realmente vale. Então, a justificativa alegada pelo jurado para tirar 0,1 ponto não era mais válida no momento do desfile.

O jurado afirmou que estudou o roteiro conforme constava da primeira versão e, embora tenha recebido outro roteiro antes do desfile, não foi alertado pela Liga sobre eventuais mudanças. Por isso, fundamentou sua avaliação no primeiro roteiro. A Liga admitiu uma falha de comunicação.

Ao apresentar recurso administrativo à Liga, em 23 de março, a Mocidade descreveu sua conduta. "No dia 10 de janeiro, às 18h13, foi enviado para a presidência da escola o roteiro do desfile e, ainda no mesmo dia, o vice-presidente encaminhou para a Liesa. A partir daí a Mocidade tinha até dois dias antes do desfile oficial para fazer alterações por meio de erratas", informou a agremiação, em nota. "No dia 2 de fevereiro a Mocidade enviou todas as modificações necessárias. A principal foi a extinção do cargo de destaque de chão para a rainha de bateria (justamente aquele mencionado pelo jurado). A escola grifou em amarelo todas as alterações. A Liesa respondeu que todas foram acatadas", informou a Mocidade.

"No dia 7 de fevereiro, segundo dia de curso de jurados, a Mocidade já tinha entregue todas as modificações. A escola não pode aceitar que o jurado não tenha recebido essas modificações, tendo em vista que ainda teria o terceiro dia de curso na Liga", continua a Mocidade, para em seguida acusar a Liga pela falha: "A Liesa, em decisão interna, quis atualizar o livro. Optou por fazer um novo livro e não identificar que foi feita errata". Segundo a Mocidade, portanto, a Liesa entregou um novo livro aos julgadores sem ressaltar os trechos que haviam sido modificados.

"Não podemos pagar por um erro que não é nosso", afirmou na ocasião o vice-presidente administrativo da Mocidade, Luis Claudio. "Com mais um nota 10 em Enredo, a gente quebraria um jejum de 21 anos. A Portela não tem culpa de nada, mas a Mocidade também não. A divisão é a melhor forma de resolver o problema", concluiu.

Depois de passar 33 anos sem vencer e passar por uma disputa apertada, a Portela levou a melhor e ganhou o título de campeã nesta última quarta-feira (1), no Rio de Janeiro. O resultado rendeu comentários entre os famosos em suas páginas nas redes sociais, que fizeram questão de parabenizar a escola.

“É muita felicidade ver a Portela campeã. Parabéns para a minha escola querida!”, escreveu Marisa Monte. A baiana Ivete Sangalo, que desfilou e foi homenageada na Grande Rio, também parabenizou a escola: “Parabéns Portela! Um lindo desfile sem duvidas! Viva o samba!”. Já o cantor Zeca Pagodinho assumiu seu amor e mencionou a comunidade: "Que alegria! Minha querida Portela, Campeã do Carnaval 2017! Parabéns comunidade portelense". 

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Outras celebridades como Ronaldinho Gaúcho, Glória Pires, Carolina Dieckmann, Cleo Pires, Maria Rita e Solange Couto também fizeram questão de expor o mérito da escola campeã. O cantor Gilberto Gil, além de foto com as roupas da agremiação, também publicou um vídeo com a legenda: “No aniversário do Rio, um lindo presente. Parabéns pra moça da favela, pra Portela, pro Rio de Janeiro e todo o povo brasileiro. Aquele abraço!”. Confira na íntegra:

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Para encerrar a primeira edição do projeto Samba de Bamba, o teatro da Caixa Cultural, que fica no Bairro do Recife, no centro da capital pernambucana, vai receber o sambista carioca Wanderley Monteiro. O show será no dia 27 de dezembro, às 20h, e os ingressos têm preços populares, a partir de R$10.

Acompanhado por um quarteto musical formado por importantes músicos do Rio de Janeiro, Wanderley traz no repertório composições próprias e ainda clássicos de João Nogueira, Nei Lopes, Wilson Batista, Noel Rosa, Roberto Ribeiro e outros grandes mestres do samba.

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O cantor pertence à ala dos compositores da Portela e na escola de Madureira venceu a disputa do samba-enredo para os carnavais de 2009, 2011, 2012, 2013 e 2016. Wanderley será a última atração da primeira edição do projeto. “Foi muito gratificante apresentar artistas que fazem parte de uma nova geração do samba e renovam o gênero com muita qualidade. Além disso, a Caixa Cultural possibilita ao público uma importante democratização da cultura local”, diz o curador do Samba de Bamba, Rodrigo Browne.

Em março, Fabiana Cozza estreou o projeto. Depois, passaram por Recife Marcos Sacramento, a dupla Dois Bicudos, o capixaba Makley Matos, as cariocas Ana Costa e Luiza Dionizio, Moyseis Marques, Pedro Miranda e Maíra Freitas, herdeira de Martinho da Vila.

Serviço

Samba de Bamba, com Wanderley Monteiro

Terça (27) | 20h

Teatro da Caixa Cultural (Av. Alfredo Lisboa, 505 – Marco Zero do Recife)

(81) 3425 1915

R$ 20 e R$ 10 (meia) – à venda a partir das 10h do dia do show na Caixa Cultural

A cantora Maria Rita se disse na madrugada desta terça-feira (17) lisonjeada por sair no mesmo carro dos bambas Paulinho da Viola e Monarco, o último da Portela. "Quando o Monarco te convida para uma coisa dessa, você vai. Estou levando como se fosse por que eu gravei música dele, porque se foi por causa do meu trabalho, eu sento e choro (de emoção). Gosto de ver desfile pela TV desde criança. O samba da Portela é muito redondo e fácil, quero muito ver na avenida", disse a cantora, na concentração. Ao fim do desfile, ela declarou: "Não foi minha primeira vez em desfile, mas em um carro alto com Paulinho da Viola e Monarco, foi. Foi muito lindo".

"A Portela é sempre a pioneira", afirmou o vice-presidente da escola, Marcos Falcon, sobre as inovações trazidas pela azul e branco à avenida. A escola de Madureira começou sua passagem pela Sapucaí com um drone em formato de águia. Além disso, a Portela ainda contou com uma equipe de quatro paraquedistas que aterrissaram em plena avenida.

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"Foi um desfile emocionante", disse. Apesar disso, ele não acredita que as novidades serão o principal fator de um eventual título. "É um detalhe a mais." "Portela precisa de coerência e de respeito. A Portela não vence há 45 anos, então é uma responsabilidade muito grande", acrescentou o dirigente.

Sobre o carro abre-alas, que trouxe uma águia que representava o Cristo Redentor com 26 metros de altura e precisou ser dividido ao meio na dispersão para liberar a saída da escola, Falcon afirmou que tudo saiu conforme o previsto. "Não teve problema nenhum, tanto que terminamos nosso desfile faltando 3 ou 4 minutos", disse. Durante a ação, faíscas saíram da parte inferior do carro e bombeiros acompanharam a operação. Houve ainda uma confusão entre dirigentes da escola e a imprensa.

Rei de percussão da bateria da Portela, o músico Carlinhos Brown comemorou a apresentação da escola na avenida e exaltou o enredo escolhido, uma homenagem aos 450 anos do Rio. "A delícia. São 450 anos de uma cidade surreal", disse o músico.

Morreu nesta terça-feira (6) Maria das Dores Alves Rodrigues, a Dona Dodô, da Portela. A morte foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde. Símbolo da escola de samba do bairro de Madureira, zona norte do Rio, a porta-bandeira completou 95 anos no último sábado (3) e não teve a causa da morte divulgada. Ela estava internada em estado grave no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari, com um quadro clínico de desnutrição e desidratação.

A Portela prestou homenagem  com uma imagem da porta-bandeira no Facebook. Dona Dodô que assistiu a escola ganhar o primeiro título, em 1935, deve ser homenageada no desfile deste ano, cujo o enredo remete aos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro.

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“Tia Dodô foi um exemplo de dedicação para todos os portelenses. Figura que frequentou a quadra até poucos dias antes de ser internada, Dodô irradiava energia, apesar da idade, e sempre foi uma grande conselheira de toda a família portelense”, disseram os diretores da escola, em nota.

Considerada porta-bandeira número 1 da escola, Maria das Dores Alves  nasceu em Barra Mansa, no sul do estado do Rio, em 1920. Em entrevista publicada no site da Portela, ela descreveu o que era ser uma porta-bandeira naquela época, expressando o seu amor pela escola do coração.

“Tanto para mim quanto para as outras porta-bandeiras a dança era diferente, o rodopio era diferente. Mas, agora, o que está faltando ao nosso samba é amor. Cada um por sua escola. Se você era Portela, você não podia sair na Mangueira, no Salgueiro. Agora não. As pessoas, somente em uma noite, saem em quatro ou cinco escolas. Estão enganando os outros”, criticou.

A sambista Dodô da Portela, de 94 anos, considerada a porta-bandeira número 1 da escola, permanece em estado grave, mas com infecção controlada por antibiótico. A informação é da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro. Uma das figuras mais destacadas da tradicional escola de samba, Dodô foi internada segunda-feira (22), em estado grave, no Hospital Municipal Ronaldo Gazolla, em Acari.

Em entrevista publicada no site da Portela, Dodô revela que entrou para a agremiação em 1935, quando conquistou o lugar de porta-bandeira. Segundo ela, naquela época, a Portela "tinha mais harmonia, mais vontade, mais garra no samba. Para concorrer com o samba, os compositores tinham as pastoras julgando na quadra, cantando. O samba mais bem cantado é que a gente levava para a avenida. O samba não podia ser pequeno como agora”, contou a porta-bandeira na entrevista.

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Dodô lembrou que o começo foi difícil: “no primeiro ano, ninguém me ensinou. Meu mestre-sala disse apenas para eu entrar quando tocasse o sinal. Era garra. Hoje, o que falta ao nosso samba é amor. Cada um por sua escola. Se fosse Portela, não podia sair na Mangueira, no Salgueiro. Atualmente, em uma única noite, as pessoas desfilam em quatro ou cinco escolas. Estão enganando os outros”, criticou.

Conforme o prometido, a Portela conquistou a Sapucaí cantando a Bahia. O enredo é recorrente no carnaval carioca, e a escola não ousou: carros e alas foram calcados no sincretismo religioso e nos pontos turísticos de Salvador. Ainda assim, com samba forte, figuras carismáticas - os portelenses históricos Paulinho da Viola e Marisa Monte foram trunfos, já no abre-alas - e ideias simples - como a emocionante comissão de frente simbolizando orixás, sendo o ator Milton Gonçalves um babalorixá -, a Portela fez um desfile bonito de se ver e ouvir.

Os carros não tinham luxo nem capricho. O segundo, que retratava uma igreja barroca, ficou desfalcado já no setor quatro: um vaso e uma torre despencaram e se partiram quase em cima de uma frisa. Os adereços foram retirados rapidamente e a escola seguiu como se nada houvesse acontecido. O carro do Pelourinho parecia torto.

Já o de Iemanjá, com 60 litros d'água e iluminação artística, se destacou pela beleza e pelo fato de ser azulado: as cores da Portela ficaram perdidas em meio a muito dourado e amarelo, e os portelenses na plateia se ressentiram.

As deficiências foram compensadas com a animação. Os quatro mil componentes cantaram com vigor, assim como o público, empolgada com a bateria de elementos africanos, com percussão turbinada por instrumentos como atabaques. As "cores, cheiros, temperos, festas, fé, santos e orixás" foram traduzidos em fantasias de cangaceiro, de capoeiristas e de baianas, e em alegorias de fácil identificação, como a dos orixás que reproduziam os do Dique do Tororó, em Salvador.

A cantora Clara Nunes (1942-1983), que faria 70 anos em agosto e era intérprete portelense, desfilou como uma "santa protetora", nas palavras do carnavalesco, Paulo Menezes. Foi representada pela cantora Vanessa da Matta.

A Portela faz 100 anos ano que vem e quer desde já comemorar, deixando para trás anos difíceis. A rainha de bateria, a gaúcha Sheron Menezes, sabe da responsabilidade e entrou nervosa, à frente dos ritmistas filhos de Gandhi. "Por mim, estaria aqui desde as 18 horas, esperando", disse, pouco antes.

Portelense desde o berço, a cantora Marisa Monte, vestida de baiana estilizada, estava eufórica. "Não tenho nem palavras, perdi as contas de quantas vezes desfilei. O samba está na boca do povo".

Às pressas - A Portela, assim como a Renascer de Jacarepaguá, que abriu a noite, desfilou para frisas já prontas. As cadeiras, que não haviam sido instaladas para o sábado do grupo de Acesso A, foram colocadas às pressas ontem durante a tarde. Vinte minutos antes da entrada da Renascer ainda havia funcionário fixando estruturas. A Prefeitura culpou a Liga das Escolas de Samba pelo atraso, que, por sua vez, jogou a culpa na empresa contratada para o serviço, que não o terminou no prazo estabelecido.

Sheron Menezzes, rainha de bateria da escola de samba Portela, do Grupo Especial do Rio, já esta na concentração da escola, aguardando a apresentação. Mais cedo, ela postou no twitter que estava ansiosa, porque sua fantasia não havia chegado.

A demora da chegada da roupa provocou atraso de Sheron no ano passado. A atriz tem uma fantasia de pomba, símbolo dos Filhos de Gandhi, da Bahia. O estado é o enredo da escola. "O Carnaval da Bahia no Carnaval do Rio com certeza vai dar samba", afirmou. Sheron disse ainda que passou o dia em um SPA, para relaxar.

A cantora Marisa Monte já está pronta no abre-alas da Portela, segunda escola a desfilar no grupo Especial, à espera de Paulinho da Viola, com quem vai dividir "a honra de estar junto da águia (símbolo da escola)". "Não tenho palavras. Já perdi as contas de quantas vezes desfilei na Portela. Para mim, é sempre bom", disse a cantora que torce pela escola desde criança por ser filha de portelense.

Marisa vem vestida de baiana, já que o enredo homenageia o estado da Bahia, falando de suas festas populares, seu sincretismo religioso e pontos turísticos. Marisa elogiou o samba enredo, que está entre os mais bem criticados desde Carnaval. "Eu gosto de samba enredo, inclusive já gravei. Este aqui está na boca do povo. Quero ver como vai ser na boca do povo da Sapucaí". Ela brincou que vai tentar sambar no alto do carro. "Mas vai ser difícil", ressalvou.

A Polícia Civil do Rio afirmou hoje ter identificado dois homens suspeitos de atropelar pelo menos 41 pessoas em Madureira, na zona norte do Rio, durante o ensaio de rua promovido às 18h30 de ontem pela Portela. Uma mulher de 60 anos morreu.

Os homens usavam um Mercedes C180 roubado e fugiram. Eles também lançaram bomba caseira contra os sambistas. Até a noite de ontem, nenhum dos dois havia sido preso. Segundo a Secretaria de Estado da Saúde, seis feridos no atropelamento continuavam internados ontem. No fim da tarde, um Mercedes incendiado que, segundo a polícia, seria o que atropelou as pessoas, foi encontrado em uma favela da zona norte.

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A Polícia Civil do Rio de Janeiro iniciou, nesta segunda-feira (13), as investigações do atropelamento múltiplo e da explosão de uma bomba, que deixaram um morto e 41 feridos na noite de ontem em Madureira (zona norte da cidade), durante o ensaio da Escola de Samba Portela. Na ocasião, um carro com bandidos em fuga furou um bloqueio de trânsito e invadiu a Estrada da Portela, onde a escola de samba iria iniciar o ensaio. Cerca de 15 minutos depois do atropelamento, uma bomba explodiu bem próximo das pessoas que estavam sendo socorridas pelos bombeiros, fazendo mais vítimas.

De acordo com a polícia, as imagens de telefones celulares gravadas pelas pessoas que acompanhavam o ensaio e, também, das câmeras de segurança das lojas vizinhas serão analisadas. Testemunhas e vítimas que já receberam alta médica já começaram a ser ouvidas. A polícia ainda não sabe se o artefato que explodiu no meio da rua foi jogado pelos ocupantes do carro que provocou o atropelamento coletivo minutos antes.

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Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, 12 dos 41 feridos no incidente seguem internados. Em estado mais grave está uma pessoa atingida no rosto, nos braços e nas pernas por estilhaços da bomba. Com ferimentos leves, 23 pessoas já foram liberadas.

A Escola de Samba Portela divulgou nota solidarizando-se com as famílias das vítimas do atropelamento e da explosão da bomba: "A agremiação lamenta o fato ocorrido e reitera a confiança nas autoridades competentes do estado de direito para que o episódio seja esclarecido. A Presidência da Escola de Samba Portela vai acompanhar de perto as investigações sobre o caso".

Também por meio de nota, a Polícia Militar informou que 15 policiais do Batalhão de Rocha Miranda (zona norte) faziam a segurança do ensaio da Portela quando houve o atropelamento. A polícia do Rio está fazendo buscas nas favelas de Madureira e bairros próximos para tentar localizar os bandidos que furaram o bloqueio policial e o carro usado por eles, um Mercedes Benz branco segundo testemunhas. As informações são da Agência Brasil.

Um atropelamento deixou um morto e pelo menos 25 pessoas feridas durante ensaio da escola de Samba Portela, do grupo Especial. No início da noite de domingo, um carro desgovernado invadiu o ensaio, que ocorria na estrada do Portela em Madureira, zona norte do Rio.

Segundo testemunhas no local, o carro era um Sedan branco. O motorista do fugiu sem prestar socorro. Uma explosão atingiu a estrada logo após a passagem do carro. As primeiras informações da Polícia apontam para bomba de fabricação caseira, mas testemunhas informaram tratar-se de uma granada.

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Em entrevista ao site R7, o diretor de harmonia da Portela, Alex Fab, informou que o público aguardava o início do ensaio técnico, quando foi surpreendido pelo carro desgovernado. "Estamos todos muito assustados com o que aconteceu, não dá para acreditar. O ensaio ainda não tinha começado, as pessoas estavam aguardando e do nada apareceu esse carro, que estava em alta velocidade e foi atropelando todo mundo. A gente ainda não sabe quem lançou essa bomba. A comunidade está assustada", disse Fab

Em sua conta do twitter, a professora Daniele Wood, que estava no local no momento do atropelamento informou que motos tentaram perseguir o carro em fuga, após o atropelamento, sem sucesso. "Eu vi a hora que tentaram reanimar uma senhora", postou, referindo-se a idosa, não identificada pelos Bombeiros, que faleceu no acidente.

Os feridos foram encaminhados para hospitais Carlos Chagas e Getúlio Vargas, zona norte do Rio e Souza Aguiar, no Centro.

Um atropelamento deixou um morto e pelo menos 18 pessoas feridas durante ensaio da escola de samba Portela, do grupo Especial. No início da noite de hoje, um carro desgovernado invadiu o ensaio, que ocorria na estrada do Portela em Madureira, zona norte do Rio.

Segundo testemunhas no local, o carro era um sedan branco. O motorista fugiu sem prestar socorro. Uma explosão atingiu a estrada logo após a passagem do carro. As primeiras informações da Polícia apontam para bomba de fabricação caseira, mas testemunhas informaram tratar-se de uma granada. Os feridos foram encaminhados para o Hospital Getúlio Vargas, na Zona Norte do Rio.

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