A máxima que “clássico é definido em detalhes” pode ser utilizada, mais uma vez, no jogo entre Sport x Náutico, realizado neste domingo (17). Dois lances e a definição do resultado, até então 1x1. Primeiro, o atacante alvirrubro Rogério driblou Magrão e chutou para fora. Em seguida, já aos 38 minutos do segundo tempo, Elicarlos tentou sair jogando e perdeu a bola para Lucas Lima. O meia rubro-negro cruzou rasteiro e Felipe Azevedo marcou o gol da vitória rubro-negra.

Após o jogo a chateação era evidente. Considerado um dos líderes do elenco, o jogador chorou. Entretanto,nesta segunda-feira (18), Elicarlos decidiu falar em entrevista coletiva, explicar o lance e, claro, pedir desculpas. “Eu tinha possibilidade de dar o chutão. Foi excesso de confiança. Na hora que dominei a bola, eu já tinha visto Felipe, goleiro, mas minha perna esquerda não estava boa para dar o passe e também não iria passar essa responsabilidade para ele. Tentei dominar a bola, ela escapou um pouco, e o jogador acabou roubando. Anda tentei fazer a falta, puxá-lo pela camisa, mas não deu. Agora pedir desculpas aos torcedores, diretoria. Já pedi ao grupo e, agora, é bola para frente", contou.

Por outro lado, o volante alvirrubro disse que o importante é superar o erro o mais rápido possível. "No momento do jogo e depois é complicado. Até dor de cabeça eu tive. Mas, graças a Deus, sou muito tranquilo, sei superar essas coisas. Nunca tinha errado assim. Mas é do futebol. Serve de lição para mim e para o grupo todo, mas agora é levantar a cabeça. Deus está guardando algo melhor para nossa equipe", afirmou.

Felipe Avezedo e Hugo passaram por situações parecidas nos últimos dias. Em concordância como o Departamento Médico do Leão, quando Vadão ainda era o treinador, Hugo foi afastado do elenco para se recuperar fisicamente e voltar em melhor forma. Já Felipe Azevedo, foi poupado da partida da última quarta-feira, contra o Petrolina, para evitar o desgaste físico.

Nesse domingo (17), os dois foram os autores dos gols que deram a vitória ao Leão, contra o Náutico, por 2 x 1, na Ilha do Retiro. “Eles tiveram a visão de me segurar no meio de semana. Pra mim foi uma escolha acertada”, contou Felipe Azevedo a respeito da decisão da comissão técnica. “Deu pra me preparar melhor. Para mim, foi minha melhor partida no Sport”, completou.

Para Hugo, o período em que passou longe dos gramados serviu para refletir. “Tirei esse momento para refletir e procurar me preservar”, admitiu. Para o meia, essa vitória vai trazer mais confiança ao elenco. “Nada melhor do que vencer o líder. Isso massageia o ego. Vai haver uma transformação nesse time”, prometeu

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Neste domingo (17), o tabu de oito anos do Náutico sem vencer o Sport na Ilha do Retiro foi mantido. Com gols de Hugo e Felipe Azevedo, o Leão ganhou do Náutico, de virada, e assumiu a vice-liderança do Campeonato Pernambucano. Rogério marcou para o time alvirrubro.

E ninguém pode dizer que a vitória não foi merecida, já que os donos da casa tiveram mais volume de jogo durante todo o duelo e criou mais oportunidades de gols. No primeiro grande desafio do ataque Timbu, que vinha massacrando os adversários, faltou criatividade aos homens de frente

Com a vitória, o Sport chegou aos 14 pontos. O Náutico, com 15,continua na liderança do estadual. O próximo desafio rubro-negro é contra o Ypiranga, no próximo domingo (24), em Santa Cruz do Capibaribe. O Náutico entra em campo antes. Na quarta-feira (20), o Timbu vai até Caruaru pegar o Central.

O JOGO

O Sport começou melhor e logo aos 2 minutos criou a primeira chance. Rithely cruzou da esquerda e Felipe Azevedo pegou sem deixar cair, mas a bola foi nas mãos do goleiro alvirrubro. Aos 6, foi o próprio Rithely que teve uma ótima oportunidade. O volante recebeu cruzamento de Cicinho e, dentro da pequena área, mandou de peito. Mas Felipe tirou em cima da linha.

Aos 18, o Náutico mostrou porque tem o ataque mais eficiente do Campeonato Pernambucano. Marcos Paulo lançou Rogério, que na entrada da área soltou a bomba e mandou a bola no ângulo direito de Magrão para abrir o placar.

O gol não abalou o Sport que continuou pressionando. E o empate saiu aos 32. Cicinho cobrou escanteio da esquerda, Felipe socou a bola para dentro da área e Hugo, na marca do pênalti, bateu de primeira para deixar tudo igual na Ilha do Retiro.

O Náutico ainda teve uma chance de voltar à frente do placar, aos 45. Rogério cobrou a falta no canto esquerdo, Magrão foi na bola, mas ela desviou na barreira. Porém, o goleiro rubro-negro voltou a tempo e espalmou. No rebote, a zaga mandou para fora da área.

No segundo tempo, o Náutico adiantou a marcação, mas o Sport continuou com mais volume de jogo. E aos 12, quase marca. E, de novo, com cruzamento de Cicinho. Dessa vez, o lateral direito achou o Hugo dentro da área, mas o meia cabeceou fraco, nas mãos do goleiro.

Aos 15, o gol rubro-negro ficou maduro. Felipe Azevedo recebeu de Hugo, na entrada da área, driblou o zagueiro e soltou uma bomba. A bola explodiu no travessão de Felipe e a zaga mandou para escanteio.

Aos 28, o Náutico teve uma boa oportunidade. Rogério chuveirou e Alemão subiu sozinho, mas mandou pro cima da trave. Logo em seguida, Marcos Vinicius arriscou de fora da área, mas Magrão catou firme no canto direito.

Aos 30, Felipe Azevedo teve a chance de empatar, mas perdeu um gol feito. O atacante recebeu de Hugo, dentro da área, e saiu de cara com o goleiro, mas chutou para fora.

Aos 35, foi a vez de Rogério desperdiçar uma grande oportunidade. O atacante recebeu lançamento e entrou sozinho na área, driblou Magrão, mas acertou a rede pelo lado de fora.

E o castigo veio logo em seguida, aos 37. Lucas Lima roubou a bola no lado esquerdo da área, avançou e cruzou para Felipe Azevedo mandar para as redes e virar o jogo.

Aos 42, Matheus Lima quase marca mais um. O centro-avante entrou na área, cortou para o meio e bateu forte. Felipe se esticou todo e foi buscar no canto esquerdo.

Ficha Técnica

Sport 2

Magrão; Cicinho (Moacir), Gabriel, Maurício e Reinaldo; Tobi, Fábio Bahia, Rithely e Hugo (Lucas Lima); Felipe Azevedo e Roger (Matheus Lima). Técnico: Sérgio Guedes

Náutico 1

Felipe; Auremir, Alisson, Luís Eduardo (Alemão) e Douglas Santos; Elicarlos, Martinez (Rodrigo Souto), Marcos Paulo e Vinicius Pacheco (Marcos Vinicius); Rogério e Elton. Técnico: Vágner Mancici.

Gols: Hugo e Felipe Azevedo (Sport); Rogério (Náutico)

Cartões amarelos: Cicinho, Rithely, Tobi e Reinaldo (Sport); Elton, Alisson e Rogério (Náutico)

Público: 18.697

Renda: R$ 301.580

Árbitro: Sandro Meira Ricci

Auxiliares: Josemar Diniz e Ricardo Chianca

Como era de se esperar, após o treino secreto da manhã desta sexta-feira (15), no CT do Sport, o técnico Sérgio Guedes não revelou o time que colocará em campo, no próximo domingo (17), diante do Náutico, às 16h, na Ilha do Retiro. Porém, o treinador rubro-negro garantiu  que já escalou os 11 titulares.

Segundo deu a entender, o time irá jogar na ofensividade. "Nem a torcida, nem o meu conceito vão permitir que eu jogue esperando o Náutico", revelou. "Um clássico é determinante. Precisamos nos situar na realidade. O Sport tem uma torcida fanática que decide. E para ter ele junta conosco é preciso uma entrea dentro de campo. Se a torcida estiver junto, é grande a possibilidade de vitória", completou.

Sobre Mancini, com quem jogou junto no Coritiba e no São José, Sérgio Guedes foi só elogios. "É um profissional sério, correto e competente. Ele era meu protetor, quando jogávamos juntos, lá na defesa", comentou. "Mas, como nessa época, eu já comandava, acho que levo uma certa vantagem sobre ele", brincou.

O técnico Marcelo Martelotte admitiu que o time mostrou um futebol muito abaixou do que ele esperava, na partida desta quinta-feira (14), contra o Chã Grande, no Arruda. “Tivemos posse de bola, mas não a criatividade para converter as jogadas em gols”, disse. “O que está faltando pra nós é estabilidade. Tivemos duas vitórias e não esperávamos essa derrota”, admitiu.

Sobre as vaias, Martelotte afirmou que a impaciência da torcida vem já dos anos anteriores. “A torcida vem impaciente por conta dos últimos anos. Pelo fato de o time estar na série C. A insatisfação vem há tempo e volta a cada derrota”, falou. “Meu pensamento é de reverter essa situação e trazer o torcedor para o nosso lado”, confessou.

Martelotte ainda admitiu que o time realmente sofre com a ausência de Natan. “É grande a dependência de Natan no setor de criação. Quando ele sai, sempre sentimos. Mas isso é normal. Vamos torcer para que ele se recupere logo”, falou.

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Se a vitória contra o Central, na última segunda-feira, foi considerada pelo técnico Marcelo Martelotte como a melhor partida do Santa Cruz no Campeonato Pernambucano, parece que o time esqueceu como se joga apenas três dias depois. Na noite desta quinta-feira (14), no Arruda, o time coral jogou um péssimo futebol e saiu de campo derrotado por 1 x 0 pelo Chã Grande.

Sem Natan, nenhum dos jogadores escalados para comandar o setor de criação tricolor atendeu às expectativas. Nem Everton Heleno, que começou de titular, nem Léo, que entrou em seu lugar no segundo tempo, conseguiram levar o time ao ataque.

Mesmo com a derrota, o Santa continua na vice-liderança do Segundo Turno. O time coral, agora, encara o Serra Talhada, no próximo domingo (17), no Sertão. No mesmo dia e horário, o Chã Grande enfrenta o Belo Jardim, no Carneirão, em Vitória de Santo Antão.

O JOGO

Parecia que seria a noite de Flávio Caça-Rato. Aos 15 minutos, o atacante recebeu cruzamento de Tiago Costa, dominou dentro da área e carimbou a trave direita do goleiro Davi. Aos 32, de novo ele teve a chance de abrir o placar. Jefferson Maranhão fez o cruzamento, a zaga tirou e a bola ficou quicando na área. Caça-Rato dominou, de costas para o gol, e mandou de bicicleta, mas o goleiro pegou. Aos 35, Jefferson Maranhão, em cobrança de falta, mandou a bola tirando tinta da trave direita.

Após essa pressão tricolor, o Chã Grande arriscou um contra-ataque e foi muito mais eficiente. Tiago Lima deu um drible desconcertante em César, na intermediária ofensiva, e passou para Jhullian que entrou na área e foi derrubado por Vágner. Na cobrança, o próprio Jhullian mandou no canto esquerdo e fez 1 x 0.

Antes de o juiz apitar o fim do primeiro tempo, o Santa ainda teve a chance de empatar, aos 40. Everton Heleno costurou toda a zaga do Chã Grande pela direita, mas, ao invés de bater, preferiu rolar para a entrada da área. Jefferson Maranhão chegou batendo, mas isolou.

Esse foi o último lance da primeira etapa e o último de Everton Heleno, que saiu no intervalo, para a entrada de Léo. A mudança não rendeu muita coisa, tanto que o Santa só criou aos 13, quando Everton Sena entrou pela direita, driblou o zagueiro, mas acertou a rede pelo lado de fora.

Aos 18, o herói do Chã Grande, até então, virou o vilão do jogo. O atacante Jhullian, autor do gol, caiu fora do gramado, alegando contusão. Só que depois, ele voltou para dentro do campo e se deitou para solicitar atendimento. O juiz entendeu como simulação e expulsou o atleta.

Com um a mais, o técnico Marcelo Martelotte mandou seu time todo pra frente, tirando Everton Sena e colocando o atacante Paulo César. Com a mudança, o jogo praticamente se transformou em “ataque contra defesa”, com total domínio do time da casa.

Aos 30, quase que a pressão deu resultado. Tiago Costa lançou Dênis Marques que entrou na área e bateu cruzado. A bola tirou tinta da trave direita. Aos 35, Léo bateu falta lateral e quase engana o goleiro Davi, que deu um passou pra trás e mandou para escanteio. Afobado na busca pelo gol, o Santa errou muito e não conseguiu chegar ao gol de empate.

Ficha Técnica

Santa Cruz 0

Tiago Cardoso; Everton Sena (Paulo César), César, Vágner e Tiago Costa; Anderson Pedra, Luciano Sorriso, Everton Heleno (Léo) e Jefferson Maranhão; Dênis Marques e Flávio Caça-Rato (Danilo Santos). Técnico: Marcelo Martelotte.

Chã Grande 1

Davi; Celso (Wenio), Ronaldão, Cláudio Santos e Jaime; Marcos Mendes, Felipe Araripina, Edmílson e Tiago Lima (Cláudio); Danilo (Jaíldo) e Jhullian. Técnico: Maurílio Silva.

Gol: Jhullian (Chã Grande)

Cartões amarelos: Vágner, Tiago Costa e Flávio Caça-Rato (Santa Cruz); Edmílson, Danilo, Cláudio Santos e Cláudio (Chã Grande)

Cartões vermelhos: Jhullian (Chã Grande)

Público: 13.121

Renda: R$ 108.204

Árbitro: Tiago Nascimento

Assistentes: Wilton Lins e Bruno Alcântara

Os zagueiros Alison e Jean Rolt e os volantes Elicarlos e Rodrigo Souto não atuaram na boa vitória do Náutico contra o Porto, nesta quarta-feira (13), nos Aflitos. Entretanto, o treinador do Náutico, Vagner Mancini, garantiu que os quatro atletas são candidatos a entrar no time titular contra o Sport, no próximo domingo, na Ilha do Retiro.

“Nesse momento temos muitas opções, algumas que nem jogaram, outras que estão voltando. Um jogo desse envolve muita coisa. Em outras partidas tivemos dificuldade para formar o banco. Agora temos um leque de opções bem maior”, afirmou Mancini.

Ainda sem definir uma formação tática, já que vem alternando entre o 4-4-2 e o 4-3-3, o treinador disse que está perto da escalação ideal para o time alvirrubro.  “Vai chegar um momento que teremos que optar a maneira de jogar e os atletas que farão parte direta disso”, explicou.

Zero. Essa é a nota que a diretoria do Náutico, representada em entrevista coletiva por Armando Ribeiro, deu para arbitragem da partida contra o Porto. Mesmo vencendo por 3x0, nesta quarta-feira (13), os alvirrubros ficaram na bronca com os homens do apito. Na verdade, as reclamações se estendem para outros jogos do Campeonato Pernambucano 2013.

“Estamos aqui para externar nossa insatisfação com a arbitragem. E não é só nesse jogo, o passado também fomos bem prejudicados. Em outros também”, afirmou Armando Ribeiro, que utilizou diversos adjetivos como “falta de qualidade”, “incompetência”, “absurdo”, “insegurança”, entre outros.

A insatisfação é tanta que o Náutico, contrário nos últimos a arbitragens de fora, irá fazer esse pedido a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) para a partida contra o Sport, na Ilha do Retiro.  “Vamos pedir alguém competente. Seja de fora ou não, mas se aqui ainda tiver alguém competente... Não estou vendo qualidade na arbitragem de Pernambuco. Se puder usar um trio de fora eu acho muito melhor”, disse.

No treino do Santa Cruz, nesta quarta-feira (13), no Arruda, o técnico Marcelo Martelotte realizou um recreativo com todos os atletas e depois fez um trabalho técnico em campo reduzido com apenas parte do elenco. Para o confronto contra o Chá Grande, na próxima quinta-feira (14), a principal dúvida é quem entra no lugar de Natan, poupado da partida por conta de um estiramento na coxa.



Para a vaga, dois atletas podem ser as primeiras opções: Léo e Éverton Heleno. Como o técnico Coral ainda não definou a equipe, a dúvida ficará para momentos antes da partida. “Estou bem preparado, estou melhor na parte física. Tenho personalidade pra jogar. A decisão está na mão do treinador”, contou Éverton Heleno. Para Léo, que é volante de origem, atuar na armação não é problema. “Se eu sair jogando, a responsabilidade é grande. Estou preparado, já contribuí no jogo passado. Pretendo fazer um bom trabalho e colocar uma dúvida na cabeça dele (Marcelo Martelotte)”, revelou.



Para montar o time titular, o treinador coral terá à disposição César, Flávio Recife e Sandro Manoel, que voltam após cumprirem suspensão automática.