A jogada que deu origem ao pênalti do Chã Grande começou com um drible do meio-campo Tiago Lima no zagueiro César. Após o lance, o defensor passou a ser vaiado em coro pela torcida tricolor e saiu de campo como um dos vilões da partida.

Para o atleta, o lance foi mais sorte do adversário do que competência. “Foi um lance muito rápido. Eu dividi com ele, e como ele estava na frente, a bola sobrou e ele teve a vantagem”, contou. “E por ter sido o lance que originou o pênalti, a torcida marca o jogador”, disse.

Para César, a crise ainda não chegou ao Arruda. “Não vejo crise. Vínhamos de duas vitórias seguidas e perdemos um jogo que não deveríamos. Todos o jogadores daqui são experientes e tem consciência de que a torcida do Santa vem a campo e cobra”, contou. 

Sobre as críticas a Marcelo Martelotte, o zagueiro disse que o grupo divide as responsabilidades. “Quando ganha, ganha todo mundo. Quando perde, também. O treinador, por ser o comandante, fica mais exposto, mas todo mundo tem sua parcela de culpa”, admitiu.