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Com a redução de impostos a ser anunciada pelo governo, e a previsão de barateamento do custo da tecnologia nos próximos anos, carros elétricos e híbridos poderão responder por cerca de 20% das vendas no Brasil até 2030. A previsão é de estudo recém concluído pela CPFL Energia. O estudo também concluiu que a infraestrutura energética brasileira já está preparada para atender cerca de 2 milhões de veículos, ou 4% da frota, sem investimentos.

O cálculo leva em conta que 80% dos carros seriam abastecidos no local onde ficam mais tempo parados, quase sempre na casa do proprietário. "As casas precisam ter tomadas de 220 volts, com capacidade dedicada, ou seja, capaz de suportar uma carga similar àquela usada para ligar dois chuveiros ao mesmo tempo", explica Rafael Lazzaretti, diretor de Inovação e Estratégia da CPFL.

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No ano passado, foram vendidos no País 3.296 veículos elétricos e híbridos (que funcionam com motor elétrico e a combustão). Nos primeiros cinco meses deste ano, foram 1.562 unidades, 65% mais ante igual período de 2017.

Na nova tabela de IPI, a menor alíquota a ser cobrada, de 7%, terá exigência tão elevada de eficiência energética que, segundo fontes do setor automotivo, nenhum carro vai atendê-la de imediato.

O estudo da CPFL indica que o potencial brasileiro para a mobilidade elétrica "é gigantesco". A dificuldade, por enquanto, é o custo do veículo, barreira que ele acredita será reduzida quando a tecnologia se popularizar.

O Brasil poderia ter fatia maior de vendas de elétricos se houvesse estímulos para a compra, como na China e nos EUA. Simulação da CPFL indica que seriam necessários R$ 626 bilhões em incentivos para que 40% das vendas fossem de veículos elétricos em 2030. "No contexto fiscal atual sabemos que os incentivos não são possíveis", diz Lazzaretti. Mas, segundo ele, a redução de impostos já ajuda. Além de não ser poluente, abastecer o carro com energia elétrica é um terço mais barato do que usar gasolina ou etanol.

A China pode ser o país que fornecerá grande suporte à Apple. De acordo com uma fonte não identificada do veículo Tencent Tech, Tim Cook se reuniu com o prefeito de Pequim, Wang Anshung, e afirmou ter planos de implantar um centro de pesquisa e desenvolvimento no país. 

Outros planos na China também interessam à Apple, como é o caso da instalação de servidores da App Store e iTunes em Zhangjiajou, na província de Heibei, com a intenção de aumentar a velocidade de download dos softwares das lojas. 

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A Apple ainda não se pronunciou oficialmente sobre quaisquer dos dois possíveis projetos no país, mas se sabe que a relação entre a companhia e o governo do país é bem estreita, o que torna a parceria favorável e possível.

Vinte e um projetos inovadores de pesquisa e desenvolvimento (P&D), elaborados por universidades e centros de pesquisa nacionais, receberão investimentos de Furnas Centrais Elétricas, subsidiária da Eletrobras, no valor de R$ 55 milhões. O anúncio dos vencedores foi feito na semana passada, no Rio, pela estatal.

Do total de projetos, quatro serão desenvolvidos pela Universidade Federal do Rio (UFRJ), um pela Universidade do Estado do Rio (Uerj) e um pela Pontifícia Universidade Católica (PUC).

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O gerente de Pesquisa e Desenvolvimento de Furnas, Renato Norbert,  informou à Agência Brasil que  os projetos devem atender às demandas da empresa e estar alinhados com o seu planejamento estratégico. “Todos os projetos têm que ser inovadores, mesmo porque  é uma exigência da Agência Nacional de Energia Elétrica [Aneel]. Mas, mesmo que não fosse, é importante fazer pesquisa  sempre com projetos que apresentem algum tipo de inovação em relação ao que está  disponível no mercado, pelo menos em termos de Brasil”.

Até o dia 15 de outubro, “no máximo”, Furnas deverá divulgar o Programa P&D 2011, disse Norbert. Em função de uma mudança na legislação, esse novo programa terá características diferentes das edições anteriores. Promulgada em dezembro do ano passado, a Lei 12.349 introduziu alterações nas normas sobre procedimentos licitatórios, definidos anteriormente pela Lei 8.666, conhecida como Lei das Licitações e Contratos Públicos.

“Foi uma forma de compatibilizar a Lei de Licitações com a Lei de Inovação (Lei 10.973) que, em sua cláusula 20, diz que as empresas da administração direta podem contratar empresas e consórcios de empresas privadas, além das instituições de pesquisa privadas, de tecnologia reconhecida,  para desenvolver projetos e processos inovadores que envolvam risco tecnológico”. Norbert disse ainda que por meio do inciso acrescentado à Lei 8.666, empresas da administração indireta, como Furnas, passam a poder contratar, por dispensa de licitação, empresas e consórcios de base tecnológica reconhecida.

“Isso vai permitir que as empresas públicas possam desenvolver projetos de P&D na fase da cadeia de inovação, chamados cabeça de série e lote pioneiro. "É exatamente pegar um protótipo, uma coisa que foi desenvolvida de forma mais precária e primitiva, sem características industriais, e transformar aquilo em um produto industrializável”, explicou.

No total, Furnas vai lançar três editais para o Programa P&D 2011, informou o gerente da estatal. No próximo dia 15,  será iniciada a prospecção interna de projetos de P&D  demandados pela empresa. “Se a aderência for tão boa como no ano passado, vamos ter aí um bom resultado”, estimou. O segundo edital  envolverá o desenvolvimento de produtos e processos a partir de protótipos e patentes de propriedade de Furnas.

O terceiro edital vai se referir à coleta de ideias. “A gente vai permitir que  instituições ou pesquisadores ligados a instituições apresentem formulário resumido de uma ideia de projeto em P&D”. Se  a ideia for considerada de interesse de Furnas, as instituições ou pesquisadores poderão apresentar propostas completas do projeto para desenvolvimento. “Eu pretendo investir, pelo menos, R$ 60 milhões ou R$ 70 milhões em 2011. Mas, como a gente conseguiu, em 2010, R$ 55 milhões apenas com demandas, a gente pode estimar que poderá avançar um pouco mais com esses três editais”.

Nos projetos já encerrados, Furnas investiu cerca de R$ 41 milhões no período de 2001 a 2008.

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