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Dois dias após registrar o primeiro homicídio em oito anos, a favela Santa Marta, na zona sul do Rio, foi alvo neste domingo (6) de uma operação da Polícia Militar. Na ação, foram apreendidas 112 cápsulas de cocaína; oito tabletes e 298 trouxinhas de maconha; 328 pedras e 291 papelotes de pó de crack. Também foram localizadas 292 munições para armas de calibre 40 e outras 721 cápsulas para armas calibre 556. O local das apreensões não foi informado.

A operação foi realizada por policiais da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), a primeira instalada no Rio, ainda em 2006. Desde então, nenhum homicídio havia sido registrado na favela, localizada no bairro de Botafogo.

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Na madrugada de sábado (5) um suspeito de tráfico foi morto e outras duas pessoas presas após uma denúncia anônima na comunidade. De acordo com a PM, os policiais foram alertados para a movimentação de suspeitos na mata, onde teria ocorrido o confronto. Na sexta-feira, 4, a energia elétrica no local também foi cortada. Policiais do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) reforçaram o policiamento no local e realizaram patrulhas.

A Polícia Federal deflagrou na madrugada desta quinta-feira, 7, uma operação para desarticular esquema criminoso de extração ilegal de ouro e pedras preciosas nas terras da reserva Yanomami. O esquema criminoso faturava R$ 17 milhões por mês e provocou forte degradação ambiental.

Batizada de Warari Koxi, a operação aponta para o envolvimento de empresários, funcionários públicos, donos de garimpos, joalheiros, pilotos de aeronaves responsáveis por instalar garimpos de ouro, minerais de uso industrial e outras pedras preciosas na reserva indígena na região de Boqueirão e Uraricoera, extremo norte de Roraima.

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As investigações apontam ainda que são retirados de forma ilegal das áreas de garimpo em torno de 160 quilos de ouro mensalmente. O valor do grama é cotado a R$ 110, o que garantia o faturamento milionário mensal. O dinheiro do esquema seria usado para lavagem de outras atividades ilícitas. As movimentações atípicas dos envolvidos atingem o valor de R$ 1 bilhão.

Além do valor, os investigadores também se impressionaram com a forma como o ecossistema vinha sendo degradado pela atividade extrativista, altamente poluente com mercúrio e outros metais pesados, além da destruição da fauna e flora e da cultura Yanomami.

A operação conta com 150 policiais para o cumprimento de 313 mandados em Roraima, Amazonas, Rondônia, Pará e São Paulo. Os crimes investigados são: associação criminosa, extração de recursos naturais de forma ilegal, uso indiscriminado de mercúrio, corrupção passiva, violação de sigilo funcional, contrabando, lavagem de dinheiro, operar instituição financeira sem autorização do Banco Central. As penas para esses crimes podem chegar a 54 anos de prisão.

O nome da operação - Warari Koxi - refere-se à expressão usada pelo povo Yanomami para definir intervenção negativa do meio ambiente saudável e significa "espírito de porco" dos que degradam o seu ambiente de convivência.

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