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O presidente francês François Hollande pediu nesta sexta-feira (24) ao Vaticano que receba a oposição síria, dentro das negociações de paz depois de três anos de conflito na Síria.

"Manifestei o desejo de que o Vaticano receba a Coalizão Nacional Síria", declarou Hollande ao final da audiência privada com o papa Francisco.

O Vaticano foi convidado a participar na conferência de Genebra sobre a Síria e há dez dias celebrou uma série de reuniões com especialistas católicos, que recomendaram envolver as comunidades de todas as religiões presentes no país no processo de paz, assim como representantes de todos os países da região, incluindo o Irã.

Hollande manteve uma reunião a portas fechadas durante 35 minutos com Francisco, na qual reiterou ao Papa que "defende em todos os lados a liberdade religiosa".

A oposição ao regime de Bashar al-Assad na Síria pede que o uso de mísseis e bombas aéreas também seja proibido no país. A Coalizão Nacional Síria emitiu nota neste domingo, após Estados Unidos e Rússia terem divulgado que chegaram a um acordo para combater a utilização de armas químicas no país do Oriente Médio.

A Coalizão repetiu seu pedido para que haja ajuda militar aos opositores para "forçar o regime a parar sua campanha militar e aceitar uma solução política". Os Estados Unidos e aliados recusaram o envio de armas aos rebeldes, temerosos de que as armas possam cair nas mãos de extremistas. Fonte: Associated Press.

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A comunidade internacional deve pressionar o presidente Bashar al-Assad a aceitar uma trégua para o Ramadã na devastada Homs, no centro da Síria, indicou o líder da Coalizão opositora. "Nós, a Coalizão Nacional (opositora, NR), pedimos que a comunidade internacional pressione o regime e seus aliados para que aceitem uma trégua como esta, para fazer com que o derramamento de sangue sírio pare durante o mês sagrado" do jejum muçulmano, declarou Ahmad Assi Jarba, de acordo com declarações feitas em Istambul na segunda e divulgadas online nesta quarta.

Ahmad Assi Jarba também ressaltou que a prioridade da Coalizão é garantir aos rebeldes apoio humanitário e militar com o objetivo de "modificar o equilíbrio de forças no terreno" nos próximos meses. Jarba, eleito no sábado para a liderança da Coalizão, saudou na terça-feira o apelo por uma trégua na Síria em ocasião do Ramadã lançado pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

Homs, cidade simbólica da revolução síria, é alvo há cerca de duas semanas de uma intensa ofensiva do regime, que tenta reconquistar os bolsões rebeldes cercados há mais de um ano. A ONU estimou em mais de 2.500 o número de civis bloqueados nos bairros cercados da cidade, enquanto que organizações de defesa dos direitos humanos advertiram que começam a faltar comida e medicamentos, em uma situação que vem causando a morte de pessoas feridas nos bombardeios e em combates.

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