Tópicos | Omega 3

Uma suplementação em ômega 3 pode reduzir significativamente o risco de desenvolver esquizofrenia em pessoas jovens e que correm esse risco, segundo um estudo publicado nesta terça-feira na revista Nature Communications.

Para chegar a este resultado, um grupo de pesquisadores australianos e austríacos deram suplementos alimentares à base de ômega 3 por 12 semanas a um grupo de 41 pessoas com idade entre 13 e 25 anos, consideradas com alto risco de desenvolver psicoses.

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Comparando-as com um grupo de 40 jovens da mesma idade e com risco semelhante, mas que receberam placebo, os pesquisadores descobriram que apenas 10% dos jovens do primeiro grupo haviam desenvolvido esquizofrenia nos sete anos seguintes, contra 40% no segundo grupo.

A doença também apareceu mais cedo no grupo placebo, que também apesentou um número maior de outras doenças mentais durante o período do estudo.

A esquizofrenia é um transtorno mental grave que se manifesta por uma perda de contato com a realidade e que geralmente aparece na adolescência ou início da idade adulta.

O ômega 3 é um ácido graxo essencial, indispensável para o bom funcionamento do cérebro, sistema nervoso e retina, mas também acredita-se que tenha um efeito benéfico sobre o coração e a saúde mental.

É encontrado em grandes quantidades em peixes gordurosos (sardinha, cavala, arenque, salmão) ou nozes, canola e soja, mas a sua ingestão alimentar continua a ser insuficiente em países desenvolvidos.

Dado seus supostos benefícios, o ômega 3 também invadiu os supermercados sob a forma de suplementos alimentares, o que levou as autoridades de saúde em diversos países a emitir recomendações para o consumo máximo desejável (2g a 3g por dia).

Em seu estudo, os pesquisadores acreditam que esses primeiros resultados "oferecem esperanças alternativas aos tratamentos de pessoas jovens com risco de desenvolver psicoses".

Mas eles também reconhecem que a sua amostra é limitada e que novos estudos são necessários para confirmar as suas observações ou para descobrir o mecanismo de ação pelo qual o ômega 3 pode prevenir tais psicoses.

Pesquisadores britânicos comemoraram nesta terça-feira (7) terem conseguido cultivar plantas geneticamente modificadas capazes de produzir ômega 3, que normalmente só é encontrado no óleo de peixe.

O centro de pesquisa Rothamsted desenvolveu em laboratório e em estufas plantas do tipo camelina modificadas capazes de produzir dois ácidos graxos benéficos para a saúde, normalmente obtidos no óleo de peixe. 

Para tanto, uma equipe de cientistas introduziu genes de algas marinhas, fonte natural de ácidos graxos, nas sementes das plantas. Depois dos primeiros resultados conclusivos em laboratório, a empresa comemorou ter conseguido repetir a experiência em condições ambientais reais.

"Nossas descobertas dão esperança de que estas plantas contendo ácidos graxos podem ajudar a melhorar a sustentabilidade futura da indústria agrícola e do meio marinho", explicou Olga que Sayanova, que trabalha no centro de pesquisa Rothamsted.

Os resultados gerais da pesquisa foram publicados na revista especializada Metabolic Engineering Communications. A partir do próximo teste serão comparadas diferentes estirpes da planta com os resultados da planta camelina não modificada geneticamente.

A aquicultura Reino Unido custa 3,2 bilhões de euros e representa um quarto da produção total de peixes, crustáceos e moluscos da União Europeia.

Um estudo realizado nas universidades de Las Palmas de Gran Canaria e de Granada, na Espanha, constatou que o consumo de fast-food em excesso pode levar à depressão. O hábito de comer esse tipo de alimento além de empobrecer a dieta em termos nutricionais aumenta em 51% os riscos de depressão.

A causa desse problema estaria na insuficiência de vitaminas do complexo B, ômega-3 e de nutrientes do azeite de oliva que são inexistentes no fast-food. Esses nutrientes estão associados a redução do risco de depressão.

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As gorduras trans e saturada, presentes nos sanduíches de fast-food, são responsáveis pelo aumento de até 48% do risco de surgimento da doença. Quanto maior é a ingestão dessas gorduras, maior é o efeito prejudicial causado nas pessoas.

 

A Depressão é uma doença do século XX que vem acometendo muitas pessoas. Esta doença nada mais é que uma desordem geralmente classificada como unipolar ou bipolar. Em ambos os casos a gravidade e a duração dos sintomas depressivos  que variam de moderada a severa.

Fazendo uso dos ácidos graxos ômega 3 que se acumula nós fosfolipídios  da bicamada lipídica da membrana celular, o que facilita as sinapses, dando mais velocidade as conexões neurais nas células nervosas, haja visto que quem sofre de depressão tem deficiência neste processo.

A suplementação deste ácido graxo tem demonstrado profunda relação com a melhora da depressão, facilitando o envio de sinais com mais velocidade. Estudos realizados com mulheres idosas demonstraram que o tratamento oral com ômega 3 (Principalmente a fração DHA ), resultou em melhoras dos sintomas da depressão quando comparados com o grupo  que utilizou o placebo.

Os estudos nesse campo têm comprovado que é muito importante fazer a ingestão, de suplementos contendo acido graxos ômega 3 , e que quando usado de acordo com a prescrição do nutricionista, vai  ajudar o paciente  a diminuir os riscos de episódios de depressão.

 

Este ácido graxo essencial muito esquecido na dieta ocidental pode fazer maravilhas pela nossa saúde. Apesar de o ocidente consumir muita gordura paradoxalmente a maior carência nutricional são dos ácidos graxos ômega 3, entretanto é importante consumir uma boa quantidade para haver um equilíbrio entre o ômega 3 e ômega 6.

A importância de aumentar o aporte de ômega 3 esta ligado aos efeitos benéficos sobre alguns distúrbios de que mais acometem o ocidente,as doenças cardiovasculares e o câncer.

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