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A comissão acabou de rejeitar, por 31 votos a 17, a criação de regras especiais para profissionais que exercem atividades ligadas à segurança pública, entre eles policiais federais, policiais rodoviários federais, servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), policiais legislativos, policiais civis, PMs e bombeiros, agentes de trânsito, agentes penitenciários, agentes socioeducativos, oficiais de justiça e guardas municipais. Com isso, fica mantido o texto do relator.

Entre outros itens, o destaque prevê entre os requisitos para aposentadoria a idade mínima (55 anos se homem e 52 se mulher), o tempo de contribuição (30 e 25) e o tempo de atividade no cargo (20 e 15). O benefício de aposentadoria sugerido é equivalente ao último salário (integralidade), com reajustes iguais aos da ativa (paridade).

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O texto também garante a essas categorias pedágio de 17% do tempo de que falta para aposentadoria, mesmo percentual garantido às Forças Armadas, além de integralidade e paridade com os servidores da ativa.

Para o vice-líder do Podemos deputado Léo Moraes (RO), as forças de segurança não querem nada além dos demais. “Queremos isonomia, equidade. Aqui é coerência, é plenitude das ideias.”

O deputado Fábio Henrique (PDT-SE) afirmou que o próprio presidente Bolsonaro disse ter errado no tratamento com as forças de segurança. “A hora é de valorizar as instituições de segurança pública”, disse.

Em reunião com parlamentares e ministros hoje no Palácio do Planalto, o presidente Jair Bolsonaro pediu apoio de deputados para reivindicações dos agentes de segurança pública na reforma da Previdência. “São pessoas aliadas nossas e também nunca tiveram privilégio no Brasil”, disse.

Porém, o relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), falou que não há orçamento para viabilizar as mudanças. “Esse destaque é a destruição da reforma”, afirmou. Segundo Moreira, não há nada contra nenhuma categoria no texto da reforma e já houve melhorias no texto para as forças de segurança pública. Ele também lembrou que mudanças de guardas municipais, por exemplo, não devem ser tratados no texto já que foram retiradas regras de aposentadoria para estados e municípios.

Esforço

O líder do governo, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que o governo fez todo o esforço para adequar o terço às demandas das categorias de segurança. “Houve envolvimento pessoal de todo o governo, mas infelizmente não conseguimos chegar a um equilíbrio das possibilidades e expectativas”, afirmou. Segundo ele, a aprovação do texto pode inviabilizar toda a reforma.

“O cobertor é curto. Cada um tem de contribuir um pouco”, disse o deputado Vinícius Poit (Novo-SP).

O texto do relator prevê idade mínima de 55 anos, 30 anos de contribuição de 30 anos e 25 anos na atividade para ambos os sexos, além de pensão equivalente ao último salário. Policiais federais e policiais rodoviários federais pedem condições mais favoráveis. Hoje não há idade mínima, mas é necessário tempo de contribuição (30 anos se homem, 25 se mulher) e na atividade (20 e 15).

Como regra transitória para todos os trabalhadores, Moreira propõe idade mínima de 65 anos se homem e 62 se mulher, com tempo de contribuição de pelo menos 20 e 15 anos, respectivamente. No caso dos servidores públicos da União, o tempo de contribuição previsto é maior, de 25 anos, e cumulativamente pelo menos 10 anos no serviço público e 5 no cargo para ambos os sexos.

*Da Agência Câmara Notícias 

 

Oficiais de Justiça realizam um protesto, na manhã desta terça-feira (18), para cobrar mais segurança para a categoria. A mobilização é nacional, sendo motivada pela morte de um oficial de justiça Francisco Pereira Ladislau Neto, de 25 anos, assassinado a tiros enquanto entregava uma intimação à moradora. 

Apesar da bandeira de paz, a manifestação da categoria vai além disso. Entre as reivindicações dos profissionais está a aprovação da PL 7290/14, projeto de lei de melhorias salariais. Os oficiais também estão cobrando o pagamento das horas extras de outubro. Com relação à segurança, é pedido o porte de armas, aposentadoria especial (oferecida a profissões consideradas de risco) e agilidade no processo de convocação de apoio policial para entrega de intimações. Segundo os oficiais, há muita burocracia para oficializar o pedido de apoio policial e seria suficiente cobrarem apenas a intimação. 

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Segundo o presidente da Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais em Pernambuco (Assojaf-PE), Isaac Oliveira, casos de agressão a oficiais são recorrentes. “O do Rio de Janeiro não é isolado. Aqui em Pernambuco, um oficial foi levar intimação e uma pessoa o atacou com uma foice”, disse Oliveira, que preferiu não dar detalhes do fato.

O grupo está promete sair em passeata, da sede do Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região, na Avenida Cais do Apolo, no centro do Recife, onde estão concentrados. De lá o grupo deve passar pela sede do Tribunal Regional Federal (TRF), na mesma avenida, e terminar o ato no Fórum de Joana Bezerra, na Ilha de Joana Bezerra.

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