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Pesquisas divulgadas nesta sexta-feira (23) pela mídia grega mostram que o partido de extrema esquerda Syriza manteve sua liderança na disputa das eleições de domingo.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Mega TV, o partido de oposição teria 32,5% dos votos, contra 26,5% do conservador Nova Democracia. Já na pesquisa publicada pelo jornal Parapolitica, o Syriza teria 29,6% dos votos ante 25,2% do Nova Democracia.

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Uma terceira pesquisa, publicada pelo jornal Ependisi, mostra o Syriza com 31,3% dos votos e o Nova Democracia com 26,5%.

Nas três pesquisas, o Syriza não tem votos suficientes para compor uma maioria absoluta no parlamento. No entanto, o grande número de indecisos, que variaram entre 8,1% e 9% nas três pesquisas, ainda dá margem para todos os desdobramentos possíveis para a eleição de domingo. Fonte: Market News International.

A popularidade do partido conservador grego Nova Democracia, que lidera a coalizão do governo com outros dois partidos, ultrapassou a da oposição radical de esquerda na Grécia, segundo apontaram três diferentes pesquisas de opinião. Muitos gregos parecem estar confiantes de que a posição do país na zona do euro não está mais em perigo.

O Nova Democracia havia visto sua popularidade cair após as eleições nacionais em junho, que levaram à formação da coalizão do governo, mas se recuperou após a liberação da aguardada ajuda financeira internacional em dezembro. No início deste mês, a pesquisa do Public Issue realizada a pedido do canal de televisão Skai mostrou que, pela primeira vez após as eleições, o partido Nova Democracia obteve uma leve vantagem de 0,5 ponto porcentual sobre o partido Syriza, de oposição.

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Mas três outras pesquisas, conduzidas entre 22 e 24 de janeiro, mostram agora que os conservadores ampliaram a liderança sobre a esquerda. A primeira delas, feita pela MRB para o jornal Real News, mostrou que, se as eleições fossem hoje, 29,2% votariam para o Nova Democracia, ante 27,8%, que votariam no Syriza. O partido de extrema-direita Golden Dawn continua sendo o terceiro mais popular do país, com 11,6% de apoio, enquanto o Pasok, membro da coalizão do governo, tem 7%. Outro partido da coalizão, o Esquerda Democrática, tem 5,6% de apoio.

A pesquisa também mostrou que 60% dos gregos acreditam que o país não vai falir. Mais de 75% acreditam que a Grécia permanecerá na zona do euro, mas 83% antecipam mais medidas de austeridade.

Outras duas pesquisas divulgadas neste domingo confirmam a tendência. Uma delas mostra que 26,8% votariam para o Nova Democracia, ante 24,8%, que votariam no Syriza. Na terceira pesquisa, os números são 24,9% e 23,4%, respectivamente. As informações são da Dow Jones.

O primeiro-ministro da Grécia, Antonis Samaras, advertiu neste domingo para os riscos do seu país ser forçado a sair da zona do euro se o Parlamento grego não aprovar neste semana uma série de medidas de austeridade, as quais devem garantir que a Grécia receba uma tranche de cerca de 30 bilhões de euros da Comissão Europeia (CE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), e evitar a moratória. O Parlamento deverá aprovar cortes de pelo menos 13,5 bilhões de euros no orçamento de 2013 e os sindicatos marcaram greve geral para o dia 6, terça-feira, véspera da votação das medidas.

A greve geral deverá durar 48 horas. Ela ocorrerá em um momento de hostilidade da população para com a classe política, após ter sido revelado que dois mil gregos, entre eles ex-ministros, mantinham contas secretas na Suíça e podem ser acusados de evasão fiscal. Entre os políticos, estão nomes da Nova Democracia, partido de centro-direita que comanda a atual coalizão de governo, e do Pasok, o Partido Socialista Helênico, de centro-esquerda e que forma a coalizão de governo com a Nova Democracia. A Grécia está no quinto ano seguido de recessão e 25% da força de trabalho está desempregada.

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"Devemos salvar o país de uma catástrofe. Se não conseguirmos permanecer no euro, nada fará sentido", disse Samaras aos membros de seu partido conservador, o Nova Democracia. O Parlamento deve votar sobre as medidas na quarta-feira, prevendo cerca de 18 bilhões de euros em cortes de gastos e outras reformas, na esteira de uma votação neste domingo sobre o orçamento de 2013.

Samaras afirmou que a votação é fundamental para "colocar um fim, de uma vez e para sempre" ao risco de a Grécia, detentora de uma enorme dívida retornar ao dracma. Ele pediu aos parceiros da coalizão do governo, aos partidos socialista Pasok e moderado de centro esquerda Dimar, que têm levantado dúvidas sobre o escopo das medidas, para agirem de acordo com os "interesses supremos da nação".

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Grécia precisará formar um novo governo rapidamente após as eleições do domingo (17), disse nesta quarta-feira o líder do partido de centro-direita Nova Democracia, Antonis Samaras, ao insistir que o país precisa ficar na zona do euro e tentar incluir emendas ao acordo de resgate internacional que estimulem sua cambaleante economia. A Nova Democracia se reveza com a Coalizão de Esquerda Radical (Syriza) no primeiro lugar nas pesquisas de intenção de voto dos gregos. O líder da Syriza, Alexis Tsipras, também deu hoje declarações favoráveis à Grécia continuar na zona do euro, mas rechaça várias das medidas de austeridade negociadas com a União Europeia (UE), Banco Central Europeu (BCE) e Fundo Monetário Internacional (FMI), a chamada troica, para que a Grécia recebesse o segundo pacote de socorro, de € 130 bilhões. A UE já disse que os termos do acordo não são negociáveis.

Samaras insistiu nesta quarta-feira que a Nova Democracia fará "tudo o que for preciso para que exista um novo governo", após o dia 17. As únicas condições, ele disse, "são que continuemos no euro - nós não estamos brincando com a Europa". A segunda condição, disse, "é emendar o acordo para o pacote, assim novos empregos poderão ser criados". Samaras insistiu que abandonar o acordo com a troica "seria uma receita para a catástrofe. É uma saída da zona do euro. Não podemos aceitar isso sob qualquer circunstância". A taxa de desemprego na Grécia superou 20% da força de trabalho e o país entrou no quinto ano de recessão.

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As pesquisas publicadas mostram que nenhum partido deverá obter maioria de governo nas eleições gerais gregas de 17 de junho, embora algumas indiquem que a nova Democracia ou a Syriza devam terminar em primeiro lugar. Mas precisarão negociar apoio dos outros partidos para formar uma coalizão de governo - algo que não conseguiram após as eleições gerais de 6 de maio.

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O partido conservador grego Nova Democracia aparece na liderança em duas pesquisas de intenção de votos divulgadas nesta sexta-feira, as últimas antes das eleições marcadas para 17 de junho. Na prática, as novas eleições estão sendo vistas como um referendo sobre o futuro da Grécia na zona do euro.

Uma pesquisa publicada pelo jornal Ta Nea, compilada pela empresa Kapa Research, mostra que 26,1% das pessoas ouvidas pretendem votar no Nova Democracia, acima de 25,8% indicados na pesquisa anterior, feita há uma semana. O esquerdista Syriza, por sua vez, obteve apoio de 23,6% dos pesquisados, acima de 20,1% na mesma comparação. A pesquisa, realizada entre 29 e 31 de maio, também aponta um aumento no número de indecisos de 10,8% para 14,0%.

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O Partido Socialista, ou Pasok, aparece em terceiro lugar, com 9,9% das intenções de voto. Os Comunistas, os Gregos Independentes, a Esquerda Democrática e o ultranacionalista Aurora Dourada deverão receber mais de 3% dos votos exigidos para enviar representantes ao Parlamento da Grécia.

Outra pesquisa, publicada no jornal Eleftheros Typos, também mostra o Nova Democracia em primeiro lugar, apoiado por 26,5% das pessoas ouvidas, versus 24,2% que apoiam o Syriza. Perguntados sobre em quem confiam para renegociar os termos do segundo pacote de resgate recebido pela Grécia, de € 130 bilhões, 52,4% citaram Antonis Samaras, líder do Nova Democracia, enquanto 30,8%, responderam Alexis Tsipras, líder do Syriza.

Uma terceira pesquisa, divulgada pelo jornal Kathimerini, que ajusta os resultados levando em conta eleitores indecisos, aponta o Syriza na liderança, com 31,5% das intenções de voto, contra 25,5% para o Nova Democracia.

O Nova Democracia apoia as reformas de austeridade prometidas pela Grécia à União Europeia e ao Fundo Monetário Internacional (FMI) em troca de ajuda financeira. Os termos do pacote fizeram o governo cortar o orçamento e são criticados pelo Syriza. As informações são da Dow Jones.

O partido conservador grego Nova Democracia absorveu hoje o liberal Aliança Democrática, formado por dissidentes em 2010, em uma tentativa de ampliar sua força antes das eleições gerais marcadas para 17 de junho. "Chegou o momento de deixar de lado nossas diferenças", afirmou a líder do Aliança Democrática, Dora Bakoyannis, ex-ministra de Relações Exteriores da Grécia e a primeira mulher a ocupar a prefeitura de Atenas.

"Nós decidimos unir nossas forças", disse Bakoyannis, que foi expulsa do Nova Democracia em maio de 2010, após ignorar uma ordem parlamentar do partido de votar contra a primeira onda de reformas relacionadas a empréstimos emergenciais da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

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O líder do Nova Democracia, Antonis Samaras, tem procurado fortalecer o partido desde as eleições inconclusivas do último de 6, nas quais o partido ficou em primeiro ligar mas não conseguiu os votos necessários para formar um governo. O Aliança Democrática obteve 2,55% dos votos, abaixo dos 3% exigidos para representação parlamentar. Nos últimos dias, Samaras também tem abordado diversos parlamentares do partido nacionalista Laos, que também não conseguiu entrar no Parlamento após as eleições do começo do mês.

O líder conservador tem alertado que a próxima eleição "vai determinar se a Grécia continua na Europa", destacando que o principal inimigo do Nova Democracia será o radical de esquerda Syriza, que quer rejeitar o pacote de resgate oferecido ao país pela UE e o FMI. A maioria das pesquisas de opinião indica que o Syriza vencerá as eleições, mas com uma pontuação que exigirá mais aliados para que seja formado um governo viável. As informações são da Dow Jones.

Uma pesquisa de opinião divulgada hoje na Grécia mostra que o partido conservador Nova Democracia pode vencer a nova eleição que será realizada no país, após o fracasso das negociações para a formação de um governo de coalizão, depois do pleito de 6 de maio.

De acordo com a sondagem do instituto Marc, divulgada pela emissora Alpha, o Nova Democracia receberia 26,1% dos votos se a eleição fosse hoje, nível bem superior à marca de 18,9% que o partido alcançou na primeira votação. O número leva em conta apenas os votos válidos.

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Já o partido Coalizão de Esquerda Radical (Syriza) receberia 23,7% dos votos, de 16,8% obtidos na eleição de 6 de maio. O apoio ao Partido Socialista (Pasok) também subiu um pouco, para 14,9%, de 13,2%. E o Esquerda Democrática conquistaria 6,3% dos eleitores, de 6,1%.

A aceitação do neo-nazista Autora Dourada deve cair para 4,8%, de 7,0%. A votação do Gregos Independentes pode recuar para 8,1%, de 10,6%, e o apoio ao Partido Comunista provavelmente cairá para 5,8%, de 8,5%.

A pesquisa foi realizada ontem e hoje, logo após a posse do governo interino que vai comandar o país até as novas eleições, que provavelmente serão realizadas em 17 de junho. As informações são da Dow Jones.

A pressão política aumentou nesta quarta-feira sobre os dois maiores partidos da Grécia, o governista Socialista (Pasok) e o opositor Nova Democracia, para que eles concluam as negociações para a divisão de poder e a formação de um governo de transição, além de nomearem um primeiro-ministro interino para governar o país balcânico até as eleições de fevereiro. O premiê demissionário, George Papandreou, deverá ter nova reunião com o presidente grego no final da tarde de hoje, sinal de que um acordo pode estar no horizonte.

"A solução está toda nas mãos de Papandreou. Nenhum atraso a mais é concebível. Precisamos finalizar isso", disse um comunicado da Nova Democracia. Mais cedo, o porta-voz do governo, Angelos Tolkas, disse que um novo governo será anunciado mais tarde nesta quarta-feira. Mas ele não deu indicações de quem será o premiê e declarações parecidas foram feitas ontem, de que a Grécia teria um novo premiê e um novo governo na terça-feira.

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O novo governo terá a missão de assegurar para a Grécia o segundo pacote de socorro ao país, de € 130 bilhões (US$ 179 bilhões) e também da implementação de medidas de austeridade ainda mais duras que as exigidas no primeiro pacote. A implementação do acordo também garantirá a liberação de uma tranche de € 8 bilhões, sem os quais a Grécia entrará em moratória até o final de dezembro. Além da União Europeia, o segundo pacote envolve recursos dos detentores de bônus do governo grego, que concordaram com um perdão de 50% na dívida.

As informações são da Associated Press.

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