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Na última semana, o Star+ divulgou o teaser do novo episódio de "Bios: Vidas que marcaram a sua", que contará a história da lendária banda de rock, Titãs.

O capítulo chega à plataforma no dia 29 de julho. Produzido pela National Geographic, a série documental fala sobre a trajetória de personalidades latino-americanas.

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A jornalista Sarah Oliveira entrevista Tony Bellotto, Sérgio Britto e Branco Mello sobre o show de 40 anos da banda. Também reúne pela primeira vez Nando Reis, Paulo Miklos, Charles Gavin, André Jung e Arnaldo Antunes que contam sobre os motivos que os levaram a sair do grupo.

Além de imagens inéditas de arquivo, como um ensaio exclusivo da banda; e declarações da família e amigos. O episódio pretende construir um retrato intimista, com os principais fatos da carreira da banda e reinterpretar os marcos populares de sua ascensão no rock brasileiro. Confira o vídeo: https://youtu.be/6QEBS7Z1uF0

Em um imenso estúdio de Budapeste, cercado de neve, Antonio Banderas, com os cabelos grisalhos e alisados, dá vida ao artista Pablo Picasso na série americana "Genius Picasso".

"O velho Picasso olha sua vida pelo retrovisor", explica o ator, natural de Málaga, como o pintor espanhol.

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A série, de 10 episódios, se baseou em uma pesquisa exaustiva e "dará uma visão mais ampla do homem e do artista", destacou Banderas durante uma pausa.

O ritmo de trabalho é incessante. "Após cinco horas de maquiagem", o ator grava quase sete cenas por dia.

A filmagem, que começou em outubro passado, foi realizada em Paris, Barcelona, Málaga, Budapeste e em breve chegará a Malta.

Ken Biller, roteirista chefe da série, que estreia em 23 de abril na França e em 24 nos Estados Unidos pelo National Geographic, faz da vida do artista uma epopeia do século XX.

"Nosso trabalho é divertir e contar uma boa história", aponta, no intervalo das gravações, nos arredores de Budapeste. A dificuldade era não trair a "verdade histórica".

- 'Algumas infrações' -

"Pegamos a história verdadeira de Pablo Picasso, falecido aos 92 anos, e puxamos o drama, tensão, emoção e criamos suspense", continua.

"Nossos diálogos são alimentados com declarações que sabemos que os diferentes protagonistas fizeram, explica.

Toda a série se baseia em acontecimentos reais, afirma, embora admita "algumas infrações".

"Por exemplo, tomamos a liberdade de comprimir alguns acontecimentos", detalha.

Momentos depois, é filmada uma cena que, supostamente, acontece no ateliê parisiense do número 7 da rua dos Grands-Augustins, onde o pintor viveu de 1936 a 1955. Lá pintou seu famoso quadro "Guernica", topônimo da localidade basca bombardeada pelos nazistas em 1937.

Neste cenário, ambientado em 1946, Picasso/Banderas está em pé, na penumbra, em frente à janela, com o olhar sombrio, mergulhado no vazio.

Sua jovem companheira, François Gilot, interpretada pela francesa Clémence Poésy ("Harry Potter") entra no quarto. Grávida de seu filho, que se chamará Claude, se aproxima do pintor e, com ternura, pergunta o que ele faz ali parado, com ar sonhador e pensativo.

Picasso reflete sobre a "criação de um símbolo universal". "Você deveria revisitar seus começos, seus picadores e seus pombos", ela murmura. O pintor dará à luz a famosa pomba adotada pelo Movimento da Paz em 1949.

- Uma catástrofe excitante -

François Gilot, que também era pintora, "sabia desde o início que sua relação com Picasso seria uma catástrofe (...) mas a aventura da catástrofe era mais excitante que uma vida ordenada", destaca a atriz. "E quando a situação parou de se parecer com o modo como ela queria viver, deixou Picasso".

A semelhança de Banderas é impressionante, afirma. "Tenho verdadeiramente a impressão de ter visto Antonio entrar no interior de Picasso. (...) Cresceu com esta figura, é muito emocionante vê-lo fazer este trajeto", diz a atriz. Anthony Hopkins o interpretou no cinema em "Surviving Picasso", de James Ivory, em 1996.

O jovem Pablo é interpretado por um Alex Rich ("True Detective") surpreendente, em um estúdio próximo em que se recria o mítico ateliê do Bateau Lavoir de Montmartre, em Paris, todo manchado de tinta, invadido por pincéis e quadros de sua fase rosa, como "A família de saltimbancos".

A ação se situa em 1905, Pablo Picasso pinta o retrato de sua amiga, a escritora americana Gertrude Stein, interpretada por Tracee Chimo ("Orange is the new black").

Sua amante da época, Fernande Olivier, encarnada por Aisling Franciosi ("The Fall"), assiste ao nascimento da obra. Este quadro cubista exigiu 90 sessões de pose e, ainda assim, o artista não ficou satisfeito com o resultado.

Mais tarde, a alguém que questionou a semelhança do retrato, conta Ken Biller, "Picasso respondeu com a famosa frase: 'você verá, acabará se parecendo com ela!'".

Uma afegã que se tornou famosa por uma fotografia de seu rosto na capa da revista National Geographic foi detida no Paquistão por posse de documentos paquistaneses falsos.

A imagem impressionante de Sharbat Gula, com seus grandes olhos verdes e o rosto envolto em um véu da cor vermelha, foi feita em 1984 em um acampamento de refugiados afegãos no Paquistão pelo fotógrafo americano Steve McCurry.

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A fotografia é uma das capas (junho de 1985) mais famosas da história da revista americana e transformou a então adolescente em um ícone da população afegã, no momento em que o país estava sob ocupação soviética.

Mais de três décadas depois, Gula foi detida pelas autoridades paquistanesas "por obtenção de falsos documentos de identidade", afirmou à AFP Shahid Ilyas, diretor da Nadra (National Database Registration Authority), a Autoridade de Registro Civil do país.

De acordo com Ilyas, as autoridades paquistanesas também procuram outros três diretores da Nadra, acusados de fornecer um documento de identidade nacional a Gula. Eles desapareceram depois que a fraude foi revelada.

Gula pode ser condenada a uma pena de sete a 14 anos de prisão, além de uma multa entre 3.000 e e 5.000 dólares. Milhares de refugiados afegãos conseguiram documentos de identidade do Paquistão, apesar do sistema informatizado.

O Paquistão realizou nos últimos meses uma grande campanha de verificação para descobrir os proprietários de documentos de identidade do país entregues de forma fraudulenta. O país tem 1,4 milhão de afegãos registrados como refugiados, segundo a ONU, o que faz da nação a terceira com o maior número de asilados no planeta.

O Brasil recebe, pela primeira vez, a exposição 50 grandes fotografias da National Geographic. Estarão expostos trabalhos de grandes fotógrafos que passaram pela publicação e que ficaram famosas em todo o mundo ao longo dos últimos 50 anos. A mostra ficará em cartaz no Morumbi Shopping, na cidade de São Paulo, até agosto.

As imagens proporcionam uma volta ao planeta por diferentes épocas através das lentes dos fotojornalistas. A foto mais antiga é datada de 1965 e traz a vista panorâmica de milhares de peregrinos mulçumanos na cidade sagrada de Meca durante o Ramadã, revelada por Thomas Abercombie. Outra imagem icônica presente na exposição é a da menina afegã clicada por Steve McCurry em um campo de refugiados em 1984.

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Entre as peças mais recentes está o trabalho de Michael Nichols, que construiu um sistema de escalada para fotografar uma sequoia giganet de aproximadamente 100 metros de altura e com pelo menos 1.500 anos de idade. Foram necessárias 84 imagens para compor a foto. O Brasil está representado na mostra com uma foto de Kevin Schafer, que visitou a Amazônia para ver os botos nas águas do Rio Negro.

As obras são acompanhadas de textos e mapas que contam o legado de cada foto. A exposição faz parte das celebrações pelos 125 anos da revista Natonal Geographic e já visitou cidades como Berlim, Las Vegas e Praga. A visitação é gratuita.

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De obcecados com o fim do mundo que constroem bunkers até polígamos mórmons ou pescadores de atum: para o desgosto dos puristas, o canal de televisão National Geographic parece ter deixado de lado seu tradicional perfil científico e didático para abrir espaço aos reality shows.

Um dos programas mais vistos, com uma média de 800 mil espectadores, é o apocalíptico "Doomsday Preppers", em que pessoas que aguardam o fim do mundo contam suas experiências. Nele é possível assistir, por exemplo, como um homem se prepara para um ataque terrorista que considera iminente.

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"Wicked Tuna", de grande sucesso e já na terceira temporada em produção, aborda a rivalidade entre as equipes de pesca em Gloucester, no noroeste de Massachusetts, que depende economicamente da pesca do atum.

Outros exemplos são o "Polygamy USA - protagonizado por uma seita mórmon dissidente que segue a poligamia -, o "Ultimate Survival: Alaska" - que tem como temática a sobrevivência em um deserto gelado - e muitas outras séries de "docu-reality", que se dedicam a personagens raros ou situações mais ou menos estranhas.

Segundo Hamish Mykura, diretor de conteúdo internacional do National Geographic Channel, a atitude do canal pode se definir como "antropologia contemporânea".

"Queremos mostrar o mundo em que vivemos, como vivemos, ver gente fazendo trabalhos perigosos, interessantes, com programas agradáveis, que as pessoas queiram assistir. É mais interessante contar a história de uma pessoa a partir de sua própria perspectiva, com suas próprias palavras, do que ter um narrador invisível, dando sua opinião atrás de uma câmera", disse à AFP.

=== A credibilidade em jogo ===

Na opinião dos puristas, não há dúvidas de que os programas de reality show do National Geographic - de propriedade majoritária da News Corporation, de Rupert Murdoch - não honram a herança de 125 anos da admirável revista da qual surgiu.

Para eles, a famosa publicação mensal de capa amarela da National Geographic Society (NGS), uma das maiores organizações científicas e educativas sem fins lucrativos do mundo, é, antes de tudo, uma revista acadêmica, a primeira a falar da pequena cidade inca de Machu Picchu, no Peru, por exemplo.

É uma revista que "sempre lutou pela verdade", defende Alan Mairson, ex-jornalista da publicação que criou um blog crítico, o societymatters.org.

O canal de televisão "quer entreter, a revista tem como objetivo educar", disse à AFP.

"Estes programas diminuem gravemente a credibilidade da NGS. Alguns programas são excelentes, mas a maioria não tem nenhuma conexão verdadeira com a realidade. São comédias bobas. Outros são ofensivos, zombam das pessoas", completou Michael Parfit, documentarista de animais selvagens e ex-colaborador da revista, em uma referência a uma série sobre os huteritas, uma comunidade protestante isolada, que exigiu desculpas do canal por se sentir humilhada.

"Os piores são os pseudocientíficos", acrescentou Parfit, citando uma série sobre óvnis.

Mairson suspeita que o fator Murdoch está em jogo, já que a News Corporation fechou seu canal de reality show da Fox depois de comprar o canal da National Geographic.

"O que Murdoch ganha com um canal assim? Confiança, uma sensação de autenticidade que não tinha com o canal da Fox".

Para o representante do canal, Hamish Mykura, "é preciso refletir sobre o mundo da National Geographic, que tem uma grande audiência".

"Sempre haverá algumas pessoas que pensam que a National Geographic só deveria fazer programas sobre os elefantes, as geleiras glaciais e Papua Nova Guiné. Mas fazer um canal de televisão que as pessoas queiram assistir, e que seja interessante e divertido, é um desafio muito mais importante e significativo do que isso".

O canal acaba de anunciar que quer inverter a atual proporção da grade programação, que é de 75% de documentários e 25% de séries.

Para David Carraro, um dos pescadores de Gloucester, "Wicked Tuna" mostra "os altos e baixos de nossas vidas". Seu colega David Marciano também está grato pela receita adicional, já que os pescadores recebem pela exibição do programa.

"O que não se vê é quando puxamos a linha e esperamos, esperamos e esperamos", brinca.

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