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Uma faixa com a pergunta “Onde estão os negros?” foi estendida na fachada do Museu de Arte de São Paulo (Masp), localizado na avenida Paulista, na região central da capital.  A ação faz parte da exposição “Histórias Afro-atlânticas” em cartaz no museu até o dia 21 de outubro.

A faixa deve ficar exposta até o próximo domingo (29) e pertence aos ativistas do coletivo “Frente 3 de Fevereiro”, que fizeram o questionamento em diversas regiões do país com o objetivo de investigar as raízes do preconceito racial no Brasil e promover ações para colocar o tema em debate.

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No Masp estão expostos 450 trabalhos de 214 artistas, do século 16 ao 21, em torno dos “fluxos e refluxos” entre a África, as Américas, o Caribe e a Europa. As obras expõem diferentes perspectivas da história dos africanos. No espaço também há palestras, oficinas e debates sobre questões sociais relacionadas ao tema.

 Serviço:

“Histórias Afro-atlânticas”

Onde: Museu de Arte de São Paulo (Masp)

Endereço: Avenida Paulista, 1578, São Paulo

Quando: De terça a domingo, das 10h às 18h

Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada)

Mostra em cartaz até 21 de outubro de 2018

A cantora Daniela Mercury saiu em defesa das manifestações artísticas durante um show em comemoração aos 70 anos do Museu de Arte de São Paulo (MASP), na última quarta-feira (22). A artista subiu ao palco com os seios cobertos apenas por uma pintura.

A baiana ainda usou seu perfil do Instagram para falar sobre a performance e defender, mais uma vez, a liberdade artística. "Não há prisão para a imaginação. Podem fechar os olhos, tapar os ouvidos e ainda assim a arte estará dando sentido à vida. As galerias são a nossa garganta, as telas são nosso corpo. O teatro são as ruas e qualquer lugar que acolha nossa ficção cotidiana e a nossa invenção individual e coletiva. Ninguém prende artista, nem dentro, nem fora de si. Proibir a arte é proibir a vida, é proibir a existência do homem", escreveu. Confira:

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Daniela ainda exaltou o nu e a autonomia conquistada durante anos de luta. "As nossas vergonhas nunca foram um corpo sem roupa. Os nossos pecados são a violência e o autoritarismo. Vamos celebrar sem medo a liberdade tão arduamente conquistada por nós e por todos que vieram antes".

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Luciano Huck, que curtiu tem uma novidade e tanto, ele ingressou no time de conselheiros do Museu de Arte de São Paulo, o MASP. De acordo com assessoria de imprensa do museu, o apresentador do Caldeirão do Huck foi nomeado junto com Beno Suchodolski, Eric Hime, Henrique Meirelles e Leo Krakowiak.

Os Conselheiros do local têm poder de voto sobre questões administrativas-financeiras, tais como aprovação de contas, eleição de diretoria e zelo do estatuto e governança do museu. Mas eles não possuem poder de decisão sobre questão de curadoria e programação do MASP.

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E para ganhar o cargo o conselheiro precisa dar uma contribuição média de entrada, no momento, é de 150 mil reais, pode chegar até 500 mil reais, além disso tem uma contribuição anual obrigatória de 27 mil reais.

Tem de tudo um pouco. O grupo de empresários e executivos de alto escalão que nos últimos meses engendrou uma operação para salvar o Museu de Arte de São Paulo (Masp) reúne de grandes gestores de fundos a usineiros, de banqueiros a varejistas. Amantes da arte ou não, desde junho eles levantaram, juntos, R$ 15 milhões para resgatar o museu privado, em uma das maiores captações da história do País feitas a partir de doações na pessoa física para preservar um patrimônio cultural.

Na lista de 83 pessoas capitaneada por Heitor Martins, sócio da consultoria McKinsey e ex-presidente da Bienal São Paulo, e Alexandre Bertoldi, sócio do Pinheiro Neto Advogados, responsáveis por estruturar a operação, há nomes como Alfredo Setúbal, herdeiro e vice-presidente do Banco Itaú, Flávio Rocha, presidente da rede de moda Riachuelo, e Alain Belda, sócio-presidente para a América Latina do fundo Warburg Pincus.

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Ao lado deles aparecem também o investidor Luis Stuhlberger, Fersen Lambranho e Antonio Bonchristiano, sócios da gestora GP Investments, e Marcelo Martins, vice-presidente de finanças e relações com o mercado do grupo Cosan. "Tinha ideia de que o museu enfrentava problemas financeiros, mas não sabia o tamanho do problema. Senti-me motivado a ajudar", afirmou o executivo ao jornal O Estado de S. Paulo.

Patrice Etlin, presidente do fundo de investimento americano Advent na América Latina, explica que sua motivação foi além do seu gosto por artes plásticas. "O Masp é mais do que um patrimônio de São Paulo e, quando fui procurado para colaborar, percebi que havia uma diretoria engajada, com um plano sério de gestão, levando um conceito de empresa para dentro do contexto cultural", explica.

Com um rombo de quase R$ 12 milhões, o Masp - dono de um acervo estimado entre US$ 2 bilhões e US$ 3 bilhões, considerado a maior coleção de arte do Hemisfério Sul - enfrentava nos últimos anos problemas financeiros e de gestão. Os recursos ajudaram a sanar passivos e a dar fôlego para enfrentar os desafios nos próximos meses. Do total da dívida, um quarto era trabalhista, outra igual parte tributária e o restante dividido entre bancos e fornecedores. "A arrecadação, em média, foi de R$ 100 mil por pessoa, entre novos conselheiros, patronos, associados e diretores", diz Heitor Martins, no comando do museu desde setembro.

Transparência

As doações, contudo, foram condicionadas à transparência corporativa da nova gestão. "Mesmo uma organização sem fins lucrativos não prescinde de boa gestão", diz Antonio Quintella, presidente da gestora de investimentos Península, que também está entre os doadores. Admirador de música, arquitetura e artes plásticas, Quintella faz a afirmação com conhecimento de causa: o investidor faz parte de vários conselhos de instituições culturais, entre elas a Filarmônica de Nova York e a Orquestra Sinfônica de São Paulo.

Todos os doadores são membros agora do novo conselho deliberativo do museu, hoje composto por 83 nomes, 90% dos quais convidados a integrar a equipe nesses últimos meses por Martins, atual presidente, e pelos diretores estatutários - Alberto Fernandes (Itaú BBA), Flavia Velloso (Benchmark Investimentos), Jackson Schneider (Embraer), Nilo Cecco (Valuation Consultoria) e Miguel Chaia (professor da PUC-SP), além de Alexandre Bertoldi.

O banqueiro José Olympio Pereira, presidente do Credit Suisse no Brasil e um dos maiores investidores de artes plásticas do País, está também entre os "novatos" do conselho. Ele diz, porém, que não participa ativamente da gestão porque já está envolvido com várias iniciativas ligadas à arte - ele preside o conselho de administração da Pinacoteca de São Paulo.

"Minha relação com o Masp é emotiva", diz João Carlos Figueiredo Ferraz, ex-usineiro que hoje administra o Instituto Figueiredo Ferraz, em Ribeirão Preto (SP), que reúne obras de seu acervo particular de arte. "Lembro de visitar as obras na avenida Paulista ainda adolescente entre 1966 e 1967 com meu pai (José Carlos Figueiredo Ferraz, engenheiro responsável por tocar o projeto de Lina Bo Bardi, e prefeito de São Paulo de 1971 a 1973)." Ferraz foi à inauguração do Masp, em 1968. O evento teve a presença da rainha Elizabeth, da Inglaterra.

Mas o prédio suspenso da Avenida Paulista, que virou cartão-postal da capital, suscita mais do que memórias. "Assim como a Riachuelo populariza a moda, o Masp tem de cumprir seu papel popularizar a arte", diz Flavio Rocha, da Riachuelo. Para Maurílio Biagi Filho, que tem participação em usinas e empresas, a doação foi feita por amor a São Paulo. "Particularmente, não entendo de arte." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A crise financeira do Museu de Arte de São Paulo (Masp) levou a instituição a buscar apoio na iniciativa privada, em busca de uma saída para o pagamento das dívidas assumidas para sua manutenção e administração. Com uma dívida em torno de R$ 10 milhões, a direção do Masp iniciou conversas com os diretores do Banco Itaú em busca de parceiros que garantam o pagamento dos compromissos assumidos e a sustentabilidade do museu, sem dinheiro para reformas ou bancar grandes mostras em parceria com instituições internacionais.

A diretoria do Masp confirma que procurou várias instituições "que têm se mostrado sensíveis à causa do Masp, pleiteando a participação abrangente de grupos empresariais neste novo modelo de sustentabilidade que estamos construindo para o museu, também buscando apoio de pessoas físicas nesta empreitada de fortalecimento do museu".

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Uma das pessoas chamadas a prestar consultoria sobre a precária situação financeira do museu foi Heitor Martins, ex-presidente da Bienal Internacional de São Paulo, consultor financeiro e um dos sócios da McKinsey & Company, que está em Nova York a negócios. Por causa dessa análise financeira, o nome de Martins era apontado nesta quarta-feira, 09, por várias pessoas do meio cultural como o provável candidato a substituir a atual presidente do Masp, Beatriz Pimenta Camargo, o que não foi confirmado pela instituição. "Heitor, sem dúvida, é um nome a ser considerado, em razão do trabalho excepcional realizado à frente da Bienal, porém ainda não há nenhuma decisão concreta sobre este tema até o momento", segundo a diretoria do Masp. A reportagem, até o fechamento desta edição, não conseguiu falar com Martins em Nova York.

Em 2008, quando a Fundação Bienal acumulava uma dívida de R$ 4,7 milhões e quase perdera a credibilidade entre produtores culturais, Martins surgiu como o super-homem capaz de salvar a instituição, conseguindo realizar uma mostra memorável e corajosa em 2009, ao bancar um elenco de 150 artistas, entre eles Nuno Ramos, que apresentou uma instalação polêmica, com urubus, embargada pelo Ibama.

Não sem razão, o nome de Heitor Martins circula extraoficialmente como o provável candidato à direção do Masp. A dívida do museu deve ser paga com verba não incentivada, o que levou a direção do museu a buscar parceiros privados como o Itaú para constituir um pool de pessoas jurídicas capaz de sanear sua crise financeira. A captação de recursos para o Masp associada ao nome do Itaú levou a especulações sobre o papel do banco na gestão da instituição. Pouco provável. Para isso, seria necessária uma revisão da governança, dos estatutos e dos quadros de liderança do museu. A direção da instituição não anunciou nenhuma medida nesse sentido.

Com mais de 7 mil peças num acervo avaliado em US$ 1 bilhão, o museu vem enfrentando uma crise financeira há anos. Chegou a ter linhas telefônicas bloqueadas por falta de pagamento, atrasou contas de luz com a Eletropaulo e entrou em confronto jurídico com a Vivo por causa do anexo que está sendo construindo num prédio vizinho, cujas reformas estão paralisadas há anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Duas colunas do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (Masp) amanheceram pichadas, nesta sexta-feira (7). É a terceira vez no período de um ano que o museu, obra da arquiteta Lina Bo Bardi, é alvo de vandalismo.

Em outubro de 2013, durante os protestos que tomaram a avenida Paulista, os pilares foram pichados por duas vezes. Segundo a assessoria, as câmeras do museu não cobrem o local do vandalismo pois são voltadas para a bilheteria.

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O museu executará o serviço de pintura mas ainda não sabe informar o custo do reparo.

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