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A má fase da Ferrari ultrapassou os paddocks da Fórmula 1 e alcançou a cúpula do grupo Fiat, dona da equipe italiana. Sergio Marchionne, CEO da Fiat e da Chrysler, fez críticas à administração da Ferrari após o GP da Itália, disputado em Monza, neste domingo, e colocou em xeque a permanência de Luca di Montezemolo na presidência.

"Não estamos falando em demiti-lo, mas ninguém é indispensável", declarou o executivo, sem esconder a insatisfação com os resultados obtidos pela Ferrari nas últimas temporadas. A escuderia não levanta um troféu do Mundial de Construtores desde 2008. O último título do Mundial de Pilotos aconteceu em 2007, com o finlandês Kimi Raikkonen.

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"Há dois elementos na Ferrari que são importantes para nós: os resultados econômicos, no qual Montezemolo fez um trabalho incrível, a administração esportiva. O coração da Ferrari está nas vitórias na F1. Mas não vencemos desde 2008, mesmo contando com os melhores pilotos e engenheiros do mundo. Isso me incomoda enormemente", disse Marchionne.

As declarações do CEO da Fiat rebatem o que Montezemolo afirmou no domingo. Questionado sobre seu futuro, o presidente da Ferrari ironizou os rumores de que deixaria a equipe e disse que permaneceria na empresa por pelo menos mais três anos. A declaração incomodou Marchionne por causa da confiança demonstrada por Montezemolo.

A sequência negativa da Ferrari neste ano culminou no domingo com o fraco desempenho dos dois carros da equipe na corrida da Ferrari "em casa". No Circuito de Monza, o principal piloto do time, o espanhol Fernando Alonso, abandonou na metade da prova por problemas no carro. E Raikkonen não passou do 9º lugar. Com estes resultados, a Ferrari ficou fora do pódio na Itália pela primeira vez desde 2008.

Entrevistado pela revista italiana ‘Omnicorse’, Luca di Montezemolo declarou que está bastante insatisfeito com o novo regulamento da Fórmula 1. O presidente da Ferrari afirmou que a categoria perdeu o charme de ser a mais importante do automobilismo mundial. Segundo ele, a falta de velocidade tem deixado as corridas ainda mais monótomas durante a temporada de 2014.

Se não tivesse morrido no trágico acidente em Ímola, há quase 20 anos, Ayrton Senna teria encerrado sua carreira na Ferrari, afirmou o presidente da equipe italiana, Luca di Montezemolo nesta quarta-feira. A morte do tricampeão da Fórmula 1 completará duas décadas nesta quinta, dia 1º de maio.

Montezemolo fez a declaração ao revelar uma conversa com o piloto brasileiro no dia 27 de abril, quatro dias antes do acidente fatal no GP de San Marino de 1994. "Nós nos encontramos na minha casa, em Bologna. Ele me contou como estava apreciando o modo como lutamos contra o excessivo uso de eletrônicos no comando do carro, o que podava as habilidades do piloto", disse o italiano.

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"Conversamos durante um bom tempo e ele me deixou claro que queria encerrar sua carreira na Ferrari. Concordamos em nos encontrar novamente porque acreditávamos que a Ferrari era o lugar ideal para ele dar sequência a sua trajetória. Infelizmente, o destino tirou de nós Ayrton e Roland Ratzenberger num dos finais de semana mais tristes da história da F1".

Montezemolo disse ainda que sonhava com Senna na equipe italiana porque admirava seu estilo "lutador" nas pistas. "Lembro de sua bondade e do seu jeito tímido, o que era um grande contraste com sua postura nas pistas, era um lutador tentando sempre ser o melhor", destacou.

Senna morreu aos 34 anos quando disputava apenas a sua terceira corrida com a Williams, após deixar a McLaren no fim de 1993. Com a equipe britânica, ele tinha contrato de dois anos, portanto até o fim de 1995.

Após duras críticas feitas por Fernando Alonso a Ferrari e os rumores de que ele estaria trocando a equipe de Maranello pela McLaren ou Red Bull, a relação do espanhol com o dono da equipe, Luca di Montezemolo foi bastante abalada. Após dar nota oito para a temporada de Alonso, o dirigente afirmou agora que o piloto não é o número um da equipe.

“Não gosto de número um e número dois. Alonso sabe que ele pilota para vencer por ele mesmo, mas também pela Ferrari. Somos um time e quero que os pilotos corram, ajam e reajam como membros de uma equipe e não com individualismo”, afirmou Montezemolo, em entrevista a emissora de TV ‘CNN’.

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O dirigente falou também que espera não haver problemas de relacionamento entre Kimi Raikkonen e o espanhol, como aconteceu quando Alonso era companheiro de equipe de Lewis Hamilton na McLaren. O italiano os pilotos são mais experientes e está certo que haverá um bom convívio entre ambos.

“Não estou falando que eles estão velhos, mas tenho certeza que eles terão um bom convívio”, disse o dirigente.

Luca di Montezemolo afirmou nesta terça-feira (30) no site oficial da Ferrari que acredita na possibilidade de Sebastian Vettel da Red Bull Racing (RBR) perder o campeonato para o ferrarista Fernando Alonso. O presidente do time de Maranello rasgou elogios para o bicampeão mundial e classificou a Fórmula 1 como imprevisível.

“Todos os grandes campeões correram pelo menos em uma Ferrari. Eles sempre tiveram interesses coerentes com a da própria equipe. O mesmo posso dizer de Fernando [Alonso], que eu acredito que tem chances ainda de conquistar o tricampeonato neste ano”, afirmou.

Apesar da diferença de 39 pontos entre Fernando Alonso e Sebastian Vettel, Montezemolo reafirmou que confia na capacidade do bicampeão espanhol em superar essas dificuldades para quebrar o jejum de seis anos sem título no Mundial de Pilotos. “Nesta fase temos que manter a calma, evitar polêmicas e dar um show de humildade e determinação. Acredito na minha equipe e nos meus funcionários. Fernando [Alonso] tem chances de vencer e nos conseguir o título neste ano”, encerrou.

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O presidente da Ferrari, Luca Di Montezemolo, repreendeu Fernando Alonso nesta segunda-feira em razão das críticas públicas proferidas pelo piloto após a corrida de domingo, na Hungria. Em Budapeste, o espanhol reclamou do trabalho do corpo técnico da equipe, que não teria contribuído para a evolução do carro no decorrer desta temporada. "As novas peças não melhoram o carro em nada", afirmara.

As declarações incomodaram Montezemolo, que revelou um "puxão de orelha" no piloto, segundo palavras da própria Ferrari. O presidente repreendeu o espanhol ao parabenizá-lo pelo aniversário, por telefone. Alonso completa 32 anos nesta segunda. "Todos os grandes campeões que pilotaram pela Ferrari sempre foram instados a colocar os interesses da equipe acima dos seus próprios", disse o dirigente.

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"Este é o momento de ficar calmo, evitar polêmicas e mostrar humildade e determinação em dar sua própria contribuição, ficando ao lado do time e dos seus colegas tanto dentro quanto fora da pista", ressaltou Montezemolo. Na mesma nota em que divulgou as declarações do presidente, a assessoria registrou que "este não é definitivamente o momento para começar a discutir sobre quem são os responsáveis por esta ou aquela decisão".

No domingo, após terminar a corrida em 5º e perder a vice-liderança do campeonato, Alonso não poupou críticas à área técnica da Ferrari. "Quando tivemos carro, eu e Felipe terminamos no pódio, como em Barcelona", declarou. "O pessoal de pista, engenheiros, mecânicos, pilotos realizam um trabalho aceitável. Já aqueles que concebem as peças...", alfinetou.

As declarações de Alonso marcam uma nova postura do espanhol, acostumado a defender as decisões da equipe. Pela primeira vez desde que chegou à Ferrari, em 2010, o piloto fez críticas públicas à escuderia e gerou atrito com a direção. No mesmo fim de semana das críticas, Alonso foi citado por uma revista estrangeira como candidato a assumir a vaga de Mark Webber na Red Bull a partir de 2014. O piloto se recusou a responder perguntas sobre o assunto, no domingo.

Antes de rebater as críticas de Alonso, Montezemolo confirmou nesta segunda a contratação do inglês James Allison para reforçar a área técnica da Ferrari. O novo diretor técnico, ex-Lotus, vai assumir a função no início de setembro. Pat Fry, então titular do cargo, será alçado à nova posição de diretor de engenharia.

Na abertura da temporada 2013 da Fórmula 1, domingo, na Austrália, a Ferrari conseguiu um segundo lugar com o espanhol Fernando Alonso e uma quarta colocação com o brasileiro Felipe Massa - a vitória em Melbourne foi do finlandês Kimi Raikkonen (Lotus). O resultado deixou o presidente da escuderia italiana, Luca di Montezemolo, satisfeito com a performance da equipe e otimista para a sequência do campeonato. Ele chegou, inclusive, a apelidar o novo carro ferrarista de "A Esperançosa".

"'A Esperançosa' está à altura de nossas ambições. Fizemos o que esperávamos fazer. Tivemos uma boa corrida, principalmente contra a Red Bull e Vettel, quem considero ser nosso adversário mais forte", disse Montezemolo, lembrando que o alemão chegou em terceiro lugar. "Nosso objetivo era chegar ao pódio e conseguimos isso. Foi um começo de campeonato positivo e, psicologicamente, isso é bom para a equipe. Foi importante iniciar a temporada bem, algo que não aconteceu nos dois últimos anos."

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Montezemolo elogiou a performance dos dois pilotos da equipe no GP da Austrália, chegando a dizer que Massa fez uma "brilhante corrida" e que Alonso está "motivado e feliz". Mas ele também aproveitou a ocasião para mandar um recado para os funcionários da Ferrari: "Temos que manter os pés no chão, porque temos muito trabalho a fazer". Mesmo porque, a segunda etapa da temporada já será no próximo fim de semana, na Malásia - os treinos começam na noite de quinta-feira (pelo horário de Brasília).

Restando apenas o GP do Brasil, domingo, em Interlagos, para o encerramento da temporada da Fórmula 1, Fernando Alonso não está em situação muito confortável na disputa pelo título. Ele ocupa o segundo lugar no campeonato, agora 13 pontos atrás do alemão Sebastian Vettel, da Red Bull. Apesar da dificuldade, o presidente da Ferrari, Luca di Montezemolo, garantiu nesta segunda-feira que a equipe vai lutar "até a última volta" da corrida em São Paulo para que o espanhol seja o campeão.

"Podemos ficar orgulhosos do que conseguimos até agora", afirmou Montezemolo, ressaltando o fato de que a Ferrari mantém a tradição de chegar à última etapa da temporada lutando pelo título. "No entanto, orgulho não é suficiente: nós queremos vencer. Vamos a São Paulo, no Brasil, com o desejo de ganhar. E iremos lutar até o último quilômetro da última volta da corrida em Interlagos. Sabemos que será uma disputa dura, mas eu e todos nós acreditamos que podemos conseguir!"

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Montezemolo aproveitou a mensagem divulgada nesta segunda-feira no site da Ferrari para elogiar a participação dos dois pilotos da escuderia na corrida do dia anterior, em Austin, nos Estados Unidos. Alonso conseguiu o terceiro lugar, atrás do inglês Lewis Hamilton (McLaren), que foi o vencedor, e do segundo colocado Vettel. E o brasileiro Felipe Massa, mesmo sendo prejudicado pela própria equipe para que o companheiro fosse beneficiado na largada, terminou a prova na quarta posição.

"Em Austin, a equipe fez um trabalho perfeito novamente, assim como os dois pilotos. Fernando chegou outra vez ao pódio e Felipe fez uma corrida fantástica, além de demonstrar mais uma vez que ele é um homem de equipe", elogiou Montezemolo, feliz com a performance da Ferrari. Agora, porém, tudo será colocado à prova na hora da definição da temporada, com os treinos livres do GP do Brasil começando já na manhã da próxima sexta-feira, no circuito de Interlagos, em São Paulo.

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