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Dávine Muniz Cordeiro teve a morte confirmada pela família nesta quinta (1º). A professora de 34 anos estava internada desde setembro do ano passado, após ser arremessada por um brinquedo no Parque Mirabilandia, em Olinda, na Região de Metropolitana (RMR).

O parque de diversões ainda não se pronunciou sobre o falecimento.

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Conteúdo em atualização

Após anúncio de recesso até o final de junho, o parque de diversões Mirabilandia, localizado em Olinda, no Grande Recife, demite funcionários. Ao LeiaJá, de acordo com a assessoria do estabelecimento, a suspensão temporária das atividades por mais de quatro meses "não justificaria manter todos os funcionários sem ter as devidas atividades"

Ainda segundo a comunicação, alguns profissionais, das áreas "estratégicas" continuam com vínculo empregatício. "Colaboradores de áreas estratégicas estão mantidas, como manutenção, engenharia e segurança, por exemplo", diz a nota.  Além disso, o comunicado salienta que os demais trabalhadores de outras áreas que foram demitidos devem ser "recontratados, de acordo com a demanada, no processo de reabertura, em junho" de 2024. 

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Acidente

O parque de diversão esteve em destaque nos últimos meses, após o acidente da professora Dávine Muniz, de 34 anos, no brinquedo “Wave Swinger”, em setembro de 2023. Dávine estava na atração quando foi arremessada para longe e precisou ser imediatamente socorrida, com ferimentos graves, fraturas e quadro de traumatismo cranioencefálico. O incidente repercutiu negativamente e chegou a gerar pedidos de fechamento permanente do parque. 

O parque de diversões Mirabilândia, em Olinda, no Grande Recife, encerrou temporariamente suas atividades nesse domingo (28) para dar início a um recesso que deve durar até o final de junho. De acordo com a assessoria do estabelecimento, o recesso de baixa temporada costuma acontecer apenas em fevereiro, mas, este ano, será estendido. A gerência deve aproveitar o pouco movimento entre os meses de março a maio, e retornar após as festas de São João. 

Ainda de acordo com a assessoria, durante os meses de fechamento, o parque receberá “manutenção, implantação e testes de sistemas de monitoramento dos equipamentos e instalação de novas atrações”. As atividades retornam no período das férias escolares. 

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O Mirabilândia esteve em destaque nas redes sociais nos últimos meses, após o acidente da professora Dávine Muniz, de 34 anos, no brinquedo “Wave Swinger”, em setembro do ano passado. Dávine estava a bordo da atração quando foi arremessada para longe e precisou ser imediatamente socorrida, com ferimentos graves, fraturas e quadro de traumatismo cranioencefálico. O incidente repercutiu negativamente e chegou a gerar pedidos de fechamento permanente do parque. 

A última atualização sobre o estado de saúde da professora aconteceu no último dia 14 de janeiro, quando a jovem foi transferida do Hospital São Marcos para o Hospital da Ilha do Leite, ambos na área central do Recife. Segundo apurou o LeiaJá no local, a paciente segue em estado gravíssimo e internada em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), corre risco iminente de óbito e não responde mais a nenhum estímulo. A família de Dávine realizou um acordo com o parque, o que envolveu não citar mais o Mirabilândia desde o dia da transferência. O estabelecimento segue prestando apoio ao tratamento. 

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Prestes a completar três meses do acidente que a deixou gravemente ferida, familiares de Dávine Muniz divulgaram uma vaquinha virtual para custear o tratamento domiciliar. Os parentes apontam que o parque de diversões vem ignorando os pedidos de ajuda para montar um home care.

No dia 22 de setembro, a professora de Inglês de 34 anos despencou de um brinquedo no Mirabilândia, em Olinda. Ela está internada na UTI do Hospital São Marcos depois de 11 dias no Hospital da Restauração, na área central do Recife. Nesse período, foi submetida a 10 cirurgias para tentar reverter as sequelas de um traumatismo craniano e outros problemas causados pelo incidente.

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Depois de uma breve melhora no quadro clínico, Dávine passou a reagir a estímulos e chegou a mexer os dedos e piscar os olhos. No entanto, a situação piorou à medida que contraiu algumas infecções no ambiente hospitalar, conta o primo Ricardo Lima. 

"Ela tá num quadro que não responde a nenhuma reação. Ela não tem mais nenhum estímulo, nada. Não fala, não vê, não abre a boca, não mexe nada. Tá totalmente parada, tendo frequentemente várias infecções", explicou o parente.

Ricardo disse que a condição de Dávine é irreversível e que os familiares decidiram seguir com o tratamento em casa após conversar com os médicos. 

"Hoje esse tratamento é um tratamento clínico, porém é um tratamento que não necessariamente teria que ser no hospital. O que tinha que ser feito no hospital já foi feito. O que era interessante hoje era ela ir pra um home care", indicou o primo.

A desospitalização de Dávine depende de adaptações da rede hidráulica, elétrica e física da sua casa. Segundo Ricardo, a reforma foi orçada em cerca de R$ 60 mil e levaria entre 45 e 60 dias para ficar pronta.

"A casa que ela mora hoje é no primeiro andar e o tio mora embaixo. Então, a gente teria que botar eles pra baixo e o tio pra cima. Porque a escada é muito curta, não dá pra fazer, nem uma maca entra", explicou.

A retirada da UTI ainda depende da continuidade do atendimento multidisciplinar com a atuação de, pelo menos, seis profissionais: técnico em enfermagem, enfermeira, fonoaudióloga, fisioterapeuta, neurologista e nutricionista.

A família alega que o Mirabilandia desprezou Dávine desde o primeiro momento. A direção do parque chegou a recusar o pagamento da internação na unidade particular, mas uma decisão judicial em caráter liminar manteve ela internada às custas da empresa.

"A gente tentou entrar em contato com o parque pra ver se haveria alguma negociação e o parque em momento algum se pronunciou nem dizendo que sim nem que não. Ele simplesmente ignorou", reclamou Ricardo.

Sem condições de arcar com todos os custos, a família tenta não depender do Mirabilandia e divulgou uma campanha para iniciar a reforma. As doações podem ser feitas no site vakinha.com.br/4309632 ou através do PIX, 906.620.674-87, no nome de Valéria Muniz.

Em nota, a direção do Mirabilandia informa que se mantém custeando toda a assistência de Dávine e reforça que cumprirá as responsabilidades que lhe competem para o seu tratamento.

 

Após análise documental e técnica feita pelo Crea-PE, atestando o cumprimento das recomendações estabelecidas para aumentar o grau de segurança nos equipamentos do Parque Mirabilândia, o Procon-PE decidiu pela desinterdição do empreendimento, uma vez que foram atendidas as solicitações. 

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“O Mirabilandia atendeu às solicitações do Procon-PE e do CREA. Não existe mais nenhum impedimento para que o parque seja reaberto. Com todas as exigências atendidas, acreditamos que o parque voltará a funcionar em segurança’, disse o Secretário Executivo de Justiça e Promoção dos Direitos do Consumidor, Anselmo Araújo.

Após acionado pelo Procon-PE, o Crea-PE recomendou um conjunto de ações para que o Parque Mirabilândia realizasse antes da liberação de seu funcionamento, entre elas apresentação de um Planejamento e Controle da Manutenção de cada equipamento de diversão e a contratação de um Engenheiro Mecânico para compor de forma permanente o quadro técnico da empresa.

Ao todo, foram feitas 10 recomendações técnicas ao Parque. Dessas, sete foram completamente atendidas e as outras três parcialmente, mas já há o entendimento que é possível desinterditar o empreendimento sem risco aos usuários.

No dia 17 de novembro, a direção do Parque comparecerá ao Procon-PE para assinar um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) formalizando o comprometimento do empreendimento com o cumprimento de várias recomendações sistemáticas. Essa ação, no entanto, não inviabiliza a desinterdição do espaço.

*Da assessoria 

Nesta quarta-feira (25), a Justiça negou ao Parque Mirabilandia o pedido de transferência da professora de inglês Davine Leando Muniz Cordeiro, de 34 anos, do hospital São Marcos para uma unidade de saúde coberta por seu plano pessoal, o Hapvida. A mulher está internada desde o dia 22 de setembro, quando foi arremessada do brinquedo "Wave Swinger", cujas cordas de sustentação se romperam durante o funcionamento. 

Na liminar, o Mirabilandia requereu segredo de justiça para o caso e alegou que os custos com o tratamento médico de Davine estão onerando a empresa. A decisão publicada hoje pelo juiz Aílton Soares Pereira Lima nega ambas as solicitações.

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"Ante a informação de que a demandante é beneficiária do plano de saúde coletivo na modalidade ENFERMARIA, bem como, na peça de ingresso, ressalta a possibilidade de suspensão/ interrupção do contrato de trabalho e, por consequência, da perda do referido plano de saúde, entendo descabida a modificação do entendimento firmado por este juízo", escreveu o juiz. 

Além disso, o magistrado disse que não vislumbra "qualquer justificativa no segredo de justiça", visto que o caso possui ampla repercussão midiática a nível nacional. A liminar do Mirabilandia ocorreu depois que a Justiça determinou que o parque custeasse a transferência da vítima do Hospital da Restauração para o São Marcos, bem como seu tratamento na unidade de saúde particular. 

De acordo com um dos primos de Dávine, Ricardo Lima, a nova vitória na Justiça foi motivo de celebração para a família. "No São Marcos, ela está sendo bem atendida e agora não haverá uma descontinuidade do tratamento, que seria interrompido se ela saísse. Em outro hospital, ela recomeçaria do zero. Então foi o melhor para ela", afirma. 

De acordo com Ricardo, quando a família soube da decisão, Davine tinha acabado de deixar o bloco cirúrgico do São Marcos, após concluir um novo procedimento de correções de traumas na face. Apesar disso, ela continua sem qualquer previsão de alta.

"Mesmo respirando sem a ajuda de aparelhos, ela continua traqueostomizada. Ainda não temos um diagnóstico fechado com o pessoal da neurologia. O quadro dela é muito grave, porém sem nenhuma intercorrência. Costumo dizer que o caso de Davine é uma maratona, por isso é importante celebrar cada vitória", ressaltou Ricardo.

A professora de Inglês arremessada de um brinquedo no parque Mirabilandia, em Olinda, no Grande Recife, no dia 22 de setembro, teve procedimentos cirúrgicos suspensos por apresentar instabilidade no quadro clínico. Davine Muniz Cordeiro segue internada na UTI do Hospital São Marcos, no Centro do Recife.

Em um boletim médico publicado nessa terça (24), a equipe que acompanha Davine informou que ainda não há possibilidade de realizar os procedimentos pendentes e que será aguardada a estabilização do quadro clínico para a correção definitiva das fraturas.

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A paciente de 34 anos foi submetida a uma cirurgia no cérebro no Hospital da Restauração após dar entrada com traumatismo craniano e diversas fraturas espalhadas pelo corpo. Ela segue na UTI da unidade particular, sem previsão de alta.

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Em reunião na tarde desta segunda-feira (16) o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE) e o Procon-PE divulgaram o resultado da análise de documentação dapresentada pelo Mirabilandia sobre a segurança dos seus brinquedos. A avaliação apontou que o parque, que está interditado desde o grave acidente com a professora Dávine Muniz Cordeiro, não conseguiu cumprir os critérios exigidos pelo órgão de segurança, sendo assim, continuará com as suas atividades suspensas por tempo indeterminado.

Dos 30 brinquedos do parque, o empreendimento apenas enviou os laudos técnicos de 26. Além disso, alguns desses documentos não apresentaram uma assinatura legível do profissional responsável pela análise e manutenção. Essas inconsistências foram reveladas, durante a reunião, pelo secretário Executivo de Justiça e Promoção dos Direitos do Consumidor, Anselmo de Araújo Lima.

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“Com essa análise do Crea, nós recebemos uma documentação do parque que tinha laudos de manutenção subscritos por alguém que não conseguimos identificar quem era. Tinha uma rubrica, mas não tinha a função, não tinha um documento de identidade, ou mesmo o nome legível de quem os assinou”, pontuou o secretário. “Isso não oferece uma segurança de saber se quem assinou aquele documento era uma pessoa habilitada ou não [para o serviço]”, completou.

Com a conclusão da análise pelo órgão de segurança, a empresa recebeu novas recomendações. Uma delas pede que os laudos de manutenção sejam apresentados à Prefeitura de Olinda, município onde fica localizado o Mirabilandia, a cada seis meses. Atualmente, a exigência é que esses documentos sejam apresentados a cada um ano.

Com a possibilidade de ser multado, caso seja confirmado que houve negligência por parte do estabelecimento, o Mirabilandia tem novo prazo de 30 dias para apresentar as documentações solicitadas pelo Procon-PE.

Na reunião, o Crea-PE e o Procon-PE informaram que um dos objetivos, após o caso de Dávine, é que as normativas sirvam também para outros estabelecimentos semelhantes ao do Mirabilandia.

Relembre o caso

Dávine Cordeiro foi arremessada de uma altura de 12 metros, na tarde do dia 22 de setembro, enquanto brincava na atração Wave Swinger. O cabo de aço que a segurava no brinquedo se partiu, provocando a queda. A professora sofreu traumatismo cranioencefálico e fraturas nos membros superiores. Levada às pressas para o hospital, ela chegou a passar alguns dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HR, mas a família passou a pedir a transferência, pois não havia conforto para os acompanhantes da paciente.

O Mirabilandia foi interditado pelo Procon-PE ainda em setembro, logo após o acidente, e segue com as atividades suspensas.

O brinquedo que arremessou uma mulher de 34 anos, causando traumatismo e fraturas, foi removido, na última sexta-feira (6), do local onde ficava, no parque Mirabilandia, em Olinda, na Região Metropolitana do Recife. O equipamento foi levado para o pátio de manutenção do parque após o Instituto de Criminalística ter concluído as investigações relacionadas ao que pode ter causado o acidente com a professora Dávine Cordeiro

A desmontagem foi aparelho foi autorizada pelo delegado Rodrigo de Queiroz Leite, da Delegacia do Varadouro, em Olinda, responsável pelo caso. De acordo com a empresa que gerencia o parque, o brinquedo vai passar por uma análise detalhada. 

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O Wave Swinger foi inaugurado no Mirabilandia em novembro de 2020, na lista de brinquedos radicais. Ele gira no próprio eixo, e os usuários são colocados em balanços pendurados por cabos de aço, se movimentando por meio de força centrífuga, em uma altura de até 12 metros. 

Dávine foi arremessada contra uma haste de ferro que sustenta a cabine de controle do brinquedo, e depois caiu no chão. Ela sofreu traumatismo cranioencefálico e fraturas expostas no braço esquerdo.

A vítima do acidente em um brinquedo no parque Mirabilandia,  em setembro deste ano, passou por uma nova cirurgia nesta segunda-feira (9), segundo confirmação da família. Dávine Leandro Muniz Cordeiro, 34 anos, passou pelo procedimento de retirada dos ferros na coluna vertebral, por começarem a apresentar infecção. As placas foram realocadas para os braços, que também sofreram fraturas expostas no momento do impacto. 

Segundo Ricardo Lima, primo de Dávine, e que acompanha a situação clínica dela diariamente, a equipe de fisioterapia do hospital começou, nesta segunda-feira, um exercício de desmame, “retirando os aparelhos de respiração nos próximos três dias”. Dávine depende do aparelho de traqueostomia para respirar desde quando foi internada, mas a equipe já estuda a possibilidade de ela desenvolver autonomia. “Se ela estiver sem aparelhos [nos próximos dias], vem a equipe de fonoaudiologia”, complementou Ricardo. 

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Dávine está internada no Hospital São Marcos, no Recife, desde o dia 3 deste mês. A transferência do Hospital da Restauração (HR), na área central da cidade, se deu após uma decisão judicial que determinou que o Mirabilandia se responsabilizasse por todos os custos para a recuperação da vítima. Seu estado de saúde ainda é grave e ela continua inconsciente, apesar de já ter apresentado algumas reações físicas

Ricardo afirmou ainda que o acompanhamento médico tem sido feito por uma equipe multidisciplinar, havendo visitas diárias de profissionais de diferentes áreas. “Ela aceita estímulos externos, mas segue sem muita resposta ativa”, explicou. No entanto, a família se mantém esperançosa ao ver o desenvolvimento de Dávine com os tratamentos. 

Esta é a quarta cirurgia pela qual ela é submetida desde o dia em que foi socorrida, sendo a segunda de traumatologia, que cuida das fraturas ósseas. A primeira aconteceu no dia do acidente, assim como a bucomaxilofacial. A terceira foi na área de neurologia.  

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Entenda o caso 

Dávine Cordeiro foi arremessada de uma altura de 12 metros, quando o cabo de aço que a segurava no brinquedo em que estava se partiu. Ela sofreu traumatismo cranioencefálico e fraturas nos membros superiores. Levada às pressas para o hospital, ela chegou a passar alguns dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do HR, mas a família passou a pedir a transferência, pois não havia conforto para os acompanhantes da paciente. 

O Mirabilandia foi interditado pelo Procon-PE ainda em setembro, logo após o acidente, e segue com as atividades suspensas. 

 

A professora que foi arremessada por um brinquedo no Mirabilândia, em Olinda, no último dia 22, começou a interagir com familiares. Dávine Muniz, de 34 anos, foi transferida para um hospital particular na semana passada. Ela despencou de uma altura de 12 metros e precisou passar por cirurgia após sofrer fraturas pelo corpo e traumatismo craniano.

Transferida para o Hospital São Marcos, na área central do Recife, na terça (3), Dávine está em um quarto sem outros pacientes e é acompanhada o tempo todo por algum familiar. O primo Ricardo Lima contou que ela acordou entre a quinta (5) e a sexta (6) e que já mexe as pernas, aperta a mão e pisca os olhos.

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A professora ficou 11 dias na UTI do Hospital da Restauração (HR) e deixou a unidade após a família se manifestar contra o parque de diversões na Justiça para custear o tratamento. O Mirabilândia segue interditado desde o dia do incidente. 

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Após uma briga na Justiça com o Mirabilandia, na tarde dessa terça (3) a família de Dávine Muniz Cordeiro conseguiu que ela fosse transferida para um hospital particular no Centro do Recife. A professora de inglês de 34 anos ficou internada na UTI do Hospital da Restauração (HR) por 11 dias, após ser arremessada por um brinquedo do parque de diversões e sofrer traumatismo craniano.

A juíza Dilza Christine Lundgren de Barros concedeu uma liminar que obrigava o Mirabilandia a custear o transporte da paciente dentro de 24h. Com o quadro estabilizado, os médicos do HR suspenderam a sedação e autorizaram a remoção de Dávine. Ela deixou a unidade e deu entrada na UTI do Hospital São Marcos por volta das 16h35.

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O Parque Mirabilândia confirmou, nesta terça-feira (3), que vai acatar a decisão judicial que determina que Dávine Leandro Muniz Cordeiro, vítima de um acidente em um dos brinquedos do parque, seja transferida do Hospital da Restauração para uma unidade hospitalar privada, ambos no Recife. 

Por meio de nota, o parque afirmou que vai custear o translado e o acompanhamento da professora de inglês para o Hospital São Marcos, que “já está autorizado a adotar as providências necessárias para tal fim”. Disse ainda que serão obedecidas as prerrogativas que permitem a transferência, a depender de “providências prévias da família junto à equipe médica do Hospital da Restauração, no sentido de obter laudo médico emitido nesta data que ateste a estabilização clínica” da vítima. 

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Dávine Cordeiro, de 34 anos, sofreu traumatismo cranioencefálico e fraturas nos membros superiores, no último dia 22, após ser arremessada de um brinquedo, cujos cabos de sustentação se partiram quando estava em uso. 

A vítima saiu da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na última sexta-feira (29), passou por uma traqueostomia na segunda-feira (2) e continua respirando com ajuda de aparelhos. 

 

A Secretaria de Justiça e Direitos Humanos (SJDH), através do Procon-PE, solicitou ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (CREA-PE), nessa segunda-feira (2), uma análise técnica da documentação entregue pelo Mirabilandia, na última sexta (29).

O parque de diversões, em Olinda, no Grande Recife, segue interditado após uma professora de inglês sofrer traumatismo craniano depois das correntes do brinquedo em que estava arrebentarem.

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“Recebemos a manifestação do Mirabilândia e estamos analisando cada detalhe junto aos apoios técnicos competentes. Uma parte delas inclui o CREA-PE, que já está de posse do conteúdo a ser verificado”, disse o Secretário Executivo de Justiça e Promoção dos Direitos do Consumidor, Anselmo Araújo.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou que Dávine Muniz Cordeiro seja transferida para um hospital particular nesta terça (3). A professora de Inglês de 34 anos está internada na UTI do Hospital da Restauração, na área central do Recife, desde o dia 22, quando sofreu traumatismo craniano após ser arremessada por um brinquedo do Mirabilandia.

A decisão da juíza Dilza Christine Lundgren de Barros, publicada nessa segunda (2), concedeu o prazo de 24h para que o parque de diversões arque com os custos do translado e do tratamento. O prazo encerra às 16h e, em caso de descumprimento, o estabelecimento vai pagar multa diária de R$ 5 mil.

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A família indicou que Dávine será transferida ao Hospital São Marcos, no bairro da Boa Vista, na área central da cidade, e espera que a remoção ocorra até o fim da tarde.

"Até agora o parque não se pronunciou, mas o que a gente já sabe e que só vão se pronunciar aos 45 minutos do segundo tempo", afirmou o primo Ricardo Lima.

Dávine passou por uma traqueostomia nesta segunda e segue respirando com a ajuda de aparelhos. A família informou que seu quadro permanece estável e sem intercorrências.

"Dávine continua apresentando uma melhoria muito significativa. Ontem ela passou por uma traqueostomia no fim da tarde para deixar ela mais confortável e agilizar a transferência", comentou Ricardo.

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A reportagem procurou o Mirabilândia para confirmar a intenção de cumprir a liminar. O parque segue interditado e, através de nota, pontuou que "a assessoria jurídica está avaliando a medida a tomar, dentro do prazo legal".

O Hospital da Restauração não foi autorizado a repassar informações sobre a paciente, mas a equipe médica teria liberado a transferência na manhã da sexta (29). O Hospital São Marcos chegou a ser procurado por um dos gestores do Mirabilandia para receber a professora. Contudo, ele desistiu no mesmo dia.

A direção do Mirabilândia informou que a transferência de Dávine Muniz Cordeiro do Hospital da Restauração, na área central do Recife, para uma unidade particular ainda depende da autorização dos médicos. A coordenadora de um curso de Línguas, de 34 anos, caiu de uma altura de 12 metros, na sexta (22), depois das correntes do brinquedo em que estava arrebentarem.

Em um comunicado, a gestão do parque de diversões indicou que vem prestando suporte financeiro para a recuperação da jovem e que vai auxiliar na remoção para um hospital particular.

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. "O Mirabilandia em nenhum momento se negou ou deixou de procurar a família para dar o suporte necessário, psicológico e financeiro. E tem procurado atender as demandas dos familiares, com o custeio de suas despesas, bem como despesas de médicos e psicólogos especializados", assegurou. "Neste momento, a questão fundamental é a plena recuperação de Dávine, muito além do custeio de despesas da família, médicos e psicólogos", frisou o texto.

O Hospital da Restauração (HR) apontou que a família proibiu que as informações sobre o estado de saúde da professora sejam repassadas. A família ainda alega que o parque havia indicado que arcaria com todo o tratamento em uma unidade particular.

 Socorrida com um quadro de traumatismo craniano e fraturas espalhadas pelo corpo, a paciente passou por uma cirurgia na cabeça e permanece na UTI do HR desde o dia do acidente.

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Familiares da professora Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, que foi arremessada de um brinquedo do Mirabilândia, em Olinda, afirmam que o parque não vai mais custear as despesas em um hospital particular. A transferência da docente, que se encontra internada no Hospital da Restauração, estava sendo tratada desde o dia 24 de setembro.

Em entrevista à TV Globo, o primo de Dávine, Ricardo Lima, afirmou que o Mirabilândia tinha se comprometido a arcar o tratamento da prima em uma unidade de saúde particular. No entanto, segundo Ricardo, desde a última segunda-feira (25), o parque estava realizando "manobras" para protelar a transferência. "Desde segunda-feira que todo dia tinha uma manobra, todo dia acontecia uma coisa diferente”, alegou.

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Ainda de acordo com o parente de Dávine, ele chegou a procurar um hospital e a diretora médica da unidade realizou a logística para a transferência, mas, ao entrar em contato com o Mirabilândia, foi informada da desistência. "Disseram que ela estava muito bem aqui na Restauração e que, quando ela melhorasse, ela fosse procurar o plano de saúde dela", acusa Ricardo.

O que diz o Mirabilândia

O LeiaJá entrou em contato com o parque, que respondeu através de nota. No comunicado, o Mirabilândia ressalta que mantém todo apoio "para proporcionar o melhor tratamento para Dávine Cordeiro, entendendo que o foco no momento é a evolução positiva na UTI do Hospital da Restauração, que dispõe de estrutura e corpo médico que vêm proporcionando resultados".

Ainda na nota, o estabelecimento pontua que a família "também se concentre nisso, interagindo mais e com objetividade com a equipe do HR, evitando prejuízos ao tratamento". No texto, o parque afirma que considerou, quando houver possibilidade, transferir Dávine para um hospital conveniado ao plano da professora, "porque em algum momento este atendimento será feito pelo plano. Mas, o suporte logístico e outros apoios, o parque já assumiu e manterá".

Uma das advogadas da mulher de 34 anos que ficou gravemente ferida após cair de um brinquedo no Mirabilândia, em Olinda, na sexta (22), disse que o médico contratado pelo parque de diversões teve acesso ao prontuário da paciente durante uma visita ao Hospital da Restauração, no Recife. Entretanto, esse mesmo documento teria sido negado ao médico da família da paciente.

A advogada Priscila Alves afirmou, nessa quinta (28), que o médico de confiança da família foi barrado pela direção do hospital de entrar na UTI, na terça (27).

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"Não temos acesso a um prontuário médico, não temos acesso a um boletim que diga que ela tem segurança para ser transferida. Estamos tentando protocolar um pedido para que nos seja fornecido um parecer médico [...] Chego lá embaixo, dizem que é o setor de protocolo, o protocolo diz que é outro setor, e chega-se ao ponto que eu não consigo protocolar esse pedido", reclamou Priscila.

Ela também contou que o médico do parque de diversões teve acesso livre às mesmas dependências que o profissional indicado pela família teria sido proibido.

"É uma questão bem delicada. A família, inclusive, trouxe um médico de confiança para acessar o hospital. De igual modo, o parque possui um médico que tem livre acesso à UTI; isso é de conhecimento de todos. Nós também queremos essa paridade. Porque se o parque tem acesso livre para discutir parecer médico e condições clínicas, nós também queremos essa condição", apontou a advogada.

Internada desde o dia do incidente, há uma semana, Dávine Muniz Cordeiro sofreu traumatismo craniano e passou por uma cirurgia na cabeça. Ela também teve diversas fraturas pelo corpo e foi colocada em coma induzido pela equipe médica.

O pai da paciente, José Leandro Cordeiro, criticou os gestores do Mirabilândia pela falta de apoio. "Não recebi informação nenhuma, apoio logístico, solidário, de ninguém. A não ser, assim, as informações que recebi por intermédio de terceiros", disse.

"O estado da minha filha é muito grave. Só peço à providência divina, aos médicos, para fazer com que minha filha volte ao seio familiar", continuou. 

Em depoimento à Polícia Civil, nessa terça (26), o engenheiro responsável pelo Mirabilândia apontou que a provável causa do acidente com Dávine Muniz Cordeiro foi um defeito na fabricação das correntes que sustentavam o balanço do brinquedo em que ela estava. O acidente ocorreu na sexta (22) e a coordenadora segue internada na UTI do Hospital da Restauração, na área central do Recife.

 Após prestar esclarecimentos na Delegacia do Varadouro, em Olinda, por mais de três horas, Ely Gomes afirmou que os brinquedos do parque passam por vistoria diária e negou desgaste nas quatro correntes que sustentavam o balanço do “Wave Swinger”.  

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"O brinquedo é vistoriado diariamente. Não tinha no brinquedo nenhuma anomalia visível. Nós estamos analisando o que levou ao rompimento dessas correntes", disse. 

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 O engenheiro também explicou que as correntes do brinquedo eram de inox e que cada uma delas suportaria até 250 quilos, não sendo sobrepeso uma das possíveis causas do rompimento. O “Wave Swinger” foi fabricado na Itália e as correntes compradas em uma empresa especializada Minas Correntes Ltda. de Minas Gerais.  

 "Uma corrente com elo de 6 milímetros de diâmetro, seguramente, vai suportar aí, em números sem muita precisão, acima de 250 kg. Nós tínhamos quatro correntes, ou seja, suportaria uma carga superior a mil quilos", apontou Ely. 

Uma perícia complementar deve ser realizada no parque de diversões nesta quarta (27). A direção do Mirabilândia se dispôs a pagar todo o tratamento e o parque segue fechado após interdição do Procon-PE.

A família de Dávine Muniz Cordeiro, de 34 anos, divulga uma campanha de doação de sangue na Fundação de Hematologia e Hemoterapia de Pernambuco (Hemope) na Zona Norte do Recife. Ela passou por uma cirurgia no cérebro e segue na UTI do Hospital da Restauração (HR) desde sexta (27), quando despencou de uma brinquedo do Mirabilândia.

Qualquer tipo sanguíneo pode ser doado para ajudar na campanha ou para reforçar os bancos do Hemope. A coleta é feita na própria fundação, localizada na Rua Joaquim Nabuco, 171, no bairro das Graças. O doador deve informar que o material será destinado para Davine Leandro Muniz Cordeiro, internada no leito 04 da UTI 1 da Restauração.

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