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O Ministério da Infraestrutura divulgou, pelo WhatsApp, boletim atualizado das 6 horas, no qual informa que não há registro de nenhuma ocorrência de bloqueio parcial ou total em rodovias federais ou pontos logísticos estratégicos nesta segunda-feira (1º), dia no qual há expectativa de greve de caminhoneiros no País. O relatório tem como base informações do Ministério da Justiça e Segurança Pública por meio da Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Segundo o comunicado, a PRF identifica três únicos pontos de concentração: às margens da BR-116/RJ (Dutra), na altura da Rodoviária de Barra Mansa (RJ); às margens da BR-101/RJ, na região de Rio Bonito (RJ); e às margens da BR-116/CE, na altura do município de Itaitinga (CE). Sem bloqueio e sem abordagem a caminhoneiros que seguem viagem.

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Pouco antes do fechamento deste texto, uma aglomeração em frente ao Porto de Capuab, no Espírito Santo, foi registrada, mas já foi dispersada por agentes da PRF.

Portos continuam operando dentro da normalidade. A situação no Porto de Santos está controlada e sem aglomerações no seu entorno desde as 2 horas.

Também não foi registrada nenhuma ocorrência em centros de distribuição de combustíveis. Movimentação normal.

Conforme o ministério, o efetivo da PRF se mantém em operação nos 26 Estados e Distrito Federal.

São 29 liminares na Justiça contra bloqueio de rodovias, refinarias e portos contemplando 20 Estados.

A suposta mobilização nacional de caminheiros para participar de atos autoritários em 7 de setembro não foi captada pelo Ministério da Infraestrutura. Dentro da pasta comandada por Tarcísio de Freitas, a avaliação é a de que as principais lideranças dos profissionais de transporte não estão envolvidas com nenhum tipo de paralisação ou plano da categoria para o feriado.

A hipótese de uma paralisação geral ganhou força quando o caminhoneiro Marcos Antônio Pereira Gomes, mais conhecido como Zé Trovão, foi alvo da ação do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que determinou seu afastamento e um raio de pelo menos um quilômetro da Praça dos Três Poderes. A representatividade de Zé Trovão, no entanto, é vista como nula dentro do ministério.

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Desde o início de 2019, o Ministério da Infraestrutura chegou a gerenciar 15 tentativas de paralisações de caminhoneiros em todo o País. O nome de Zé Trovão nunca apareceu entre os líderes dessas pretensas paralisações.

Os caminhoneiros, que têm atuação marcada pelo trabalho autônomo, possuem hoje diversas lideranças e, segundo fontes da Infraestrutura, não houve nenhuma manifestação desses nomes mais conhecidos sobre paralisações nacionais.

Bloqueio e ações

A despeito de o presidente da República, Jair Bolsonaro, insuflar a população para as manifestações programadas para o próximo dia 7, as quais incluem diversas ameaças de fechamento das estradas do País, o Ministério da Infraestrutura pretende atuar, junto da Polícia Rodoviária Federal, para impedir qualquer tipo de interrupção de tráfego.

O ministério identificou mobilizações com essa pretensão e tem monitorado grupos que planejam os supostos atos.

A orientação é impedir qualquer tipo de bloqueio. Caso haja tentativas, a ordem é fazer com que os veículos sejam deslocados para os acostamentos, para permitir o fluxo de quem precisa passar.

Questionado sobre o assunto, o Ministério da Infraestrutura informou, por meio de nota, que "mantém diálogo contínuo com a categoria do transportador autônomo e não identifica nenhuma mobilização setorial para os próximos dias".

O governador Paulo Câmara recebeu do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, a garantia de que o Ramal Suape da Ferrovia Transnordestina será viabilizado. Em reunião na sede do ministério, em Brasília, na tarde desta segunda-feira (16), o governador ouviu do ministro que o trecho da linha que vai da cidade de Custódia, no Sertão, até Suape será desmembrado da atual concessão, e o Estado poderá finalizar a obra por meio de uma nova concessão.

Freitas também assegurou que a Ilha de Cocaia será retirada da poligonal do Porto Organizado de Suape e poderá ser utilizada como terminal de uso privativo para exportação de minérios.

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“O ministro deixou claro que sua declaração anterior, de que apenas o Ramal de Pecém da Transnordestina seria concluído, se referia ao que vai permanecer dentro do contrato de concessão com a TLSA. A intenção do Governo Federal é retirar o Ramal de Suape do contrato existente e liberar o trecho para que possamos fechar uma nova concessão”, afirmou Paulo Câmara.

O governador lembrou que Pernambuco se antecipou a essa decisão do ministério e enviou à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na semana passada, projeto de emenda à Constituição Estadual que prevê a possibilidade de o governo estadual explorar o serviço ferroviário no seu território. “Temos conversas avançadas com investidores interessados em concluir a ferrovia e explorar esse novo modal logístico através de Suape, um porto campeão nacional em movimentação de cargas”, concluiu.

*Da assessoria

Para destravar a economia, o governo federal espera contratar R$ 10 bilhões com pacote de concessões que será leiloado entre os dias 7 e 9 de abril, na chamada Infra Week (Semana da Infraestrutura, do inglês). Tarcísio de Freitas, ministro da Infraestrutura, coordena a ação e se mostra confiante nos repasses durante o evento, tendo alegado em entrevista recente que “o momento é bom para leilões”. Especula-se que, com o negócio fechado, Freitas avance como favorito para vice na chapa de Bolsonaro em 2022.

O projeto total quer arrastar R$ 250 bilhões em investimentos até o fim do mandato de Jair Bolsonaro. Na Semana da Infraestrutura, a pasta terá a oportunidade de passar três dias em leilão na Bolsa, e nisso a gestão pretende transferir para a iniciativa privada a administração de 22 aeroportos, hoje administrados pela Infraero; cinco terminais portuários (quatro em Itaqui-MA e um em Pelota-RS) e um trecho da Ferrovia de Integração Leste-Oeste (Fiol), projeto em andamento desde 2011.

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“Se seguimos em frente é porque o mercado deu esse feedback para nós também. Não inventamos demanda”, afirmou o ministro ao Estadão, no mês de março.

A oferta dos lotes será feita na Bolsa de Valores (B3), na capital paulista. O valor de R$ 10 bilhões é uma aposta ousada da pasta, que regularmente conta com um orçamento de R$ 7 bilhões para obras, ou seja, valor inferior ao objetivo da iniciativa. O número de projetos que serão oferecidos ao setor privado em uma semana também contrasta com o dado de 2020, quando o ministério organizou o leilão de nove ativos.

Leiloar os aeroportos também foi uma conquista recente de Freitas. Um entrave judicial em Santa Catarina, que suspendia a transferência dos aeroportos, foi revertido no mês passado, reta final para a Infra Week. Há pressão também para renovação de incentivos tributários dos portos, que enfrenta resistências da área econômica.

 

O Ministério da Infraestrutura e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) disseram que, por volta das 17 horas (de Brasília) o fluxo de veículos era normal, sem qualquer ponto de retenção total ou parcial, em todas as rodovias federais, concedidas ou sob gestão do DNIT. Ao longo do dia a pasta divulgou boletins sobre a situação nas estradas nesta segunda-feira, primeiro dia da paralisação de caminhoneiros.

Pela manhã, houve tentativa de bloqueio na BR-060, na altura do quilômetro 190 em Goiás. Contudo, equipes da PRF e do Corpos de Bombeiros retiraram rapidamente o material e a rodovia foi liberadas nos dois sentidos.

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Em Mossoró/RN, também houve bloqueio parcial na rodovia BR-034.

Entre outras reivindicações, os caminhoneiros pedem a redução do PIS/Cofins sobre o óleo diesel e aumento dos valores mínimos do frete, tabela estabelecida ainda em 2018, quando a categoria parou por 11 dias.

O governo de Jair Bolsonaro pretende conceder toda a rede de aeroportos do Brasil e, num prazo de aproximadamente três anos, acabar com a estatal que hoje administra a rede, a Infraero. O destino será a privatização ou a liquidação. "Vai acabar", afirmou ao jornal O Estado de S. Paulo o futuro ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

Segundo ele, a dúvida é se ela será privatizada como uma empresa de administração de aeroportos ou se, ao final do processo, será liquidada.

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A Infraero enfrenta problemas de caixa desde que se iniciou o programa de concessões de aeroportos, no governo de Dilma Rousseff (2011-2016). Terminais de grande movimento, como o de Guarulhos (SP), Brasília e Galeão (RJ), deixaram de integrar a base de aeroportos administrados pela estatal. Ela entrou como sócia em diversas dessas concessões, o que serviu para aprofundar seus problemas de caixa num primeiro momento. Essas participações da Infraero também deverão ser vendidas.

Segundo Freitas, parte dos funcionários da estatal deve ser transferida para uma nova empresa de controle aéreo. Parte já vem sendo desligada num programa de demissão voluntária bancado com recursos obtidos com as concessões.

Na média, diz ele, perto de 1 mil funcionários têm sido desligados por ano. No início do processo, a Infraero tinha 12 mil empregados. Hoje, tem 9 mil.

Estrutura

Tarcísio Gomes de Freitas confirmou a informação antecipada pela Coluna do Estadão de que o brigadeiro Hélio Paes de Barros será presidente da estatal e negou que o nome tenha sido imposição do grupo militar no entorno do futuro presidente: "Foi escolha minha. Não teve pressão nenhuma".

Freitas acrescentou que Paes de Barros, atual diretor da Agência Nacional de Aviação (Anac), foi escolhido justamente por estar afinado com os planos do governo para acelerar as concessões. "É um grande nome, que tem profundo conhecimento na área e vai alinhar conosco o programa de concessões dos aeroportos."

O programa será reforçado com o deslocamento da economista Martha Seillier, hoje chefe da assessoria especial da Casa Civil da Presidência, para a diretoria da Infraero. Ela já foi diretora de regulação e concorrência da Secretaria de Aviação Civil e atuou na área de formulação de políticas para a aviação civil no Ministério da Defesa.

Leilões

Segundo Freitas, a ideia é realizar, em março, o leilão dos 12 aeroportos no Norte, Nordeste e Centro-oeste, cujo edital já foi elaborado no atual governo. Logo após o leilão, ele pretende anunciar nova rodada, com mais três blocos de aeroportos. E, quando o leilão desse bloco estiver concluído, anunciará o sétimo e supostamente último lote de aeroportos a ser concedido para a iniciativa privada.

Ainda há "joias da coroa" a serem leiloadas. O aeroporto de Congonhas, em São Paulo, chegou a figurar no programa de concessões, do qual foi retirado por pressões políticas e por uma indefinição sobre o que seria feito com a Infraero no futuro. No mesmo caso se encontra o aeroporto Santos Dumont, no Rio. Ambos estão sob administração da Infraero. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O candidato tucano a presidente, senador Aécio Neves, disse neta segunda-feira (4), que sua equipe estuda a criação de um Ministério da Infraestrutura que centralize os projetos para o setor. Aécio não quis entrar em detalhes, mas confirmou que há estudos para a criação desta pasta. O tucano afirmou ainda que 23 ministérios é mais ou menos o número ideal de pastas no governo federal.

Sobre infraestrutura, Aécio voltou a criticar o governo do PT e disse que o aprendizado do partido no poder custou muito caro ao Brasil. Houve críticas ao relacionamento do governo com o setor privado, antes "demonizado" pelo PT, e promessas de tentativa de atração do capital privado. Segundo o tucano, o governo se rendeu à iniciativa privada de forma "atrasada" e "improvisada".

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As afirmações foram feitas em sabatina no portal G1, que será dividida em três blocos. No primeiro, Aécio responderá a perguntas enviadas por internautas durante os últimos dias. No segundo, os jornalistas farão perguntas; e no terceiro o candidato tucano terá de responder apenas "sim" ou "não" para as questões apresentadas.

Em um questionamento sobre as dificuldades para criar um Ministério da Infraestrutura, o entrevistador lembrou que o ex-presidente Fernando Collor de Mello tentou criar a mesma pasta. "Não tenha esse governo como parâmetro para o meu governo", rebateu imediatamente Aécio.

Simplificação tributária

Aécio afirmou que, se eleito, vai enviar ao Congresso Nacional logo no início do seu governo um projeto de simplificação tributária. "Só teremos espaço para diminuição da carga tributária quando encaixarmos o crescimento dos gastos correntes dentro do crescimento da própria economia", afirmou, em sabatina no portal G1.

Aécio defendeu a criação de um imposto de valor agregado para substituir diversos tributos indiretos. "Acredito ser possível fazer isso nas primeiras semanas de governo", avaliou, defendendo uma redução "horizontal" da carga tributária, em vez de setorial.

O candidato frisou ainda a importância de uma "profunda" reforma política, visando a uma conexão maior entre o povo e os parlamentares. "Também é necessário que os parlamentares tenham um mínimo de independência para exercer funções sem depender de financiamento indireto", afirmou.

Aécio se declarou contra a legalização das drogas e a favor do casamento gay. Em relação ao aborto, ele disse defender a legislação vigente.

Aeroporto de Cláudio

Aécio disse também na sabatina do portal G1 que esperou que a acusação sobre a construção do aeroporto de Cláudio (MG) "ficasse clara" antes de admitir que usou a pista. Ele voltou a dizer que o programa ProAero, responsável pela obra na cidade da família do senador, "foi feito de forma absolutamente planejada" e que não houve favorecimento a parentes. "Ele (Múcio Tolentino, tio-avô de Aécio) tem quase 90 anos e está na Justiça sem receber um tostão até hoje", se defendeu.

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