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Em outubro, alguns prédios públicos do Brasil celebram o movimento Outubro Rosa, iniciativa inspirada na cor do laço que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Em Pernambuco, a ação já é adotada pela Assembleia Legislativa (Alepe) e por outros órgãos que  iluminam suas sedes na tonalidade rosa. Agora a Câmara do Recife também aderiu ao movimento.

O Projeto, de autoria da vereadora Missionária Michele Collins (PP), foi sancionado pelo Diário Oficial do município na última sexta-feira (27) e  prevê  uma iluminação especial da sede do legislativo municipal na cor rosa e a realização de atividades internas que visam conscientizar as funcionárias sobre a gravidade da doença.

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Para Collins, o diagnóstico precoce pode aumentar as chances de cura, por isso a importância da conscientização feminina. "Essa iniciativa é um alerta às mulheres para a importância em realizar exames preventivos e a Câmara Municipal do Recife não pode ficar de fora dessa campanha", destacou a progressista.

As comemorações visam despertar o interesse da população para a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. Em 2010, cerca de 450 mil mulheres morreram vítimas desse tipo de tumor. No Brasil, segundo dados da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), o índice de novos casos de câncer de mama passou de 75% em 1975 para quase 89% em 2012.

A Comissão de Direitos Humanos da Câmara de Vereadores do Recife aprovou, nesta terça-feira (3), mesmo com o voto contrário da presidente, Michele Collins (PP), a Frente Parlamentar em Defesa da Cidadania LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros).  

O projeto, de autoria do vereador Osmar Ricardo (PT), foi encarado por Collins como sem necessidade. “Entendo a posição de Osmar Ricardo, inclusive os direitos do LGBT foram bandeiras de sua campanha. Entretanto, a Comissão de Direitos Humanos já defende a discussão do LGBT. Então, entendo que não necessitaria da criação de um grupo especial para tratar da comunidade. Fui criticada pela minha posição contrária, mas deixo claro que conduzi o processo de forma coerente e, portanto, a democracia venceu. O projeto seguirá para o Plenário, que é soberano, e os vereadores votarão.”, disse a progressista.

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Com o parecer favorável dos outros membros da Comissão, o relator Jayme Asfora (PMDB) e o vereador Wanderson Florêncio (PSDB), a proposta deve ser encaminhada para votação plenária ainda sem data prevista, por está tramitando em outras comissões. A Frente tem como finalidade criar um espaço de debate para as questões relacionadas à população LGBT, com destaque as que afetam os cidadãos homossexuais, no que diz respeito ao combate à homofobia e fomentação de Políticas Públicas específicas para a população LGBT.

Segundo Asfora, a aprovação foi considerada de grande importância. “Porque existe uma necessidade em se discutir o fim do preconceito e ampliar a inclusão social”, disse o relator.

 

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