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Depois de levar quatro Kikitos no Festival de Gramado deste ano, O Som ao Redor, primeiro longa-metragem de ficção do pernambucano Kléber Mendonça Filho, conquistou o Troféu Redentor de Melhor Filme pelo júri no Festival do Rio. A consagração pernambucana ainda se deu com o prêmio de Melhor Roteiro para Kléber Mendonça e o Troféu Novos Rumos de Melhor Curta-Metragem pelo júri para Canção para minha irmã de Pedro Severien. A cerimônia de encerramento aconteceu na última quinta-feira (13) no Cine Odeon. O título de Melhor Documentário de longa-metragem ficou com Hélio Oiticica, dirigido pelo sobrinho do artista plástico, César Oiticica.

O Som ao Redor mostra uma rua de classe média na Zona Sul do Recife, onde quase todos os imóveis pertencem a mesma família. No enredo, Francisco (W.J. Solha), o patriarca da família é praticamente um senhor de engenho urbano que abre espaço para a chegada de Clodoaldo (Irandhir Santos), um homem que vem oferecer serviços privados de segurança aos moradores. O filme já acumula prêmios e elogiadas críticas nos festivais de Roterdã, Polônia e Dinamarca.

Confira a lista dos premiados no Festival do Rio:

##RECOMENDA##

Troféu Redentor

Melhor Longa-Metragem de Ficção

O Som ao Redor, de Kleber Mendonça Filho

Melhor Longa-Metragem Documentário

Hélio Oiticica,  de César Oiticica Filho

Melhor Curta-Metragem

Realejo, de Marcus Vinicius Vasconcelos

Melhor Direção

Eryk Rocha, por Jards

Melhor Ator

OTÁVIO Müller, por sua atuação em O Gorila

Melhor Atriz

Leandra Leal, por sua atuação em Éden

Melhor Atriz Coadjuvante

Alessandra Negrini, por sua atuação em O Gorila

Melhor Ator Coadjuvante

Caco Ciocler, por sua atuação em Disparos

Melhor Roteiro

Kléber Mendonça Filho, por O Som ao Redor

Melhor Montagem

Pedro Bronz e Marília Moraes por Disparos

Melhor Fotografia

Gustavo Hadba, por Disparos

Prêmio Especial de Júri

Antonio Venâncio, pelo trabalho de pesquisa nos filmes Hélio Oiticica, Dossiê Jango, Sobral O homem que não tinha preço e O dia que durou 21 anos, mas também pela extensa presença em documentários brasileiros recentes como Palavra Encantada, Vinícius, O homem que engarrafava nuvens, Raul, o início, o fim e o meio, Uma noite em 67, A música segundo Tom Jobim, entre muitos outros.
Júri Oficial: Lucy Barreto (produtora), Marcos Prado (produtor e diretor), Renato Falcão (diretor e cinematógrafo), Rajendra Roy (diretor do departamento de cinema do MoMA)

Novos Rumos

Melhor Longa-Metragem

Super Nada, de Rubens Rewald  e A Batalha do Passinho, de Emílio Domingos

Melhor Curta-Metragem

Canção para minha irmã, de Pedro Severien

Homenagem Especial do Juri para Jair Rodrigues, em Super nada e Gambá, em A Batalha do Passinho

Júri: Roberto Berliner (diretor e produtor), Eduardo Nunes (diretor) e Maria Ribeiro (atriz e diretora)

Premio Fipresci

Melhor filme da América Latina

A Beleza (Argentina)

Personalidades Latino Americanas do Ano

Lucy e Luiz Carlos Barreto

Voto popular

Os filmes escolhidos foram: A Busca, de Luciano Moura (longa ficção), Dossiê Jango, de Paulo Henrique Fontenelle (documentário longa) e Zéfiro Explícito, de Sergio Duran e Gabriela Temer (curta).

Mostra Geração

A Morte do Super Herói foi eleito o melhor filme pelo voto popular

Mais vistos

César Deve Morrer, dos irmãos Vittorio e Paolo Taviani, foi o campeão de bilheteria desta edição do Festival do Rio. Os dez mais foram: Moonrise Kingdom, Great Expectations, Holy Motors, Elefante Branco, Pietá, Nós e Eu, Indomável Sonhadora, Rub Sparks – A Namorada Perfeita e Magic Mike.

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