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Filipe Toledo está muito próximo de se tornar bicampeão mundial de surfe. O brasileiro confirmou o primeiro lugar na Liga Mundial de Surfe (WSL) ao classificar de forma direta às oitavas de final da etapa de Teahupoo, no Taiti, nesta sexta-feira. Com isso, ele garantiu a lycra amarela para Trestles. Ou seja, irá estrear no Final do Circuito Mundial só na decisão.

O feito foi conquistado após o brasileiro superar o australiano Liam O’Brien e o taitiano Matai Drolle. "Sabia que precisava vencer minha bateria para assegurar o primeiro lugar no WSL Finals. Estou muito feliz de ter conseguido e amarradão para seguir em frente", disse Filipinho.

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Quem também teve atuação de gala foi Gabriel Medina. Sexto do ranking da WSL, o tricampeão mundial cravou a melhor parcial do dia entre os brasileiros. Ele tirou impressionantes 16.10 dos juízes, deixando para trás os americanos Seth Moniz e Barron Mamiya. O primeiro ainda fez 12.50.

Yago Dora, uma das gratas surpresas da temporada, também venceu sua bateria e mandou ninguém menos do que Kelly Slater para a repescagem. Eles fizeram uma disputa dura, mas o brasileiro, número 5 do ranking, levou a melhor ao somar 10,50. O australiano Ian Gentil tirou duas notas baixas e foi um mero coadjuvante.

Já João Chianca, quarto do ranking, não teve a mesma sorte que seus compatriotas e acabou ficando em segundo em uma disputa com o francês Kauli Vaast e o sul-africano Jordy Smith, que teve a nota mais alta da bateria.

Caio Ibelli, por sua vez, acabou ficando em último na disputa com o francês Mihamana Braye e o americano Griffin Colapinto, terceiro colocado do ranking, que também terá que disputar a repescagem.

TATIANA AVANÇA NO FEMININO

Tatiana Weston-Webb conseguiu a classificação às quartas de final de Teahupoo. A surfista, já classificada para Paris-2024, liderou a bateria que contava também com a americana Carissa Moore e a francesa Allan Vaast.

Apesar do resultado, Tatiana já não tem mais chances de disputar o Finals. Além de ser campeã no Taiti, precisava torcer contra Caitlin Simmers. A americana venceu a primeira rodada e frustrou os planos da brasileira.

Atual campeão mundial e líder do campeonato, o brasileiro Filipe Toledo estreou com vitória na etapa da África do Sul do Circuito Mundial de surfe, na badalada Jeffreys Bay. Os compatriotas Gabriel Medina, João Chianca e Yago Dora também venceram suas baterias nesta quinta-feira e avançaram às oitavas de final.

Já Italo Ferreira, campeão mundial em 2019 e campeão olímpico em 2021, e Caio Ibelli foram derrotados em suas baterias de estreia e terão que passar pela repescagem. Eles voltarão para o mar na manhã desta sexta-feira, às 7h45 pelo horário local - 2h45 da madrugada, pelo horário de Brasília.

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Com risco de perder a liderança do ranking na etapa sul-africana, Filipinho mostrou estar em boas condições físicas nesta quinta, após sofrer dores no joelho durante a etapa do Rio, em Saquarema, há duas semanas. Ele obteve 15,27 no somatório de suas ondas e deixou para trás o japonês Kanoa Igarashi (14,33) e o local Adin Masencamp (9,43).

O adversário de Filipinho nas oitavas ainda não foi definido, assim como acontece com Medina, João Chianca e Yago Dora. O tricampeão mundial anotou 14,00 e superou o australiano Ryan Callinan (12,93) e o local Matthew McGillivary (13,67).

Chianca, mais conhecido como Chumbinho, obteve 11,50 e desbancou os havaianos Barron Mamiya (6,37) e Seth Moniz (10,17). Campeão da etapa do Rio, Yago Dora manteve o embalo e anotou 16,27, superando o australiano Connor O'Leary (13,52) e o havaiano Ian Gentil (10,40).

Também se garantiram nas oitavas de final o americano Griffin Colapinto, vice-líder do campeonato, o australiano Ethan Ewing, o havaiano John John Florence e o australiano Jack Robinson. Caio Ibelli foi batido justamente por Ewing por 11,67 a 9,17 e ainda pelo indiano Rio Waida, que anotou 14,10.

Italo Ferreira foi o segundo melhor da bateria vencida por John John, com 15,27 contra 14,34 do brasileiro.

O australiano Ethan Ewing usou as redes sociais para mostrar parte da reação dos fãs brasileiros após o surfista ter eliminado Gabriel Medina na etapa do Circuito Mundial de Surfe. O surfista postou em seu instagram a mensagem que recebeu de um fã brasileiro, que já apagou sua conta na rede social.

"Um dia, você vai competir no Brasil, e nós lembraremos de você. Prepare-se. Estou falando de novo. Aqui no Brasil nós vamos te matar. Saquarema vai ser seu funeral", dizia a mensagem que Ewing mostrou em um print.

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A mensagem foi enviada por uma pessoa que já desativou a conta no Instagram. Ethan Ewing foi o responsável pela eliminação de Gabriel Medina na etapa do Surf Ranch, que aconteceu no último fim de semana. A desclassificação do brasileiro causou muita polêmica e revoltou grande parte dos fãs de surfe no mundo.

ENTENDA A POLÊMICA

Nas quartas de final da etapa deste final de semana, Gabriel Medina e Ethan Ewing terminaram com o mesmo somatório, de 14.67. Contudo, o australiano avançou pelos critérios de desempate por ter a maior nota superior à maior nota do brasileiro. Após a classificação de Ethan para a semifinal, muitas pessoas reclamaram do critério para as notas dadas para os dois sufistas.

Após o fim de sua participação na etapa deste final de semana, Gabriel Medina usou as redes sociais para pedir mais clareza nas notas dadas pelos árbitros da WSL. Segundo o surfista brasileiro tricampeão do mundo, a forma como são as notas atualmente no esporte são uma "ameaça para o esporte".

Com a eliminação de Medina, outros brasileiros também criticaram a forma como são dadas as notas nas etapas do Circuito Mundial de Surfe. Ítalo Ferreira e Filipe Toledo, brasileiros campeões mundiais nas últimas temporadas, usaram as redes sociais para se posicionar sobre o assunto.

"Vai além de uma nota. O meu intuito não é atacar, ferir, entrar no mérito de julgamento, mas o silêncio me consome. O surfe que me deu e dá tudo. Eu vivo por isso, se é que ainda preciso provar. Meu olhar, minha energia e o que eles carregam dizem tudo. De minha parte, surfe, eu te entrego meu todo. Minha devoção. Meu dia a dia que só eu, minha equipe e minha família sabemos. E assim, seguiremos", diz trecho da postagem de Ítalo.

"Por amor ao esporte, sigo firme e forte. E, agora, estou com sentimento de felicidade ao ver os posts do Gabriel Medina, Ítalo Ferreira e muito outros, que ainda podem aderir à ideia de que o que buscamos será sempre a evolução do esporte, com justiça e transparência. Não queremos nada além do justo. Nada além do que é de direito nosso. Precisamos que a nossa voz seja ouvida e respeitada, pois, afinal, nós somos os protagonistas disso tudo", afirmou Filipinho.

Única brasileira na etapa de Peniche (Portugal), a terceira do circuito mundial de surfe, a gaúcha Tatiana Weston-Webb avançou às quartas de final nesta segunda-feira (13). Na disputa masculina, o paulista Gabriel Medina se classificou às oitavas, assim como outros cinco brasileiros (Caio Ibelli, João Chianca, Samuel Pupo, Ítalo Ferreira e Yago Dora) fizeram no domingo (12).

Atual campeã da etapa de Peniche, Weston-Webb passou de fase após vencer a bateria contra a portuguesa Tatiana Bonvalot. A gaúcha começou o embate na tradicional praia do Superturbos cravando a maior nota (5.67), mas depois a portuguesa passou à frente no placar ao conseguir totalizar 9.60 (5.10 + 4.50) em duas ondas. A virada a favor da brasileira ocorreu nos 10 minutos finais da bateria, ao obter nota 5.40 e somar ao final 11.07 contra 9.60 da adversária.

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"As condições estão realmente muito difíceis, mas as meninas estavam prontas para competir”, disse a brasileira em depoimento à World Surfe League (WSL), a Liga Mundial de Surfe.

“É mais você contra o mar, do que com sua adversária na bateria. Honestamente, eu não surfei como gostaria. Apenas procurei algumas ondas abrindo, para encaixar algumas manobras e acho que funcionou. Quero aproveitar para desejar boa sorte para a Bia Haddad, que também está competindo nessa semana”, completou. Nas quartas, Tati Weston-Webb enfrentará a australiana Molly Picklum, atual líder da temporada, a partir das 3h50 (horário de Brasília) de terça-feira (14).

Medina

O tricampeão mundial abusou das manobras aéreas para vencer o havaiano Seth Moniz, garantindo presença nas oitavas de final. O paulista de São Sebastião, litoral norte de São Paulo, dominou praticamente toda a bateria com notas 6.43 e 6.33, contra 5.67 e 3.83 obtidas pelo adversário.

Medina terá pela frente nas oitavas o norte-americano Griffin Colapinto, que derrotou hoje (13) o australiano Jackson Baker ao totalizar 14.43 contra 13.17.

O surfista Gabriel Medina vai entrar na água pelo circuito da World Surf League (WSL) no dia Internacional da Mulher, 8 de março, em Peniche, Portugal, estampando o nome da Rainha Marta na sua camisa. A homenagem é uma iniciativa da própria organização do evento.

Todos os atletas das categorias masculinas e femininas poderão escolher o nome de uma mulher destaque no mundo esportivo. Medina, em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (7) falou sobre a homenagem. 

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“A Marta é nosso orgulho brasileiro. É uma mulher poderosa, influencia muitas mulheres e inspira não só as mulheres, como os homens também. É um orgulho usar seu nome na minha lycra. No Brasil somos apaixonados por futebol desde pequenos e a Marta é a nossa camisa 10. Então fico feliz em representá-la aqui”.

Já a brasileira Tatiana Weston-Webb que começou a temporada vencendo, escolheu o nome da tenista Bia Haddad, atualmente o maior destaque do tênis brasileiro.

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O uruguaio Alexander "Cacique" Medina não resistiu à sequência ruim do Internacional e às críticas da torcida e foi demitido nesta sexta-feira. Uma reunião da diretoria do clube gaúcho selou a breve passagem do treinador pela equipe. Foram apenas 17 partidas à frente do time, com aproveitamento de 47% dos pontos disputados.

"Também deixam o clube os auxiliares Fernando Machado e Jadson Vieira; os preparadores físicos Alexis Olariaga e Richard González; e o analista de desempenho Mariano Levisman. O clube agradece e deseja sorte e sucesso na sequência de suas carreiras", anunciou o Internacional.

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De acordo com o comunicado, o time gaúcho será comandado de forma interina pelo auxiliar técnico Cauan de Almeida.

Após contar com Diego Aguirre na temporada passada, o Inter decidiu seguir contando com um técnico estrangeiro neste ano e, em dezembro, anunciou Medina. Apesar de ter toda a pré-temporada para conhecer seus jogadores e dar a sua cara ao time, o treinador não conseguiu colocar em campo o que se esperava da equipe. Durante o Campeonato Gaúcho, Medina conviveu com a pressão, cobranças e questionamentos por parte dos torcedores.

Na fase eliminatória do Campeonato Gaúcho, o Inter foi eliminado pelo Grêmio, perdendo em casa por 3 a 0. Além disso, o time de Medina não passou da primeira fase da Copa do Brasil, sendo derrotado pelo modesto Globo por 2 a 0, fora de casa. Mesmo com o momento ruim, o treinador uruguaio foi mantido no cargo para o começo do Brasileirão e da Copa Sul-Americana.

Contudo, o início não mostrou evolução da equipe em casa. No campeonato nacional, o Inter estreou com derrota para o Atlético-MG, fora de casa, na rodada de abertura. Já na Sul-Americana, os gaúchos empataram nas duas primeiras rodadas, contra 9 de Octubre, do Equador, e Guaireña, do Paraguai. Com a sequência de resultados, a diretoria optou pela saída do treinador.

Medina deixa o Inter com retrospecto de seis vitórias, seis empates e cinco derrotas. Foram 17 gols marcados e 20 gols sofridos. No total, ele obteve aproveitamento de 47%, levando em conta todas as competições que liderou a equipe gaúcha.

A necropsia do corpo de uma mulher encontrado no último dia 15, no Centro de Medina, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, apontou que ela foi enterrada ainda com vida após ser espancada e estuprada por três homens. Joana Darc Sena, de 25 anos, era mãe de quatro filhos e morreu asfixiada pelo soterramento.

A vítima estava desaparecida desde o dia 11 e foi encontrada pela Polícia Militar em uma cova rasa, no quintal de uma casa abandonada na Rua Olegário Maciel. O laudo do Instituto Médico Legal de Pedra Azul concluiu que ela morreu asfixiada pelo soterramento após receber socos e chutes.  

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Um suspeito de 21 anos foi preso no dia em que o corpo foi localizado e confessou que dois colegas, de 17 e 20, abusaram sexualmente da vítima. "Três autores teriam saído de um estabelecimento denominado Pagodinho, próximo a essa casa", acrescentou o policial militar Danilo Guedes.    

Em seu depoimento, o acusado disse que um deles deu duas facadas na mulher e, em seguida, ordenou que o mais novo terminasse de matá-la e a enterrasse no imóvel.  A dupla está foragida.

De acordo com o Correio Braziliense, o resultado do exame contestou a versão do suspeito, já que não foram identificados ferimentos de faca nem de tiros de arma de fogo. A Polícia Civil acompanha o caso.

O Brasil terá seis representante nas oitavas de final da etapa do México do Circuito Mundial de Surfe. Nesta quarta-feira (11), Gabriel Medina, Italo Ferreira, Yago Dora, Deivid Silva, Jadson André e Mateus Herdy tiveram um bom desempenho nas ondas de Barra de la Cruz, na região de Oaxaca, e garantiram vaga na próxima fase da competição.

Por outro lado, o número 3 do ranking mundial, Filipe Toledo, foi eliminado após errar a estratégia na bateria contra o indiano Rio Waida. Além de Filipinho, Adriano de Souza, Caio Ibelli, Peterson Crisanto e Miguel Pupo também ficaram pelo caminho.

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Medina acertou uma manobra especial na última onda para virar a bateria contra o taitiano Michel Bourez, que liderava até os últimos segundos, e se garantir nas oitavas. O brasileiro fez um rodeo flip, aéreo em que o surfista segura a prancha e vira quase de cabeça para baixo, para receber a nota 7,50, ficar com 14,50 no somatório e derrotar o rival, que terminou com 13,70. O desafio seguinte é contra o australiano Ethan Ewing.

"Só estava tentando acreditar até o fim. Sabia que as ondas estavam ali, só queria mais uma chance. O Michel estava forte. Nem lembro como foi (a manobra). Sei que foi grande. Não é uma manobra que vinha treinando. Já fiz, mas não é algo que treino. Mas é isso", disse o número 1 do mundo e quarto colocado na Olimpíada de Tóquio.

Italo Ferreira, atual campeão mundial e olímpico, conseguiu uma virada na reta final com uma onda excepcional para vencer o australiano Wade Carmichael por 14,00 a 13,30. Ele enfrentará na próxima fase o veterano Kelly Slater, que passou por Miguel Pupo.

Na semana passada, Medina anunciou que não irá a próxima etapa do Circuito Mundial, no Taiti, porque ainda não se vacinou contra a covid-19. Mesmo com a ausência, o bicampeão mundial já está garantido na etapa final da temporada, na Califórnia, que reunirá apenas os cinco primeiros colocados do ranking. Medina é o líder até aqui, com 46.720 pontos. Italo ocupa a segunda colocação, com 33.555. Vice-líder do ranking mundial, o potiguar está muito perto de garantir vaga na etapa final de 2021.

Num duelo de brasileiros na quarta bateria, Deivid Silva superou Adriano de Souza, o Mineirinho, na última onda. O surfista do Guarujá alcançou um somatório de 13,73 (7,33 + 6,40), enquanto que o Mineirinho obteve 12,63 (6,50 + 6,13). Campeão mundial em 2015, ele vai se aposentar após a etapa de Teahupoo. Deivid enfrenta na sequência da competição o americano Kolohe Andino, que venceu o japonês Kanoa Igarashi, algoz de Medina nas semifinais dos Jogos Olímpicos.

Outro brasileiro nas oitavas é Yago Dora. O paranaense derrotou o australiano Mikey Wright em uma bateria muito disputada. Ele tirou vantagem de boas escolhas da onda para vencer por 12,80 a 12,10.

Jadson André e Mateus Herdy, este que é convidado da etapa mexicana, avançaram nas últimas duas baterias do dia. O primeiro deixou pelo caminho o havaiano Seth Moniz ao vencer por 13,33 a 11,17 e o segundo levou a melhor sobre o americano Griffin Colapinto, triunfando por 14,30 a 13,80. Jadson e Mateus se enfrentam na próxima fase.

Após anunciar que perderá uma etapa do Mundial de Surf por não ter tomado a vacina contra Covid-19, Gabriel Medina expôs suas razões para não ter se imunizado ainda. Ele teve a chance de fazer isso, por exemplo, nas Olimpíadas de Tóquio. Nesta sexta (6), o surfista disse, nas redes sociais, que não conseguiu encaixar a vacinação na sua agenda, mas que tomará “em breve”.

Criticado pelos internautas de ser negacionista, da doença e imunização, Medina tentou tranquilizar os fãs.

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“Vacina salva vidas, galera! Foi um erro eu não ter conseguido encaixar a imunização na minha agenda de treinos pros desafios desse ano, focado no campeonato mundial, mas eu breve tomarei a minha. Enquanto isso, sigo tomando todos os cuidados e seguindo os protocolos de segurança”.

Medina já desperdiçou três oportunidades de tomar a vacina contra Covid-19. Duas pelo Comitê Olímpico Brasileiro (COB), onde Gabriel alegou desconformidade com o seu calendário de treinos e competições. A outra durante etapa do Mundial de Surf que aconteceu na Califórnia, onde visitantes de qualquer idade tinham acesso ao imunizante. Além disso, a cidade onde ele reside, São Sebastião, litoral norte de São Paulo, já está vacinando qualquer pessoa acima de 18 anos.

Líder do mundial

Na ponta do Circuito Mundial de Surf, Gabriel Medina pode ser campeão mundial já na etapa do México, que será entre os dias 10 e 19 de agosto. Restando apenas três eventos, Medina pode se dar ao luxo de perder uma, que será a de Teahupo’o e ainda ficar com o título.

Abatido e com o semblante de poucos amigos, Gabriel Medina deixou o mar de Tsurigasaki nitidamente frustrado com a perda da medalha de bronze na Olimpíada de Tóquio. A sensação de injustiça pela perda do pódio gerou protestos de sua mulher, Yasmin Brunet, que foi às redes sociais protestar. Vetada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) para acompanhar o marido na capital japonesa, ela acompanhou a competição de casa.

"Estamos do seu lado e não vamos fingir que não vimos o que aconteceu. Foi roubado na cara dura", disse Yasmin. "Só gostaria muito que alguém se posicionasse e te defendesse", completou.

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Gabriel Medina disputou a medalha de bronze nesta madrugada após ser eliminado na semifinal pelo japonês Kanoa Igarashi. Em bateria acirrada, o brasileiro foi superado pelo australiano Owen Wright por 11,97 a 11,77.

Atual líder do ranking mundial, o brasileiro sinalizou em entrevista à TV Globo que não concordou com a decisão dos juízes, tanto na semifinal quanto na briga pela 3ª colocação.

"Infelizmente não deu. Vou voltar pra casa e descansar. É difícil passar o ano treinando e se esforçando e acontece isso. Minha parte eu fiz. Tem coisas que não dá para entender, mas tinha que ser assim", disse. "É difícil esperar dos outros."

O fim da trajetória de Gabriel Medina em Tóquio acontece após o longo imbróglio do casal com o COB. Segundo a entidade, a negativa à presença de Yasmin na Olimpíada ocorreu por causa dos rígidos protocolos para evitar o contágio pela covid-19, sendo permitido aos atletas levar somente uma pessoa para a capital japonesa. Entretanto, eles afirmam que outros competidores tiveram liberdade para escolher quem preferiam levar para os Jogos.

A competição de surfe masculino na Olimpíada de Tóquio terminou com o ouro do brasileiro Ítalo Ferreira. O potiguar se tornou o primeiro campeão olímpico da história da modalidade.

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Com milhares de quilômetros de praias e suas megalópoles, o Brasil oferece um fabuloso playground para seus surfistas e skatistas, que dominam as duas modalidades que estreiam nos Jogos Olímpicos de Tóquio.

No mar, o Brasil é representado por dois campeões mundiais em Tóquio, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, enquanto na prova street do skate competem a nº 1 do mundo Pâmela Rosa e a nº 2ª Rayssa Leal, de apenas 13 anos.

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"É como na maioria dos países, e especialmente naqueles onde há grande pobreza. Quando não há oportunidades de fazer coisas e você é criança sai pra brincar na rua. Ou na praia para nós com este imenso litoral que temos", explicou à AFP Eduardo Musa, presidente da Confederação Brasileira de Skate.

Segundo estudo recente encomendado pela entidade, o Brasil tem 8,5 milhões de skatistas entre 212 milhões de habitantes, relata Musa. "Na faixa etária de 8 a 18 anos, somos o segundo esporte no Brasil".

"O surfe também é muito importante em nosso país, mas é um pouco mais caro do que o skate, onde você só precisa de um skate para se divertir", continua Musa, acrescentando que esses dois esportes estão no centro de um setor econômico em expansão no país.

- Efeito olímpico -

No skate são principalmente as garotas que ocupam a cena, impulsionadas nas áreas para a prática da modalidade que se multiplicam em alta velocidade.

"Quando comecei a andar de skate, não tínhamos o costume de ir ao skatepark", conta à AFP Dora Varella, especialista em park, uma das duas provas olímpicas, e que tem apenas 19 anos.

"Agora há mais skateparks, provavelmente por causa das Olimpíadas. Temos novas estruturas, ótimos lugares para treinar e muito mais coisas para andar de skate", explica a paulistana em Tóquio e que ainda tem dúvidas sobre como ganhar a vida com sua paixão.

O skate está na moda e seus adeptos às vezes têm status de estrela como Letícia Bufoni, profissional do street - a outra prova olímpica. Bufoni (nº 4 do mundo), também nas Olimpíadas, é acompanhada de perto por uma emissora de TV dedicada à aventura, o Canal Off, onde também encontramos a prodígio Rayssa Leal, que cresceu em um bairro pobre de Imperatriz, no Maranhão.

O skate explodiu nos últimos anos, assim como o surfe, que, entretanto, é mais antigo. Mas os brasileiros não conseguiam rivalizar com os reis do esporte, americanos, havaianos e australianos.

- Anos 2000 -

Em um documentário, o diretor Andy Burgess explica que o Brasil e seus 6.437 km e litoral careciam de um "local de referência importante para atrair os melhores e fazer avançar os locais, impossibilitados de viajar devido à inflação econômica.

Foi somente na década de 2000 e com certa estabilidade econômica que os surfistas brasileiros partiram em busca dos melhores pontos do mundo.

Gabriel Medina acabou com os complexos de seus compatriotas ao se tornar o primeiro brasileiro a vencer o circuito mundial profissional em 2014. No ano seguinte, Adriano de Souza foi o campeão.

Medina, agora em 1º lugar no ranking mundial, conquistou a segunda coroa em 2018. Ítalo Ferreira venceu o título mundial em 2019.

"Depois do meu primeiro título, o Brasil brilhou muito no surfe, todo mundo quis surfar, e mostrar o que os brasileiros sabiam fazer, viram que dava para ganhar. Melhorou muito, estou muito feliz de fazer parte dessa história", disse Medina em uma entrevista à AFP.

Em 2021, sete brasileiros estão entre os 20 primeiros do mundo. Nos Jogos Tóquio-2020, o Brasil poderia bater seu recorde de medalhas olímpicas graças ao skate e ao surfe.

Em grande fase na temporada, Gabriel Medina se destacou em sua estreia na etapa do Surf Ranch do Circuito Mundial de Surfe, neste sábado (19), e garantiu por antecipação a primeira vaga no WSL Finals, etapa que vai definir o campeão da temporada 2021.

O bicampeão mundial garantiu a classificação ao se destacar na grande piscina de ondas de Kelly Slater, na cidade de Lemoore, nos Estados Unidos. Ele avançou à semifinal da etapa com a segunda melhor pontuação (17 pontos), atrás apenas de Filipe Toledo (17,80), outro brasileiro que vem na briga pelo título.

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Vencedor de duas das cinco etapas já finalizadas na temporada, Medina obteve pontuação suficiente neste sábado para assegurar a vaga matemática no WSL Finals. A etapa, a última do campeonato, está marcada para setembro, em Trestles, também nos EUA, e vai contar somente com os cinco melhores surfistas do ranking para a disputa do título mundial.

Medina lidera a classificação geral da temporada, com 38.920 pontos, contra 30.235 do compatriota Italo Ferreira, vice-líder do campeonato e atual campeão mundial. Neste sábado, ele esteve entre os oito melhores que avançam direto à próxima fase, ficando em 7º lugar na classificação da primeira rodada no Surf Ranch.

Yago Dora e Adriano de Souza, o Mineirinho, são os outros brasileiros já classificados. Miguel Pupo, Peterson Crisanto, Deivid Silva e Caio Ibelli ainda vão tentar em uma rodada bônus melhorarem seus resultados para uma nova chance de classificação.

Com a presença de diversos amigos, como a cantora Anitta, e surfistas, o anfitrião Gabriel Medina acompanhou nesta quarta-feira (29) pela primeira vez o filme que conta sua trajetória no esporte. O evento em São Paulo marcou a estreia da produção do Canal Off, que chegará à plataforma Globoplay na sexta-feira (31). "É uma noite muito especial para mim", disse o bicampeão mundial. "É uma honra poder compartilhar um pouco da minha história."

"Eu vim de Maresias, uma cidade pequena de 30 mil habitantes. Lá antes não tinha campeão mundial e parecia algo distante. Meu pai acreditou em mim e estou vivendo algo que devo agradecer a Deus. É algo muito grande para mim, além dos meus sonhos", continuou o atleta.

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O diretor Henrique Daniel, que acompanha o surfista desde 2011, mostrou-se realizado com o resultado final, que incluiu muitas imagens antigas do atleta, quando ainda era criança. O material tinha sido gravado em VHS e pertencia a amigos de Medina. "Eu tentei manter a estética da qualidade dessa material no filme, para ser verdadeira. Foram sete anos de captação e sete anos de pesquisa para trás", contou Henrique Daniel.

Ele teve um longo trabalho para compilar todo o material, pois trabalhou com imagens de tipos diferentes de captação e períodos históricos distintos. "A gente tinha 300 terabytes de material bruto, mas acho que conseguimos ter um bom resultado. A estética do filme faz parte dessa variação de materiais, pois tem imagens em VHS e também em 8K", explicou.

Segundo o roteirista Lucas Paraíso, a produção vai mostrar uma outra faceta do atleta que pouca gente conhece, pois trata também da vida cotidiano e de aspectos mais pessoais do surfista brasileiro. "Quem assistir ao filme vai conhecer o Gabriel como pessoa, tem entrevistas emocionantes", disse.

Medina terá um ano importante. Vai começar a treinar no dia 5 e tem a disputa da Olimpíada em Tóquio como meta também. "Olimpíada é uma competição que acompanho desde criança, o Brasil para e assiste a várias modalidades. É um ótimo momento do surfe e fico feliz de fazer parte disso", afirmou o surfista.

Para ele o céu é o limite. "Esse foi o primeiro projeto e finalmente conseguimos concluir. Demoramos, mas fizemos, e agora o próximo passo é fazer algo maior. Alguma coisa vai aparecer. Consegui realizar alguns dos meus sonhos, mas sou um cara muito ambicioso e competitivo. Meu maior objetivo agora é ser tricampeão mundial."

O surfista Italo Ferreira conquistou seu primeiro título mundial nesta quinta-feira (19) ao brilhar na etapa de Pipeline do Circuito Mundial, no Havaí. Ele levou a melhor sobre seus adversários na última etapa da temporada organizada pela WSL (Liga Mundial de Surfe, da sigla em inglês) e faturou o cobiçado troféu, deixando fortes rivais para trás como os brasileiros Gabriel Medina e Filipe Toledo, o sul-africano Jordy Smith e o norte-americano Kolohe Andino, que iniciaram o evento também com chances.

"Eu não acredito. Era o meu sonho, lutei minha vida toda por isso. Dedico para minha avó e meu tio que morreram faz pouco tempo", afirmou o surfista, aos prantos, bastante emocionado. Ele superou Medina na final da competição e com isso confirmou o primeiro título mundial em seu currículo. "O Gabriel é um grande competidor, parabéns para ele que brigou até o fim. É incrível isso estar acontecendo", continuou.

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O título coloca Italo na pequena galeria de campeões mundiais e um dos poucos brasileiros a conseguir tal feito. Além dele, Gabriel Medina tem duas taças e Adriano de Souza, o Mineirinho, uma. O resultado ainda mostra a força da "Brazilian Storm", como essa geração de surfistas nacionais é chamada. Nos últimos seis anos, em quatro o Brasil foi campeão - as outras duas foram vencidas pelo havaiano John John Florence.

A conquista veio da maneira mais emocionante possível. Italo passou por Jadson André, Peterson Crisanto, Yago Dora e Kelly Slater até chegar à final. Do outro lado da chave, Medina superou Imaikalani deVault, Caio Ibelli, John John Florence e Griffin Colapinto. Só que na disputa entre os dois brasileiros na final, Italo levou a melhor, ganhou por 15,56 a 12,94 e fez a festa nas areias de Pipeline com sua torcida.

O título coroa uma ótima temporada de Italo, que também colocou em sua galeria de conquistas um outro importante troféu em 2019: o do ISA Games, em Miyazaki, no Japão, quando superou surfistas do mundo inteiro para ficar com a medalha de ouro no evento que serviu para sentir as ondas do país que receberá os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

Lá, Italo protagonizou uma das melhores histórias do ano. Ele teve o passaporte furtado nos EUA, precisou correr contra o tempo para tirar nova documentação, ter o visto japonês e chegar ao local de competição. Quando desembarcou no aeroporto de Miyazaki, sua bateria estava na água. Deixou suas malas para trás, pegou carona, chegou na praia sem equipamento, pegou uma prancha emprestada com Filipe Toledo e se classificou. Depois disso, deu um show nas fases seguintes e foi campeão.

Já na primeira etapa do ano do Circuito Mundial de Surfe, em Gold Coast, ele foi campeão e começou com o pé direito. No evento seguinte, em Bells Beach, também na Austrália, acabou caindo nas quartas de final. Já a terceira parada foi em Bali, mas ele não teve um bom resultado em Keramas.

Com um desempenho um pouco irregular, Italo acabou sendo eliminado para o havaiano John John Florence em Margaret River nas quartas de final. A ducha de água fria veio em casa, na etapa de Saquarema, no Brasil, quando ele deu adeus cedo à disputa ficando apenas na 17ª posição da etapa brasileira.

Com resultados não tão bons, ele sabia que precisava reagir no Circuito Mundial e foi isso que fez na África do Sul, ao chegar na final e perder apenas para Gabriel Medina. Na sequência, no Taiti, obteve um 17º lugar e no evento seguinte, na piscina de ondas de Kelly Slater, na Califórnia, ficou na nona posição.

Após esses resultados não tão empolgantes, Italo quase jogou a toalha, mas reuniu forças e partiu cedo para a Europa, a fim de reagir na temporada. Na disputa em Hossegor, na França, foi vice-campeão, perdendo a decisão para Jeremy Flores, e depois, em Peniche, ganhou o evento português e chegou ao Havaí como líder do ranking mundial.

Usando a lycra amarela, ele teve o experiente Shane Dorian como conselheiro em Pipeline, aproveitando as dicas do surfista local para se dar bem nos tubos do North Shore havaiano. E com boa performance nas ondas mais famosas do mundo, Italo conquistou seu primeiro troféu de campeão e já avisou que quer mais.

O Brasil já tem definidos seus quatro representantes no surfe para os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020. Durante a disputa da etapa de Pipeline do Circuito Mundial, no Havaí, Italo Ferreira e Gabriel Medina garantiram sua vaga após a eliminação de Filipe Toledo nesta quarta-feira. No feminino, Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb já haviam confirmado suas vagas.

Italo disputou a primeira bateria do dia contra o também brasileiro Jadson André. Ganhou por 8,53 a 7,20 e passou para as oitavas de final. "Tentei pegar as melhores ondas, o mar estava complicado, mas cada bateria é uma história e vamos seguir em frente", afirmou o surfista, que também está firme na briga por seu primeiro título mundial.

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Como Filipinho era, entre os três atletas nacionais na briga pelo título, o de pior colocação geral, ele sabia que não podia perder sua bateria, fosse para continuar vivo em busca do troféu de campeão, fosse para se manter na corrida olímpica. Mas ele perdeu para Ricardo Christie, da Nova Zelândia, por 11,04 a 9,84, e acabou eliminado da etapa.

No feminino, Tatiana Weston-Webb foi a primeira brasileira a carimbar seu passaporte para Tóquio. "Poucas atletas na vida têm a chance de ganhar uma medalha de ouro olímpica. É um título gigante, sempre foi meu sonho e quero conquistá-lo. Seria incrível", comentou a surfista de 23 anos. "No tipo de onda do Japão, tudo pode acontecer. Vou treinar nesse tipo de onda para melhorar e estar pronta", avisou.

A experiente Silvana Lima, por sua vez, sabe que tem condições de coroar sua carreira com um pódio olímpico. "Eu sempre pensava em um dia disputar os Jogos Olímpicos e agora esse sonho se tornou realidade. Estou muito feliz em poder ter a chance de fazer isso pelo meu país, pela minha família, meus patrocinadores. Eu estarei lá no Japão", disse a atleta de 35 anos.

Neste ano, as duas disputaram os Isa Games, em Miyazaki, e chegaram longe na competição no Japão. Lá, conseguiram sentir melhor as ondas, que não são tão grandes como as que estão acostumadas a enfrentar no Circuito Mundial. Silvana ficou com a medalha de prata e Tati acabou caindo na última fase, terminando na quinta posição.

Na mesma competição, só que no masculino, os brasileiros brilharam e chegaram bem longe no evento. Italo ficou com a medalha de ouro, Medina foi bronze e Filipinho acabou chegando perto do pódio, mas acabou desistindo da competição quando ainda tinha chances de medalha por causa de uma dor nas costas.

Os resultados dos atletas nacionais, tanto no Isa Games quanto no Circuito Mundial de Surfe, mostram que o Brasil terá ótimos representantes nos Jogos de Tóquio e que brigarão por medalhas na praia de Chiba, onde será realizada a competição. Vale lembrar que esta é a estreia do surfe no programa olímpico.

Com um tubo perfeito e uma justa nota 10, o surfista brasileiro Gabriel Medina avançou às quartas de final da etapa do Taiti do Circuito Mundial de Surfe, nesta terça-feira (27). Na briga pela vaga semifinal, o bicampeão mundial terá a companhia dos compatriotas Adriano de Souza (o Mineirinho), Jadson André e Caio Ibelli.

Atual vencedor da etapa taitiana, Medina vai enfrentar nesta quarta-feira (28), provavelmente o último dia de disputas da competição, o francês Jeremy Flores. Mineirinho, dono de um título mundial, vai encarar o sul-africano Jordy Smith, enquanto Jadson duelará com o australiano Owen Wright. Ibelli, por sua vez, terá pela frente o havaiano Seth Moniz.

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Medina foi o grande destaque desta terça ao receber a primeira nota 10 da etapa taitiana. Sabendo tirar vantagem das cavadas ondas de Teahupo'o, o brasileiro pegou um lindo tubo e, quando parecia vencido pela onda, saiu em velocidade comemorando, já com as duas mãos espalmadas, indicando a nota 10.

O brasileiro, que já havia registrado um 9,23 na bateria, terminou a disputa com 19,23 diante do norte-americano Griffin Colapinto (15,43). Na fase anterior, Medina eliminara o havaiano Ezekiel Lau por 14,03 a 10,00.

Atual sétimo colocado do ranking da temporada, Medina pode se aproximar dos líderes se mantiver a boa fase nesta quarta. E isso porque os primeiros colocados foram eliminados ainda na terceira fase, nesta terça. O norte-americano Kolohe Andino, atual líder do campeonato, foi eliminado pelo francês Kauli Vaast, enquanto o brasileiro Italo Ferreira, quarto colocado, foi batido por Mineirinho.

Filipe Toledo, vice-líder da temporada, caiu nas oitavas de final diante de Seth Moniz por 16,40 a 6,17. Pela mesma fase, Jadson André bateu o compatriota Deivid Silva por 18,23 a 11,84, enquanto Ibelli despachou o australiano Jack Freestone por 18,64 a 15,83. E o próprio Mineirinho superou o francês Joan Duru por 17,50 a 9,27.

Entre os demais brasileiros na disputa, Willian Cardoso, Yago Dora, Jessé Mendes e Peterson Crisanto se despediram da etapa taitiana na terceira fase.

Gabriel Medina conquistou, nesta sexta-feira (19), a etapa de Jeffreys Bay no Circuito Mundial de Surfe. A prova foi marcada pela hegemonia brasileira, que pela primeira vez na história, contou uma final totalmente brasileira.

Medina derrotou Ítalo Ferreira, por 19,50 a 16,77. Durante a bateria, Ítalo vencia com uma nota de 9,10 na somatória. A cinco minutos do fim, Gabriel pegou uma onda que lhe rendeu a pontuação de 9,77, ultrapassando o adversário.

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A próxima etapa do mundial será realizada a partir do dia 21 de agosto, nas ondas de Teahupo'o, no Taiti.

Por Gabriela Ribeiro 

O surfista Gabriel Medina e o atacante Neymar viraram assunto nesta terça-feira (2) após interagirem com o presidente Jair Bolsonaro (PSL) após o líder brasileiro fazer um convite aos dois atletas.

 Em Israel, ao lado do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, Bolsonaro gravou um vídeo em que convida Medina e Neymar a conhecerem Israel e deseja boa sorte a ambos. Falando em inglês, Netanyahu reforça o convite.

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 O surfista e o futebolista gravaram vídeos agradecendo o convite e afirmaram que irão ao país. No Twitter, o vídeo subiu ao tópico de assuntos mais comentados durante esta terça. Apoiadores e contrários ao governo mencionaram os dois atletas e fizeram comentários.

 “Netanyahu, Bolsonaro, Neymar e Medina juntos. Que comece a choradeira da esquerda”, escreveu um internauta. “Independente do presidente, sempre o certo a se fazer é torcer pelo sucesso da gestão para termos um Brasil melhor. Diferente de muitos famosos, que torcem contra o governo apenas para alimentarem o próprio ego inflado, Neymar e Medina mostraram que estão do lado certo”, pontuou outro.

 Também teve quem se posicionasse contra os brasileiros. “Neymar e Gabriel Medina caíram no meu conceito de atleta. Aceitar convite de fascista é cair de ladeira abaixo”, disse a dona de um perfil no Twitter. “Conheçam Neymar e Medina, os novos símbolos da extrema direita brasileira”, afirmou outra internauta.

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O Circuito Mundial de Surfe começa na próxima terça-feira à noite (manhã de quarta na Austrália) com novidades e mais uma vez com os brasileiros em alta após a conquista em 2018 de Gabriel Medina. O ano será importante para a classificação olímpica aos Jogos de Tóquio, em 2020, e também porque pela primeira vez homens e mulheres receberão a mesma premiação em todas as etapas.

"Queremos estar na vanguarda para pressionar pela igualdade em todas as esferas da vida, começando pelas ondas. É um passo à frente em nossa estratégia há tempos planejada de elevar o nível do surfe feminino", diz Sophie Goldschmidt, CEO da Liga Mundial de Surfe (WSL, na sigla em inglês), que organiza o Circuito.

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A intenção é melhorar o nível do surfe feminino e incentivar as meninas a praticarem a modalidade. Por isso, das 11 etapas da temporada masculina, as mulheres disputam nove delas, nas mesmas datas. Só não estão no Taiti, porque tem um tipo de onda tubular bem perigosa, e em Pipeline, pois a última etapa do calendário delas é em Maui, um pouco antes, também no Havaí.

O Brasil terá Silvana Lima e Tatiana Weston-Webb na disputa. No masculino, a legião é bem maior. São 11 surfistas e que vão brigar entre eles por duas vagas para os Jogos de Tóquio - o critério de classificação olímpica prevê que os dez surfistas mais bem colocados do mundo (oito no feminino), com um limite de dois por país, vão carimbar sua vaga para o Japão.

Puxando a "Brazilian Storm", como essa geração ficou conhecida, está o bicampeão mundial Gabriel Medina. "O surfe brasileiro está vivendo um momento incrível. Cada ano que passa melhora. Fico feliz de fazer parte dessa geração, daqui para frente vão entrar mais brasileiros no Circuito Mundial e o País vem forte. Acho que vai piorar para os gringos", comentou.

O brasileiro é o atleta a ser batido, mas terá adversários complicados. Entre os brasileiros, Filipe Toledo e Italo Ferreira podem fazer frente, assim como Yago Dora e Jadson André, que além da experiência também vive ótimo momento, tendo chegado a três finais de QS 6.000 nesta temporada. E também Adriano de Souza, o Mineirinho, que não vai disputar as primeiras etapas por estar se recuperando de lesão no joelho.

Outro grande adversário de Medina será o havaiano John John Florence, que perdeu boa parte do ano passado por causa de contusão. Ele também é bicampeão mundial. "Cada um de nós tem dois títulos mundiais. Nossa relação é muito boa, mas sempre criam uma rivalidade. Ele está voltando, está bem, estou ansioso porque ele ficou fora e é bom tê-lo de volta. Ele é um cara que assisto bastante, me inspiro nele e gosto de competir contra ele e contra os melhores", explicou Medina.

Uma novidade da temporada 2019 é o formato de disputa das etapas. A quarta fase masculina e a terceira feminina passarão a ter oito baterias cada, com competições de oitavas de final. O primeiro evento, em Gold Coast, na Austrália, tem até o dia 13 para ser realizado.

A tranquilidade de Fernando de Noronha deu uma pausa com a presença de Gabriel Medina na praia da Cacimba do Padre nesta quarta-feira. Minutos antes de competir no Oi Hang Loose Pro Contest, etapa do QS, a divisão de acesso do Circuito Mundial, e depois de sair do mar, todos os holofotes (e câmeras de celulares) estavam voltados para ele, que se classificou para a terceira fase.

Medina avançou ao somar 15,86 pontos e passou junto com o local Patrick Tamberg, que fez 9,97. Foram eliminados Tomas King, da Costa Rica, e o brasileiro Mateus Sena. O grande diferencial da bateria foi que o bicampeão mundial de surfe, após não ir bem nas escolhas das ondas, decidiu ir para o outro lado do pico. Lá, longe de seus concorrentes, deu show e garantiu a classificação com sobras.

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"Eu adoro competir em Fernando de Noronha, gosto muito daqui, das pessoas e da comida", afirmou o atleta, que foi seguido por uma legião de torcedores ao sair do mar e não se negou a tirar fotos com as pessoas. Agora ele só volta a competir na terceira fase, que será disputada na quinta-feira se o mar estiver em boas condições.

A etapa do QS (divisão de acesso) está sendo disputada em Fernando de Noronha e a janela de competição é até domingo. No próximo dia de disputa serão realizadas as últimas baterias da segunda fase - a última delas terá a presença de Italo Ferreira - e algumas da terceira fase do evento que distribui 6 mil pontos no ranking mundial.

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