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Será instalada virtualmente na segunda-feira (20), às 11h, a comissão especial temporária mista que acompanhará a execução das medidas relacionadas à pandemia do coronavírus no Brasil. A comissão, de seis deputados e seis senadores, com igual número de suplentes, deverá eleger um presidente e um vice-presidente, devendo uma Casa indicar um nome para a presidência e a outra indicar a vice-presidência.

A criação da comissão foi prevista com a aprovação, pelo Congresso Nacional, da mensagem presidencial que determinou o estado de calamidade pública até 31 de dezembro de 2020 em razão da pandemia da Covid-19, causada pelo novo coronavírus.

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Senador mais idoso da comissão e, por isso, responsável por conduzir sua reunião de instalação, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) pediu a participação de todos os integrantes do colegiado. E o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, ressaltou a importância da comissão.

"Eu tenho certeza de que será um trabalho muito importante para esse momento, para acompanhar os gastos que estão sendo executados no combate dessa epidemia e, ao mesmo tempo, para auxiliarmos o governo em nome do parlamento brasileiro, na execução e na aplicação desses recursos", disse.

Acompanhamento e reuniões

A comissão realizará mensalmente reunião com o Ministério da Economia para avaliar a situação fiscal e a execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à emergência de saúde pública de importância internacional relacionada à Covid-19.

Bimestralmente, a comissão também deverá realizar uma audiência pública com o ministro da Economia para apresentação e avaliação de relatório circunstanciado da situação fiscal e da execução orçamentária e financeira das medidas relacionadas à emergência de saúde pública de importância internacional relacionada ao coronavírus, que deverá ser publicado pelo Poder Executivo antes da referida audiência.

Composição

Foram indicados os seguintes senadores como titulares da comissão: Confúcio Moura (MDB-RO), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Izalci Lucas (PSDB-DF), Vanderlan Cardoso (PSD-GO), Rogério Carvalho (PT-SE) e Wellington Fagundes (PL-MT). Como suplentes foram indicados os senadores Esperidião Amin (PP-SC), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Roberto Rocha (PSDB-MA), Paulo Albuquerque (PSD-AP), Zenaide Maia (Pros-RN) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG).

Entre os deputados foram indicados como titulares: Cacá Leão (PP-BA), Francisco Jr. (PSD-GO), Luiz Carlos Motta (PL-SP), Reginaldo Lopes (PT-MG),  Joice Hasselmann (PSL-SP) e mais um deputado a ser indicado pelo PSB. Como suplentes, foram indicados os deputados Gustinho Ribeiro (Solidariedade-SE), Paulo Azi (DEM-BA), Hildo Rocha (MDB-MA) , Renildo Calheiros (PCdoB-PE), Felício Laterça (PSL-RJ) e mais um deputado a ser indicado pelo PSB.

*Da Agência Senado

A situação do sistema prisional de Pernambuco ganhou repercussão nacional, com a denúncia de que armas e drogas estariam ‘circulando’ entre os detentos da unidade Frei Damião de Bozzano, do Complexo Prisional Professor Aníbal Bruno, no bairro do Sancho, Zona Oeste do Recife. Mas o Governo do Estado anunciou que até o próximo sábado (10) serão tomadas medidas emergenciais para combater a crise instalada nos presídios.

De acordo com Paulo Câmara, algumas iniciativas já foram adotadas para que a pasta de ressocialização possa conquistar o avanço estimado. “Foi criada uma Secretaria de Justiça e Direitos Humanos e se colocou a questão da ressocialização dentro dela para se priorizar isso. Estamos vendo um conjunto de ações emergenciais e devemos anunciá-lo nas próximas 48 horas para melhorar o sistema", ressaltou o governador.

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Com tamanha repercussão, os parlamentares de Pernambuco anunciaram que será realizada uma audiência pública para debater o tema. Também houve mudanças no comando da pasta. O secretário executivo de ressocialização, Humberto Inojosa, renunciou ao cargo e foi substituído pelo coronel da Polícia Militar Eden Vespaziano.  

O Complexo Prisional do Curado tem capacidade para 1,3 mil detentos, no entanto mantém 6 mil presos no local.

Serão necessários pelo menos R$ 40 milhões para medidas emergenciais na Estação Antártica Comandante Ferraz, destruída por um incêndio no fim de semana passado, de acordo com estimativa feita por deputados e senadores em reunião da Frente Parlamentar Proantar (Programa Antártico Brasileiro) realizada hoje. Dois militares morreram no incêndio, que destruiu 70% da base - ambos foram homenageados no Rio de Janeiro em cerimônia com o vice-presidente Michel Temer.

De acordo com os parlamentares, o valor de R$ 40 milhões leva em conta apenas a remoção de entulhos do incêndio e a implantação de módulos para manter as pesquisas no local. Ou seja, a conta não incluiria a reconstrução da base. "Esse critério extraordinário corresponde apenas às medidas emergenciais para a manutenção mínima da pesquisa. Chegamos a esse valor por meio de conversas com especialistas", disse a deputada Jô Moraes (PC do B-MG).

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A ideia, diz a deputada, é o governo apresentar uma medida provisória que contemple esses recursos. Por enquanto, a matéria ainda não chegou à Secretaria de Relações Institucionais. Durante a reunião, os parlamentares também se comprometeram a apresentar emendas de R$ 500 mil ao Proantar. Sem ajuda internacional o Brasil não terá como remover até o final do ano os destroços da estação, já que em março começa o inverno na região.

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