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A efígie da poeta e ativista afro-americana Maya Angelou aparece na nova geração de 'quarters', as moedas de 25 centavos de dólar dos Estados Unidos, cujos primeiros exemplares foram cunhados pela Casa da Moeda e logo entrarão em circulação.

As moedas serão produzidas em grandes volumes para o uso diário e estão sendo cunhadas nas cidades de Filadélfia (leste) e Denver (oeste), segundo uma nota publicada nesta segunda-feira (10).

A nova edição é o resultado de um projeto de lei da legisladora democrata da Califórnia Barbara Lee, que foi votado no fim de 2020.

A moeda de 25 centavos, a mais utilizada nos Estados Unidos, só foi cunhada duas vezes com versões alternativas desde 1932: a série de 50 moedas representativas de cada estado, na década de 2000, e depois a série de parques nacionais, entre 2010 e 2021.

A moeda de Maya Angelou é o primeiro exemplar de uma série denominada "Prominent American Women", que homenageará várias mulheres ilustres como a astronauta e física Sally Ride; Wilma Mankiller, primeira nativa americana líder da Nação Cherokee; Nina Otero-Warren, política e ativista latina; e a atriz Anna May Wong, aclamada como a primeira estrela de ascendência asiática.

Conhecida por suas memórias e poesia, Maya Angelou, que morreu em 2014 aos 86 anos, é considerada uma das autoras mais emblemáticas sobre as condições das comunidades negras nos Estados Unidos.

Amiga do ativista e líder religioso negro Malcolm X e militante no movimento do líder e pastor Martin Luther King, Marguerite Johnson, seu nome de batismo, escreveu amplamente sobre a vida no sul dos Estados Unidos, a região onde nasceu, que é marcada historicamente pela segregação racial.

O Google faz, nesta quarta-feira (4), uma homenagem à poeta e ativista americana Maya Angelou, que faria 90 anos se estivesse viva. Autora mundialmente famosa, ela publicou sete autobiografias e vários livros de poesia. A companhia das buscas traz uma ilustração em sua página inicial, que pode ser vista por internautas de vários países.

Nascida em 4 de abril de 1298, ela também era conhecida por sua luta pela igualdade racial. Trabalhou ao lado de Martin Luther King e Malcom X. A americana, porém, teve uma juventude traumática. Angelou foi abusada sexualmente e estuprada ainda criança pelo namorado de sua mãe e por isso ficou muda por cinco anos.

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Neste período, os livros e a poesia se tornaram seu consolo. Apesar de sua extensa lista bibliográfica, Maya Angelou é mais lembrada por seu romance autobiográfico "Eu Sei por que o Pássaro Canta na Gaiola", publicado em 1969, um ano após o trágico assassinato de Martin Luther King.

Através de seus trabalhos, ela deu voz a milhões de pessoas, defendendo os direitos das mulheres e a igualdade de gênero. Maya Angelou também recebeu inúmeras homenagens durante sua vida. Personalidades como Oprah Winfrey, Michelle Obama e Bill Clinton falaram em seu memorial depois que ela faleceu em 2014.

Michelle Obama, Bill Clinton e Oprah Winfrey, entre outras personalidades, homenagearam neste sábado a poetisa Maya Angelou, morta no último 28 de maio, aos 86 anos. Era "uma das melhores vozes do planeta", disse o ex-presidente Bill Clinton durante uma cerimônia na capela da universidade Wake Forest, na Carolina do Norte (sudeste do país), onde Angelou lecionava.

Quando Bill Clinton assumiu a presidência dos Estados Unidos em 1993, pediu a Angelou que lesse um poema durante sua cerimônia de posse. Poetisa, escritora, cineasta, atriz, Angelou também era considerada uma figura importante na luta pelos direitos civis nos Estados Unidos, muito próxima a Martin Luther King.

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Personalidade com múltiplos talentos e premiada inúmeras vezes, Angelou escreveu, apoiada nos conselhos do escritor James Baldwin, o best-seller "Eu sei porque o pássaro canta na gaiola", publicado em 1970, no qual conta como viveu sua infância numa época marcada pela discriminação racial. As palavras da escritora "me apoiaram em cada etapa da minha vida", garantiu a primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama. As duas se encontraram em 2008 durante a primeira campanha presidencial de Barack Obama, que em várias ocasiões contou que sua irmã Maya foi assim batizada em homenagem à poetisa.

A renomada escritora, poetisa e ativista dos direitos humanos Maya Angelou morreu, aos 86 anos, informou a imprensa americana. O prefeito Mayor Allen Joines, de Winston-Salem, Carolina do Norte, informou à afiliada local da Fox TV que Angelou foi encontrada morta pela manhã por sua cuidadora.

"Ouça a si mesmo e, neste silêncio, você deverá ouvir a voz de Deus", escreveu ela recentemente em seu Twitter, em 23 de maio.

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